Produtores culturais e de alimentos sergipanos marcam presença na Feira Nordestina da Agricultura Familiar e Economia Solidária

Na ocasião, o Governo Federal apresentou o Programa Alimentos Saudáveis, que vai contemplar 52 municípios em Sergipe

Agricultores familiares e artesãos sergipanos dos municípios de Pirambu, São Cristóvão, Lagarto, Poço Verde e Itaporanga D’Ajuda participaram da terceira edição da Feira Nordestina da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Fenafes), mostrando a cultura e os sabores de Sergipe. A programação acontece em Salvador, na Bahia, de 11 a 15 de dezembro, paralelamente à 15ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária e finaliza o Circuito Nordeste de Feiras 2024. A programação contou com a participação da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) de Sergipe, que esteve na coordenação e organização da feira estadual, realizada em Aracaju na semana anterior.

O secretário de Estado da Agricultura, Zeca da Silva, marcou presença e destacou a continuidade do trabalho nos próximos anos. “Estivemos na semana passada apoiando a feira sergipana, e agora estamos aqui em Salvador, prestigiando o estande de Sergipe na Fenafes. Estão de parabéns as artesãs e os agricultores familiares pela excelente qualidade dos produtos e também pela diversificação dos itens trazidos aqui para a Feira Nordestina. Estamos bem representados, com produtos do interior e da capital, mostrando muito do trabalho das mulheres”, disse o gestor.

“É importante dizer que esse trabalho não para por aqui. Vamos fazer a feira em várias regiões e além fronteiras. A ideia é fazer em parceria com a Secretaria de Estado da Assistência e também a Secretaria do Trabalho. No próximo ano daremos continuidade, incentivando mais ainda, mostrando mais do talento e do trabalho de nossos conterrâneos”, pontuou o secretário.

A artesã Renilda Maria dos Santos, de Poço Verde, declarou que é importante esse tipo de apoio do governo para a comercialização. “Estamos felizes com essa participação. Nossa tecelagem existe desde 1990, trabalhando para manter viva nossa cultura, nossa tradição, que é uma história que vem dos nossos antepassados”, destacou.

A artesã Valdirene Isaías França, expositora da arte com papel do município de Itaporanga, também agradeceu a presença e apoio do governo no incentivo aos produtores. “Precisamos aproveitar esse momento para pedir ao governo que continue nos ajudando a divulgar e vender nossa produção. Quero também parabenizar todas nós, produtoras sergipanas”, enfatizou.

Programa Alimentos Saudáveis
Como parte da programação, foi realizada a apresentação do Programa Alimentos Saudáveis (PAS/NE), uma ação coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, com a participação de mais quatro ministérios do governo federal, que deve ser implementada nos próximos dois anos. Em Sergipe, 52 municípios serão beneficiados.

O PAS tem um papel fundamental no incentivo à produção e comercialização de produtos e na garantia da segurança alimentar, tanto de pessoas em situação de vulnerabilidade, quanto dos agricultores familiares que estão garantindo a sua renda. Após apresentação do PAS, o secretário da Agricultura de Sergipe, Zeca da Silva, e demais gestores das secretarias estaduais de Agricultura Familiar da região Nordeste assinaram o Termo de Adesão e compromisso para implementação do programa.

Realização

O evento conta com a participação, rede de apoio e articulação dos produtores como o Fórum estadual de Economia Solidária, da União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária
(UNICAFES), Federação dos trabalhadores na Agricultura (FETASE), CÁRITAS, Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (UNISOL) e demais parcerias.

Sergipe participa da III Feira Nordestina da Agricultura Familiar e Economia Solidária na Bahia

Esta é a primeira vez que o estado participa do Circuito Nordestino de Feiras

O Governo de Sergipe participará da III Feira Nordestina da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Fenafes), que acontece entre os dias 11 e 15 de dezembro, em Salvador, na Bahia. A Fenafes tem como objetivo fortalecer e integrar a agricultura familiar no Nordeste. A iniciativa é realizada pela Câmara Técnica do Consórcio Nordeste, com apoio dos governos dos estados e do Governo Federal.

Este é o primeiro ano que Sergipe participa do Circuito Nordestino de Feiras da Agricultura Familiar e da terceira edição da Feira Nordestina da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Fenafes). Para a equipe do Consórcio Nordeste, o evento em Salvador encerra o Circuito de Feiras, o ponto alto do trabalho que reuniu expositores e agricultores dos nove estados do Nordeste em um evento que valoriza e impulsiona a economia solidária, além de celebrar o papel vital da agricultura familiar para a nossa região e o país.

