Alta do milho também impulsiona preço da abóbora irrigada produzida no Sertão Sergipano

Irrigante em Canindé negocia quilo do fruto a R$ 1,50, mas espera ultrapassar os R$ 2,50. Produção da abóbora aumentou 28% no primeiro semestre, chegando a 521 toneladas.

O preço atrativo na venda do milho, que é uma commodities, tem feito muito plantador tradicional de abóbora trocar sua lavoura para o plantio do cereal. De olho na demanda que se abre com a baixa na oferta do fruto, no Perímetro Irrigado Califórnia, em Canindé de São Francisco, aumenta o número de irrigantes plantando abóbora. Além da água para irrigação, a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) fornece a orientação técnica necessária para estes agricultores passarem a adotar novas culturas em seus lotes. 

Segundo a gerente do Califórnia, Eliane Moraes, a produção de abóbora no perímetro, que já era o polo irrigado do Governo do Estado que mais produzia o fruto, aumentou. No levantamento da Cohidro, empresa vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), o primeiro semestre deste ano já demonstrou uma alta de 11,5% na área colhida (29ha) e de 28% na produção (521ton.) com relação ao mesmo período de 2020. “Em anos anteriores, a gente já tinha abóbora aqui no perímetro, mas neste ano o investimento dos irrigantes foi maior. Aqui a abóbora aumentou, quando outros municípios deixaram de produzir, por condições climáticas ou outros motivos particulares”, destacou Eliane Moraes.

O agricultor irrigante do Califórnia, Marcos Mota, foi aconselhado por um amigo, que é irrigante experiente na produção de abóbora, a apostar pela primeira vez no plantio do fruto. “É um desafio para gente. Ele disse que esse ano vai ser a época da abóbora. Que lá fora, na Bahia, neste ano, eles plantaram milho e iria ser bom o preço da abóbora. Com fé em Deus, vai dar uma ótima colheita, vai dar cerca de 50 toneladas”, torce o produtor.

Marcos Mota já tem o destino certo para mandar a sua abóbora plantada em 3,5ha, a ser colhida ainda neste mês, e faz previsão do preço de venda que deverá alcançar. “Vai para Salvador e Recife. Já tem os pontos de entrega e já é um ótimo preço, agora em R$ 1,50 o quilo, e estamos torcendo para chegar a mais de R$ 2,00. Estou apostando nisso, acima de R$ 2,50”, avalia o irrigante. Depois de colher a abóbora, ele pretende plantar quiabo na mesma área, para fazer a rotação de cultura agrícola necessária.

Técnico agrícola na Cohidro, Flamarion Déda reforça a importância da rotação de culturas. “É praticada para que o solo não fique susceptível as pragas e as doenças que são inerentes à cultura da abóbora. Então, é uma rotação de forma econômica, porque o quiabo vai atingir um preço bom também no mercado, e essa é uma prática também recomendada pelos técnicos da Cohidro aqui. Os produtores estão satisfeitos, principalmente aqueles que aceitaram e receberam as tecnologias e fazem os tratos fitossanitários orientados pelos técnicos da Cohidro”. 

O técnico ainda recomendou o sistema utilizado pelo produtor Marcos Mota. “No verão aumenta a demanda por água, os lotes estão praticamente todos cultivados e neste caso aqui, a irrigação é microaspersão com micro rotor. Ele dá uma abrangência forte e também ajuda a economizar água em comparação aos aspersores, que dão a vazão bem maior e nos quais há um desperdício maior de água”, completa Flamarion Déda.

Produtores celebram ações do governo em prol da agricultura em Sergipe

Foram entregues 25 tratores e implementos agrícolas para a agricultura familiar. Também foram autorizadas a implantação de 17 sistemas simplificados de abastecimento d’água em municípios sergipanos, aquisição de insumos para perfuração de poços, contratação de obras emergenciais na barragem de irrigação em Malhador e a reforma do prédio administrativo da Cohidro

Uma esperança a mais para o homem do campo. Foi esse o sentimento entre os agricultores presentes na sede da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), na manhã desta sexta-feira, 29, onde o governador Belivaldo Chagas fez a entrega solene de 25 tratores e implementos agrícolas. Durante o evento organizado pela Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), no qual estiveram presentes o secretário Zeca da Silva, o diretor-presidente da Cohidro, Paulo Sobral, e demais autoridades sergipanas, também foram assinadas Ordens de Serviço para implantação de 17 sistemas simplificados de abastecimento d’água em municípios sergipanos, aquisição de insumos para perfuração de poços, contratação de obras emergenciais na barragem de irrigação em Malhador e para a reforma do prédio administrativo da Cohidro.

