Governo de Sergipe distribui sementes de palma forrageira para criadores das regiões sul e centro sul do estado

O cultivo da palma é uma opção estratégica de alimentação animal que visa fortalecer a atividade pecuária, e assim contribuir para um futuro sustentável para os produtores e criadores

O Governo de Sergipe realiza mais uma etapa do Programa Sementes do Futuro. Desta vez, com a entrega de ‘raquetes’ ou sementes de palma forrageira. Ao todo, serão distribuídas 286 mil raquetes de palma para as regiões sul e centro sul de Sergipe. O lançamento da entrega de sementes de palma aconteceu, nesta terça-feira, 5, às 9 horas, na Praça Adolfo Tavares de Andrade, no Povoado Bomfim, em Riachão do Dantas. 

Hoje, 60 produtores de Riachão do Dantas foram contemplados com a entrega. Ao todo, cada um recebeu 25 sacos com 60 de sementes, o equivalente a 1.500 unidades. De acordo com o secretário de Estado Agricultura interino, Marival Santana, o material propagativo (raquetes semente de palma) é resistente às pragas, procedentes de áreas isentas de pragas e doenças, também muito mais produtiva e resistente a excesso de água, períodos de seca e tem boa aceitação pelos animais.

“As ações desse projeto serão desenvolvidas em oito municípios das regiões sul e centro sul: Riachão do Dantas, Tomar de Geru, Nossa Senhora das Dores, Lagarto, Tobias Barreto, Boquim, Pedrinhas e Arauá. Estamos entregando 286 mil raquetes sementes de palma, atendendo 190 criadores, onde cada um recebe 1.500 raquetes”, explicou Marival Santana.

A prefeitura de Riachão do Dantas, Simone Andrade, agradeceu em nome dos produtores da região serrana do município a chegada do benefício. “Já temos uma parceria forte com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Emdagro, que trouxe o programa de inseminação artificial, melhorando a qualidade genética do rebanho. Agora estamos trazendo a palma para complementar a alimentação animal. São duas ações e serviços que se complementam para fortalecer a bacia leiteira de nossa região que cresce em quantidade e qualidade a cada dia “, ressaltou a prefeita Simone.

O produtor José da Silva Viana disse que costumava comprar palma para complementar a alimentação de seu rebanho bovino, mas com essa oportunidade criada pelo Governo do Estado iria fazer o plantio de uma tarefa da planta forrageira. “Com o plantio de palma vou diminuir os custos com ração e garantir uma semente sadia para continuar plantando”, disse José.

A palma forrageira é uma planta de grande importância para as regiões áridas e semiáridas, devido, principalmente, a sua rusticidade, resistência à seca e elevada capacidade de produção de massa. A palma é uma planta cultivada principalmente para produção de forragem e segurança alimentar dos rebanhos.

Qualidade da semente 

De acordo com o presidente da Emdagro, Gilson dos Anjos, nos últimos anos, tem-se observado um desequilíbrio entre a produção e consumo dessa forrageira, gerando sua super utilização e consequente déficit estratégico das áreas cultivadas. “Portanto, o cultivo da palma é uma opção estratégica de alimentação animal que visa fortalecer a atividade pecuária, contribuindo para um futuro sustentável para os produtores e criadores”, destacou.

Para suprir o déficit de área plantada, faz-se necessário atenção especial no sentido de fomentar  o plantio, disponibilizando material propagativo de uma variedade de alta produtividade, resistente a estresse hídrico, e a pragas (tal como a cochonilha do carmim) e bem mais tolerante a águas, a exemplo do que está sendo feito pelo Governo de Sergipe.

O diretor de assistência Técnica e Extensão Rural da Emdagro, Jean Nascimento, explica que, em Sergipe, o cultivo da variedade “Orelha de Elefante Mexicana” já foi testada pela Emdagro, em municípios do alto sertão sergipano e tem contribuído com a sustentabilidade da pecuária de leite nas pequenas propriedades. “Nossa orientação é de que os criadores e pecuaristas que estão recebendo estas sementes sigam as recomendações técnicas de plantio e terão sucesso. Para cada hectare plantado o produtor irá colher dez hectares, ou seja, 80% do que colher pode ir para o consumo dos animais e os demais 20% pode ser replantado”, orienta o diretor técnico.

