Sergipe deverá ter maior safra de milho dos últimos 10 anos, segundo IBGE

Seagri comemora resultado, que mantém Sergipe como 4º maior produtor do Nordeste

Dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), publicado pelo IBGE no último dia 8 de outubro, mantém a estimativa de 847.797 toneladas de milho para a safra 2020 em Sergipe. De acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), se a previsão se confirmar, será a maior safra dos últimos de 10 anos, representando um aumento de 29,3% da produção em relação ao ano passado. O recorde também será contabilizado no rendimento médio de 5.509 kg/ha, que significa maior produtividade. A área colhida (154.893 ha) também será 11,8% maior que o ano passado.

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, André Luiz Bomfim, o resultado engrandece a agropecuária sergipana, colocando o estado como o 4º maior em produção (depois de Bahia, Piauí e Maranhão); e o 1º em rendimento médio (produtividade) na região Nordeste. “Mesmo em período de pandemia da Covid-19, o setor mostra sua força. Além das excelentes condições climáticas que favoreceram o plantio de milho, a força do trabalhador sergipano, as políticas públicas e incentivos concedidos pelo governo de Sergipe contribuíram para o resultado”, avalia.

André Bomfim destaca que os incentivos têm alcançado grandes, médios e pequenos produtores. “Para os grandes e médios produtores que comercializam grãos para atacadistas, o governo reduziu ICMS de 12% para 2% nas operações comerciais internas e interestaduais. Destaco o serviço importante de assistência técnica e extensão rural feito pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro). Outro incentivo é a distribuição de 34,8 toneladas de sementes de milho, para agricultores familiares residentes nos municípios maiores produtores do Sertão e Agreste sergipanos, este ano, adquiridas através de parcerias com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e com a empresa Di Solo, distribuidora de sementes certificadas. Importante dizerque parte do milho produzido pelo pequeno e médio agricultor vai para alimentação animal, fortalecendo ainda mais a bacia leiteira no estado e criando uma sinergia importante entre os setores agrícola e pecuário”, explica o secretário.

A redução da alíquota do ICMS do milho em grãos está trazendo resultados positivos tanto para a arrecadação do Estado quanto para agricultores, como Ana Celma, do assentamento São Jorge, em Porto da Folha. “O governo deu esse incentivo e enviou as sementes de milho crioula. Nós complementamos com uma semente que já tínhamos e plantamos 15 tarefas. Se fosse colher todo, daria de 20 a 25 sacas por tarefa, mas como vamos tirar apenas uma parte para a semente do próximo ano, a maior parte vai para ração dos animais, porque aqui trabalhamos com gado de leite. Está aqui a prova do nosso trabalho e da ajuda do governo, o resultado da colheita trazendo dois benefícios, a semente que selecionamos das melhores espigas e guardamos para a safra do próximo ano e, a ração para os animais, uma ração natural, de baixo custo e boa qualidade”, conta.

O agricultor Pedro Ferreira mora no Jacinto Ferreira, no município de Carira, e também celebra a estimativa da safra. Ele não abriu mão de utilizar a produção de milho para garantir uma reserva alimentar para seu rebanho. “Recebi as sementes doadas pelo governo e completei as minhas 20 tarefas com o plantio de milho. Aqui a gente tritura o milho com a palha e faz a silagem para alimentar nossos bichinhos”, conta. Carira está entre os municípios maiores produtores do grão, segundo o acompanhamento conjuntural da cultura do milho realizado pela Emdagro. Também se destacam os municípios de Simão Dias e Frei Paulo. Em 2019, Simão Dias produziu 186 mil toneladas, Carira 138 mil e Frei Paulo 72 mil. A soma dos três municípios representa 60% do total de grãos de milho produzidos em Sergipe na safra anual.

Seagri lança segundo edital para aquisição de produtos da agricultura familiar

Prazo para submissão de propostas vai até as 09h horas do dia 14 de outubro

Vai até 14 de outubro o prazo para que agricultores ou entidades jurídicas possam habilitar-se ao processo de licitação para fornecimento de gêneros alimentícios da Agricultura Familiar, por meio da modalidade de Compra Institucional do Programa Aquisição de Alimentos (PAA). A Chamada Pública nº 002/2020 foi aberta pela Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), visando minimizar os impactos econômicos negativos da pandemia ocasionada pela Covid-19 em Sergipe, contribuindo para o escoamento da produção, geração de renda no campo e a segurança alimentar e nutricional da população.

São elegíveis para fornecimento de alimentos no âmbito do PAA agricultores familiares, assentados da reforma agrária, silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores artesanais, indígenas e integrantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais e de demais povos e comunidades tradicionais, e, ainda, cooperativas e outras organizações formalmente constituídas como pessoa jurídica de direito privado que detenham a Declaração de Aptidão (DAP) ao Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf).