Para Jorge de Oliveira, de Monte Alegre, que esteve na solenidade representando a Cooperativa de Produtores Rurais do Estado de Sergipe (Coopese), a iniciativa do governo do Estado foi muito importante. “Nós que estamos no campo necessitamos muito desses equipamentos, desses implementos, principalmente a gente, do Alto sertão, onde o período de inverno é curto. Se não tivermos de posse de equipamentos para agilizar o plantio, a gente perde o inverno e não consegue plantar no período correto, o que vai implicar numa safra ruim”, observou. De acordo com ele, os equipamentos recebidos servirão para utilização na plantação da palma e de outras culturas. “Não temos tratores e os que têm na região são utilizados mais para a plantação do milho, sendo que o pequeno produtor planta o feijão, planta abóbora. Agora, com o equipamento na mão, no momento que chover, a gente já começa a trabalhar”, comemorou.

Ranulfo Vieira dos Santos, da Associação dos Produtores Rurais de Borda da Mata, em Canhoba, também observou que os tratores e equipamentos serão muito úteis. “No nosso assentamento essas máquinas serão de grande importância para aumentarmos o volume do nosso plantio”, disse. “Para gente, que trabalha no campo e vive dele, facilita muito ter essas máquinas à disposição, fortalece a agricultura, facilita o trabalho, a mão de obra e, com isso, auxilia na melhoria da produção e no seu escoamento”, reforçou Petrônio da Silva, da Coopernordestina, de Poço Redondo.

De acordo com Reginaldo Almeida de Jesus, da Cooperativa Mista dos Agricultores Familiares do Município de Divina Pastora (Coopervale), os equipamentos vão ajudar muito, principalmente na região do Jacarecica II, na produção de tubérculos, como a batata doce, inhame, e os grãos. “Fomos contemplados e agradecemos muito ao governo e ao deputado João Daniel, com a chegada dessas máquinas que vão fomentar ainda mais a produtividade desses itens”, afirmou. “Agradecemos muito pelo empenho de nosso governador e dos deputados, pela dedicação que estão tendo com a agricultura do nosso estado”, ressaltou Washington Souza, vereador do município de São Domingos.

Benefícios para a agricultura

Durante a solenidade, o governador Belivaldo Chagas autorizou investimentos e entregou equipamentos num montante de R$ 6.149.618,52. Somente na aquisição dos tratores foram investidos R$ 4 milhões para beneficiar associações de agricultores em oito municípios, inicialmente, por meio de comodato. Também foram autorizados serviços para implantação de 15 sistemas simplificados de abastecimento de água, beneficiando 880 famílias nos municípios de Cristinápolis, Estância, Indiaroba, Lagarto, Riachuelo e Malhador. Aquidabã e Poço Verde também contarão com os sistemas simplificados, via recursos do projeto Dom Távora, onde serão investidos R$ 147.973,40 em benefício de 84 famílias.

Para o secretário Zeca da Silva foi um dia muito importante para a agricultura familiar de Sergipe. “O governador Belivaldo Chagas veio trazer várias ações, com a entrega de equipamentos e máquinas agrícolas que vão beneficiar aproximadamente 25 mil pessoas, autorizar a implantação de sistemas de abastecimento de água, distribuição de veículos que vão auxiliar no trabalho dos perímetros irrigados e para a perfuração de 20 poços artesianos. Enfim, um dia de muita alegria, inclusive para os servidores da Cohidro, que tanto se dedicam no trabalho diário e, agora, poderão contar a reforma do prédio administrativo, outra ação promovida pelo governo, nesse dia, com a assinatura da ordem de serviço”, elencou.

“Ninguém faz nada sozinho e o nosso governo é feito por várias mãos, por isso preciso destacar o trabalho realizado por nossos deputados na Assembleia Legislativa e da bancada federal. Quando o assunto for defender os interesses do povo sergipano, irei atrás de quem for preciso”, destacou o governador Belivaldo Chagas, agradecendo o empenho dos deputados envolvidos na implantação dos sistemas simplificados de abastecimento e na aquisição de insumos para perfuração de poço. “Vamos continuar lutando pelo desenvolvimento do estado e para dar condições aos agricultores sergipanos de se desenvolverem cada vez mais. Se o produtor ganha, a agricultura cresce e o estado também”, concluiu Belivaldo.

