Seagri e Banco do Nordeste dialogam sobre custeio para safra 2018

O objetivo é adotar uma medida emergencial para financiar a safra até que se realize novo zoneamento para a citricultura.

Pequenos e médios produtores de laranja e maracujá não estão conseguindo custeio para a safra 2018. O motivo é que o zoneamento destas culturas agrícolas feito pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) está vencido desde final do ano passado. A dificuldade levou a secretária de estado da Agricultura Rose Rodrigues a realizar reunião, esta terça-feira, 29, com o superintendente do Banco do Nordeste, Antônio César de Santana, com objetivo de encontrar uma medida emergencial para financiar a safra até que se realize novo zoneamento para a citricultura.

O zoneamento é uma espécie de estudo que justifica a viabilidade técnica ou gestão de risco de qualquer cultivo numa determinada região. Nele são analisados os parâmetros de clima, solo e ciclos de cultivares. O trabalho é feito a partir de uma metodologia validada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) por solicitação do Ministério da Agricultura. Geralmente este estudo é utilizado como critério das instituições financeiras para custear safras.

“Uma possível saída é a instituição financeira aceitar a certificação de laudo técnico por município emitido pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuária de Sergipe (Emdagro)”, disse o diretor técnico da empresa, Gismário Nobre. Segundo ele, a sugestão foi dada via e-mail pela própria Secretaria Especial da Agricultura do Governo Federal.

Presente na Reunião, o técnico em agropecuária, Fábio Garcia, disse que milhares de produtores podem ficar prejudicados com a falta de custeio. A informação do Banco do Nordeste é de que já estão em análise cerca de 700 operações financeiras e este número pode crescer nos meses de junho e julho, período de safra para a região.

A secretária Rose Rodrigues apelou para o apoio do Banco que tem sido parceiro importante para o fortalecimento da agropecuária sergipana. Rose solicitou que a instituição analisasse a possibilidade de aceitar o laudo da Emdagro como saída emergencial.

Como encaminhamento, o superintendente Antônio César vai consultar o Ministério da Agricultura, a resolução nacional da própria instituição bancária e verificar como o problema está sendo tratado em outros estados do Nordeste. César garantiu uma resposta ainda esta semana.

Secretária da Agricultura de Sergipe participa do IV Encontro Nacional de Agroecologia

O IV ENA tem como desafio principal promover espaços de diálogo entre o campo e a cidade

A secretária de estado da Agricultura, Rose Rodrigues, participou nesta quarta-feira, 30, do IV Encontro Nacional de Agroecologia (ENA). O evento aconteceu no Parque Municipal, centro de Belo Horizonte/MG, de 31 de maio a 03 de junho de 2018. Este ano traz como lema “Agroecologia e Democracia Unindo campo e Cidade” e deverá evidenciar a evolução das experiências agroecológicas dos últimos 30 anos em diversos territórios do país, destacando a contribuição das políticas públicas advindas da democratização do Estado brasileiro neste período.

Rose Rodrigues que recém assumiu a pasta da Secretaria de Estado da Agricultura Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) tem evidenciado a promoção da agricultura sem perder de vista o compromisso com o meio ambiente e com a qualidade dos alimentos.

“Esse trabalho, que orienta como se relacionar com a terra e o com tipo de tecnologia que permite uma produção comprometida com a saúde dos alimentos e das pessoas, sempre fez parte de minha história. Na Seagri não vai ser diferente. Nossa participação nesse Encontro Nacional de Agroecologia tem esse sentido de continuar aprimorando e perseguindo esse objetivo a partir das experiências aqui apresentadas”, explica a secretária.

Desafio

O IV ENA tem como desafio principal promover espaços de diálogo entre o campo e a cidade. Segundo os organizadores, é fundamental desenvolver estratégias de comunicação com setores cada vez mais amplos da sociedade que estejam no meio urbano.  Mostrar “por que interessa à sociedade apoiar a agroecologia”, e portanto é preciso produzir evidências dos múltiplos impactos positivos da agroecologia e comunicá-los para a sociedade.

Ainda segundo os organizadores, o evento tem como papel: permitir a troca de experiências em curso em todo o país, de forma que os aprendizados técnicos e metodológicos possam ser compartilhados; discutir os efeitos das políticas públicas para a agricultura familiar e para os povos indígenas e comunidades tradicionais; e dar visibilidade pública à agenda política do movimento agroecológico junto aos governos e à sociedade.

Ainda em Belo Horizonte, a secretária Rose Rodrigues participa também, dia 31, do ato realizado pelo Governo do Estado de Minas Gerais de Assinatura e Apresentação do Acordo de Cooperação Técnica: Políticas Públicas para Povos e Comunidades Tradicionais entre os estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Piauí e Sergipe.