De acordo com o secretário de Estado do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), Zeca da Silva, Sergipe tem mobilizado ações que visam fortalecer cada vez mais os produtores. “Realizamos recentemente a nossa Feira da Agricultura e Economia Solidária em Sergipe, que foi um verdadeiro sucesso. A troca de experiências entre os produtores do nordeste contribuirá de forma significativa para enriquecer o conhecimento e fortalecerá a união entre os produtores”, destacou.

Para a Fenafes Sergipe contribuirá com expositores de produtos agrícolas, orgânicos, laticínios, artesanatos e produtos feitos pela comunidade indígena Fulkaxó. São alimentos e produtos manufaturados que representam a produção familiar dos territórios sergipanos.

Agricultura

Natal da Ceasa Aracaju pretende arrecadar duas toneladas de alimentos para doação a instituições de apoio à criança

GACC, Joanna de Angelis e Externato São Francisco vão receber cestas básicas. Programação contará, também, com músicas natalinas  

Os usuários comerciantes da Central de Abastecimento de Sergipe (Ceasa Aracaju) vão promover o ‘Natal da Esperança Ceasa’, com programação de músicas natalinas, doação e arrecadação de alimentos da cesta básica durante todo mês de dezembro. O lançamento da campanha ocorrerá nesta quarta-feira, 11, e prevê a entrega, até dia 28, de duas toneladas de alimentos, doados por empresários e seus clientes, para três instituições filantrópicas de apoio à criança, na capital.

Quem frequenta a Ceasa Aracaju para fazer compras no mês natalino, também, poderá ajudar ao Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC), o Instituto Joanna de Angelis e o Externato São Francisco de Assis, adquirindo produtos da central de abastecimento ou depositando doações de produtos não perecíveis nos pontos de arrecadação no local. A Ceasa vai ser toda decorada para a época festiva e vai ter apresentação da cantora Cid Gomes, com músicas natalinas ao vivo, nos dias 11 e na véspera de Natal, 24.

A Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), administra a Ceasa e segundo o seu diretor-presidente, Paulo Sobral, a proposta dos comerciantes é bater a meta de duas toneladas de alimentos da cesta básica. “Eles estão mobilizados em ajudar essas instituições de acolhimento e de atenção à saúde das crianças de Aracaju, mas que atendem a todo estado. Todo incentivo dos clientes, comprando na Ceasa, e por meio da doação de alimentos também é bem-vinda, para que a campanha ultrapasse essa expectativa dos comerciantes”.
 
Ceasa Aracaju

O cliente encontra na Ceasa Aracaju uma grande variedade e qualidade em verduras, frutas e legumes de todo Brasil ou importadas; cereais in natura ou beneficiados; produtos da alimentação natural, chás, polpas para sucos e água de coco; carnes, frutos-do-mar, ovos, laticínios, mel e embutidos; plantas e jardinagem. Isso tudo nos boxes, bancas e no supermercado instalado no local.

Quem vai fazer compras, conta também com outros serviços como lotérica, caixas eletrônicos dos bancos Banese e 24 Horas, lanchonetes, restaurantes, lojas de embalagens, artigos para festas, vestuário, acessórios para celular e posto de combustíveis, anexo. Clientes em compras no varejo, contam com estacionamento na Rua Riachão, 228, no Bairro Getúlio Vargas. Os empresários que compram no atacado, acessam o estacionamento via Av. Gentil Tavares e também há pontos de ônibus nos dois sentidos da mesma avenida e na Rua Divina Pastora.

A central de abastecimento é um espaço público de comércio de hortifrutigranjeiros, no atacado e no varejo, que tem 34.085m² de área, sendo 6.908m² ocupados por 12 blocos de prédios e repartições físicas, onde também é feita a setorização dos produtos. São 109 lojas, 71 bancas em pavilhões cobertos e, aos sábados, a parte da área de estacionamento de caminhões acomoda as mais de 100 bancas móveis da Feira do Produtor. 
 
