‘Sergipe é aqui’ chega à 20ª edição e leva serviços da Agricultura para Santana do São Francisco

Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca e órgãos vinculados marcaram presença na ação

A região do baixo São Francisco recebeu mais uma vez, nesta quinta-feira, 25, o programa ‘Sergipe é aqui’, que chegou à sua 20ª edição, quando as ações do governo itinerante chegaram ao município de Santana do São Francisco, a capital sergipana do artesanato de barro. Mais uma vez, a Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) marcou presença com suas vinculadas – Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) e Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (Pronese) –, levando serviços e informações para os agricultores da localidade e de cidades vizinhas.

Como tem acontecido nas edições anteriores, a Emdagro fez a distribuição de 50 mudas de árvores frutíferas para quem visitou o estande da agricultura e fez um cadastro prévio. Foi o caso do senhor Tadeu Barreto Machado, que voltou para casa com um pé de abacate para plantar em seu sítio. “Tenho muitas fruteiras em minha propriedade: jaqueiras, pés de acerola, mangueiras. Também já tive um abacateiro, mas perdi, e agora consegui outro para plantar no lugar”, comemorou o agricultor, que trabalha em sua roça juntamente com a esposa e seus cinco filhos.

O jovem Gustavo de Almeida Santos, que também esteve no local para receber o certificado de vacinação contra a Brucelose de seus animais, ganhou uma muda de jaca, que levou para presentear sua avó. “Vim pegar meu certificado e vi que a Emdagro estava distribuindo mudas frutíferas, aí aproveitei e me cadastrei para receber. Vou presentear minha avó com essa muda de jaca, porque ela teve uma jaqueira que adorava e morreu há muito tempo”, disse satisfeito. No município, foram vacinados 143 animais, de nove produtores locais, que são assistidos pelo escritório regional da Emdagro de Neópolis.

Em Santana do São Francisco, a Emdagro ainda fez a entrega de cinco Cadastros de Agricultor Familiar (CAFs) e de 34 amostras de solo, coletadas pelos técnicos da empresa, ao Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS). Entre elas estava a do agricultor José Altair Nery, que fez questão de entregar pessoalmente nas mãos do presidente da Emdagro, Gilson dos Anjos, e do secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia, Valmor Barbosa, gestor da pasta à qual o ITPS é vinculado. “Hoje está sendo um dia muito importante, porque tive a oportunidade de entregar às autoridades as amostras de solo que os técnicos da Emdagro realizaram em minha propriedade. Essa parceria entre a Emdagro e a secretaria é muito importante para nós, agricultores, que não temos condições de pagar uma análise dessa”, afirmou José Altair.

Para o secretário de Estado da Agricultura, Zeca da Silva, foi uma satisfação voltar pela segunda vez à região do baixo São Francisco para levar ações do Governo do Estado. “Como o governador Fábio Mitidieri determinou, logo no início de sua administração, o ‘Sergipe é aqui’ será realizado em todos os municípios sergipanos, e nós, da Seagri, Emdagro, Coderse e Pronese estaremos juntos, realizando serviços e levando informações para o homem do campo. Hoje, em especial, viemos aqui para fortalecer essa tradição e essa cultura da atividade ceramista e aproximar ainda mais o governo e suas secretarias do povo desta região, trazendo benefícios para a população de Santana do São Francisco”, destacou.

Ações da Coderse

Também no município do baixo São Francisco, a Coderse fez a exposição de uma maquete, reproduzindo uma unidade de produção de água dessalinizada do Programa Água Doce, que atraiu a curiosidade de muitos visitantes.

Além disso, técnicos da companhia estiveram presentes, dando informações sobre a locação, perfuração, limpeza e teste de vazão em poços comunitários e ainda sobre a instalação, manutenção e recuperação de sistemas simplificados de abastecimento de água. 

Agricultura

Seagri e frigoríficos dialogam sobre ampliação da capacidade de abate de bovinos em Sergipe

Nesta segunda-feira, 22, o secretário de Estado da Agricultura, Zeca da Silva, esteve reunido com os proprietários de frigoríficos instalados em Sergipe para dialogar sobre a ampliação da capacidade de abate de bovinos no estado. Sergipe tem, hoje, quatro frigoríficos com certificado do Serviço de Inspeção Estadual – SIE, emitido pela Emdagro, autorizando o funcionamento do local.

De acordo com a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), no ano de 2023 foram abatidos 193.497 bovinos nas quatro empresas com certificação. Os dados são do sistema informatizado que controla a emissão das Guias de Trânsito Animal (GTA), procedimento obrigatório de controle do Governo Estadual.