Agricultura

Sergipe intensifica medidas de prevenção contra Influenza Aviária de Alta Patogenicidade

Ações educativas e fiscalizações em propriedades avícolas visam proteger a avicultura e a saúde pública no estado

Em meio às preocupações com a disseminação da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), a equipe de Defesa Sanitária Animal da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) tem intensificado suas ações de prevenção e vigilância nos municípios do estado. Essas medidas são respaldadas pelo Decreto n°358 de 24 de julho de 2023, que declara Emergência Zoossanitária por Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em Sergipe, como medida preventiva.

Até o momento, fiscalizações e vigilâncias já foram realizadas em diversos municípios, incluindo Areia Branca, Aquidabã, Estância, Indiaroba, Itaporanga, Japaratuba, Nossa Senhora de Lourdes e São Cristóvão. Durante essas inspeções, foram realizadas vistorias de registro e vigilância zoossanitária, com o objetivo de garantir que as propriedades avícolas estejam em conformidade com as normas de biossegurança.

Além das ações de fiscalização, a Emdagro está intensificando as atividades educativas junto aos produtores rurais e à população em geral. Um exemplo disso foi o Dia de Campo realizado no município de Riachão do Dantas, que contou com a participação de 107 produtores rurais. O evento teve como objetivo fornecer informações detalhadas sobre a IAAP, capacitando a população para agir de maneira rápida e eficiente em caso de um surto da doença. Treinamentos teóricos e práticos, bem como reuniões, foram realizados com a equipe de médicos veterinários da Emdagro.

“As iniciativas educativas se estendem também às redes sociais, com postagens semanais no Instagram da Emdagro e grupos de WhatsApp que envolvem produtores rurais e técnicos. Essas plataformas permitem a disseminação contínua de informações importantes sobre a IAAP”, frisou a diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade.

Segundo ela, em caso de suspeita da doença, a população deverá entrar em contato com a Emdagro mais próxima ou ligar para os telefones 3234-2624 (Coordenadoria de Defesa Animal) e 3234-2644 (Ouvidoria) durante o horário comercial. Além disso, o atendimento pelo WhatsApp está disponível nos números 99191-4341/3234-2608.

A estratégia central dessas ações é a prevenção da ocorrência do vírus da influenza aviária H5N1, com o objetivo de salvaguardar o desenvolvimento econômico e social da população sergipana. Todas as medidas estão alinhadas com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

“É importante ressaltar que a Influenza Aviária é uma doença de notificação obrigatória à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), sendo altamente contagiosa e afetando várias espécies de aves domésticas e silvestres, além de, ocasionalmente, mamíferos. Os principais fatores que contribuem para a sua transmissão incluem aves migratórias/silvestres, a globalização e comércio internacional, bem como mercados e feiras de vendas de aves vivas”, destacou a diretora.

No Brasil, já foram detectados 88 focos da doença em seis estados, com apenas dois casos em aves de criação doméstica, demonstrando a importância das medidas de prevenção em Sergipe para evitar a disseminação da IAAP.

Serviço de Inspeção Estadual garante segurança alimentar aos sergipanos

Autoridades sanitárias fazem apelo para que o consumidor adquira apenas produtos com o selo de controle no rótulo

A segurança alimentar é uma das preocupações do consumidor na hora de levar os itens da lista de compras para casa. Uma das recomendações dos especialistas é conferir sempre o selo de fiscalização no rótulo dos produtos. Em Sergipe, o Serviço de Inspeção Agroindustrial, Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal do Estado (SIE/SE), setor da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), é o encarregado por validar as condições em que os alimentos são manipulados e armazenados. O consumo de alimentos clandestinos pode resultar em riscos à saúde.