Secretaria da Agricultura recebe demanda dos produtores de arroz

O Governo do Estado, agora em junho, está investindo R$ 690 mil reais na compra de 300 toneladas de sementes de arroz. Elas serão distribuídas entre as famílias de pequenos produtores dos três perímetros irrigados (Propriá, Betume e Cotinguiba) mais algumas localidades de Brejo Grande.

Representantes das três associações de produtores de arroz dos perímetros irrigados do Baixo São Francisco estiveram na Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), esta segunda-feira, 28, para apresentar as principais demandas dos 1.400 rizicultores da região. Eles foram recebidos pela secretária Rose Rodrigues, pelos diretores da Emdagro e falaram da necessidade de os perímetros contarem com o serviço estadual de assistência técnica, além da continuidade do Programa de Sementes.

No encontro, os produtores destacaram que o programa de distribuição de sementes estadual não sofreu interrupção desde a gestão de Marcelo Deda até hoje, mas estão passando dificuldades quanto à assistência técnica que é de responsabilidade do governo federal na administração dos perímetros irrigados.

“Com a redução das verbas federais não estamos vendo possibilidade de assistência técnica, por este motivo viemos procurar a secretária Rose para que possa nos atender através da Emdagro. Nós temos uma boa produtividade, graças aos esforços dos agricultores, mas precisamos melhorar o processo de plantio e para isso contamos com a ajuda do Estado,” disse o produtor e secretário da Associação dos Pequenos Agricultores do Distrito Betume, Carlos Alberto de Freitas, conhecido como Gararu.

O pedido de assistência técnica foi reforçado pelo representante da Associação dos Rizicultores do Perímetro Irrigado de Propriá, José Genivaldo Santos, e pelo representante da Associação dos Produtores do Cotinguiba, Marcelo de Chico Duda.

Os agricultores também apresentaram o pedido de sementes que o governo distribui gratuitamente todos os anos. “Já apresentamos o pedido ao governador Belivaldo Chagas e à secretária da Agricultura. Estamos contando com a chegada das sementes no mês de julho quando se inicia o plantio”, acrescentou o representante do perímetro Betume.

Resposta da Seagri

A secretária da Agricultura, Rose Rodrigues, tranquilizou os produtores dizendo que o processo de compra das sementes de arroz está avançado. “A licitação encontra-se em andamento e, se não tiver recurso, a Emdagro estará recebendo as sementes ainda em junho para distribuição antes do período de plantio, como fizemos com o milho”, disse Rose. A secretária aproveitou a oportunidade do encontro para discutir as variedades de grãos de interesse dos agricultores e o quantitativo para cada perímetro.

Os dados apresentados pela Emdagro na reunião dão conta de que o Governo do Estado, agora em junho, está investindo R$ 690 mil reais na compra de 300 toneladas de sementes de arroz. Elas serão distribuídas entre as famílias de pequenos produtores dos três perímetros irrigados (Propriá, Betume e Cotinguiba) mais algumas localidades de Brejo Grande. Os recursos são oriundos do Fundo Estadual Combate e Erradicação à Pobreza, coordenado pela Secretaria de Estado da Inclusão Social (Seidh).

Sobre a assistência técnica, Rose Rodrigues disse que foge à competência da Seagri, pois os perímetros são áreas de gestão da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco (Codevasf). “Existe um limite de atuação na área por ser de responsabilidade de outro órgão. Respeitamos isso, mas nos colocamos à disposição para dialogar em conjunto com os produtores e Codevasf uma solução para o problema. Uma coisa eu garanto: não ficaremos omissos”.

O gerente do Distrito Betume, Wendel Mota dos Reis, destacou o dinamismo da secretária da Agricultura e se disponibilizou em fazer a interlocução para viabilizar reunião entre agricultores, Cedevasf e Seagri. “Saindo desse encontro vou acompanhado dos representantes das associações até a sede da Companhia agendar uma reunião para a próxima semana”.

Dados em Sergipe

O plantio do arroz é a atividade econômica mais importante do Baixo São Francisco. Envolve a participação de 1.400 pequenos agricultores que cultivam uma área irrigada com cerca de 5 mil hectares. Segundo o IBGE, Sergipe é o segundo maior produtor de arroz e nordeste e o de maior produtividade do Brasil. A produção cresceu de 33.058 toneladas em 2016 para 35.836 toneladas na safra de 2017. O rendimento médio em 2017 divulgado pelo IBGE foi de 7.600 kg/ha, más os dados da Codevasf no perímetro Betume divulgam rendimento médio de 9.000 kg/há.