Serviço

O quê: ‘Natal da Esperança Ceasa’;

Onde: Ceasa Aracaju – Rua Riachão, 228, no Bairro Getúlio Vargas, Aracaju–SE;
 
Objetivo: Arrecadação de mais de duas toneladas de alimentos da cesta básica para doar para o GACC, Instituto Joanna de Angelis e Externato São Francisco;
 
Período: de 11 a 28 de dezembro de 2024, de segunda a sexta-feira, aberta ao público das 3h às 17h, e aos sábados, das 3h às 16h.

Programação

11/12 (quarta-feira)  – 10h – Abertura oficial – Apresentação ao vivo de músicas natalinas com a cantora Cid Gomes;

24/12 (terça-feira)  – 10h –  Apresentação ao vivo de músicas natalinas com a cantora Cid Gomes;

28/12 (sábado) – 10h – Término da arrecadação e entrega das cestas arrecadadas às instituições filantrópicas.

Feira da Agricultura Familiar conta com artesanato sergipano e espaço para shows musicais de artistas locais

Programação mostra a riqueza da cultura regional e vai até a noite deste sábado, 7

A 1ª Feira Sergipana da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Fesafes), realizada na praça Jornalista Orlando Dantas, no conjunto Augusto Franco, em Aracaju, está com uma grande variedade de produtos artesanais para apreciação do público. Bordados, peças em crochê, bonecas de pano, produtos trançados com palha de ouricuri e um extenso número de itens da gastronomia regional, como cocadas, biscoitos e doces caseiros, atraem a atenção do público. No local, os visitantes e clientes também são agraciados com shows musicais de artistas locais, como o grupo de forró de Mimi do Acordeon e o de pagode, Duas Faces, que se apresentaram no segundo dia de evento, nesta sexta-feira, 6.    

O evento, iniciado nesta quinta-feira, 5, acontece até este sábado, 7, com horário estendido: das 9h às 21h. A Fesafes é uma realização da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) e faz parte do “Circuito de Feira da Agricultura Familiar”, criado pela Câmara Temática do Consórcio do Nordeste. O objetivo principal é ampliar os espaços de troca de experiências e apoiar a agricultura familiar local. A iniciativa tem apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e previsão para acontecer de outubro até dezembro, em todos os estados do Nordeste.

Para a artesã de Cristinápolis, Alaíde dos Santos Santana, que comercializa artesanato em crochê, panos de prato e bonecas de pano, a Fesafes é uma ótima oportunidade de demonstrar seu trabalho. “Comecei a fazer trabalhos manuais ainda menina, com os panos de prato, fazendo os barrados em crochê que aprendi vendo minha avó. Ela era professora de artesanato e assim peguei gosto pela técnica. Sou de Aracaju e trabalhei muitos anos na área de serviços gerais, em um hospital, mas há quatro anos, quando precisei me mudar com minha família para Cristinápolis, passei a me dedicar exclusivamente ao artesanato, que hoje é meu meio de subsistência”, destacou, ao observar que sempre participa de feiras na cidade onde mora, mas em Aracaju é a primeira vez que expõe seus produtos.

A artesã Inês de Jesus trabalha com a palha de ouricuri, no povoado Alagamar, em Pirambu, onde os itens comercializados já viraram tradição no local. Bolsas de praia, cestos utilitários, descansos para pratos e panelas, tapetes e cachepôs foram algumas peças que ela levou para comercializar na Fesafes. Tudo feito com muita dedicação e cuidado. “Quem vê nossos produtos imagina que só trabalhamos trançando a palha, não imagina o trabalho que dá para catar no mato, onde a gente se depara muitas vezes com maribondos e cobras. Depois disso precisamos colocar para secar no sol por, no mínimo, 15 dias, para depois fazermos os produtos”, explicou ao destacar que também usa a palha de coqueiro e do dendê para construir os detalhes das peças.

Já no ramo da culinária regional, a doceira Valdeci Santos Conceição, conhecida no povoado Mosqueiro, na orla Pôr do Sol, onde já comercializa seus produtos há mais de 15 anos, está presente na Fesafes com muitos itens de dar água na boca. Biscoitinhos caseiros, doces e cocadas de vários sabores enchem a banca de guloseimas à escolha da clientela que visita o local. “Sou acostumada a participar de feiras em vários locais de Aracaju, mas tenho minha barraca na orla do Mosqueiro, onde atendo muitos turistas que gostam bastante de meus produtos”, disse se referindo especialmente às cocadas feitas com ingredientes como maracujá, abacaxi, goiaba, coco queimado e amendoim, entre outras.