Plantação comercial de maracujá na irrigação estadual dá frutos de alta qualidade

Cohidro incentiva adoção de cultivos diferentes, abrindo novos mercados, melhorando renda e capacidade de geração de empregos nos seus perímetros

O calor típico do Semiárido somado à disponibilidade de água do Rio São Francisco, que no Perímetro Irrigado Califórnia ocorre o ano todo, possibilitaram a implantação de uma plantação de maracujá a nível comercial em Canindé de São Francisco. São oito hectares (ha) plantados com a fruta e que está alcançando padrões de qualidade acima da média estadual e, tão logo os maracujazeiros atinjam a sua produção plena, vai abastecer uma indústria de sucos no município de Estância. Embora o lote empresarial no perímetro possua assistência técnica própria e tenha promovido um alto investimento neste maracujá, é o fornecimento de água feito pelo Governo do Estado, através do perímetro da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), que dá suporte à produção em pleno Alto Sertão.

Gerente do perímetro Califórnia, Eliane Moraes, ficou surpresa com o tamanho e o rendimento dos frutos do novo pomar. Comparando o peso delas inteiras com o da polpa sem sementes, o aproveitamento pode chegar a 35,7%. “O Califórnia fornece irrigação para este e outros 332 lotes e incentiva a adoção de culturas diferentes daquelas que têm excesso de oferta e baixo preço de venda no perímetro, a exemplo do quiabo, visando melhorar a geração de renda no campo. Agora que vemos que este maracujá de alto rendimento pode dar certo, vamos compartilhar esta boa nova e até organizar visitas guiadas ao pomar, para que outros produtores irrigantes fiquem animados em produzir. Criando um novo mercado de clientes, fornecedores de insumos e mão de obra qualificada para a produção”, defende.

O maracujá do lote empresarial de Lívia Sales, gerenciado por Humberto Ribeiro, segundo análise laboratorial feita pela indústria de beneficiamento, alcançou 13,9º de Brix, que determina a quantidade de açúcar no suco da fruta, superando a média regional que fica entre 12 e 13. O peso médio de 286g por fruto supera a média da região, que é de 200g. Acidez, porcentagem de polpa e semente, aspecto do fruto, cor e aroma também estão acima da média para Sergipe, qualificando a produção a oferecer um suco com potencial para ser exportado. A projeção é de que esta nova área plantada de 8ha, depois de todas as colheitas, vá alcançar as 320 toneladas de maracujá. A colheita está sendo feita há pouco mais de um mês e toda a produção está sendo somente comercializada no varejo local, abastecendo os três maiores estabelecimentos de Canindé.

“O resultado da produção está excelente e estamos trabalhando com dois distribuidores, para distribuir em cidades da região e em outros estados. Não estamos tendo dificuldade nem necessidade de mandar para fora. Essa não é a nossa capacidade total de produção, porque é a primeira colheita que começamos a fazer, então o fruto ele dá menos, porque as plantas ainda não fizeram aquela cortina, não enramaram para baixo formando uma cortina, fechando normalmente, então vamos produzir muito mais. A nossa previsão é de produzir por mais ou menos 1,5 ano, aí depois teremos que tirar essas plantas e replantar novamente. A estrutura vai ficar, então seria só replantar realmente”, apontou Humberto Ribeiro. A expectativa dos produtores é que entre dezembro e janeiro a plantação vá ter uma produção com porte para fornecer frutos também à indústria.

Já no começo da plantação, o senhor Humberto aperfeiçoou um instrumento de polinização das flores do maracujazeiro, usando uma escolha em forma de arco, copiando o trabalho que na natureza só consegue ser feito por alguns poucos tipos de insetos. “Aquela polinização deu muito certo. Dá um resultado melhor do que fazer com a mão”, reforçou o gerente do lote que explica que existiram outros cuidados para que a plantação tenha prosperado. “Temos um grupo, com o engenheiro agrônomo e técnico agrícola, que determina um programa mensal de pulverização. Mas a gente faz uma vistoria diária na área, e assim que detectamos qualquer problema na planta ou no fruto, a gente aplica outra pulverização com recomendações também do nosso engenheiro agrônomo, e assim a gente vai corrigindo”, finaliza o gerente do lote empresarial.

Emdagro intensifica fiscalizações em comércios e propriedades rurais sobre venda e o uso de agrotóxicos

Fiscais agropecuários seguem orientando trabalhadores rurais sobre EPI´s e descarte de embalagens vazias

Visando coibir a venda e o uso indiscriminado de agrotóxicos, a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) segue intensificando as fiscalizações em comércios de agrotóxicos e propriedades rurais cujo produtores fazem uso desses produtos em suas lavouras. A atuação dos fiscais da Coordenadoria de Insumos Agropecuários da empresa se dá, sobretudo, no combate à venda clandestina, ao comércio do produto sem receita agronômica e de produtos fracionados, em pontos identificados.