O secretário de Estado da Agricultura, Zeca da Silva, pontuou que o objetivo principal do encontro com os empresários é tratar da absorção da demanda de abate, principalmente na região Norte de Sergipe. “Sabemos que existe um estrangulamento, ou seja, uma demanda grande de abate no estado e precisamos ver de que forma os empresários podem ampliar os serviços. Nós sabemos, por exemplo,  que já existe o anúncio de abertura de mais um frigorífico em Muribeca, do grupo empresarial Hiper Carnes, e isso é muito bom”, destacou Zeca.

O grupo do frigorífico Serrano, representado pelo empresário Manoel Moacir Souza, informou, em primeira mão, que está realizando ampliação de 35% de seu empreendimento em Itabaiana. Atualmente o frigorífico Serrano tem capacidade de abate de 730 bois por dia. Segundo o empresário, um dos gargalos é a programação de abate. “A maior parte dos feirantes querem o boi abatido entre sexta-feira e sábado, enquanto outros dias da semana o abatedouro fica ocioso”, explicou Moacir.

Os empresários assumiram o compromisso de ampliar os serviços de abate. Outra sugestão de encaminhamento foi a realização de reunião entre a Emdagro e as prefeituras para ver de que forma podem ajudar os marchantes e feirantes no transporte dos animais entre o frigorífico e as feiras, como também criar condições de refrigeração para receber o boi abatido dentro de uma programação que não extrapole a capacidade dos abatedouros.

A reunião contou com a participação da representante do frigorífico D`Matta, Bianca Pimentel Silva; do Hiper Carnes, Marconi Passos; do Frigorífico Serrano, Manoel Moacir; e do Nutrial, Erivan Rodrigues. Participaram ainda o presidente da Faese, Ivan Sobral, e o superintendente do Senar, Denio Leite.

Produção de tomate irrigado aumentou 160% em perímetros de Sergipe 

Nos perímetros irrigados de Canindé do São Francisco e Lagarto, os agricultores atendidos com o fornecimento de água de irrigação e assistência técnica agrícola produziram, em 2023, mais de 894 toneladas (t) de tomate

Balanço realizado pela Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse) revela boa produção de tomates nos perímetros públicos assistidos pelo Governo do Estado. A produção dá lucro ao agricultor e aumenta a oferta no mercado, beneficiando o consumidor. Nos perímetros irrigados de Canindé do São Francisco e Lagarto, os agricultores atendidos com o fornecimento de água de irrigação e assistência técnica agrícola produziram, em 2023, mais de 894 toneladas (t) de tomate. Superando em 160% a produção de 2022 (344t).

A área irrigada colhida nos municípios de Canindé de São Francisco e Lagarto foi de pouco mais de 20 hectares (ha) no último ano. Porém, a atividade agrícola dos irrigantes dos perímetros Califórnia e Piauí, realizada naquele período, deixou um saldo de quase nove hectares para ser colhida agora, em 2024.

Um desses agricultores que estão colhendo em janeiro, o tomate plantado no último ano, é Renilson Araújo. Ele tem uma propriedade rural que faz parte do perímetro Piauí, em Lagarto. O polo irrigado da Coderse, no centro-sul, produziu quase 130t de tomate em 2023, safra que rendeu aos agricultores o total acumulado de R$ 165.750,00 durante aquele ano. Em 0,33ha Renilson estima que vá colher, até o fim do mês de janeiro, aproximadamente 220 caixas (de 30kg) de tomate.

“A produção deu boa e rende um pouco também, para a gente que é agricultor. Temos o pessoal da Coderse, o Gildo Almeida [gerente do Piauí], que quando a gente precisa, vem aqui dar uma palavra ou ver a necessidade que precisa. Tivemos a expectativa de ser melhor, mas em questão do preço”, avalia Renilson Araújo, na torcida que o preço melhore nas semanas seguintes em que vai continuar colhendo.

Renilson obteve lucro, mesmo tendo iniciado a colheita do tomate na semana que o preço da caixa caiu de R$ 90,00, para R$ 40,00. Nesta realidade, ganha o produtor e o consumidor, com a tendência de encontrar o fruto mais barato no comércio varejista. Tem influência nisso o fato do fruto ter voltado a ser produzido pelos irrigantes do perímetro Piauí em 2023. No ano de 2022, os técnicos da Coderse não registraram colheitas de tomate.