Secretaria de Estado da Agricultura contrata técnicos para Projeto Dom Távora

A Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (SEAGRI) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) abriram editais para contratações de quinze (15) técnicos em Agropecuária, cinco (05) técnicos nível superior em Contabilidade e um (01)consultor em Gerenciamento Financeiro.

Estão abertos os novos editais dos processos seletivos para contratações de técnicos que vão compor a equipe do Projeto Dom Távora. O prazo máximo para entrega dos currículos é até próxima quarta-feira, dia 30 de maio. Desta vez, a Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (SEAGRI) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) abriram editais para contratações de quinze (15) técnicos em Agropecuária, cinco (05) técnicos nível superior em Contabilidade e um (01)consultor em Gerenciamento Financeiro.

Os profissionais serão contratados para apoiar a implementação dos Planos de Negócios agrícolas e não agrícolas de agricultores familiares, assentados, quilombolas e outros (conforme Lei n.º 11.326 de 24 de Julho de 2006), e demais populações rurais que se enquadrem nos critérios de famílias pobres, nos municípios de atuação do Projeto Dom Távora.

Os interessados devem ler os editais constante no site do Pnud e enviar seus currículos até 01/06/2018, para os e-mails: projetodomtavora@hotmail.com e projetodomtavora@seagri.se.gov.br .

O Projeto Dom Távora

Projeto Dom Távora, cofinanciado pela FIDA, tem por objetivo promover o desenvolvimento de negócios agropecuários e não agropecuários, por meio de financiamento de planos de negócios para associações e cooperativas de agricultores familiares. Contratado em 2013, com investimento previsto de US$ 28 milhões, sendo contrapartida estadual de US$ 12,3 milhões, o Projeto Dom Távora está beneficiando 10 mil famílias de pequenos produtores rurais, o correspondente a 40 mil pessoas atendidas, através da implementação de 300 planos de negócios. O Projeto atua em 15 municípios dos territórios Agreste Central, Centro Sul, Baixo São Francisco e Médio Sertão Sergipano.

Entre os municípios beneficiados estão Nossa Senhora Aparecida, Carira e Pinhão (Agreste Central); Tobias Barreto, Poço Verde e Simão Dias (Centro Sul); Graccho Cardoso e Aquidabã (Médio Sertão); e Pacatuba, Brejo Grande, Ilha das Flores, Neópolis, Santana do São Francisco, Japoatã e Canhoba (Baixo São Francisco).

Comunidades quilombolas atendidas pelo Projeto Dom Távora estiveram reunidas para tratar de acesso às políticas públicas

“Nossa meta é investir, até junho de 2018, o total de R$ 4.171.569,75 beneficiando 536 famílias quilombolas nas nove comunidades que apresentaram proposta ao Projeto Dom Távora”, disse o coordenador geral do projeto Delmo Naziazeno.

Comunidades quilombolas atendidas pelo Projeto Dom Távora estiveram reunidas para tratar de acesso às políticas públicas

“Nossa meta é investir, até junho de 2018, o total de R$ 4.171.569,75 beneficiando 536 famílias quilombolas nas nove comunidades que apresentaram proposta ao Projeto Dom Távora”, disse o coordenador geral do projeto Delmo Naziazeno.

Representantes de nove comunidades quilombolas de sete municípios sergipanos participaram do primeiro Encontro das Comunidades Quilombolas apoiadas pelo Projeto Dom Távora. O evento aconteceu esta terça-feira, dia 22, no auditório da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro) com objetivo de refletir sobre a trajetória das comunidades quilombolas no estado e orientar na adoção de estratégias de acesso às políticas públicas. O evento contou com a participação de representantes do Movimento Estadual de Quilombolas e da superintendência estadual do Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra), além de técnicos da Seagri e Emdagro.

O Projeto Dom Távora é uma ação do Governo do Estado de Sergipe em parceria com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), com objetivo de contribuir para a redução da pobreza rural em 15 municípios sergipanos, mediante investimentos em negócios agropecuários e não agropecuários realizados por pequenos produtores. O projeto é executado por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri).

Segundo o presidente do Movimento Quilombola, Wellington Fontes Nascimento, em Sergipe existem 44 comunidades que se reconhecem como quilombolas, sendo que 31 já receberam certificação de reconhecimento pela Fundação Palmares. “As demais estão lutando para o processo de reconhecimento”, acrescentou.