Ainda que não haja conhecimento técnico suficiente para ler com precisão as informações do rótulo, a conferência do selo SIE na embalagem assegura a qualidade de como o produto foi processado. “Não é minha área de formação, mas entendo que a fiscalização é fundamental para garantir a nossa própria saúde. O selo comprova que os alimentos foram testados quanto à presença de contaminantes. A fiscalização contribui para que os produtores e fabricantes sigam as normas estabelecidas de higiene. Além disso, as informações sobre o produto nos ajuda a não consumir falsificações”, opinou a professora aposentada Maria Ramos.

Lucas Aragão é dono de uma fábrica de laticínios na bacia leiteira de Nossa Senhora da Glória, no alto sertão sergipano, e adquiriu o selo  do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA), que possibilita a comercialização da produção em todo país. O processo foi meticuloso, mas lhe trouxe o benefício de ter a possibilidade de ter colocado seus produtos à venda nos supermercados e padarias sem disputar com a temida clandestinidade, sem falar da ampliação do mercado que adquiriu. “Para conseguir o selo eu tive de passar por várias etapas e trâmites de exigências legais. Mas o Estado, principalmente a Emdagro [Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe], sempre nos ajudou e mostrou os caminhos para chegar ao resultado mais rápido”, disse o empresário.

Inspeção por meio de exames laboratoriais, saúde e educação continuada dos seus colaboradores são exemplos de atividades que toda empresa que possui o selo de inspeção no seu produto passa.

Fiscalização

Somente este ano, os fiscais agropecuários já fizeram 356 inspeções e uma delas resultou no fechamento temporário de um estabelecimento laticínio para adequação. Os locais que passam pelas etapas de controle do SIE recebem o selo de inspeção e, a partir daí, os produtos são liberados para comercialização no estado. Esta é a razão pela qual os produtores devem fazer o registro. Lista de documentos necessários está disponível no endereço www.emdagro.se.gov.br

Existem quatro tipos de serviço de inspeção: na esfera municipal está o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), na estadual o Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e na federal o Serviço de Inspeção Federal (SIF). O Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi) é uma espécie de intermediário entre o Estadual e o Federal, que permite a comercialização tanto no estado quanto no resto do país. Cada estabelecimento comercializa dentro de sua esfera de competência (SIM, SIE ou SIF).

O que é

O SIE realiza vistorias técnicas em estabelecimentos sergipanos de carnes, pescados, ovos, leite, mel e seus derivados, além de analisar produtos não comestíveis e projetos para construção de estabelecimentos de armazenagem. É o SIE que emite os laudos que autorizam a comercialização nos municípios sergipanos, atestando ao consumidor final um alimento de qualidade. Em conjunto com outras instituições, como Vigilância Sanitária e Ministério Público, o SIE fiscaliza o comércio varejista e atacadista de produtos de origem animal e participa das análises documental e técnica das amostras.

“A grande importância do selo é a garantia da segurança alimentar que o consumidor tem. Fazemos um apelo ao consumidor: só adquira produtos que ele saiba a origem! Que ele aprenda a ler no rótulo, ver quem fabricou, quais foram os órgãos que fiscalizaram essa manipulação”, alertou a diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Maria Aparecida Andrade.

O Decreto 41.039/21 e a Lei estadual 8887/21 regulamentam o SIE. Para obter o registro, o produtor deve requerer visita prévia ao diretor-presidente da Emdagro e apresentar a documentação exigida. A lista com os documentos necessários está disponível no endereço www.emdagro.se.gov.br. Entre os requisitos estão a conformidade da planta e equipamentos e o principal, que é a permanência de um médico veterinário responsável técnico da produção no local da fabricação.

“Sabemos que tem muitos produtos comercializados sem a devida inspeção. O que observamos é muito comercialização nas praças públicas, principalmente de queijo. É simples, se não tem selo, não sabemos a origem. Então é um risco muito grande para a saúde do consumidor. Tanto a manteiga quanto o queijo são produtos sensíveis, que podem deteriorar com facilidade”, alertou a diretora.

Segurança

Comprar produtos inspecionados é a garantia que o consumidor tem de que o alimento foi processado e armazenado de maneira adequada. A cultura de conferir o selo no rótulo é fortemente encorajada por profissionais da área de saúde. Segundo a nutricionista Flávia Freire, o produto certificado é um alimento seguro em termos sanitários. Ou seja, antes da certificação, a empresa passou por análise de boas práticas de manipulação de alimentos e foi analisado todo o processo, desde a matéria-prima, produção e distribuição, até a mesa do consumidor.