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, André Luiz Bomfim Ferreira, nesta segunda compra de alimentos feita pela Seagri, mais de R$ 600 mil, originados do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (FUNCEP) [em cooperação com a Secretaria de Estado da Inclusão Social (Seias)], serão investidos na compra de uma diversidade de produtos, como legumes, verduras, frutas, ovos de galinha, leite e cereais. “Estamos comprando alimentos da agricultura familiar em mais uma ação de enfrentamento à pandemia, como forma de mitigação dos seus efeitos junto aos produtores e de estímulo à comercialização”, ratificou André Bomfim.

Ainda de acordo com o secretário, os alimentos serão destinados a populações em insegurança alimentar e nutricional nos municípios, entre os povos e comunidades tradicionais quilombolas e indígenas, atendendo preferencialmente a orientação elaborada pelo Ministério Público Federal (MPF). “Podem ser beneficiárias, também, as pessoas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos de alimentação e nutrição, e demais ações de financiadas pelo Poder Público como rede pública e filantrópica de ensino e saúde”, detalha.

Condições de habilitação
Os interessados em fornecer os produtos deverão encaminhar os documentos de habilitação e a Proposta de Venda até as 09h horas do dia 14/10/2020, exclusivamente de forma digital, conforme o decreto 40.588, por meio do e-mail cpl@seagri.se.gov.br . Os documentos deverão ser encaminhados em 02 arquivos PDF, com um ofício de encaminhamento indicando a referência de participação na Chamada Pública nº 002/2020. A íntegra do Edital e outras informações sobre a Chamada Pública poderão ser obtidas no site www.seagri.se.gov.br ou na sede da Seagri, localizada à Rua Vila Cristina, 1.051 – 1º andar, Bairro São Jose, Aracaju/SE, CEP 49.015- 460, de segunda a sexta-feira das 07h às 13h.

Acesse o edital aqui: EDITAL DE CHAMADA PÚBLICA Nº 002/2020

Secretário André Bomfim apresenta panorama da Agricultura de Sergipe a parlamentares na Alese

Em sessão extraordinária remota realizada na Alese, o secretário de Estado da Agricultura, André Luiz Bomfim, apresentou um panorama do setor agropecuário de Sergipe, impactos da pandemia e políticas públicas desenvolvidas pelo governo estadual em apoio e fomento ao setor.

Em sessão extraordinária remota realizada na Assembleia Legislativa de Sergipe – Alese, na última quinta-feira, 1º de outubro, o secretário de Estado da Agricultura, André Luiz Bomfim, apresentou um panorama do setor agropecuário de Sergipe, impactos da pandemia e políticas públicas desenvolvidas pelo governo estadual em apoio e fomento ao setor. Estiveram presentes, também, os presidentes da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) e da Companhia de Desenvolvimento de Irrigação e Recursos Hídricos de Sergipe (Cohidro), Jefferson Feitoza de Carvalho e Paulo Sobral. A sessão foi realizada por requerimento do deputado Zezinho Guimarães, e presidida pelo deputado Zezinho Sobral, com a participação do deputado Georgeo Passos.

Em sua apresentação, o secretário fez uma contextualização do posicionamento da agricultura na economia do estado, trazendo dados que indicam que a participação da agropecuária no PIB nacional é de 5,2% (IBGE, 1º trimestre de 2019); e no PIB estadual, de 5,4%, (Observatório de Sergipe, 2017). “Segundo o IBGE (2017), Sergipe possui 93.275 estabelecimentos rurais, dos quais, segundo a Emdagro, 89% são estabelecimentos da Agricultura Familiar. A principal dificuldade em 2020 foi, sem dúvida, a comercialização, impactada pela pandemia, sobretudo no início, com o necessário fechamento das feiras livres, bares e restaurantes. O governo de Sergipe adotou algumas ações para atenuar a dificuldade de escoamento da produção agrícola no estado, e o setor reage bem”, pontuou André Bomfim.

O secretário também falou sobre as estimativas de safra para este ano, considerando-as positivas, mesmo com a pandemia. “Temos previsão positiva para as principais culturas na safra 2019/2020, segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – LSPA/IBGE. Temos previsão de aumento de 29% em relação a 2019 para a safra do milho, estimada em 847.797 toneladas. Sergipe é o 4º estado do Nordeste no cultivo de milho. Já para o arroz, temos uma safra estimada em 31.084t, mantendo o estado na 3º colocação da região. Na cana-de-açúcar, devemos ter aumento de 13% em relação a 2019, com uma safra estimada em mais de 2 milhões de toneladas. Para a laranja, 359.961t, mantendo Sergipe como o 5º produtor nacional e 2º do Nordeste. Para o leite temos registrado bons preços, e uma produção de até 1 milhão de litros/dia”, destacou André. 