Investimentos do Dom Távora

O coordenador geral do Projeto Dom Távora, Delmo Naziazeno, disse que estas comunidades são prioritárias. “Nove delas estão em nossa área de atuação e já tiveram projetos aprovados nos editais lançados pela Seagri para acesso aos recursos do Projeto Dom Távora: em Brejo Grande, comunidade Dom José Brandão de Castro, para implantação de unidade de beneficiamento de coco; Brejão dos Negros, para atividade de carcinicultura; comunidade Resina, atividade de pesca; município de Ilha das Flores, Bongue, para criação de galinhas caipira, atividade de turismo rural e bordado; no município de Canhoba, comunidade Caraíbas, atividade artesanal; em Simão Dias, Sítios Altos, criação de ovinos e galinha caipira; município Aquidabã, comunidade Mocambo, para produção agroecológica; e em Poço Verde, Lagoa do Junco, para implantação de ovinocultura, avicultura e apicultura”.

“Nossa meta é investir até junho de 2018 o total de R$ 4.171.569,75 beneficiando 536 famílias quilombolas nas nove comunidades que apresentaram proposta ao Projeto Dom Távora. Os recursos estarão bloqueados nas contas das associações e serão desbloqueados gradativamente na medida em que forem implementadas as ações, entre julho de 2018 a agosto de 2019 quando se encerra o Projeto”, detalhou Delmo.

Na abertura do encontro a secretária da Agricultura, Rose Rodrigues, disse que conhece de perto a luta dos quilombolas desde quando trabalhou na Cáritas junto às comunidades e anunciou medidas. “Conheço bem a luta destas comunidades e gostaria de atender as 44 que se reconhecem quilombolas, mas temos um limite de atuação em 15 municípios do Dom Távora. Reconheço que os investimentos nas nove comunidades já é uma vitória, mas vou apresentar ao governador Belivaldo Chagas uma proposta de Acordo Internacional com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) para atender todas as comunidades quilombolas do estado”.

Anúncio

*Rose Rodrigues surpreendeu a todos no evento com o anúncio de contratação de um representante das comunidades quilombolas para trabalhar diretamente na assessoria aos projetos voltados para as comunidades tradicionais. “informo em primeira mão que iremos contratar o quilombola Wellington Fontes dos Santos como assessor para o encaminhamento das demandas quilombolas dentro do Projeto Dom Távora. “Wellington vai representar os quilombolas dentro da secretaria. Não podemos construir políticas públicas sem a presença do sujeito de direito, e ninguém melhor que ele para ser interlocutor das comunidades na realização das ações”* destacou a secretária.

Ela também informou da realização de Acordo de Cooperação Técnica a ser firmado com os estado do Maranhão, Bahia, Minas, Ceará. O documento será assinado dia 31 de maio, em Minas Gerais, com o objetivo de viabilizar a troca de experiências entre estes estados em relação às ações de regularização fundiária e inclusão produtiva para as comunidades tradicionais e povos quilombolas.

Representação

“Fico feliz com o convite da secretária para participar da assessoria ao Projeto Dom Távora. Agradeço à coordenação do movimento pela indicação de meu nome e vejo isso como uma resposta à luta de todo nosso povo. Tudo que estamos conquistando hoje junto aos governos federal e estadual é fruto de uma luta de muitos irmãos que derramaram sangue, que dedicaram a vida”, disse Wellington Fontes nascimento, conhecido como Wellington Quilombola, representante do Movimento Quilombola que agrega todas as comunidades sergipanas.

Wellington foi um dos palestrantes do encontro e falou sobre a trajetória do movimento em Sergipe. Ele destacou as fases de criação do movimento e da Federação dos Quilombolas, as várias ocupações no Incra, a conquista da Portaria de 2016 do Incra que inclui os territórios quilombolas como área de atuação daquela instituição e as primeiras liberações de recursos federais.

Atuação do Incra
Convidada a fazer palestra no evento, a chefe da Divisão Fundiária da Superintendência Regional do Incra/SE, Sany Mota, falou dos avanços conquistados pelas comunidades quilombolas. “Sergipe tem 31 comunidades quilombolas reconhecidas de 2003 até hoje. Considero a Portaria 175 de 19 de abril de 2016 como um marco histórico para os quilombolas quando a presidente nacional do Instituto, Lúcia Falcón, assinou esse documento possibilitando que os territórios quilombolas fossem atendidos com as políticas da instituição.

Sany relatou que hoje os quilombos têm acesso às políticas implementadas pelo Incra como Pronera, Programa Nacional de Habitação, Declaração de Aptidão ao Pronaf, além do acesso aos serviços de assistência técnica e projetos para infraestrutura básica, Terra Sol, Terra Forte para agroindústria e Manejo Florestal.