“A certificação aumenta a credibilidade e confiabilidade de todas as informações que estão ali no produto, tanto em termos do valor nutricional quanto na garantia de que sua saúde não será posta em risco. Todas as medidas higiênico-sanitárias foram levadas em consideração, o que reduz o risco de contaminação”, explicou. 

De acordo com a especialista, um dos maiores problemas do consumo de produtos sem inspeção é a toxinfecção alimentar, em razão de contaminação por bactérias ou toxinas, que, inclusive, podem levar à morte. “Um alimento não seguro em termos nutricionais e sanitários pode levar indivíduos a quadros de diarreia, infecção e internação. Um alimento que não obedece normas de manipulação e conservação aumenta o risco de está contaminado por salmonella e escherichia coli, bactérias de origem fecal, levando a enfermidades que podem ser fatais, principalmente em grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos. 

Agricultura

Perímetro irrigado estadual que atende três municípios recebe obras no inverno

Riachuelo, Malhador e Areia Branca têm áreas irrigadas pelo Jacarecica II. Inverno chuvoso foi propício à paralisação da irrigação e realização de serviços estruturais

Para de chover e volta a ser necessário o fornecimento de água no Perímetro Irrigado Jacarecica II, situado na tríplice divisa entre os municípios de Riachuelo, Malhador e Areia Branca, na grande Aracaju e agreste sergipano. Mas no longo período em que o clima foi generoso com as plantações, o polo agrícola mantido pelo Governo do Estado recebeu manutenções e reparos da infraestrutura que leva água da barragem, por gravidade, até os 344 lotes.  

Essas unidades produtivas também receberam benfeitorias no período em que a irrigação deixou de funcionar. Como é o caso do lote de Marcílio Rezende, no assentamento Mário Lago. A chuva foi tanta que até atrapalhou a plantação. E ele precisou da ajuda da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse) — empresa vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) — para abrir drenos em seu lote e diminuir o encharcamento do solo. “Foi necessário, para fazer o escoamento de água, porque com a chuva do inverno formou-se uma lagoa dentro do terreno e com isso, acabou o problema do acúmulo de água”. 

Pela pouca diferença de temperatura, na passagem de uma das quatro estações para outra no Nordeste, na observação prática do agricultor, só existem duas e o ‘verão’ é todo aquele período em que não há chuva que traga frio e solos encharcados. “No inverno é o tempo que a gente menos trabalha aqui, por causa do solo. A produção mesmo forte aqui é no ‘verão’, com a água do perímetro Jacarecica II”, completou Marcilio Rezende, que produz milho, batata-doce, amendoim, maracujá, mamão, banana, coentro e couve na irrigação pública.

O diretor de Irrigação da Coderse, Júlio Leite, explica que o Jacarecica II se difere da maioria dos perímetros irrigados estaduais, por não ter custos com energia elétrica para bombeamento. “Esse encargo não é revertido ao agricultor e ele tem um custo reduzido para produzir. Por outro lado, tem certos tipos de culturas que não vão se dar bem no inverno. Ainda mais em um ano atípico como o de 2023, com chuvas acima da média. Por isso, a gente sabia que era possível aproveitar esse período em que o perímetro estava inoperante, para realizar algumas obras que os produtores esperavam há muito tempo”, pontuou.

Com o sistema interrompido, sem irrigar, foi possível realizar a recomposição de uma comporta de metal na barragem do perímetro Jacarecica II. A obra evitará danos estruturais futuros à rede de distribuição e foram consertados vazamentos na tubulação de 1.200 mm que faz a adução da barragem. “Mas também fizemos o reparo em adutora de 600mm no Assentamento Dandara; a solda da tubulação da caixa de registro do Assentamento Santa Maria, onde foi aberta e cascalhada uma estrada para ter acesso a esse local da obra; e teve a recuperação da tubulação que fornece água ao Assentamento Mário Lago”,completou o diretor Júlio Leite.