Incentivos
Em sua análise, o gestor atribuiu os bons resultados, em boa medida, ao longo período com boas chuvas, mas também às políticas públicas de fomento ao setor. O secretário pontuou três ações principais de cada uma das empresas vinculadas à Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), destacando como incentivos realizados através da Emdagro, a Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER, as ações de Defesa Animal e Vegetal, e o programa de Regularização Fundiária. Através Cohidro, destacou o Programa Água para Todos; a revitalização das Estações de Bombeamento com a reversão da tarifa de água paga pelos irrigantes dos perímetros; e a instalação e recuperação de sistemas de abastecimento comunitários em povoados rurais. E através da Pronese, o Programa de Crédito Fundiário, ação complementar às ações de reforma agrária, realizado em parceria com o governo Federal, que resulta na criação de assentamentos, unidades produtivas.

Outros incentivos do governo de Sergipe para agropecuária foram citados por André Bomfim, como a redução da alíquota do ICMS do milho, de 12% para 2%; a isenção de ICMS nos derivados do leite. “No fomento à bacia leiteira, também tivemos a ampliação do programa de melhoramento genético por inseminação artificial em tempo fixo (IATF), em parceria do Banese, com mais de 1000 animais inseminados; a distribuição de sementes de milho e palma forrageira; a legislação ambiental para queijarias /Selo Arte; o Programa de Aquisição de Alimentos – PAA Leite; PAA Compras Institucionais com recursos do Funcep; e o PAA  com recursos do Projeto Dom Távora; a entrega da CEASA Itabaiana e a efetivação da primeira parceria público-privada (PPP) do governo estadual para gestão do empreendimento; e o Terminal Pesqueiro de Aracaju”.

Sobre o Projeto Dom Távora, André Bomfim afirmou que o programa, realizado em parceria com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola – FIDA, investiu cerca de R$ 46 milhões em 15 municípios, nas cadeias produtivas de ovinocultura, avicultura, artesanato, piscicultura, etc; e que Sergipe incluiu o Baixo São Francisco na zona de atuação do Programa, que, tradicionalmente, atende somente a região semiárida em outros estados. “Por ser a nossa região com menor IDH, conseguimos inclui-lo na área de investimentos do Dom Távora, que mudou a realidade de muitas associações e cooperativas. Encerraremos ele em março, mas temos bom diálogo com o FIDA e tentaremos novos financiamentos para Sergipe. No meu entendimento, devemos pensar além, e buscar contemplar outras regiões do estado, potencializando o processo de agroindustrialização. A agricultura familiar também precisa de investimento em agroindústrias menores, para beneficiar produtos e agregar valor ao que é produzido no campo”, revelou o secretário. 

Emendas e diálogo
André também afirmou a evolução das emendas parlamentares destinadas à agropecuária em Sergipe nos últimos anos. “Em 2015/2016 tivemos em torno de R$ 3 milhões de emendas para a Seagri, com contrapartida do Governo do Estado. Em 2017/2018, foram cerca de R$ 800 mil. Este ano (2019/2020), conseguimos R$ 16 milhões de emendas de bancada. Uma sinalização bastante positiva do entendimento dos nossos deputados federais e senadores da importância que a agricultura tem para Sergipe. Não diferente, também tivemos cerca de R$ 540 mil em emendas estaduais destinadas ao setor da agricultura. Agradecemos aos parlamentares desta casa.”, pontuou. Após os questionamentos de parlamentares, André fez uma avaliação dos principais gargalos do setor, como a citricultura e a carcinicultura, afirmando que conta com a colaboração de todos neste enfrentamento, inclusive da casa legislativa estadual e da bancada Federal. “Entendemos a necessidade de promover o diálogo constante com todos os setores produtivos, instituições de ensino, pesquisa e de fomento. Foi por isso, inclusive, que criamos o Fórum Permanente da Agricultura. A Seagri está à disposição para esclarecimentos e colaboração”, concluiu.

Oportunidade de estágio no Projeto Dom Távora

As inscrições serão realizadas de modo online, impreterivelmente até às 23:59 do dia 09 outubro

A Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) em parceria com o Projeto Adaptando Conhecimento para a Agricultura Sustentável e o Acesso a Mercados (AKSAAM) e com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola FIDA) torna público o Edital AKSAAM-PDT-01/2020 para seleção de dois estagiários, sendo um em Gestão de Conhecimento e outro estagiário em Monitoramento e Avaliação, para atuação no projeto Dom Távora.