Seagri reúne comunidades quilombolas atendidas pelo Projeto Dom Távora

O evento tem como público prioritário os representantes de comunidades quilombolas beneficiadas pelo Dom Távora.

A Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), realiza o primeiro Encontro das Comunidades Quilombolas apoiadas pelo Projeto Dom Távora. O evento acontece esta terça-feira, dia 22, no auditório da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro) com início a partir das 8h.

O Projeto Dom Távora é uma ação do Governo do Estado de Sergipe em parceria com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), com objetivo de contribuir para a redução da pobreza rural, mediante investimentos em negócios agropecuários e não agropecuários realizados por pequenos produtores.

O encontro é organizado pela coordenação de Desenvolvimento de Capacidades do Projeto Dom Távora e traz dois objetivos: contribuir com a reflexão sobre a trajetória das comunidades quilombolas no estado de Sergipe; e, orientar as comunidades na adoção de estratégias de acesso às políticas.

Tem como público prioritário cinquenta pessoas oriundas de comunidades quilombolas beneficiárias com planos de negócios financiados pelo projeto Dom Távora, além de técnicos do projeto.

As comunidades quilombolas já atendidas pelo Projeto são: Caraíbas – município de Canhoba; Mocambo – município de Aquidabã; as comunidades Bonge, Brejão dos Negros e sede – município de Brejo Grande; Lagoa do Junco, em Poço Verde; e Sítios Altos, em Simão Dias.

Após mesa de abertura o evento terá três palestras seguidas de debates. A primeira vai discutir a trajetória dos quilombolas no estado de Sergipe, com palestra do representante do Movimento Quilombola de Sergipe. A segunda palestra será sobre os investimentos do Projeto Dom Távora nas Comunidades Quilombolas que fazem parte da área de atuação do projeto. Este tema será abordado pelo coordenador geral do Projeto, Delmo Naziazeno. Por fim, serão debatidas as ações afirmativas das políticas públicas do governo federal direcionados aos quilombolas, por Sany Mota, chefe da Divisão Fundiária da Superintendência Regional do Incra em Sergipe.

O que: Encontro das Comunidades Quilombolas Beneficiadas pelo Projeto Dom Távora.

Quando: terça-feira, 22 de maio,

Onde: Auditório da Emdagro, localizado na Av. Dr. Carlos Rodrigues da Cruz, s/n – Bairro Capucho.

Em Brasília, Belivaldo busca recursos para finalizar Terminal Pesqueiro

Em Brasília, Belivaldo busca recursos para finalizar Terminal Pesqueiro A obra beneficiará mais de 12 mil pescadores de 27 colônias sergipanas

O governador Belivaldo Chagas está em Brasília em busca de recursos para o fomento do estado. Acompanhado do secretário de Estado de Planejamento, Rosman Pereira, e do ex-governador Jackson Barreto, Belivaldo esteve com o secretário Especial da Aquicultura e da Pesca, Dayvson Franklin de Souza, para tratar da liberação da última parcela dos recursos para conclusão do Terminal Pesqueiro. A obra beneficiará mais de 12 mil pescadores de 27 colônias sergipanas. 

Durante a audiência, Belivaldo lembrou que a secretário de Estado de Agricultura, Rose Rodrigues, esteve na capital federal no último mês de abril para discutir o tema. Ele informou que o investimento total no Terminal Pesqueiro é de R$ 14 milhões, sendo R$ 7 milhões para a obra e o restante para aquisição de equipamentos. O chefe do Executivo explicou que o processo licitatório para compra de equipamentos necessita do repasse da segunda parcela de recursos do governo federal. 

“Essa obra é beneficia diretamente mais de 12 mil pescadores, um impacto  social e econômico enorme. Nosso estado tem uma atividade pesqueira rica e precisamos desenvolver esse setor econômico. O secretário Especial da aquicultura e da Pesca afirmou que, em junho, a segunda parcela de recursos estará disponível para que possamos iniciar a licitação de equipamentos”, afirmou o governador.

Dayvson Franklin informou que uma reestruturação dos setores internos da Secretaria gerou atraso nas análises de dispensação de recursos, mas que os processos já foram retomados. A previsão é que no início de junho o repasse do Terminal Pesqueiro seja liberado.