Programação artística

No primeiro dia de Fesafes, se apresentaram na praça Orlando Dantas o grupo folclórico Caceteira de Rindú, de São Cristóvão, e a banda de forró das antigas, ‘Somos Loucos’. Nesta sexta, foi a vez dos shows de Mimi do Acordeon e da banda de pagode Duas Faces. Já neste sábado, terceiro e último dia de evento, haverá shows com o grupo Meninos do Forró e Forró Brasil, que fará o encerramento da feira.

Feira Sergipana da Agricultura Familiar e Economia solidária dá espaço para pequenos produtores de todo o estado

Além de ser mais uma oportunidade de geração de renda para os empreendedores, evento oferece uma diversidade de produtos orgânicos e artesanais para a população

Desde a última quinta-feira, 5, até este sábado, 7, em Aracaju, pequenos produtores rurais e artesãos sergipanos têm mais uma oportunidade para comercializarem seus produtos e garantirem sua renda. Isso porque com a realização da 1ª Feira Sergipana da Agricultura Familiar e Economia Solidária o estado passa a integrar o Circuito de Feira da Agricultura Familiar da Câmara Temática, promovido pelo Consórcio Nordeste com apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). Em Sergipe, o evento é realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), com patrocínio do Banco do Nordeste, e conta com a participação de agricultores familiares e empreendedores da economia solidária de todas as regiões do estado.

Além de ser mais um espaço para geração de renda do pequeno empreendedor, a Feira Sergipana também deu a oportunidade para que uma série de organizações sociais demonstrassem a força do seu trabalho. É o caso da Associação de Pequenos Produtores Rurais do Acampamento da Cabrita, de São Cristóvão, que marcou presença no evento com biscoitos caseiros e produtos de artesanato, todos produzidos pela comunidade. “O evento traz para nós uma oportunidade justamente de escoar a nossa produção, porque a agricultura familiar produz toda essa diversidade, desde a própria produção agrícola ao artesanato. É uma oportunidade para que a gente melhore nosso aspecto socioeconômico. E traz também essa questão da nossa tradição, da ancestralidade, como os nossos doces caseiros, por exemplo”, ponderou a secretária da associação, Jielza Correia. 

Para ela, a força da agricultura familiar vai muito além do sustento dessas comunidades, proporcionando benefícios para toda a sociedade. “Nosso acampamento está em uma área periurbana, na região metropolitana, em São Cristóvão, a quarta cidade mais antiga do país, e, no entanto, existe uma comunidade que insiste em plantar comida de verdade, tanto para nós como para os mercados vizinhos. Além de tudo, a gente traz à tona a questão da soberania alimentar, do que é comer comida saudável de verdade. E a gente está aqui pertinho, na área metropolitana, na ‘cidade mãe’ de Sergipe, no povoado Cabrita”, acrescentou.

Assim como ela, a produtora rural familiar Iraci Sena, de Pirambu, chamou a atenção para os benefícios dessa modalidade da agricultura, que, segundo o último censo agrícola do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), representa mais de 77% de toda a produção rural sergipana. “Eu produzo agricultura familiar, orgânica, saudável. A gente tem essa preocupação e essa responsabilidade de trazer para as pessoas um alimento saudável, sem agrotóxico, para que as pessoas tenham segurança alimentar”, colocou a agricultora, que aprovou a realização da Feira Sergipana. “Eu estou gostando da feira, conhecendo novas pessoas, adquirindo experiência e vendendo meu produto. Foi uma boa ideia, e eu espero que ela seja a primeira de muitas”, complementou.

Quem também levou uma diversidade de produtos agrícolas foi a produtora familiar Élida Vieira, do município de Areia Branca. “Hoje eu tenho tomate, tangerina, cebola, repolho, cenoura, beterraba, tomate-cereja, banana, pepino, abóbora, couve-flor e várias folhas. A feira é boa para mostrar aos consumidores que tem vários produtores orgânicos, e é um momento para muitas pessoas conhecerem o nosso trabalho também”, detalhou a agricultora.

