Sergipe é indicado no zoneamento agrícola do feijão para safra 2021/2022
Segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, publicados pelo IBGE, a expectativa de safra de feijão para 2021 tem aumento de 15,2% em relação ao ano de 2020
Sergipe está entre os 16 estados brasileiros indicados no Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), ano-safra 2021/2022, para a cultura do feijão de segunda safra. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União do último dia primeiro de setembro. O zoneamento tem o objetivo de reduzir os riscos relacionados aos problemas climáticos e permite ao produtor identificar a melhor época para plantar, levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos.
Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e ainda poderão ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao prêmio do Seguro Rural (PSR). Muitos agentes financeiros só liberam o crédito rural para cultivos em áreas zoneadas.
Plantio do feijão em Sergipe
As condições das lavouras de feijão para 2021 são boas, segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola publicados pelo IBGE. A expectativa de safra para este ano é de 3. 775 toneladas. Isso significa aumento de 15,2% em relação ao ano de 2020, quando a safra sergipana foi de 3.277 toneladas. O estudo aponta também crescimento de mesma proporção na produtividade, com 780 kg/ha, em relação aos 687 kg/ha alcançados no ano passado.
Em Sergipe o plantio de feijão é feito principalmente nas regiões do Alto Sertão, Agreste e Sul sergipano, com destaque para o município de Poço Verde, maior produtor estadual. O plantio estadual é predominantemente de subsistência, o que dificulta a mensuração dessas áreas, bem como a produtividade esperada. A exceção é o município de Poço Verde, o qual possui expectativa de área plantada de 3.000 hectares (50%) da produção estadual.
Parâmetros climáticos
A temperatura do ar tem grande influência na produção e produtividade do feijoeiro. Temperaturas elevadas ou baixas, em especial no período de florescimento e frutificação, são prejudiciais à cultura. O rendimento do feijoeiro é também afetado pela condição hídrica do solo, sendo que a deficiência hídrica pode reduzir a produtividade em diferentes proporções, de acordo com as diferentes fases do ciclo da cultura, principalmente nos períodos de florescimento e início de formação das vagens. O excesso de chuvas durante o período de colheita é altamente prejudicial à cultura.
Com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)
Mapa publica zoneamento agrícola do feijão 2ª safra para 2021/2022
Atualizado: 6 de setembro de 2021, 11:00