“No perímetro Piauí, o custo de produção aumenta em relação ao alto sertão, por utilizar a tecnologia do mulching”, disse o gerente Gildo Almeida. “É uma lona plástica especial que protege o tomateiro e os frutos, do contato com o solo. Aqui tem mais umidade e por isso, se faz necessário o uso do mulching ou o estaqueamento. A lona tem a vantagem de concentrar a água de irrigação e os nutrientes junto à raiz das plantas; e evitar o nascimento de ervas daninhas que prejudicam o plantio”, ensina.

Por baixo dessa lona mulching, passam as mangueiras de gotejamento em que ainda funciona o sistema de fertirrigação, onde os fertilizantes são diluídos na água e chegam às plantas, com a pressão do sistema de irrigação. No perímetro Califórnia, em Canindé, a baixa umidade dos períodos sem chuva permite que os agricultores plantem os tomateiros direto no solo, sem a proteção de lonas ou do estaqueamento, que é uma forma de fazer a planta crescer na direção vertical, amarrada em varas de madeira.

Canindé
No perímetro Califórnia, em Canindé, a produção dos irrigantes em todo ano de 2023 alcançou quase 765t. Colheita que superou em 122% o ano anterior (2022). A safra foi calculada em um valor superior a R$ 1,5 milhão, repercutindo em renda para esses produtores rurais atendidos pela irrigação da Coderse.

Irrigação
Mesmo em Lagarto, que sofre menos influência da falta de umidade que Canindé, é indispensável dispor de água para o tomate. “A irrigação é tudo, sem a irrigação do perímetro não dava para plantar. Usamos a tecnologia do mulching, que ajuda muito, não precisa colocar vara. A gente faz a adubação, bota o mulching, planta e pronto. Daí, é só colocar a água e o adubo já vai direto. Utilizando vara fica mais difícil a mão de obra”, concluiu Renilson Araújo.

Governo do Estado retoma administração da Ceasa de Aracaju

Prédio pertence ao patrimônio da Coderse, vinculada à Secretaria da Agricultura, que gerenciava a concessão do espaço para a associação de usuários

O prédio da antiga Central de Abastecimento de Sergipe (Ceasa), em Aracaju, vai ter sua administração retomada pelo Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), que passará a administrar o espaço. Após a extinção da empresa pública Ceasa, em 1991, o local continuou a funcionar como centro de comércio atacadista e varejista de hortifrutigranjeiros, por meio da concessão pública à Associação dos Usuários da Ceasa de Aracaju (Assuceaju). A expectativa é de que, até o fim do mês de abril, seja concluída a transição.

Segundo o diretor de Infraestrutura da Coderse, Ernan Sena, atualmente, estão sendo avaliadas as opções para definir qual será o modelo de regularização de uso do espaço. “Realizamos o levantamento cadastral dos usuários da Ceasa, a análise estrutural e o levantamento das informações necessárias para realizar uma proposta de Plano de Orçamento Anual para o empreendimento, equiparando a Ceasa às outras unidades e departamentos da própria Coderse”, pontuou.

O diretor de Infraestrutura informou, ainda, que, a partir desses estudos do grupo de trabalho, a Coderse também iniciou os processos licitatórios para contratação de empresas terceirizadas de vigilância e de limpeza, aos moldes da administração pública, de forma que estes serviços contratados venham a substituir a incumbência hoje sob responsabilidade da Assuceaju.

De acordo com o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), Paulo Sobral, sobre o modelo de regularização de uso do espaço e com base no levantamento cadastral dos ocupantes, a prerrogativa é de que sejam criados instrumentos que priorizem a permanência dos atuais usuários. “A maioria desses ocupantes têm empreendimentos formalizados, contratos comerciais a cumprir e o quadro de funcionários, assim como suas próprias famílias, que dependem dessa fonte de renda”, disse o presidente.

Conciliação

A transferência gradativa da administração do espaço, da Assuceaju para a Coderse, atende à Ação Civil Pública do MPSE. Cumprindo o ‘Termo de Audiência de Conciliação, Instrução e Julgamento’ firmado entre o Ministério Público, o Governo do Estado, Coderse e Assuceaju. 

Governo de Sergipe apoiará mais uma edição do Sealba Show

Em sua terceira edição, o maior evento do agronegócio de Sergipe acontece de 31 de janeiro a 3 de fevereiro, no Parque Cunha Menezes, em Itabaiana

Mais uma vez, o Sealba Show vai receber o apoio do Governo do Estado. A informação foi passada pelo governador Fábio Mitidieri, que recebeu nesta quarta-feira, 17, no Palácio dos Despachos, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe (Faese), Ivan Sobral, e o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Sergipe), Denio Leite. A reunião também contou com a participação do deputado estadual Marcelo Sobral; do secretário de Estado-Chefe da Casa Civil, Jorginho Araujo; do secretário de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca, Zeca da Silva. 