O estágio terá duração de 12 meses, com jornada de trabalho de 4 horas diárias e 20 horas semanais. Será remunerado no valor mensal de R$ 550,00 (quinhentos e cinquenta reais), mais auxílio-transporte. O estagiário ficará lotado em Aracaju/SE, na Unidade de Gestão do Projeto Dom Távora, sob supervisão imediata da professora da Universidade Federal de Viçosa (UFV/MG) Nathalia Cosmo, no âmbito do AKSAAM. Vale destacar que pode haver trabalho remoto durante a pandemia da COVID19.

Poderão se candidatar à vaga em Monitoria e Avaliação qualquer estudante do curso de Ciências Agrárias, Econômicas ou Estatísticas. Já para concorrer à vaga em Gestão do Conhecimento, poderão se candidatar estudantes de curso de nível superior em Comunicação Social ou Ciências Agrárias, todos devidamente matriculados, no período letivo atual.

Inscrições

As inscrições serão realizadas de modo online, impreterivelmente até às 23:59 do dia 09/10/2020, por meio de envio da documentação abaixo para o e-mail gabinete@seagri.se.gov.br , com assunto “Edital – AKSAAM-PDT-01”: declaração de matrícula; histórico escolar; cópia do RG e CPF; currículo vitae, destacando as atividades acadêmicas e atividades profissionais se houver, compatíveis com as atribuições.

A íntegra do Edital poderá ser obtida no link abaixo. Mais informações poderão ser obtidas na sede da Secretaria onde está localizada a Unidade de Coordenação do Projeto Dom Távora, localizada na Rua Vila Cristina, 1.051 – 1º andar, Bairro São José, Aracaju/SE, CEP 49.020- 150, de segunda a sexta-feira das 07 horas às 13 horas.

1 – Edital AKSAAM-PDT-01/2020 para seleção de estagiário em Gestão do Conhecimento

2 – Edital AKSAAM-PDT-01/2020 para seleção de estagiário em Monitoramento e Avaliação

Agricultores familiares já podem se inscrever no Garantia-Safra 2020-2021

A novidade para este ano é que os agricultores cadastrados nas safras anteriores (2018/2019 e 2019/2020) já estão automaticamente inscritos.

O Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento abriu inscrições do programa Garantia-Safra para o período 2020/2021. Sergipe está entre os dez estados brasileiros aptos a participar do programa, com cota para inscrição de 25 mil agricultores familiares. A novidade para este ano é que os agricultores cadastrados nas safras anteriores (2018/2019 e 2019/2020) já estão automaticamente inscritos. A medida visa evitar aglomeração de pessoas, em função da pandemia do Covid-19.

Os agricultores que ainda não aderiram ao programa nas duas últimas safras devem inscrever-se de forma tradicional até o dia 20 de março de 2021, dirigir-se a qualquer escritório da Emdagro, de posse da sua Declaração de Aptidão (DAP) e de um documento de identificação pessoal com foto. Os agricultores de reforma agrária precisam dirigir-se ao Incra ou à secretaria de Agricultura do seu município. Já os assentados do Programa Nacional de Crédito Fundiário devem procurar a Pronese, que está localizada no mesmo complexo onde fica a sede da Secretaria de Estado da Agricultura – SEAGRI [Rua Vila Cistina, 1051, bairro Treze de Julho, em Aracaju].

O Garantia-Safra é uma ação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) em parceria com o Estado, Prefeituras e agricultores, que prevê o repasse de R$ 850. O objetivo é garantir a segurança alimentar de agricultores familiares que residam em regiões sistematicamente sujeitas à perda de safra, por razão de estiagem ou enchente.

A Seagri reforça a importância dos agricultores aderirem ao Programa. Segundo o órgão estadual, na safra 2019/2020 cadastraram-se 13 mil agricultores de 22 municípios do semiárido sergipano. “A cota do Estado de Sergipe para o programa é de 25 mil agricultores. Então, nós ressaltamos que é muito importante que quem ainda não fez a adesão, busque fazer, para que seja possível recompor os prejuízos, em caso de perda da safra”, disse o secretário de Estado da Agricultura, André Bomfim.

O programa funciona como uma espécie de seguro para quem comprovar a perda de mais de 50% da safra em razão de estiagem ou excesso hídrico. Podem se inscrever agricultores que possuem renda familiar mensal de, no máximo, um salário mínimo e meio e que plantem entre 0,6 e 5 hectares de feijão, milho, arroz, mandioca ou algodão.

Seagri e BNB alinham parceria para facilitar acesso a crédito e assistência técnica para agricultores familiares

Representantes da Emdagro e Cohidro também participaram da reunião, que deu os primeiros passos para o acordo de cooperação

Um acordo de cooperação entre o Banco do Nordeste e a Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) será firmado com o objetivo de viabilizar mais financiamentos e assistência técnica para o setor agropecuário em Sergipe, especialmente para a agricultura familiar. A decisão foi resultado de reunião realizada na última terça-feira (9), com representantes da instituições. As atividades contarão com a execução direta das empresas vinculadas à Seagri, Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) e Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro).