Irrigante no Assentamento Marcelo Déda, José Luiz Correia é um produtor que se dedica à agricultura irrigada no período de estiagem, quando planta feijão-de-corda, pimenta de cheiro, quiabo, banana, batata-doce e macaxeira. “Esse serviço é muito importante. A Coderse fez isso e a gente ficou muito alegre, o povo daqui ficou muito satisfeito. E no ‘verão’ nós estamos sabendo que teremos água, graças a Deus, para nós produzirmos. Porque sabe que não tem vazamento. Quando tem vazamento a água fica fraca. Um usa hoje e o outro usa amanhã, e agora não. Feito o serviço, a gente está mais tranquilo”, considerou.

“Nós todos dependemos da água e essa revisão é necessária. Esse ‘manejo’ que a Coderse está fazendo, está de parabéns. Oferecendo até retroescavadeira para a gente fazer o escoamento da água do lote e tirando os vazamentos que existiam na saída da barragem”, concluiu o irrigante Marcilio Rezende.

Governo de Sergipe oferece oficinas de capacitação a operadores e usuários do Programa Água Doce

Coderse disponibiliza pessoal e infraestrutura de poços, atuando em todas as etapas do programa coordenado pela Seagri no estado

A programação de oficinas de sustentabilidade ambiental com o objetivo de atender todos os usuários das unidades de produção de água dessalinizada do Programa Água Doce (PAD) foi concluída em Sergipe. Desde o início do ano, as atividades envolveram boas práticas na conservação da água dos sistemas de abastecimento, avaliação dos resultados do PAD e análise da água;  capacitação de operadores e manutenção geral, também com intervenções pontuais dos técnicos da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), para a recuperação dos equipamentos.

Conforme observou o coordenador estadual do PAD, Vandesson Carvalho, as oficinas foram feitas em todas as comunidades assistidas pelo programa. “Iniciamos com coleta e análise físico-química e bacteriológica da água, além do cadastramento das famílias, para sabermos os impactos ao longo dos anos e o levantamento socioambiental por comunidade, seguida das oficinas de sustentabilidade ambiental, a fim de definir o uso correto da água dessalinizada, da coleta até o armazenamento”, informou.

Vandesson Carvalho acrescenta que o Governo do Estado se difere na forma de executar o Água Doce. “Sabemos que o PAD existe em 10 estados, e Sergipe tem um diferencial que é essa manutenção preventiva e corretiva, por meio da Coderse, além da empresa atuar com a sustentabilidade ambiental”, ressaltou o coordenador do programa.

O Água Doce é um programa federal com 29 unidades em comunidades rurais dos municípios de Carira, Canindé de São Francisco, Monte Alegre de Sergipe, Nossa Senhora da Glória, Poço Verde, Poço Redondo, Porto da Folha, Simão Dias e Tobias Barreto. Em Sergipe, o PAD é coordenado pela Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), com suas vinculadas, Coderse e Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), como executoras.

O diretor de Infraestrutura Hídrica e Mecanização Agrícola da Coderse, Ernan Sena, explicou que o acompanhamento da Coderse ao PAD é constante, disponibilizando pessoal, veículos, departamentos e máquinas da empresa para manter e ampliar a
atuação do programa no estado. “Foram realizadas as oficinas de sustentabilidade ambiental; a semana de capacitações, que já demos continuidade, realizando treinamentos para novas turmas individuais nos povoados; e a manutenção geral. Esse trabalho é contínuo, como o da equipe da Gerência de Perfuração, fazendo o bombeamento do poço da unidade do PAD no povoado Lagoa do Roçado, em Monte Alegre de Sergipe, em meados de agosto, a fim de melhorar vazão e qualidade da água”, apontou Ernan Sena.

Poço Verde

Gilvaneide de Souza, presidente da associação de moradores do Povoado Recanto, é usuária da água produzida na unidade do PAD no povoado Recanto, em Poço Verde, município onde ocorreram as últimas oficinas de sustentabilidade ambiental. Para ela, a ação incentiva a utilização do sistema, com as famílias atentas em levarem vasilhames limpos para coletar a água dessalinizada.