Em sua terceira edição, o maior evento do agronegócio de Sergipe acontece de 31 de janeiro a 3 de fevereiro, no Parque Cunha Menezes, em Itabaiana, no agreste sergipano. Além de ser a maior vitrine do agronegócio dessa região, com a presença de mais de 160 marcas nacionais e internacionais, em soluções para o agronegócio, o evento agrega valor, tornando-se palco também de discussões importantes para o setor agropecuário. 

“A Sealba Show é a maior feira do agronegócio de Sergipe, Bahia e Alagoas, e teve, em 2023, mais de R$ 200 milhões em movimentação econômica, mostrando a força do setor. Este ano, com a economia sergipana crescendo cada vez mais, a expectativa é de superar esses números”, pontuou o governador Fábio Mitidieri. 

Na ocasião, o presidente da Faese, Ivan Sobral, agradeceu o apoio do Governo do Estado para a promoção do evento. “Viemos agradecer essa parceria de sempre do Governo de Sergipe, por apostar e acreditar no potencial dessa grandiosa feira, que é a maior do estado em termos de setores de negócios e a terceira de todo o Nordeste”, destacou Ivan Sobral. 

O secretário da Agricultura, Zeca da Silva, ressaltou os benefícios gerados pelo Sealba Show para a economia do estado. “É uma grande satisfação de renovar essa parceria com a Faese neste terceiro ano e poder propiciar a todos os sergipanos, alagoanos e baianos uma das maiores feiras do Nordeste, movimentando toda a economia da região, por meio do turismo, com os restaurantes e hotéis, além do público alvo interessado em comprar equipamentos, produtos agrícolas e conhecer a tecnologia de ponta, que será exposta por diversas empresas da área agrícola”, declarou.  

Em 2023, a feira contou com uma área de 65 mil metros quadrados, com um público superior a 45 mil pessoas. No Sealba Show, além das oportunidades de negócios e oferta de tecnologias, os produtores poderão ter acesso a crédito rural, palestras e oficinas para aprimoramento do conhecimento na área. 

Sealba Show

O Sealba Show reúne produtores rurais, autoridades, técnicos, empresas do ramo agrícola e veículos de comunicação, que se voltam ao campo para tratar da relevância da agricultura e marca o início do plantio de mais uma grande safra de grãos para a região. As maiores empresas de máquinas, implementos, insumos, veículos, genética e serviços marcam presença, o que torna a feira uma excelente oportunidade de realizar negócios, promover a sua marca e ficar em dia com as novidades do mercado.

O Sealba Show é uma realização da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe e correalização do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), patrocinado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/Sergipe), Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Governo de Sergipe, Banco do Nordeste e Banco do Estado de Sergipe (Banese), Prefeitura Municipal de Itabaiana e apoio do Grupo Energisa.

Emdagro entrega certificados do Renasem a produtores de plantas ornamentais e grama em Boquim

Documento é essencial para regulamentar a produção e comercialização de mudas e gramas

A Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) realizou a entrega do Certificado do Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem) a 14 produtores de plantas ornamentais e gramas no município de Boquim, no sul do estado, na segunda-feira, 15. O documento se torna crucial ao regulamentar a produção e comercialização de mudas e gramas, assegurando o cumprimento das legislações vigentes. Além disso, visa promover a proteção fitossanitária, permitindo a expansão do comércio desses produtos, uma vez que os produtores estarão habilitados a comercializar em todo o Brasil.

A ausência do Renasem, apontada pelos produtores de mudas, foi identificada como o principal obstáculo para impulsionar as vendas. Com a regularização proporcionada pelo certificado, um novo horizonte se abre para o setor, estimulando o crescimento sustentável da produção e do comércio de mudas e gramas em Boquim. “Essa conquista é resultado de uma demanda dos agricultores de plantas ornamentais, identificada por meio de um diagnóstico realizado pelo Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) e da Emdagro, em março de 2023”, explica o diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural da Emdagro, Jean Carlos Nascimento.

A obtenção do certificado proporciona aos produtores acesso ao termo de conformidade, detalhando as mudas a serem comercializadas, os dados do produtor e do responsável técnico, tudo de acordo com a legislação em vigor. Segundo Jean Carlos, o referido termo é um documento emitido gratuitamente pela Emdagro para que o produtor possa transitar comercializando sua mercadoria em todo o Brasil. O engenheiro agrônomo Alberto Lima Filho será o técnico responsável pela orientação técnica e a elaboração do documento.