Nos últimos três meses, numa ação de rotina, a equipe de fiscalização foi a campo e verificou que algumas casas agropecuárias ainda insistem em descumprir a legislação “Nos estabelecimentos comerciais encontramos  irregularidades que vão desde a comercialização de agrotóxicos sem notas fiscais e receituários agronômicos, o acondicionamento incorreto até a presença de produtos vencidos na área de comercialização.Nas propriedades rurais, verificamos que agricultores e trabalhadores também insistem em manipular e aplicar os agrotóxicos sem o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), ausência da receita agronômica dos produtos encontrados e descartar embalagens vazias sem os devidos cuidados”, contou a Coordenadora de Insumos Agrícolas da Emdagro, Aglênia Araújo.

“Essas condutas ferem diretamente à legislação vigente e atingem em cheio a saúde dos consumidores finais. Nessa situação, tanto as casas agropecuárias, quanto produtores e trabalhadores rurais são autuados e esses autos de infração são encaminhados à Comissão Técnica de Agrotóxicos, que tem a devida competência para julgá-los. Para se ter uma ideia, a comercialização de agrotóxicos sem o receituário agronômico, por exemplo, é considerada infração grave com multas que variam de 1.490,00 UFP´s a 30.000,00 UFP´s”, frisou.

Orientações

Reconhecendo a importância de um trabalho amplo de conscientização sobre o uso adequado dos agrotóxicos, a Emdagro vem dando continuidade ao Programa Saúde no Campo com a realização de capacitações voltadas para aplicadores de agrotóxicos. Foi o que aconteceu no Povoado Serra Comprida, município de Areia Branca, no final do mês de setembro, onde 30 trabalhadores rurais participaram do curso, que teve como objetivo a sensibilização e orientação sobre os riscos e os cuidados no uso desses produtos.

Técnicos da Emdagro participam de planejamento da segunda etapa da campanha de vacinação contra Aftosa

Mais de 400 mil bovinos e bubalinos, de mamando a caducando, deverão ser vacinados

O serviço de defesa animal da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe já se encontra mobilizada para garantir que os mais de 450 mil bovinos e bubalinos de idade entre 0 a 24 meses de vida sejam imunizados na segunda etapa da campanha de vacinação contra a Febre Aftosa, que terá início a partir do dia 1º de novembro, em todo território sergipano. As equipes da empresa vêm recebendo orientações, desde o último dia 19, sobre a harmonização de procedimentos para a declaração de vacinação, regularização de rebanho e emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA).

O treinamento tem como foco a portaria nº 160/2021 da Emdagro, que estabelece, dentre outras coisas, a obrigatoriedade da apresentação do documento de identificação do proprietário dos animais ou de seu representante, mediante procuração assinada em duas vias, no momento da declaração de vacinação, bem como o preenchimento completo do formulário de declaração que se encontra do site da empresa, através do endereço eletrônico: https://www.emdagro.se.gov.br/wp-content/uploads/2021/10/DECLARACAO-AFTOSA.pdf.

Da mesma forma, no tocante à regularização do rebanho, a portaria orienta que a mesma só poderá ser realizada de acordo com as informações prestadas pelo proprietário do estabelecimento ou por seu representante legal, através de compra e venda de animais por guia de trânsito animal (GTA) ou documento de transferência animal (DTA) ou , então, por declaração de nascimentos e de mortes através do formulário padrão de Declaração de Regularização de Rebanho Bovino/Bubalino.

“Pedimos a todos criadores que adquiram a vacina e de imediato faça sua declaração, evitando aglomeração no final da campanha. Nessa campanha, para atendermos às exigências do Mapa e agilizar o processo de retirada da vacina, precisamos que o produtor faça uma declaração mais detalhada informado todos os animais da sua propriedade”, frisou a Diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade.

Secretário de Agricultura discute linhas de crédito com instituições bancárias

O secretário Zeca da Silva, da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) tem participado de reuniões com dirigentes de instituições bancárias que apoiam o desenvolvimento rural em Sergipe

O secretário Zeca da Silva, da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) tem participado de reuniões com dirigentes de instituições bancárias que apoiam o desenvolvimento rural, com o propósito de observar as alternativas de crédito voltadas aos produtores sergipanos e discutir sobre o Plano Safra 2022 que visa apoiar a produção agropecuária com investimentos destinados ao custeio e comercialização de produtos. Também está previsto no Plano Safra o financiamento para aquisição e construção de instalações para a implantação ou ampliação de unidades de produção de bioinsumos e biofertilizantes na propriedade rural.


Em visita recente ao Banese, Zeca foi recebido pelo diretor de crédito, Ademário Alves, pelo superintendente de agronegócios, Wesley Cabral e pelo superintendente de produtos de crédito, Bruno Santiago, quando conversaram sobre as aplicações da instituição em prol do homem do campo. Já no Banco do Nordeste (BNB), o secretário de Agricultura se reuniu com o superintendente César Santana, com o gerente executivo de Desenvolvimento Territorial, Lenin Falcão e com a gerente de Negócios e Governo, Fabricia Rosas.