De acordo com o gerente executivo de Desenvolvimento Territorial do Banco do Nordeste, Lenin Falcão, de janeiro a agosto deste ano, foram aplicados aproximadamente R$ 106 milhões no estado de Sergipe, nas linhas do Pronaf – incluindo o Pronaf B operacionalizado pelo Agroamigo. “O Banco do Nordeste decidiu visitar a Seagri para alinhar alguns trabalhos com relação ao desenvolvimento do setor agropecuário, especialmente para a agricultura familiar. Esta é uma ação que está acontecendo em todos os estados, para atender uma demanda do Fórum de Gestoras e Gestores da Agricultura Familiar do Nordeste, do qual vários secretários de Agricultura participam”, disse Lenin Falcão, que participou do encontro acompanhado do gerente executivo Pronaf, Erison Aurélio Viana; e do gerente regional do Agroamigo, Luiz Alberto Morato.

O secretário da Agricultura, André Bomfim, considerou importante a participação também dos representantes da Cohidro e Emdagro, que vivenciam diariamente, na ponta, as demandas e gargalos enfrentados pelos pequenos produtores da agricultura familiar. “Com essa aproximação, poderemos destravar recursos para o público que mais precisa nesse momento, o da agricultura familiar. Nós precisamos, por exemplo, destravar recursos do Pronaf Agroindústria e Pronaf Agroecologia”, pontuou André. O secretário disse ainda que, a partir desse, encontro formou-se um grupo de trabalho que trabalhará pela concretização do acordo de cooperação entre as quatro instituições: BNB, Seagri, Cohidro e Emdagro.

Presentes na reunião, o diretor-presidente da Cohidro, Paulo Sobral, e o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola, João Fonseca, avaliam que os beneficiários da irrigação pública são um público promissor, merecendo atenção na elaboração de novas políticas de crédito voltadas à Agricultura Familiar. “Nos perímetros irrigados do Governo do Estado, administrados pela Cohidro, temos mais de 2 mil pequenas unidades produtivas familiares contando com a irrigação durante todo ano. O Estado tem contribuído para que este serviço oferecido ao irrigante seja mais eficiente: modernizou a irrigação e fez adequações de segurança nas barragens dos perímetros de Itabaiana; e sistematicamente tem feito a recuperação física de estações de bombeamento em todo estado. Através de parcerias, estamos também implantando unidades piloto de uva, pera, palma forrageira e gliricídia em lotes irrigados. E com o plano de financiamento adequado, outros irrigantes podem multiplicar esses modelos de produção para mais lotes”, destacou Paulo Sobral.

Representando a Emdagro, o diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural da Emdagro, Antônio Reis, avaliou positivamente a iniciativa. “Essa reunião veio no momento certo, porque precisamos suprir uma necessidade premente de facilitar ainda mais o acesso aos créditos do Pronaf, especificamente, Pronaf Agroindústria, Agroecologia, Mulher e Jovem, cuja aplicação ainda se encontra tímida”, ressaltou Antônio Reis. Ele participou da reunião, juntamente com os assessores Deodato Lima Filho (do Crédito Fundiário) e Godofredo Vieira Albuquerque (da Presidência).

Governo de Sergipe, MMA e PNUD entregam mudas de gliricídia a agricultores de Porto da Folha

Entrega marca retomada de ações do Projeto de Combate à Desertificação para fortalecimento da bacia leiteira no semiárido

Agricultores familiares do Assentamento Paulo Freire, no município de Porto da Folha, receberam mudas de gliricídia para implementar campos de produção consorciada com palma forrageira. O ato realizado na quinta-feira, 3 de setembro, marca o início de mais uma etapa do Projeto Sergipe de Combate à Desertificação, cujo objetivo é introduzir políticas públicas de manejo sustentável da terra aplicando tecnologias socioambientais, para elevar a produção rural nas áreas susceptíveis à seca. Ao todo, serão entregues mais de 140 mil mudas de gliricídia, entre outras ações. O projeto é fruto da parceria entre o Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura da Agricultura, Desenvolvimento Agrária e da Pesca (Seagri), o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Programa das Nações Unidas (PNUD), com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF). A execução é realizada pela Seagri por meio de suas vinculadas, Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro) e Companhia de Desenvolvimento de Recurso Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro).

O Superintendente do Ibama em Sergipe, Romeu Boto, participou do evento representando o Ministério do Meio Ambiente. Ele destaca a relevância e o impacto social da retomada das ações voltadas para o combate à desertificação. “Ao todo, nessas ações, serão beneficiadas cerca de 3.300 famílias, com investimentos de mais de um milhão de reais. Neste momento, está sendo feita a entrega de mudas de gliricídia, mas o projeto terá mais ações, como regularização de áreas, projetos voltados aos recursos hídricos, que vão trazer benefícios ao homem do campo, trazendo na prática a presença do Ministério”, pontuou.