“Com esse documento, estaremos aptos a transitar no país inteiro, porque, sem ele, a gente estaria correndo um risco muito grande de a qualquer momento ter nossa carga apreendida. Graças a essa mão estendida da Emdagro para nós, produtores de plantas ornamentais, vejo um novo horizonte surgir em nossa frente e a perspectiva de aumentarem as vendas. Esse certificado é a realização de um sonho”, ressaltou o presidente da Associação de Produtores de Plantas Ornamentais do Povoado Três Irmãos, em Boquim, José Edson da Silva.

“É um abrir de portas para o nosso mercado”, comemorou o produtor de plantas ornamentais e gramas, José Gabriel Mota, que produz, em média, duzentas mil mudas por ano. Para ele, a parceria com a Emdagro trouxe esperança. “O Renasem é uma conquista dos produtores de plantas ornamentais de Boquim. A parceria com a Emdagro não é só na emissão do documento, mas também na orientação técnica e na análise de solo, que contribuirão para melhoria da qualidade e no aumento da produção”, destacou.

A entrega dos certificados contou com as presenças do chefe do escritório local da Emdagro em Boquim, Joetônio Ferreira; do técnico que assiste os produtores de plantas ornamentais, Luiz Menezes; do engenheiro agrônomo Alberto Lima Filho; da responsável pelo programa, Eugênia Maria Ramos, além de agricultores beneficiados.

Análise de solo

Na ocasião, foram entregues os resultados das análises de solo, acompanhados de orientações técnicas da Emdagro sobre adubação e correção do solo. Essa iniciativa também surgiu como resposta a uma demanda identificada no diagnóstico realizado no ano passado. “Em 2023, sob a iniciativa da Diretoria Técnica da Emdagro, a empresa mergulhou nesse universo das plantas ornamentais, como forma de desenvolver a cadeia produtiva. Fomos até a comunidade, em Boquim, e realizamos pesquisa com 100 produtores, quando sentimos a necessidade de realizar um amplo diagnóstico sobre a situação deles. Com os primeiros levantamentos, foi possível verificar alguns gargalos para o desenvolvimento da cadeia, a exemplo do Registro Nacional de Sementes e Mudas, problemas com pragas e doenças, irrigação deficitária e análise de solo para correção do plantio”, comentou a responsável pelo programa de plantas ornamentais da Emdagro, engenheira agrônoma Eugênia Maria Ramos.

Perímetro irrigado do Governo do Estado fornece produtos para alimentação animal em Lagarto

Produção atende rebanhos extensivos ou intensivos também de fora do perímetro, quando ocorre a integração irrigado-sequeiro

Unidades produtivas do Perímetro Irrigado Piauí, mantido pelo Governo de Sergipe, em Lagarto, fornecem matéria prima para compor a ração animal dos próprios criatórios de gado de leite, de corte e equinos, e também de seus clientes. Em 2023, o perímetro administrado pela Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), produziu 713,5 toneladas de capim.

Durante o mesmo ano, também foram produzidas mais de 1,5 mil toneladas de milho verde na irrigação pública de Lagarto. Versáteis, as folhas e talos do cereal, depois de colhidas as espigas, servem para compor a ração in natura ou para fazer silagem. Isso quando esses irrigantes não usam, inclusive, as espigas nos silos, como forma de enriquecimento protéico desse alimento para o gado.

A Coderse – vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) – fornece irrigação e assistência técnica às 421 unidades produtivas do perímetro Piauí. Em visita à área irrigada do Rancho São Francisco, o técnico agrícola da empresa, Jackson Ribeiro, conta que os produtores dão preferência ao BRS Capiaçu, variedade melhorada pela Embrapa, e ainda uma gramínea do gênero Cynodon.

“Ele está colhendo o Capiaçu com 50 dias. Quando a proteína bruta dele chega a até 10%. Enquanto que o capim Tifton chega a 17% ou 18% de proteína bruta. Este produtor produz a ração na propriedade. O consumo é retirado da terra. Mas ele e outros plantam o milho, fazem a silagem e fornecem ao gado. Diminuindo assim os custos de produção”, avaliou Jackson Ribeiro.

Gerente do Rancho São Francisco, Roberto Nascimento confirma que o Capiaçu irrigado diminui o custo da ração, que também é composta do milho de outros irrigantes. “É bem importante, se não fosse a Coderse aqui, a gente não tinha essa capineira. A silagem, a gente planta ou compra, mas o capim irrigado sai mais barato. Ele junta mais água e para a vaca de leite é o ideal”, observou. Na propriedade, segundo o gerente, o capim Cynodon também é usado na alimentação dos bovinos, principalmente na fase de crescimento dos bezerros.