“Tenho recebido em meu gabinete os produtores que naturalmente relatam dificuldades na hora de preparar a documentação necessária, a fim de procurar ajuda nas instituições financeiras. Precisamos discutir essas questões com os dirigentes bancários, a fim de dirimir dúvidas e buscar uma melhor forma de relacionamento entre as partes interessadas, bem como procurar novas alternativas de linhas de crédito para esses trabalhadores do campo”, ressaltou o secretário.

Assistência técnica e irrigação públicas auxiliam redução de custos na pecuária em Tobias Barreto

Estado criou bancos de sementes para popularizar variedade de palma e a gliricídia

Tocado pela alta nos preços das commodities milho e soja, o valor ração animal tem se elevado, dificultando a sustentabilidade nas pequenas propriedades da Agricultura Familiar. Em Tobias Barreto, no Perímetro Irrigado Jabiberi, pequenos pecuaristas estão buscando alternativas alimentares aos grãos, para manter as criações de gado de leite, corte e ovinos. Orientados pela assistência técnica e programas do Governo do Estado, eles apostam no cultivo de espécies diferentes do que a pecuária convencional pratica, dentre elas a palma orelha de elefante, a gliricídia e o BRS Capiaçu. A irrigação fornecida pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) na maior parte do ano, facilita o desenvolvimento destas plantas que são dadas aos animais em suplementação ao capim, também irrigado.

“No perímetro irrigado, hoje, quase 70% das plantações são voltadas à produção leiteira. Estamos incentivando a produção do máximo de alimento possível dentro do lote, para alimentação dos animais, tentando variar o máximo possível. Desde o plantio de gliricídia, que produz uma proteína de alta qualidade; até o plantio da palma, que é mais energética; do BRS Capiaçu, de alta produtividade e também com um teor, tanto de energia quanto de proteína, elevado. Estamos trabalhando com diversos tipos de alimentação para o gado, de volumosos, para reduzir a aquisição de insumos externos. Assim, você aumenta a capacidade do produtor ter mais rentabilidade, porque essa produção é muito mais barata do que a comprada fora”, justificou o técnico agrícola da Cohidro que presta assistência ao Jabiberi, José Coelho.

Diretor de Irrigação da Cohidro, João Fonseca conta que o Capiaçu chegou ao Jabiberi por indicação da Cohidro. “Já a introdução da palma orelha de elefante e a gliricídia, recebeu o incentivo do Projeto Sergipe de Combate à Desertificação, há cerca de um ano. É uma parceria entre o Governo de Sergipe, Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF)”, detalha.

A Cohidro é vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), que através da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro), outra vinculada, executa o programa no estado. “Para ter acesso às sementes da palma, os irrigantes do perímetro se comprometeram a doar o saldo da primeira colheita de ‘raquetes’ para beneficiar mais pessoas com acesso às sementes. Desta forma, as espécies forrageiras se multiplicaram para os lotes de outros produtores”, complementa João Fonseca.

José Coelho já contabiliza que o incentivo vá chegar para todos os produtores através destes primeiros ‘bancos de sementes’ no perímetro. “Ao todo são 55 produtores de leite hoje no perímetro, produzindo leite, mas diretamente começamos com 15 pessoas e vamos ampliar até chegar a todos”, destacou o técnico. A intenção é de que o pequeno pecuarista atendido no perímetro consiga plantar a maior parte da alimentação destinada às suas criações. “Alguma coisa tem que comprar, não tem jeito, mas comprar cada vez menos insumos externos. Também tem a Associação dos Pequenos Criadores do Perímetro Irrigado Jabiberi (APEC). Nesse verão, vamos ter que adubar todos os lotes e fazer a aquisição de milho e soja. Se isso for feito de forma conjunta, reduz o custo de aquisição”, conclui, destacando o apoio dado pela empresa também ao associativismo.

Uilde de Jesus é presidente da APEC. Ele foi um dos beneficiados com sementes de palma, mudas de gliricídia e já ampliou sua gama de alimentos alternativos para o gado e os ovinos que cria. “Eu associei minha palma com o feijão guandu, que é fósforo, tanto para a alimentação animal quanto para a adubação para a palma. Eu quero baixar o mínimo de custo na minha propriedade, daí meus animais tiveram uma melhora, aumentando o estado corporal das vacas, porque aumentou também a quantidade de ração, já que saiu mais barato e com isso, só teve ganho no gado de engorda e no de leite, permaneceu ou foi até melhor que a ração convencional comprada. A Cohidro está dando o apoio essencial à gente porque, para a implantação do capiaçu, da gliricídia e da palma veio o projeto através dela, então estamos aproveitando a chance e estamos nos dando bem, graças a Deus”.