A feira também contou com a participação do Espaço Cuidar – Santa Maria, equipamento da Secretaria de Estado da Assistência Social, Inclusão e Cidadania (Seasic) que acolhe a população socialmente mais vulneráveis de alguns bairros. A artesã Gilza Rodrigues, 67, representou o espaço durante o evento, levando artesanatos produzidos por ela mesma e as hortaliças cultivadas na horta comunitária do Espaço Cuidar. “É maravilhoso esse incentivo do Estado. Eu não esperava tanto quanto estou vendo hoje. Temos manjericão, couve, beterraba, pimentão, capim santo, hortelã, tudo orgânico e cuidado pelas nossas idosas”, disse.

Aprovação
A cada corredor, a diversidade de produtos orgânicos e artesanais chamou a atenção do aposentado Marcos Silva, 61. De São Cristóvão, ele contou que ficou sabendo da feira pelo rádio e resolveu vir até Aracaju conferir o evento. “Vim prestigiar a feirinha. Eu acho importante para escoar a produção dos produtores do interior, de pequeno porte. E eu queria ver se eu achava as mangas bem bonitas para dar de presente”, colocou.

Assim como ele, a professora Jussy Oliveira, 54, também soube do evento pela imprensa e por amigos. “Estou gostando. Já fiz umas compras, já comprei cocada, já comprei vinho. Eu acho isso bom, principalmente pelo incentivo aos pequenos empreendedores. É nessas feiras onde eles têm a oportunidade de entrar em contato com o público, mostrar o produto deles. Eu acho legal isso. Deveria ter mais vezes”, considerou.

Já o representante de vendas Adelmon Henrique, 48, que é morador da região onde a feira acontece, aproveitou a saída com a esposa para buscar a filha do casal na escola para conhecer o evento. Ele contou que o que mais lhe chamou a atenção foi a riqueza cultural dos produtos expostos. “Fiquei encantado e vim visitar para conhecer. Vi que tem algumas comidas típicas do interior e o artesanato, que eu acho importante. Então é muito bom para mostrar a cultura de cada interior. Está bem interessante”, ressaltou.

A 1ª Feira Sergipana da Agricultura Familiar e Economia Solidária acontece na Praça Jornalista Orlando Dantas, no conjunto Augusto Franco, bairro Farolândia, na capital, durante os dias 5 a 7 de dezembro, no horário das 14h às 21h. No sábado, o horário será estendido, das 9h às 21h. O objetivo principal é ampliar os espaços de troca de experiências e apoiar a agricultura familiar local. O circuito tem previsão para acontecer de outubro até dezembro em todos os estados do Nordeste.

Feira da Agricultura Familiar e Economia Solidária promove debates sobre segurança alimentar e transição energética


A feira acontece até o próximo sábado dia 7

Nesta quarta-feira, 06 de dezembro, o Centro de Treinamento Sindical Rural (CENTRESIR), em São Cristóvão, foi palco de duas rodas de conversa dentro da programação da Feira da Agricultura Familiar e Economia Solidária. Promovido pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar e Economia Solidária de Sergipe (FETAFES), o evento, que acontece de 5 a 7 de dezembro em Aracaju, reúne agricultores, especialistas e representantes de instituições para discutir temas essenciais para o setor.

A primeira roda de conversa foi conduzida pela nutricionista Jéssica Curvelo Fontes Belém, da Secretaria de Estado da Assistência Social, Inclusão e Cidadania (SEASIC), com o tema “Boas práticas na manipulação de alimentos”. Jéssica destacou que o debate ajudou a desmistificar crenças equivocadas e reforçou a importância de práticas simples e eficazes para garantir qualidade e segurança alimentar.

“A roda de conversa foi importante para desmistificar essas crenças e reforçar a importância de práticas que garantam a qualidade e a segurança alimentar. Mesmo com recursos limitados, é possível adotar medidas como a higienização correta das mãos e alimentos, além da escolha de insumos seguros”, explicou a nutricionista.

Dona Maria Antônia, agricultora familiar de Santo Amaro das Brotas, participou da roda e enfatizou que a saúde da população começa na produção e manipulação adequadas dos alimentos. “Se você tem um bom plantio, mas não cuida da manipulação do que foi produzido, em vez de saúde, o alimento pode causar doença”, afirmou. Ela destacou a relevância desses cuidados para garantir alimentos saudáveis tanto para o consumo familiar quanto para a mesa dos consumidores nas cidades.