Construído próximo ao mercado central de Aracaju, o Terminal Pesqueiro beneficiará diretamente mais de 12 mil pescadores de 27 colônias e a população consumidora dos pescados no estado. O prédio terá dois níveis compostos de um espaço administrativo com cozinha, lanchonete, lobby, sala de reunião, salas administrativas e sala para tratamento. A estrutura ainda possuirá um cais de atracação com 632,00 m² para a recepção das embarcações pesqueiras, e outras instalações, projetadas de acordo com definições da Vigilância Sanitária como áreas de recepção, seleção, beneficiamento e comercialização de peixes, frutos do mar e outros gêneros, salas de higienização de equipamentos, câmaras frigoríficas, câmara de espera, silo de gelo, casa de máquinas e depósito de resíduos.

Além disso, objetivando a eficiência do trabalho dos funcionários e tripulantes, serão construídos uma sala de higienização, sanitários e vestiários, rampas e elevador de acesso e estação tratamento de esgoto, totalizando 1,256,22 m² de área construída. 

Seagri e Fapitec coordenam elaboração de plano sustentável para a carcinicultura em Sergipe

Estima-se que existam no Baixo São Francisco, entre Brejo Grande e Pacatuba, em torno de 1.500 hectares de lâmina de água produzindo camarão em viveiros.

A criação de camarão em viveiros (carcinicultura) é uma atividade produtiva nova que vem crescendo em Sergipe, principalmente nos municípios do Baixo São Francisco, entre Brejo Grande e Pacatuba. O tema foi discutido num encontro que reuniu vários órgãos esta quarta-feira, 16, no auditório da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) com objetivo de elaborar um plano estadual de desenvolvimento para a atividade.

A grande expansão da carcinicultura levantou uma preocupação por parte do Governo Estadual em acompanhar de perto a evolução. Para os órgãos estaduais é importante que ela cresça com as finalidades econômica, social e sustentável. “Nós acreditamos que isso é possível. Podemos consolidar essa atividade investindo em tecnologia e preservando o meio ambiente”, disse o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado (Fapitec/SE), José Heriberto Pinheiro Vieira, que propôs a elaboração de um Plano Estadual de Desenvolvimento Sustentável da Carcinicultura.

“É uma iniciativa louvável da Fapitec. A Seagri se associou a essa proposta dado que hoje é o órgão estadual também responsável pelo setor da pesca. Temos todo interesse em estar discutindo os rumos e a situação da carcinicultura no estado. Estamos entrando não por mera formalidade, mas por entender que se trata de uma cadeia produtiva estratégica, pois envolve grande número de colônias de pescadores que geram trabalho e riqueza para o estado. Somos a mão do estado para fomentar a atividade, disse a secretária de estado da Agricultura Rose Rodrigues.

“Levantamos o nível de compromisso da Fundação de Pesquisa e Inovação Tecnológica aqui no estado, por ser uma fundação para as atividades estratégicas, e abraçamos em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento.

Agrário e da Pesca (Seagri) a ideia de colaborar na coordenação da elaboração do primeiro Plano Estadual de Desenvolvimento Sustentável da Carcinicultura, explicou Heriberto Vieira.

Ele conta que numa primeira reunião realizada mês passado na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), a quem a Fapitec é vinculada, conseguiu reunir vários órgãos nessa empreitada. “Participam da elaboração do Plano: Seagri, Emdagro, Embrapa, Codevasf, Sebrae, Universidade Federal de Sergipe, Instituto Federal de Sergipe (IFS), Ibama, Semar, Adema, com representação de engenheiros ambientais, de pesca e associação dos pescadores. Enfim um conjunto de colaboradores capazes de fazer uma proposta sólida para o estado”.

“Já formatamos o esqueleto do documento e o compromisso de cada órgão. O plano está moldado em quatro módulos: o primeiro é o de pesquisa que vai acompanhar a geração de tecnologia e o monitoramento; o segundo de extensão – levar a tecnologia através de técnicos capacitados; o terceiro econômico – que trabalha toda parte de logística e estudo de mercado; e o quarto módulo gastronômico – preocupado em abrir nichos de mercado e nicho de consumo, pois não adianta se produzir muito se não tem consumidor, além de possibilitar que todas as classes sociais tenham acesso ao produto”, detalha o presidente.

O presidente da Fundação de pesquisa estima que existam no Baixo São Francisco, entre Brejo Grande e Pacatuba, em torno de 1.500 hectares de lâmina de água produzindo camarão em viveiros. Ele conclui dizendo da perspectiva de que o resultado desse trabalho possa quebrar o paradigma de que a carcinicultura é uma das atividades que mais degrada o meio ambiente.

Os órgãos pretendem concluir a elaboração do Plano de Desenvolvimento da Carcinicultura no mês de julho. A partir daí a programação é realizar uma série de audiências públicas com o Ministério Público e as comunidades.