Responsável pela alimentação do rebanho no rancho, Silvano Souza explica que são 130 vacas, 100 em lactação, que recebem três refeições por dia. “Às 10h e às 15h, são o Capiaçu e a silagem. A gente irriga o capim com o pessoal da Coderse e só cortamos o capim novo. Não deixamos crescer muito, porque não tem muita qualidade para a gente, para o gado de leite”, disse o funcionário, informando que a fazenda produz uma média de 2.200 litros de leite por dia.

Milho verde

De acordo com o gerente do perímetro Piauí, Gildo Almeida, muitos produtores pequenos do perímetro produzem milho verde para vender e o restante, a palha, fazem a silagem para alimentar o gado. “Fornecemos a água tanto ao grande quanto ao pequeno, abastecemos ambos. A palha serve tanto no confinamento de corte, quanto para produção de leite. No caso do Roberto, o gerente da propriedade, ele investiu muito na genética do rebanho e os pequenos já estão se espelhando e se organizando assim”, anunciou.

Gildo Almeida também observa que há propriedades sustentáveis, que plantam toda ração do rebanho a partir da irrigação, como também tem irrigante que comercializa esse material forrageiro para criadores fora do perímetro, vendendo capim, palhada e o próprio milho para silagem. “Essa relação de cooperação produtiva, dos perímetros com áreas não-irrigadas, é chamada de integração irrigado-sequeiro”, destacou.

Equinos

Roberto Nascimento expõe que o rancho tem um plantel de cerca de 20 equinos da raça ‘Quarto de Milha’, entre adultos e filhotes. São animais usados na venda de material genético e potros, em concursos e competições. Com o capim Cynodon irrigado é feito feno na própria propriedade, usado para alimentar os cavalos. “A plantação de Tifton é indicada para cavalo. Na propriedade tem uma parte de cavalos de vaquejada. Com 40 dias, corto o capim, daí, jogo o adubo, a irrigação do perímetro irrigado e, com 40 dias, está bom de cortar de novo”, conclui Roberto.

Abóbora cultivada em perímetros irrigados do Governo do Estado aumenta produção em Lagarto e abastece indústria de sementes em Canindé

Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe incentiva produção fornecendo água de irrigação e assistência técnica o ano todo

Como reflexo do investimento do Governo de Sergipe na agricultura, o ano de 2023 foi encerrado com bons resultados no setor. Estima-se que, no ano passado, a colheita da abóbora nos perímetros irrigados da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), tenha alcançado 801 toneladas. O resultado do perímetro Piauí, em Lagarto, no centro-sul do estado, chama atenção, pois lá foram colhidas 64,5 toneladas do alimento em 2023, enquanto em 2022 não houve registro de colheitas do fruto. 

Outro destaque de 2023 foi o perímetro Califórnia, em Canindé de São Francisco, no alto sertão sergipano, que no último ano ingressou em um novo patamar de produção, com lavouras de abóbora próprias para a produção de sementes de uso comercial. No município, uma lavoura de quase um hectare, irrigada pela Coderse vai fazer de Canindé um novo produtor de sementes de abóbora. A plantação recebeu atenção especial dos agricultores e dos técnicos agrícolas da empresa pública, pelo nível de exigência da indústria que vai comprar a produção.

De acordo com o presidente da Cooperativa de Fomento Rural e Comercialização do Perímetro Irrigado Califórnia (Coofrucal), Levi Ribeiro, a compra de insumos foi viabilizada por meio do fornecedor de sementes Agristar do Brasil e as análises de solo e preparo da terra foram financiados pela cooperativa, com posterior reembolso na colheita. Contudo, ele reforça que o apoio da Coderse no processo foi fundamental. “Toda a assistência técnica agrícola [para os irrigantes do Califórnia inseridos no projeto] continua sendo da Coderse”, informou o produtor.

O diretor de Irrigação da Coderse, Júlio Leite, comemora o resultado da parceria entre produtores irrigantes e a indústria de nível nacional. Ele informa que, além da abóbora, esses mesmos irrigantes de Canindé também começaram a produzir em 2023, para colherem em 2024, sementes de quiabo, berinjela, pimenta jalapeño e cebola. “O perímetro de Canindé continua sendo o principal produtor de abóbora irrigada entre os perímetros estaduais. Só ele totalizou 737,8 toneladas em 2023, mas agora também vai gerar sementes para iniciar as novas plantações em todo país, o que comprova o potencial produtivo do alto sertão, com a água fornecida pelo Governo do Estado”, justifica Júlio Leite.