No Assentamento Paulo Freire, 3.500 mudas foram entregues a sete famílias de agricultores familiares. Segundo o secretário de Estado da Agricultura, André Bomfim, só com as mudas de gliricídia, serão beneficiadas mais de 600 famílias no semiárido sergipano. “Contamos com a sinergia entre os programas de governo. As famílias que no ano passado foram contempladas pelo programa Mais Palmas do Governo do Estado, recebem agora a gliricídia para o plantio consorciado, com o intuito de fortalecer a nossa bacia leiteira e combater a desertificação em toda a região. Essa é a primeira ação que estamos fazendo este ano, mas virão outras ações na sequência, como a bioágua, kits irrigação, enriquecimento de caatinga, etc. dentro desta parceria com o Governo Federal”, disse André.

A agricultora do assentamento São Jorge, Ana Celma, também recebeu mudas da planta. Ela sabe que a gliricídia somada à palma e ao milho complementam a ração dos animais. “Desde já queremos agradecer, em nome do grupo dos assentados, porque essa muda é de grande importância na alimentação do gado e pode substituir a proteína da soja. Não vai tomar muito espaço porque vai ser plantada junto com a palma, então quando a gente vai buscar a palma, já pode trazer o fecho de galho de gliricíria com as vagens, triturar, e pôr a palma para dar ao rebanho”, destacou a agricultora.

Capacitação

A entrega das mudas foi seguida de curso prático sobre a produção, o manejo e a utilização de gliricídia para alimentação animal. As orientações técnicas foram ministradas pelo médico Veterinário e doutor em zootecnia da Embrapa, Rafael Dantas. “Essa é uma parceria de sucesso, entre a Embrapa e a Seagri. A Embrapa traz o conhecimento e a tecnologia e soma às políticas públicas. Sergipe está muito empenhado em relação a isso, para que o agricultor produza de forma ambientalmente correta e economicamente viável”, explicou Rafael.

Os agricultores que participaram consideraram positivos os ensinamentos trazidos juntamente com as mudas de gliricídia. “Achei muito boa a capacitação e aprendi muitas coisas, a plantar a gliricídia, que nunca plantei. É a primeira vez. Eu aprendi no curso que ela é boa para o gado, para as ovelhas, para fazer a ração. Isso é muito importante, porque no verão as famílias sofrem muito para dar ração ao animal, então esse projeto vem para melhorar mais a produção do assentamento”, disse o agricultor do Paulo Freire, Juraci Faria.

SEAGRI abre chamada pública para compra de alimentos da agricultura familiar pelo PAA

– Alimentos serão distribuídos entre famílias beneficiárias do Projeto Dom Távora, no Baixo São Francisco – Prazo para habilitação de propostas de vendas vai até as 09h de 24 de setembro de 2020

A Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (SEAGRI) torna público o aviso de licitação na modalidade do Programa de Aquisição de Alimentos-PAA, sob a forma de (SHOPPING Nº 02/2020), para contratação de fornecedor especializado no fornecimento de gêneros alimentícios da agricultura familiar, como medida de mitigação de efeitos da pandemia de Covid-19 no Estado de Sergipe. Os alimentos serão distribuídos entre as famílias beneficiárias do Projeto Dom Távora, residentes nos municípios do Território do Baixo São Francisco, por apresentarem menores índices de Desenvolvimento Humano (IDH).

Os alimentos deste PAA são adquiridos com recursos originados do Acordo Internacional I-883/BR, celebrado entre o Estado de Sergipe e o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA). A aquisição tem como interveniente executora a Secretaria de Estado da Agricultura que realiza o procedimento seguindo os normativos do acordo internacional, bem como a Lei nº 8.666/93 e suas alterações.

Os interessados deverão enviar ou apresentar documentação para habilitação e Proposta de Vendas até as 09h da manhã do dia 24 de setembro, em dias úteis, no horário das 7h às 13h, na sala da CPL/ Grupo de Trabalho Técnico/Projeto Dom Távora, na Rua Vila Cristina 1.051, 1º andar, Bairro São José, Aracaju/SE, ou através do e-mail: cpl@seagri.se.gov.br

A íntegra do Edital poderá ser conferida no site da SEAGRI [seagri.se.gov.br]. Mais informações e cópia da Comparação de Preços (Shopping) poderão ser obtidas, sem custo para o proponente, no mesmo endereço eletrônico; através do e-mail cpl@seagri.se.gov.br; ou na sede da Seagri, de segunda a sexta-feira, das 07h às 13h.