Governo inicia distribuição de sementes em Carira

O governo do Estado deu início à distribuição de sementes selecionadas de milho a produtores da Agricultura familiar

Produtores de Carira comemoram a distribuição de mais 10 toneladas de sementes de milho. A entrega foi realizada pelo governador Belivaldo Chagas nesta segunda-feira (14), a mil famílias residentes no município. Nesta terça-feira (15), o governo entrega sementes nos municípios de Nossa Senhora da Glória, Monte Alegre, Poço Redondo e Canindé de São Francisco.

O agricultor José Carlos de Santana, morador do povoado Altos Verdes, em Cairia, não escondeu a satisfação de estar recebendo as sementes do governo do Estado. Para ele, a ação traz a esperança de uma safra abundante.  “Com essas sementes, tenho certeza que a safra vai ser boa. Estamos muitos agradecidos ao governo por garantir o nosso ganha pão”, agradeceu o agricultor, que há mais de 30 anos trabalha na lavoura de milho.

Estão sendo investidos R$ 3 milhões na distribuição de 637 toneladas de sementes selecionadas, atendendo 25 mil famílias em 58 municípios sergipanos. O município de Carira foi o primeiro a receber as sementes que serão utilizadas na safra de 2018.

“Começamos, graças a Deus, a entrega de sementes de milho porque a população já começou a preparar o terreno. Hoje em Carira, amanhã será em Gloria, Monte Alegre, Poço Redondo e Canindé. Queremos todo mundo com sua semente em casa. Isso será bom para ajudar o pequeno agricultor, principalmente, aquele que participa da agricultura familiar. Isso é possível graças aos recursos adquiridos através do Fundo de Pobreza, recursos arrecadados pelo tesouro do Estado, através dos impostos que são pagos pela população e que a gente faz questão de reservar ano a ano. Temos essa preocupação de reservar essa quantidade para que possamos adquirir essas sementes e distribuir para o pequeno agricultor”, destacou o governador Belivaldo Chagas.

A secretária de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca, Rose Rodrigues, destacou a qualidade da semente e o impacto que elas terão na produção agrícola do estado.  “Essa semente é selecionada e chega na hora certa. Ela é uma semente com dupla aptidão, tanto para forragem quanto para grãos. É uma semente adaptada para a região, semente caatingueiro. Sergipe já vem se destacando na produção de milho e, em especial, aqui Carira, Frei Paulo e Simão Dias. A gente sabe que hoje em dia, as sementes elas devem ser semeadas com o solo preparado para recebê-las. E no Nordeste era antes, no mês de março. Devido às mudanças climáticas, já se sabe que o mês adequado é o mês de maio. Então, com certeza, espera-se até o dia 25, grandes períodos de chuvas aqui na região, e o agricultor recebendo hoje ele tem autonomia de poder semear quando a terra estiver preparada e não perder a chuva”.

O valor investido na compra das 247 toneladas de milho convencional foi de R$ 1.383.200,00, recursos estaduais do Funcep – Fundo Estadual de Erradicação e Combate à Pobreza, da Seidh. As 90 toneladas de sementes de milho da variedade crioula, que também serão distribuídas, consistem em um investimento de R$ 900.000,00.

Para o diretor-presidente da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe, Jefferson Feitoza de Carvalho, a entrega das sementes traz um grande incentivo à agricultura familiar, assim como o Projeto do Távora. “Estamos trazendo 10 toneladas de semente de milho, onde irá atender 1.000 famílias, chegando no momento certo, com a perspectiva de aumentar a produção e a produtividade onde Carira já se destaca. Além disso, o governador anunciou nova etapa do Projeto Dom Távora, que já atende 16 associações. É uma série de benefícios que o agricultor vai receber sem custo algum”, colocou.

Incentivo 

A distribuição de sementes de qualidade aos produtores rurais é um dos fatores que tem contribuído para o incremento da produção e da safra recorde de vários de cereais em Sergipe. Segundo o presidente da Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Assentamento Edmilson Oliveira, Wellington Silva, as sementes chegam no momento oportuno.

“É uma ação muito importante para nós porque a grande maioria dos pequenos produtores não tem condições de comprar as sementes. A gente tem que agradecer ao governador por essa ajuda, porque vai nos ajudar bastante para podermos produzir o milho, não só para consumo e ajudar nas despesas, mas também para a alimentação dos animais”, disse.