A segunda roda de conversa abordou o tema “Selo Biocombustível Social – Oportunidades e desafios para a inclusão da agricultura familiar sergipana na cadeia produtiva de biocombustíveis”. Conduzido pela consultora Cristina Andrea Veloso, da Secretaria de Agricultura Familiar e Agroecologia do Ministério do Desenvolvimento Agrário (IICA/MDA), o debate destacou o papel estratégico da agricultura familiar na transição energética.

Cristina explicou que o Selo Biocombustível Social é uma política que incentiva empresas de biodiesel a integrarem agricultores familiares em suas cadeias produtivas, com contratos prévios, assistência técnica e aquisição da produção, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Semiárido.

“Essa política permite que agricultores familiares contribuam com a produção de alimentos e matérias-primas no contexto da transição energética, fortalecendo a produção agroecológica e orgânica”, destacou a consultora.

Dona Iraci Sena, agricultora familiar orgânica de Pirambu, demonstrou grande interesse pelo tema e avaliou positivamente a discussão. “Nós que produzimos, é importante saber que alguns produtos podem ser transformados em biodiesel. É muito importante a gente, na agricultura familiar, saber que temos essa prioridade”, afirmou.

As rodas de conversa, além de promoverem debates técnicos, abriram espaço para que agricultores compartilhassem experiências e esclarecessem dúvidas sobre temas estratégicos, como segurança alimentar e transição energética. A Feira da Agricultura Familiar e Economia Solidária segue até 7 de dezembro, consolidando-se como um evento essencial para o fortalecimento da agricultura familiar em Sergipe.

Também participou da roda de conversa Mateus Gringo de Assunção,
Assessor Técnico da SEAB – Secretaria de Abastecimento e Segurança Alimentar do Governo Federal.

Primeiro dia da Feira Sergipana da Agricultura Familiar e Economia Solidária agradou pela diversidade e qualidade de alimentos e artesanato


Feira continua nesta sexta, das 14h às 21h, no sábado, das 9h às 21h e acontece na praça Jornalista Orlando Dantas, no conjunto Augusto Franco

Aracaju está sendo palco para que cerca de 80 agricultores familiares e empreendedores da economia solidária, de todas as regiões do estado, comercializem o resultado dos seus cultivos, criações, beneficiamentos, culinária ou artesanatos, durante a 1ª Feira Sergipana da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Fesafes), que teve início nesta quinta-feira, 05, no conjunto Augusto Franco. A programação continua nesta sexta e sábado, até às 21h, onde todo sergipano ou turista está convidado a conhecer os produtos de 140 expositores.

Os produtos estão agradando os visitantes pela qualidade e diversidade, a exemplo da seção de alimentos orgânicos, a Rota dos Ovos Caipira e o artesanato com temas natalinos. Além disso, feirantes participam de rodas de conversa e de lançamento de livro, neste segundo dia de feira. No local também serão realizadas apresentações culturais e shows de música, durante todos os dias de feira. No primeiro dia de Fesafes se apresentaram o grupo folclórico Caceteira de Rindú, de São Cristóvão, na grande Aracaju, e a banda de forró das antigas “Somos Loucos”. Nesta sexta tem shows com Mimi do Acordeon, às 17h; com a banda de pagode Duas Faces, às 19h; encerrando a noite com a banda Chicão da Praia, às 20h.


A Fesafes é uma realização da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) e faz parte do “Circuito de Feira da Agricultura Familiar”, criado pela Câmara Temática do Consórcio do Nordeste. O objetivo principal é ampliar os espaços de troca de experiências e apoiar a agricultura familiar local. O circuito tem apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e tem previsão para acontecer de outubro até dezembro, em todos os estados do Nordeste.


Secretário da Seagri, Zeca Ramos da Silva está otimista com os três dias de feira, ao mesmo tempo em que convida a população e visitantes da capital para vir conhecer o que o campo e a economia solidária de Sergipe tem por excelência oferecer. “No primeiro dia tivemos boa presença dos produtores e também do público que está comprando os itens trazidos pelos expositores. É um evento grandioso, de valorização da produção familiar e que tem a expectativa de ser ampliado a cada ano”, destacou.


A Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Sergipe (Fetase) intermediou a vinda de 70 feirantes/expositores. Representante desta entidade, que congrega os sindicatos rurais de todo estado, Francisco Rodrigues Júnior explica que a feira ajuda na geração de renda. “Contribui tirando o atravessador de dentro da Agricultura Familiar, trazendo o agricultor para gerar, através dos seus produtos, recurso para a sua família. A feira tem muita importância para viabilizar ainda mais a geração de produtos de qualidade, orgânicos e tradicionais, que é uma exigência do cliente da feira”, pontuou.