As 801 toneladas colhidas em 2023 pelos produtores irrigantes dos perímetros da Coderse em Canindé e Lagarto ocasionaram em um retorno financeiro superior a R$ 1 milhão. A produção ocupou uma área total de 45,5 hectares, mas vale ressaltar que, naquele ano, aproximadamente 10 hectares foram plantados com abóbora que serão colhidas somente no início de 2024.

Lagarto

Em Lagarto, um dos agricultores responsáveis pelo resultado positivo é Gildeon Dias, que planta abóbora há cerca de quatro anos, em propriedade rural atendida pelo perímetro Piauí. Ele já colheu o fruto na primeira semana de 2024. “Foi plantado no final de agosto, e tem o tempo médio para colheita de 120 dias. São quatro tarefas (1,3 hectares) irrigadas da abóbora jerimum. Só plantamos a abóbora uma vez por ano, pela facilidade de plantio e baixo custo da produção”, detalhou  o irrigante.

O gerente do perímetro irrigado Piauí, Gildo Almeida, chama atenção para o retorno financeiro obtido a partir da produção. “Em 2023, a produção de 64,5 toneladas gerou R$ 77,5 mil em renda para os irrigantes do perímetro Piauí e ocupou uma área total de 2 hectares. Mas para colher em 2024, o nosso perímetro já tem outros dois hectares plantados com abóbora. Se considerar que em 2022 não contabilizamos colheita de abóbora, serão dois anos seguidos de avanço na produção do fruto”, avaliou.

A lavoura de Gildeon rendeu 18 toneladas de abóbora. Dessas, 15 toneladas já foram vendidas para fora do estado pelo preço de R$ 3,40 o quilo, dando uma rentabilidade considerada muito boa ao produtor. “O preço não tem como prever, porque dependo muito da oferta e da procura que vai ter na época da colheita”, complementou o irrigante. Embora não seja para uso comercial, como em Canindé, Gildeon reserva as sementes de cerca de 30 abóboras para o replantio, a ser feito entre agosto e setembro.

Agricultores aproveitam serviços disponíveis na 19ª edição do ‘Sergipe á aqui’, em Gararu

Secretaria de Agricultura e vinculadas estiverem presentes na ação realizada nesta quinta-feira, 11

O município de Gararu, na região do alto sertão sergipano, recebeu nesta quinta-feira, 11,  a primeira edição do ‘Sergipe é aqui’ de 2024, chegando à 19ª edição. Os serviços disponibilizados pela Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) e suas vinculadas foram bastante procurados por agricultores que buscavam informações e benefícios.

Em Gararu foram entregues 50 pés de manga, goiaba, acerola, pinha, pitanga, abacate, jaca e graviola para as pessoas que estiveram no local e fizeram um cadastro prévio. Também foram entregues, aos produtores rurais do município, 16 certificados de vacinação contra a brucelose e dez documentos do Cadastro de Agricultor Familiar (CAF). Em uma ação previamente realizada no município, foram coletadas 30 amostras de solo em propriedades rurais da região, que foram entregues para análise nos laboratórios do Instituto de Pesquisa e Tecnologia de Sergipe (ITPS).

Moradora do município, a pescadora Fábia Maria Alves dos Santos esteve no estande da agricultura em busca de uma muda de abacate e saiu muito satisfeita com o atendimento recebido pela equipe técnica. “Achei muito boa essa ação do governo de vir até aqui. A gente, que é humilde, nem sempre tem como ir até a capital para resolver nossos problemas. Hoje vim tentar fazer meus exames médicos e, como gosto muito de plantas, aproveitei para pedir uma muda de abacate. Agora vou plantar em meu sítio e esperar para colher bons frutos”, disse.

Marivalda de Jesus Santos Rocha, que mora no povoado Couro Seco, cria animais para sua subsistência e de sua família. Ela foi até a sede do município para ver de perto as ações promovidas pelo Governo do Estado. A agricultora se cadastrou para fazer exames médicos e no estande recebeu uma muda de abacateiro das mãos do secretário da Agricultura, Zeca da Silva, e da primeira-dama e secretária de Assistência Social, Érica Mitidieri. “Foi uma benção receber essas ações do governo em nossa cidade. No meu sítio já tenho manga, goiaba, pinha e mamão, e agora vou ter abacate também, que eu gosto muito”, destacou.  

