O que é o projeto:
O projeto Sertão Vivo é uma ação do Governo de Sergipe, viabilizado mediante contrato de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), a ser implementado até o ano de 2030. A finalidade é realizar ações de fortalecimento da agricultura familiar para combate à fome e aos efeitos das mudanças climáticas.
Objetivo Geral:
Transformar os sistemas produtivos dos/as agricultores/as familiares do semiárido nordestino para aumentar a produção e, ao mesmo tempo, reforçar a resiliência diante dos desafios impostos pelas mudanças climáticas. Essa transformação visa ampliar e estabilizar a renda familiar e a segurança alimentar, além de incentivar os jovens a permanecerem ativos nas áreas rurais. Esses sistemas também contribuirão para a adaptação e mitigação das mudanças climáticas .
Objetivos específicos:
- Aumentar a resiliência dos sistemas de produção agrícola;
 - Restaurar o bioma Caatinga;
 - Promover os serviços ambientais na Caatinga;
 - Melhorar o acesso à água para produção, reduzir o impacto de secas severas com tecnologias de pequena escala para captação, reutilização, tratamento e armazenamento de água;
 - Promover a redução das emissões de gases do efeito estufa.
 
Quem executa o Sertão Vivo:
O projeto Sertão Vivo é executado pela Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri). São coexecutoras deste projeto as empresas vinculadas à Seagri: Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (PRONESE); Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (EMDAGRO); e, Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (CODERSE).
Prazo de execução:
O prazo de execução do projeto Sertão Vivo está programado até o ano de 2030.
Valor total do projeto:
O valor total do projeto é de R$ 150 milhões, sendo R$ 23,6 milhões são recursos doados, ou seja, não reembolsáveis.
Quem são os beneficiários:
São beneficiários do projeto Sertão Vivo os agricultores familiares, com foco nos assentados da reforma agrária, crédito fundiário e comunidades tradicionais como povos indígenas e comunidades quilombolas. A meta do projeto é beneficiar 38 mil famílias ou 152 mil pessoas..
Quais os municípios sergipanos atendidos:
O Projeto Sertão Vivo atuará nos 30 municípios do semiárido sergipano.
Ações previstas:
O cronograma de ações prevê o fortalecimento organizacional dos produtores rurais e a dinamização das atividades econômicas, a produção e disseminação de conhecimentos e tecnologias voltadas à convivência com o semiárido e a adoção de um modelo de gestão que reforce a integração entre os diferentes atores sociais vinculados ao processo de desenvolvimento social sustentável.
O projeto atuará também na elaboração de estratégias que garantam a participação prioritária das mulheres chefes de família, jovens rurais e comunidades tradicionais em todas as ações do projeto, a articulação com outros programas governamentais e a capacitação de gestores públicos e técnicos de instituições governamentais diretamente envolvidos nas ações do programa.
Linhas de atuação:
- Financiamento de Sistemas Produtivos Resilientes ao Clima:
 
Implementação de sistemas produtivos resilientes ao clima, com o objetivo de aumentar a resiliência climática e mitigar as emissões de carbono em comunidades rurais e tradicionais da agricultura familiar. A iniciativa também inclui assistência técnica para capacitação e monitoramento, além de investimentos coletivos voltados à melhoria dos serviços e das práticas produtivas.
- Financiamento de acesso à água para produção:
 
Implementação de tecnologias sociais para captação, reutilização, tratamento e armazenamento de água destilada à produção, com o objetivo de ampliar o acesso à água por agricultores familiares e comunidades tradicionais. A iniciativa busca reduzir os impactos das secas, fortalecer a permanência de mulheres e homens no campo, garantir qualidade de vida e promover o cuidado com o meio ambiente.
- Gestão do Conhecimento e ampliação de escala:
 
Sistematização e disseminação de práticas e tecnologias voltadas ao fortalecimento da resiliência climática de comunidades vulneráveis no Semiárido brasileiro e em contextos internacionais. A iniciativa inclui a capacitação de mulheres, jovens e comunidades tradicionais, reconhecendo e valorizando seu papel como gestores e produtores de conhecimento. Também contempla a estruturação de um processo contínuo de Planejamento, Monitoramento, Avaliação e Aprendizado (PMEL).