Assistência técnica e irrigação públicas auxiliam redução de custos na pecuária em Tobias Barreto

Estado criou bancos de sementes para popularizar variedade de palma e a gliricídia

Tocado pela alta nos preços das commodities milho e soja, o valor ração animal tem se elevado, dificultando a sustentabilidade nas pequenas propriedades da Agricultura Familiar. Em Tobias Barreto, no Perímetro Irrigado Jabiberi, pequenos pecuaristas estão buscando alternativas alimentares aos grãos, para manter as criações de gado de leite, corte e ovinos. Orientados pela assistência técnica e programas do Governo do Estado, eles apostam no cultivo de espécies diferentes do que a pecuária convencional pratica, dentre elas a palma orelha de elefante, a gliricídia e o BRS Capiaçu. A irrigação fornecida pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) na maior parte do ano, facilita o desenvolvimento destas plantas que são dadas aos animais em suplementação ao capim, também irrigado.

“No perímetro irrigado, hoje, quase 70% das plantações são voltadas à produção leiteira. Estamos incentivando a produção do máximo de alimento possível dentro do lote, para alimentação dos animais, tentando variar o máximo possível. Desde o plantio de gliricídia, que produz uma proteína de alta qualidade; até o plantio da palma, que é mais energética; do BRS Capiaçu, de alta produtividade e também com um teor, tanto de energia quanto de proteína, elevado. Estamos trabalhando com diversos tipos de alimentação para o gado, de volumosos, para reduzir a aquisição de insumos externos. Assim, você aumenta a capacidade do produtor ter mais rentabilidade, porque essa produção é muito mais barata do que a comprada fora”, justificou o técnico agrícola da Cohidro que presta assistência ao Jabiberi, José Coelho.

Diretor de Irrigação da Cohidro, João Fonseca conta que o Capiaçu chegou ao Jabiberi por indicação da Cohidro. “Já a introdução da palma orelha de elefante e a gliricídia, recebeu o incentivo do Projeto Sergipe de Combate à Desertificação, há cerca de um ano. É uma parceria entre o Governo de Sergipe, Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF)”, detalha.

A Cohidro é vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), que através da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro), outra vinculada, executa o programa no estado. “Para ter acesso às sementes da palma, os irrigantes do perímetro se comprometeram a doar o saldo da primeira colheita de ‘raquetes’ para beneficiar mais pessoas com acesso às sementes. Desta forma, as espécies forrageiras se multiplicaram para os lotes de outros produtores”, complementa João Fonseca.

José Coelho já contabiliza que o incentivo vá chegar para todos os produtores através destes primeiros ‘bancos de sementes’ no perímetro. “Ao todo são 55 produtores de leite hoje no perímetro, produzindo leite, mas diretamente começamos com 15 pessoas e vamos ampliar até chegar a todos”, destacou o técnico. A intenção é de que o pequeno pecuarista atendido no perímetro consiga plantar a maior parte da alimentação destinada às suas criações. “Alguma coisa tem que comprar, não tem jeito, mas comprar cada vez menos insumos externos. Também tem a Associação dos Pequenos Criadores do Perímetro Irrigado Jabiberi (APEC). Nesse verão, vamos ter que adubar todos os lotes e fazer a aquisição de milho e soja. Se isso for feito de forma conjunta, reduz o custo de aquisição”, conclui, destacando o apoio dado pela empresa também ao associativismo.

Uilde de Jesus é presidente da APEC. Ele foi um dos beneficiados com sementes de palma, mudas de gliricídia e já ampliou sua gama de alimentos alternativos para o gado e os ovinos que cria. “Eu associei minha palma com o feijão guandu, que é fósforo, tanto para a alimentação animal quanto para a adubação para a palma. Eu quero baixar o mínimo de custo na minha propriedade, daí meus animais tiveram uma melhora, aumentando o estado corporal das vacas, porque aumentou também a quantidade de ração, já que saiu mais barato e com isso, só teve ganho no gado de engorda e no de leite, permaneceu ou foi até melhor que a ração convencional comprada. A Cohidro está dando o apoio essencial à gente porque, para a implantação do capiaçu, da gliricídia e da palma veio o projeto através dela, então estamos aproveitando a chance e estamos nos dando bem, graças a Deus”.