A agricultora Mayane Santana planta milho e feijão juntamente com seu marido, José Douglas, para comercializar na feira e assim garantir o sustento da casa. Ela já tinha feito seu cadastro como agricultora familiar e foi até Gararu para receber o documento. “É a primeira vez que recebo o CAF, e sei a importância que ele terá daqui em diante, pois com o documento posso pedir empréstimo no banco para ajudar em meu plantio e crescer como agricultora. É o meu documento de identidade na agricultura“, afirmou a jovem, que mora no povoado São Matheus.

Moura César, do povoado Ouricurizeira, também foi até a cidade para receber o certificado de vacinação contra a Brucelose. “Tenho sete cabeças de gado e sempre me preocupo em mantê-los vacinados, para minha segurança, de minha família e das pessoas com quem vou comercializar a carne e o leite. Isso faz com que eu tenha credibilidade no mercado e consiga prosperar cada vez mais”, disse, ao destacar que ficou muito satisfeito com a ação do Governo do Estado, por meio da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), em levar os serviços até os agricultores de Gararu.

Atuação da Coderse

A Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse) tem em Gararu sua principal atuação na perfuração, instalação e recuperação de poços, para atender comunidades rurais. Também no município, já fez a recuperação de pequenas e médias barragens para a dessedentação animal. Nos últimos cinco anos, a empresa fez os serviços de limpeza e teste de vazão em poços que beneficiam 100 famílias do campo, instalou um novo poço no assentamento Maria Vitória e recuperou um poço no povoado Lagoa dos Porcos, além de ter atendido cerca de 120 famílias com a manutenção corretiva de outros sistemas de abastecimento.

No ‘Sergipe é aqui’, a Coderse também realiza o atendimento à população que busca por orientações, além de apresentar o trabalho realizado em todo o estado, com o desenvolvimento de recursos hídricos para uso doméstico e irrigação nos perímetros estaduais. Exemplo disso é o Programa Água Doce, que no governo itinerante é exposto por meio de uma maquete que demonstra como funciona uma das 29 unidades de dessalinização de água em Sergipe, sistemas criados e geridos pela parceria dos governos federal e estadual com as comunidades.

Emdagro faz resgate histórico da memória fundiária do Estado

Mais de 15 mil processos históricos das extintas Emater-SE, Fundase e Sudap estão sendo scaneados e preservados em ambiente virtual

Resgatar a memória fundiária do Estado de Sergipe. Esse tem sido o propósito da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) ao empreender um importante trabalho de digitalização de documentos que remontam às extintas Emater-SE, Fundase, Sudap e Cohidro. Mais de 15 mil processos, com registros que datam de 40 a 50 anos atrás, estão sendo preservados para garantir a riqueza histórica e a acessibilidade a informações cruciais sobre propriedades no estado.

Com o avanço da tecnologia, o processo de digitalização conduzido pela equipe da Diretoria de Ações Fundiárias da Emdagro tornou possível realizar esse resgate histórico, de maneira mais eficaz. Mais de 4 mil processos já foram digitalizados. Entre os documentos preservados estão mapas, memoriais descritivos, dentre outros, que retratam a fisionomia e a morfologia de diversas regiões.

O diretor de Ações Fundiárias da Emdagro, Marcelo dos Santos, ressalta a importância do acervo. “É um acervo grande que precisava ter um tratamento especial diferenciado, e, pela primeira vez, a Emdagro está realizando esse tipo de trabalho”. Ele destaca que muitas informações presentes nesses documentos são essenciais para compreender a história das regiões do estado, do litoral, centro-sul ao sertão de Sergipe.

A digitalização desses processos não apenas preserva a memória histórica, mas também facilita o acesso às informações. Todos os servidores da Emdagro, especialmente aqueles nos escritórios locais do interior do estado, poderão consultar esses registros por meio do sistema DPN. Essa iniciativa trará mais agilidade às consultas, que anteriormente eram realizadas fisicamente, permitindo que os servidores acessem o histórico da cadeia sucessória de posseiros e proprietários de lotes de qualquer lugar.

“Com esse esforço concentrado, a Emdagro não apenas resgata a memória fundiária do Estado de Sergipe, mas também estabelece um precedente significativo ao realizar um trabalho inédito e essencial para preservar a história e o patrimônio sergipano”, ressaltou Marcelo.

Reforma administrativa

Com a reforma administrativa de 1991, o Governo do Estado extinguiu a Sudap, Comase, Empease, Fundase e Cease e levou à transformação da Emater-SE em Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro). A Emdagro, empresa vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) absorveu as atividades de pesquisa agropecuária, sanidade animal e vegetal, fomento e regularização fundiária dos órgãos extintos, que passaram a ser somadas às ações de assistência técnica e extensão rural.

Governo

Última atualização: 8 de janeiro de 2024 09:21.

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