Governo de Sergipe oferece oficinas de capacitação a operadores e usuários do Programa Água Doce

Coderse disponibiliza pessoal e infraestrutura de poços, atuando em todas as etapas do programa coordenado pela Seagri no estado

A programação de oficinas de sustentabilidade ambiental com o objetivo de atender todos os usuários das unidades de produção de água dessalinizada do Programa Água Doce (PAD) foi concluída em Sergipe. Desde o início do ano, as atividades envolveram boas práticas na conservação da água dos sistemas de abastecimento, avaliação dos resultados do PAD e análise da água;  capacitação de operadores e manutenção geral, também com intervenções pontuais dos técnicos da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), para a recuperação dos equipamentos.

Conforme observou o coordenador estadual do PAD, Vandesson Carvalho, as oficinas foram feitas em todas as comunidades assistidas pelo programa. “Iniciamos com coleta e análise físico-química e bacteriológica da água, além do cadastramento das famílias, para sabermos os impactos ao longo dos anos e o levantamento socioambiental por comunidade, seguida das oficinas de sustentabilidade ambiental, a fim de definir o uso correto da água dessalinizada, da coleta até o armazenamento”, informou.

Vandesson Carvalho acrescenta que o Governo do Estado se difere na forma de executar o Água Doce. “Sabemos que o PAD existe em 10 estados, e Sergipe tem um diferencial que é essa manutenção preventiva e corretiva, por meio da Coderse, além da empresa atuar com a sustentabilidade ambiental”, ressaltou o coordenador do programa.

O Água Doce é um programa federal com 29 unidades em comunidades rurais dos municípios de Carira, Canindé de São Francisco, Monte Alegre de Sergipe, Nossa Senhora da Glória, Poço Verde, Poço Redondo, Porto da Folha, Simão Dias e Tobias
Barreto. Em Sergipe, o PAD é coordenado pela Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), com suas vinculadas, Coderse e Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), como executoras.

O diretor de Infraestrutura Hídrica e Mecanização Agrícola da Coderse, Ernan Sena, explicou que o acompanhamento da Coderse ao PAD é constante, disponibilizando pessoal, veículos, departamentos e máquinas da empresa para manter e ampliar a
atuação do programa no estado. “Foram realizadas as oficinas de sustentabilidade ambiental; a semana de capacitações, que já demos continuidade, realizando treinamentos para novas turmas individuais nos povoados; e a manutenção geral. Esse trabalho é contínuo, como o da equipe da Gerência de Perfuração, fazendo o bombeamento do poço da unidade do PAD no povoado Lagoa do Roçado, em Monte Alegre de Sergipe, em meados de agosto, a fim de melhorar vazão e qualidade da água”, apontou Ernan Sena.

Poço Verde

Gilvaneide de Souza, presidente da associação de moradores do Povoado Recanto, é usuária da água produzida na unidade do PAD no povoado Recanto, em Poço Verde, município onde ocorreram as últimas oficinas de sustentabilidade ambiental. Para ela, a ação incentiva a utilização do sistema, com as famílias atentas em levarem vasilhames limpos para coletar a água dessalinizada.

“A gente sempre está tendo acompanhamento. Quando a gente fala com Vandesson, ele atende o mais rápido possível e para mim tá bom mesmo e a gente pede a Deus que continue. Quando apareceu, há oito anos, a gente usava a água do caminhão-pipa. Foi muito importante mesmo e é tanto que a maioria das famílias pega água aqui”, observou Gilvaneide de Souza.

O operador e usuário do sistema do PAD no povoado Ponta da Serra, também em Poço Verde, Miguel Félix, acredita que as oficinas de sustentabilidade ajudam na mobilização da comunidade e na manutenção do sistema. “Quem quiser pegar água eu estou lá para resolver o problema de todo mundo. Fico feliz de quem vem pegar, porque é uma água saudável. Se ocorrer algum probleminha aqui, eu mesmo consigo resolver, e quando ocorre algo maior sei que podemos contar com a assistência do programa, que a equipe vai chegar junto, eles sempre chegam.”, concluiu Miguel Felix.