Governo implanta unidade de observação de variedades de banana

Além de contribuir para o desenvolvimento de variedades mais resistentes a pragas e mais produtivas, vai contribuir para a diversificação da fruticultura

A Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), por meio da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), implantou, em Boquim, uma unidade demonstrativa da cultura da banana. São cinco variedades em observação com objetivo de alcançar plantas mais produtivas e que sejam tolerantes a doenças.

A área experimental instalada equivale a 1,1 hectare e está localizada no povoado Punga, distante sete quilômetros da sede do município na propriedade do produtor Jéferson Júnior dos Santos. São 1.408 plantas distribuídas entre as variedades Banana Princesa, Banana da Terra Pacova, Banana Prata Pacoua, Banana Prata Gurutuba, Banana Prata Catarina.

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Zeca da Silva, essa ação do Governo de Sergipe também contribui para a diversificação da fruticultura na região sul e para aumentar a produção do fruto. “Além de contribuir para o desenvolvimento de variedades mais resistentes a pragas e mais produtivas, essa iniciativa importante, implementada pela Emdagro, vai contribuir para a diversificação da fruticultura, visto que com a redução da área cultivada com laranja na região sul, esta pode ser mais uma alternativa econômica para os produtores”, pontua o secretário.

A responsabilidade técnica de implementação da unidade experimental é da Emdagro, que fornece as mudas e faz orientação técnica desde o plantio, aplicação de adubos e outros insumos, passando pelo desenvolvimento da planta até a colheita. A área é acompanhada de perto pelo engenheiro agrônomo e chefe da unidade regional da Emdagro em Boquim, Luiz Fernando de Oliveira, e pelo técnico e chefe local da empresa, Joetôneo Ferreira Neves. “É importante destacar que as variedades de banana têm um bom material genético que foram fornecidos pela Biofábrica do Sergipetec. A implantação de uma unidade produtiva com mudas de boa qualidade é um passo importante para se obter resultados positivos”, disse o técnico.

“A grande expectativa da Emdagro é de que ao longo de 18 meses, período de observação até a colheita, a área deixe de ser uma unidade de observação e passe a ser uma área de demonstração, replicando a experiência para centenas de produtores em todo o estado. O objetivo é doar as mudas de melhor qualidade, aprovadas na resistência às pragas e com boa produtividade e levar a tecnologia para o maior número de produtores”, complementou Ferreira Neves.

O produtor de bananas, José Cardoso da Hora, com o plantio de três tarefas de bananeiras no povoado Olhos D’água, em Boquim, é um dos que querem receber as novas variedades de banana. Ele conta que foi beneficiado pelo governo Estadual com o Programa de Avaliação da Fertilidade de Solos, que visa elevar a capacidade da produção agropecuária de forma sustentável ao pequeno produtor. “Os técnicos da Emdagro estiveram aqui, levaram amostra do solo e já me orientaram como fazer a adubação correta e como corrigir a acidez do solo. Isso vai ajudar muito na minha produção e, mais ainda, quando receber as novas mudas de bananeira”, contou José Cardoso.

Ele acrescentou que tem preferência pela variedade de Banana da Terra por ter melhor valor comercial. “Mesmo com essa variedade que já planto há muitos anos, consigo vender cerca de 400 bananas por semana, e tiro R$ 50,00 por um cento da Banana da Terra, já a Prata de R$ 8,00 a R$ 10,00 o cento. A banana-maçã também é bastante valorizada”, explica o produtor.

Produção de banana em Sergipe

Segundo dados do “Perfil da Agricultura em Sergipe 2019”, publicado pelo Observatório de Sergipe, a cultura da banana está entre os dez produtos agrícolas mais importantes do estado. Segundo esse documento, entre 2018 (22.859 toneladas) e 2019 (25.032 toneladas) houve um crescimento de 10% na produção. Com crescimento de 12% no valor de produção no comparativo de 2018 (R$ 27.952.000,00) e 2019 (R$ 31.205.000,00) dentre as culturas permanentes. Mesmo assim, a produção não atende à demanda estadual do fruto, necessitando comprar em outros estados do Nordeste.

Garantia-safra repara perdas de produtores rurais

Seguro de renda mínima é destinado às famílias de agricultores de baixa renda

Estão abertas as inscrições para o Garantia-Safra, biênio 2021/2022. O seguro de renda mínima coordenado em Sergipe pelo governo do Estado, através da Secretaria da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) e destinado às famílias de agricultores de baixa renda, que vivem em municípios do Nordeste e do semiárido, é pago em forma de poupança, quando a seca ou o excesso de chuvas provoque a perda de pelo menos metade da produção. A fim de garantir que os agricultores já cadastrados e que estão com seu benefício bloqueado recebam o seguro, técnicos da Seagri estiveram em Poço Redondo, nesta quarta-feira, 29, para fazer a correção dos dados e prestar os esclarecimentos necessários aos beneficiários. O município do alto sertão sergipano pontua em primeiro lugar no número de adesões ao programa, com mais de 3.400 agricultores inscritos, e seguido por Porto da Folha e Gararu.   