Animado também estava o agricultor Antônio Conceição da Silva. “Essa ação do governo do Estado veio em boa hora. Esperamos que venha uma safra boa para nós. A chuva está vindo um pouco devagar, mas a gente espera que ela continue para a gente ter condições de plantar. Alguns já plantaram, outros ainda não, mas estamos aguardando que Deus mande chuva para poder plantar”,  reforçou.

Ainda em Carira, o governador visitou a sede do Sindicato dos Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais da Agricultura Familiar de Carira, e participou do lançamento da Marcha das Margaridas.

A marcha é uma ação das mulheres do campo, que realizam uma série de atividades com o objetivo de lutar pelo desenvolvimento sustentável, de forma a garantir permanente acesso a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente, sem comprometer outras necessidades essenciais. Além disso, o movimento luta pelo acesso à terra e valorização da agroecologia, uma educação que não discrimine as mulheres, o fim da violência sexista, o acesso à saúde, a ser ou não ser mãe com segurança e respeito; autonomia econômica, trabalho, renda, democracia e participação política.

O movimento recebeu os parabéns do governador, que fez questão de ressaltar o apoio do governo do Estado nas lutas dos movimentos sociais.

“Carira sai na frente. Este movimento tem caráter de mobilização e contra discriminação e violência contra a mulher. Estamos muito felizes com a presença do governador e o seu apoio”, disse o presidente do Sindicato, Daniel Tavares da Silva.

Presenças 

A entrega foi acompanhada pelos secretários de Estado da Comunicação, Sales Neto; da Casa Civil, Conceição Vieira; deputados federais João Daniel, Fábio Mitidieri; o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, Luciano Bispo; o ex-governador Jackson Barreto; o ex-deputado federal Rogério Carvalho; o prefeito de Carira, Arodoaldo Chagas; os deputados estaduais Luiz Mitidieri, Jairo de Glória e Valmir Ferreira; o prefeito de Nossa Senhora da Glória, Chico do Correio; a prefeita de Nossa Senhora Aparecida, Vera Silva; a vice-prefeita de Frei Paulo, Mércia Dantas; os ex-prefeitos de Carira, Bosco Machado e Diogo Machado; os vereadores de Carira, Valdemar Gomes Alves; Adenildo Francisco Filho; Ednaldo da Silva; José dos Reis Neto; José Eraclito Ferreira; Lourdes Araújo Barreto; Teresinha de Lima Souza; José Erinaldo da Conceição; Israel do Gás; membros do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e MST e comunidade.

O governo do Estado deu início à distribuição de sementes selecionadas de milho a produtores da Agricultura familiar.

Governo do Estado vai distribuir sementes de milho em Carira na próxima segunda, 14

Sementes serão destinadas aos produtores da agricultura familiar da região, a partir de solenidade que acontecerá às 9h, na Praça Durval Matos, na entrada do município

O governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pesca, dará início na próxima segunda-feira (14), à distribuição de sementes selecionadas de milho aos produtores de agricultura familiar do município de Carira, região Agreste de Sergipe. A solenidade de distribuição das sementes certificadas de milho vai acontecer a partir das 09h, na Praça Durval Matos, na entrada da cidade. Serão distribuídas 10 toneladas de sementes para cerca de mil famílias, destinadas ao plantio da safra 2018.

Ao todo, o governo está investindo R$ 3 milhões de reais, na distribuição de 637 toneladas de sementes selecionadas, atendendo 25 mil famílias em 58 municípios sergipanos.

Mais investimentos

Somente de sementes de milho, serão distribuídas 247 toneladas das variedades catingueiro e BR 106, além de 90 toneladas de milho na variedade crioula. O valor investido na compra das 247 toneladas de milho convencional foi de R$ 1.383.200,00, provenientes de recursos estaduais do Fundo Estadual de Erradicação e Combate à Pobreza (Funcep), da SEIDH. Já as 90 toneladas de sementes de milho da variedade crioula, que serão distribuídas oportunamente, consistem em um investimento de R$ 900.000,00.

Também está em fase final de licitação a compra de sementes selecionadas de arroz, que será adquirido com recursos do Funcep, bem como as sementes de milho. No total, serão adquiridas 300 toneladas, correspondendo a um investimento de R$ 690.000,00.  Está em licitação, ainda, a compra de 1.000 kits de sementes diversas de hortaliças, um investimento projetado de R$ 26.800,00.

Serviço

O quê – Solenidade de distribuição de sementes certificadas de milho para produtores da agricultura familiar;

Quando – Na próxima segunda-feira, 14, às 9h;

Onde – Praça Durval Matos, em Carira (SE).

FONTE: Nota reproduzida do site Agencia Sergipe do Governo Estadual

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Última atualização: 12 de maio de 2018 15:02.

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