As empresas sergipanas de desenvolvimento vinculadas à Seagri; Regional (Coderse), Sustentável (Pronese) e Agropecuário (Emdagro), são expositoras e colaboram na logística e mobilização dos agricultores familiares que comercializam na Fesafes. O coordenador de Agroecologia da Emdagro, Valtenis Braga, conta que o Governo do Estado acompanha as Organizações de Controle Social (OCS) de produção orgânica há mais de 20 anos. Eles produzem alimentos livres de agrotóxicos que estão sendo comercializados em 10 bancas da Fesafes.

Seagri leva ações a agricultores na 37ª edição do ‘Sergipe é aqui’ em Divina Pastora

Além da Secretaria, empresas vinculadas estiveram presentes levando ações na região

O município de Divina Pastora, na região Leste de Sergipe, recebeu nesta quinta-feira, 5, a 37ª edição do ‘Sergipe é aqui’. A cidade foi sede do governo por um dia, onde foram realizadas ações e serviços de todos os órgãos da administração pública. A Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) realizou o atendimento aos agricultores da região juntamente às empresas vinculadas: Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) e Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (Pronese).

Como vem acontecendo em todas as edições, a Emdagro distribuiu 50 mudas de árvores frutíferas a quem visitasse o estande da Agricultura, o que atraiu muita gente para o local. O aposentado José Acácio dos Santos aproveitou bastante os serviços do ‘Sergipe é aqui’ em sua cidade e foi contemplado com um pé de goiaba. “Já tenho muitas frutas em meu quintal, mas queria muito uma goiabeira. E agora vou plantar essa que ganhei”, comemorou ao destacar que já tinha passado em outros estandes para realizar exames e buscar informações sobre os serviços do governo.

Já Ubiravânia Santos Silva, que foi a Divina Pastora ajudar sua irmã, ficou muito satisfeita em voltar para sua cidade, Riachuelo, com uma muda de goiabeira. “Estou desempregada e vim trabalhar com minha irmã. Fiquei muito feliz, pois vou fazer uma rendinha extra e ainda ganhei a fruteira que eu tanto queria, para plantar em meu quintal”, disse a dona de casa, que elogiou bastante a iniciativa do Governo do Estado.

O agricultor Alexsandro Freitas dos Santos, assistido pelo Governo de Sergipe por meio da Emdagro, aproveitou a ocasião para demonstrar e comercializar alguns itens produzidos por ele em sua propriedade, como hortaliças e legumes. Ele também recebeu a renovação de seu Cadastro de Agricultor Familiar (CAF). “Além de aproveitar as ações que o governo trouxe hoje para nosso município, pude divulgar meus produtos. Tudo cultivado com muito zelo e responsabilidade”, disse ele.

Também durante o evento, Seagri Emdagro entregaram para análise do Instituto Tecnológico e de Sergipe (ITPS) as amostras de solo de 13 propriedades rurais da região. O serviço de coleta realizado anteriormente pelos técnicos da Emdagro serve para certificar se o solo está ou não propício ao cultivo agrícola.

Perfuração de poços

A Coderse participou do ‘Sergipe é aqui’ de Divina Pastora atendendo a população em demandas de perfuração e manutenção em poços tubulares. A empresa já perfurou mais de 20 poços no município, para abastecimento da população rural de serviços públicos.

O último deles atenderá ao Santuário de Nossa Senhora Divina Pastora. “Por designação do nosso governador, Fábio Mitidieri, o poço de 104 metros de profundidade e vazão de 1.886 litros por hora vai ser instalado assim que o local tiver a ligação com a rede elétrica, para atender as demandas deste importante símbolo da religiosidade sergipana”, informou o diretor de Infraestrutura Hídrica da Coderse, Ernan Sena.