A agricultora Josilda Rodrigues Silva que planta milho, feijão e palma no assentamento Queimada Grande, em Poço Redondo, esteve na sede da Emdagro para atualizar seus dados e garantir o recebimento do seguro que estava bloqueado por inconsistência de dados. Mãe de cinco filhos, há dois anos ela é cadastrada no programa e só vê benefícios. “É uma ajuda muito boa que a gente recebe, serve pra pagar as contas de casa e pra comprar mais sementes”, disse se referindo ao valor de R$ 850, que é pago nas lotéricas ou agências da Caixa Econômica Federal.


Para o agricultor Manoel Cecílio de Lima, mais conhecido na região de Poço Redondo pelo apelido de Zé Cané, o Garantia-Safra tem ajudado bastante para a subsistência de sua família. “A gente que vive da terra tem o prazer de plantar e de colher, mas com a seca que temos nessa região, nem sempre é possível ter uma boa colheita, então essa ajuda é muito bem vinda”, destacou o produtor que vive com sua esposa e filhos no assentamento D. José Brandão. 


De acordo com o secretário de agricultura do município, Moisés de Enoque, o recebimento do benefício é sempre muito aguardado pelos agricultores da região. “O seguro chega em boa hora e movimenta a economia local fazendo com que o dinheiro circule no comércio, com a compra de produtos de subsistência e o pagamento de contas pessoais. Ganha o agricultor e ganha também o município”, afirmou.

Garantia-Safra
O seguro de renda mínima pago pelo Garantia-Safra vem dos recursos das contribuições de agricultores, prefeituras municipais, governos estaduais e governo federal, que são depositados em um fundo financeiro solidário. Podem participar do programa, agricultores que plantam entre 0,6 a cinco hectares de arroz, feijão, milho, algodão e mandioca, em área não irrigada e que tenham renda familiar mensal de até um salário mínimo. 


Para o agricultor Djenal Melo dos Santos, do povoado Querereu, no município de Gararu, o benefício sempre chegou em boa hora. “Desde o início do programa, em 2003, e até o ano passado, quando eu ainda era cadastrado, sempre que precisei pude contar com o Garantia-Safra. Hoje tenho dois filhos inscritos no programa e falo por experiência própria que essa é uma ajuda muito boa para nós, pequenos produtores, que dependemos das condições climáticas favoráveis para termos uma boa colheita”, destacou.

“É um programa fantástico que apoia basicamente as pessoas mais necessitadas, aqueles pequenos agricultores familiares que não fazem uso de grandes máquinas e não têm acesso aos programas tecnológicos, que apostam na roça de risco e têm suas perdas compensadas com esse auxílio do governo”, observa o secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Gararu, Elísio Marinho. “Esse ano mesmo, o pagamento de R$ 850,00 feito em uma única parcela, por conta da pandemia, veio em boa hora e serviu para os produtores contratarem tratorista e comprarem novas sementes”, ressaltou ao destacar que foram beneficiados 1.754 agricultores no município. 

Inscrições para nova safra até fevereiro
De acordo com a coordenação estadual do programa, na safra anterior (2020/2021) 12.854 agricultores fizeram adesão ao Garantia-Safra em 20 municípios do semiárido, mas a cota de Sergipe comporta até 25 mil agricultores que podem se inscrever, na sede de seus municípios, até fevereiro de 2022. “O benefício é pago diretamente ao agricultor, através do cartão Bolsa-família, mediante a comprovação da perda de mais de 50% da safra, em razão de estiagem ou excesso hídrico”, explica o coordenador e agrônomo da Seagri, Sérgio Santana, que chama a atenção para a necessidade de adimplência dos municípios, a fim de que os agricultores possam ser beneficiados.

Os produtores que já foram inscritos em safras anteriores – 2019/2020 ou 2020/2021 – e que tenham a Declaração de Aptidão (DAP) ativa, tiveram as inscrições migradas para a safra 2021/2022. Já os agricultores que ainda não aderiram ao programa nas duas últimas safras devem inscrever-se de forma tradicional, dirigindo-se a qualquer escritório da Emdagro, de posse da DAP e documento de identificação com foto. Os agricultores da reforma agrária precisam dirigir-se ao INCRA ou à Secretaria Municipal de Agricultura. Já os assentados do Programa Nacional de Crédito Fundiário devem procurar a PRONESE.

Governo

Última atualização: 1 de outubro de 2021 08:10.

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