Link do Edital de Licitação referente ao processo nº 146/2020 (Programa de Aquisição de Alimentos – PAA):
– https://www.seagri.se.gov.br/uploads/transparencia/T200903084516.pdf

Link do Aviso de Licitação publicado no Diário Oficial em 03 de setembro 2020:
– https://www.seagri.se.gov.br/uploads/transparencia/T200903084422.pdf

Os links estão disponíveis no Portal Transparência da SEAGRI:
– https://www.seagri.se.gov.br/transparencia-subcategoria/000062/processo-no-1462020-programa-de-aquisicao-de-alimentos-paa

Projeto de Combate à desertificação distribuirá mudas de gliricídia e palma forrageira para pequenos pecuaristas

Seagri, Emdagro, Cohidro, MMA e PNUD incentivam plantações consorciadas em benefício de mais de 3 mil famílias

Agricultores irrigantes de Tobias Barreto estão entre as mais de 3 mil famílias que serão beneficiadas com sementes da palma forrageira Orelha de Elefante e mudas de gliricídia, para criar campos de produção consorciada. As espécies servem de ração para o gado leiteiro, vocação produtiva da região. Em agosto, no Perímetro Irrigado Jabiberi, foi dado mais um passo do Projeto Sergipe de Combate à Desertificação, fruto da parceria entre o Governo de Sergipe, Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF). A execução fica por conta da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), tendo na ponta a expertise técnica da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro) e da Companhia de Desenvolvimento de Recurso Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), que gerencia o Perímetro.

O projeto tem por objetivo introduzir políticas públicas de manejo sustentável da terra aplicando tecnologias socioambientais, para elevar a produção rural nas áreas susceptíveis à seca (ASS) ou à desertificação (ASD). Em outras áreas do Semiárido Sergipano, ainda serão implantados projetos de ‘bioágua’ (reuso da água) para quintais produtivos; de enriquecimento (agroflorestal) da Caatinga; de captação de água em cisterna ‘calçadão’ para pequenas Irrigações; de criação bancos de sementes crioulas; emprego de práticas de conservação de solo e a contratação de consultoria técnica. Ainda no último mês de agosto, uma webcapacitação foi realizada pela Seagri, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa (Embrapa Semiárido), tendo como tema central a produção, o manejo e a utilização de gliricídia para alimentação animal. O curso foi ministrado pelo médico Veterinário e doutor em zootecnia da Embrapa, Rafael Dantas.

O secretário de Estado da Agricultura, André Bomfim, reforçou a relevância da iniciativa conjunta, que busca também fortalecer os projetos de assentamento de reforma agrária no estado. “Serão entregues mais de 140 mil mudas de gliricídia, a partir do dia 31 de agosto. Só com a gliricídia serão beneficiadas 350 famílias neste primeiro ano. Até o final do projeto, essa parceria com MMA, PNUD e demais entes deverá beneficiar mais de 3 mil famílias. Em diálogo com os parceiros, entendemos a importância da gliricídia, tanto no combate à desertificação quanto para a sustentação da bacia leiteira sergipana. Estamos falando de uma planta que é fixadora de nitrogênio, tem um teor de proteína considerável e é uma leguminosa que reduz o custo de produção para a cadeia leiteira”, pontua André Bomfim.

No Jabiberi, para ter acesso à palma, os pequenos produtores irrigantes do Perímetro se comprometeram a doar o saldo da primeira colheita de ‘raquetes’ para beneficiar mais pessoas. Dessa forma, os bancos de espécies forrageiras se multiplicarão e atenderão, também, outros produtores. Irrigante do Jabiberi, Uilde de Jesus já teve êxito no plantio de palma forrageira e de capim elefante irrigados, para alimentar 10 vacas e 50 cabeças de ovinos. Agora, prepara o solo em um hectare do seu lote para abrigar a plantação a ser replicada com os criadores vizinhos. “Sou presidente da associação dos produtores aqui e a minha ideia é que todo mundo tenha um pedaço do lote com a palma e a gliricídia plantados, para na época da seca, a gente ter para dar para os animais. Com a gliricídia, a palma e o capim elefante, poderemos substituir o uso do farelo soja e um pouco do milho. Já fiz um teste e foi excelente. Reduz ao máximo a compra desses itens, que representam mais de 50% do custo do leite da gente. A gliricídia substitui a soja, a palma substitui o milho e o volumoso é feito com o capim elefante. Aí é só jogar na cocheira”, detalha.