Fotos: Vieira Neto

Agricultura

Emdagro e UFS promovem evento sobre técnicas de bioengenharia de solos

Ação capacita técnicos da Emdagro em práticas para conservação do solo e recuperação de áreas degradadas

O campus Rural da Universidade Federal de Sergipe (UFS), em São Cristóvão, está sendo palco do dia especial sobre Técnicas de Bioengenharia de Solos. A iniciativa teve início na última terça-feira, 3, e segue até esta quinta, 5 de dezembro. Ela é liderada pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), conta com a parceria da UFS, e teve como facilitadores o professor Dr. Francisco Sandro Rodrigues Holanda e a equipe da Unidade de Desenvolvimento Tecnológico Integrado (UDTI-Conservação).

Voltado para profissionais de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) da Emdagro, o evento tem como objetivo capacitar os técnicos para apoiar produtores rurais na mitigação, minimização e recuperação dos impactos causados pelo manejo inadequado do solo. São abordadas técnicas de conservação do solo e da água, com práticas de bioengenharia que utilizam elementos vivos e inertes para estabilizar e recuperar áreas degradadas.

O diretor de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa da Emdagro, Jean Carlos, ressaltou a importância da iniciativa. “Procuramos a UFS por reconhecermos o alto nível técnico e acadêmico da instituição. Nosso objetivo é oferecer aos nossos técnicos conhecimento de ponta para que possam contribuir de forma ainda mais eficaz com o desenvolvimento sustentável no campo”, afirmou.

O professor Sandro Holanda, facilitador do evento, destacou as temáticas apresentadas e a parceria com a Emdagro. “Discutimos desde a identificação e controle da erosão até técnicas como cultivo em nível e terraceamento. A capacitação fortalece o papel dos técnicos da Emdagro na disseminação de práticas sustentáveis. Essa parceria é um exemplo de como ciência e extensão podem transformar o meio rural”, comentou.

Com uma programação prática e focada em desafios reais do meio rural, o dia especial sobre Técnicas de Bioengenharia de Solos reafirma o compromisso das instituições envolvidas em fortalecer a sustentabilidade agrícola, e a atuação conjunta em prol do desenvolvimento do campo sergipano.

O coordenador de Agroecologia da Emdagro, Waltenis Braga, enfatizou os benefícios diretos das técnicas de conservação de solo e água apresentadas: “As práticas de bioengenharia são soluções sustentáveis que não apenas protegem o solo, mas também promovem maior produtividade agrícola e preservação ambiental. Essa capacitação é mais um passo na missão da Emdagro de levar conhecimento e soluções para os problemas de erosão causados pelo manejo inadequado dos nossos solos”.

Feira Sergipana da Agricultura Familiar e Economia Solidária tem início nesta quinta-feira, 5, em Aracaju

Evento segue até o sábado, 7, e visa ampliar o acesso à agricultura familiar, com produção vinda de todas as regiões do estado

Sergipe integra o circuito de feiras da agricultura familiar do Nordeste. No estado, como parte da programação, inicia-se nesta quinta-feira, 5, a Feira Sergipana da Agricultura Familiar e Economia Solidária, que segue até o sábado, 7, no horário das 14h às 21h, na Praça Jornalista Orlando Dantas, do Conjunto Augusto Franco, em Aracaju. A população vai ter a oportunidade de comprar direto do produtor.

O evento é destinado a ampliar o acesso a mercados para a agricultura familiar. A iniciativa vai  promover a venda de produtos alimentícios e artesanais oriundos de pequenos agricultores, e participantes da economia solidária de todas as regiões do estado, além de contar com programação cultural e orientação técnica.

A 1ª Feira Sergipana da Agricultura Familiar e Economia Solidária é uma realização da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) e faz parte do Circuito de Feira da Agricultura Familiar, criado pela Câmara Temática do Consórcio Nordeste. O principal objetivo é ampliar os espaços de troca de experiências e apoiar a agricultura familiar local. O circuito é realizado em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e patrocínio do Banco do Nordeste.

A feira vai beneficiar diretamente 140 famílias de todas as regiões sergipanas, representando todas as categorias de agricultores e artesãos do estado, a exemplo de comunidades tradicionais, agricultores familiares, assentados, pescadores e extrativistas.

Os feirantes estarão organizados em núcleos por tipo de produtos, oferecendo alimentos saudáveis in natura de origem animal e vegetal, produtos de base agroecológica, agroindustrializados, minimamente processados e artesanato. Será uma feira temática com espaço destinado também aos produtores da Rota da Galinha de Capoeira e laticínios com selo estadual de qualidade. 

Governo

Última atualização: 6 de dezembro de 2024 09:57.

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