Pedro Vidal, por sua vez, tem experiência no uso da gliricídia na alimentação de suas 18 vacas de leite. “Hoje, eu trabalho com ela com o capim de ração, meio a meio. E, para mim, é muito importante, porque o teor de proteína dela é muito alto e as vacas aumentam a produção de leite. Os animais têm muito boa aceitação à gliricídia”, argumenta. Domingos Souza tem um rebanho de 48 animais criados também no Jabiberi e vê na colaboração, proposta no projeto da Seagri, uma forma dos pequenos pecuaristas crescerem juntos. “Quero ter mais alimentos para o gado, minha área aqui é pequena. Vejo como uma forma de crescer nosso rebanho ajudando uns aos outros”. Ambos os produtores beneficiários do projeto, tocam seus próprios lotes há cerca de 10 anos, depois de trabalharem para outros criadores.

Irrigação

As espécies forrageiras implantadas no projeto têm o crescimento vegetativo acelerado ao receber a irrigação, e possuem resistência à seca. Características adequadas à realidade do Jabiberi que, depois de passar a compartilhar seu reservatório com o abastecimento humano na área urbana, precisou suspender o fornecimento de água aos lotes em anos de maior escassez de chuva. Paulo Sobral, diretor-presidente da Cohidro, considera o convênio um avanço. “Como a oferta de água diminuiu, o criador não pode depender só da água para ter o alimento dos rebanhos. Fizemos mudanças para ter irrigação [se não for em todo] por um período maior do ano. Reduzimos o tempo diário de fornecimento de água para cinco horas e construímos, com esses 74 irrigantes, novos reservatórios de 100 mil litros, adaptados ao novo regime de distribuição de água”, explicou.

Seagri e Embrapa semiárido realizam atualização técnica sobre manejo da gliricídia

Capacitação propõe plantio da gliricídia para sustentação da bacia leiteira e auxílio nas ações de combate à desertificação

A produção, o manejo e a utilização de gliricídia para alimentação animal foram o tema central da capacitação online realizada pela Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa (Embrapa Semiárido) no último dia 26 de agosto. A atualização sobre o tema contempla o processo de fortalecimento das ações relacionadas ao Projeto Sergipe de Combate à Desertificação no Alto Sertão Sergipano, uma ação realizada em alinhamento com o Ministério do Meio Ambiente – MMA e Programa das Nações Unidas – PNUD, com recursos do Fundo Global para o meio Ambiente (GEF). O curso foi ministrado pelo médico Veterinário e doutor em zootecnia da Embrapa, Rafael Dantas.

A Seagri já desenvolve uma parceria exitosa com o Governo Federal, por meio da Embrapa, com a implantação do Campo de Aprendizado Tecnológico – CAT no Alto Sertão sergipano. Agora, a parceria amplia-se, disponibilizando informações sobre inovação no cultivo consorciado de gliricídia com palma forrageira, como uma das atividades no Projeto Sergipe de Combate à Desertificação. O principal objetivo é fortalecer os projetos de assentamento de reforma agrária no estado.

O Superintendente do Ibama em Sergipe, Romeu Boto, participou do evento representando o Ministério do Meio Ambiente. Ele destacou que a capacitação dá sustentação na busca de resultados. “Esta é uma capacitação com foco em resultado. O lema do Ministério do Meio Ambiente é ‘ambientalismo de resultado’ e nosso foco é ampliar os resultados que o projeto pode integrar no contexto do estado de Sergipe. Então, essa capacitação vem suprir essa carência, para que se tenha a efetividade do consórcio da gliricídia com a palma, para uma produtividade ainda maior da bacia leiteira de Sergipe”.

“Essa é uma oportunidade ímpar de fazer esse trabalho em parceria com a Secretaria da Agricultura de Sergipe, com apoio do Ministério do Meio Ambiente. Faz muito anos que não tínhamos uma parceria tão forte com a Seagri de Sergipe. Ou seja, aqui a gente tem um caso típico de uma via de dupla mão, de forma que a Embrapa aporta a informação, traz inovação tecnológica e as políticas públicas faz o micro processo de inovação chegar ao produtor”, pontua o chefe Geral da EMBRAPA Semiárido, Pedro Carlos Gama da Silva.

O secretário de Estado da Agricultura, André Bomfim, reforçou a perspectiva de efetividade da capacitação. “A atualização técnica acontece num momento importante, porque antecede a fase da entrega de mais de 140 mil mudas de gliricídia, que acontecerá a partir do dia 31 de agosto. Só com a gliricídia serão beneficiadas 350 famílias neste primeiro ano. Até o final do projeto, nessa parceria com MMA, PNUD e demais entes estaduais, deverá beneficiar mais de 3 mil famílias. Em diálogo com os parceiros, entendemos a importância dessa planta, tanto no combate à desertificação quanto para a sustentação da bacia leiteira sergipana. Estamos falando de uma planta que é fixadora de nitrogênio, tem um teor de proteína considerável e é uma leguminosa que reduz o custo de produção para a cadeia leiteira”, conclui André Bomfim.

Governo

Última atualização: 27 de agosto de 2020 15:00.

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