Governo de Sergipe e Natville entregam resfriadores a produtores de leite em Glória

A doação de tanques de refrigeração aos produtores de leite é resultado da política do Estado para incentivar a bacia leiteira do estado

Nesta terça-feira, 22, o governador Fábio Mitidieri e a empresa Natville entregaram 100 resfriadores de leite para produtores de Sergipe. A doação de tanques de refrigeração aos produtores de leite, que participam do Programa de Investimento Mais Leite Saudável Natville, é resultado da política do Estado para incentivar a bacia leiteira do estado.

O Programa Mais Leite Saudável Natville tem como objetivo atender produtores de leite do estado, por meio de ações de melhoria das condições de armazenamento do leite produzido, da conservação, manutenção da qualidade e atendimento às legislações vigentes. Foram beneficiados produtores de 23 municípios de todas as regiões de Sergipe, com um investimento de aproximadamente R$ 4 milhões.

No estado, as indústrias de laticínio possuem incentivos fiscais criados pela gestão estadual para fortalecer a cadeia produtiva do leite. Um exemplo é o ‘Crédito Presumido do ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] para indústrias de leite’, em vigor a partir do Decreto nº 40205/201, por meio do qual a empresa de laticínio pode reinvestir o ICMS que pagariam em ações produtivas que atendam aos produtores rurais locais.

Para o governador Fábio Mitidieri, que antes da entrega participou de uma missa em ação de graças na Colina da Misericórdia, o estímulo para que as indústrias reinvistam os recursos do ICMS na cadeia produtiva é mais uma forma de fomentar a vocação produtiva do alto sertão e em todo o estado. “Essa é a força do homem do campo, a força que representa nossa bacia leiteira, o ouro branco, como a gente fala com tanto orgulho. Glória processa 2 milhões de litros de leite por dia, 900 mil somente aqui na Natville, mostrando a força dessa empresa para Sergipe”, destacou.

O governador ainda elencou outros investimentos do Estado em benefício dos produtores, como o Programa Mão Amiga Pró-Sertão Bacia Leiteira e o Programa de Aquisição de Alimentos na modalidade Leite (PAA-Leite). “São R$ 4 milhões nesse programa, temos mais R$ 6 milhões no PAA-Leite, outros R$ 3,7 milhões de investimentos no Mão Amiga Leite. É um governo que não para de investir no produtor rural, não para de investir em infraestrutura e no agronegócio, incentivando e ampliando ações para que a gente possa se mostrar cada vez mais presente ao homem do campo”, disse Fábio Mitidieri.

A adutora do sertão também foi lembrada por Fábio como mais uma ferramenta para ampliar a produção da bacia leiteira. “Vamos puxar a água do rio São Francisco até Nossa Senhora da Glória. A primeira etapa vai até Monte Alegre, depois de Monte Alegre a Glória, para que a gente possa dobrar a produção da nossa bacia leiteira e gerar mais emprego e mais renda para quem mais precisa”, pontuou.

Atualmente, a Natville produz 900 litros de leite por dia e emprega mais de mil trabalhadores diretamente. Além disso, cerca de 2 mil produtores de todo o estado fornecem leite para a empresa. Segundo a presidente e fundadora da Natville, Janea Mota, o incentivo do Estado possibilita que a empresa sergipana possa se fortalecer diante da concorrência do mercado. “Esse benefício fiscal nos ajuda muito na parte das despesas, e tudo isso é revertido para o homem do campo, que merece todos os aplausos, pois eles sustentam a humanidade. Nos incentiva, também, para competir com outros estados e crescermos”, explicou.

Mais Leite Saudável Natville

O Programa Mais Leite Saudável Natville é incentivado pelo Governo do Estado de Sergipe para melhoria da qualidade do leite, aumento da produção e da lucratividade do produtor, desenvolvimento da cadeia produtiva do leite e diminuição do êxodo rural em Sergipe.

Desde 2019, o programa da Natville já beneficiou 259 produtores de leite com a doação de um tanque de refrigeração de leite a cada um dos beneficiários. Foram beneficiados produtores dos municípios de Boquim, Canindé de São Francisco, Carira, Cumbe, Estância, Feira Nova, Frei Paulo, Gararu, Graccho Cardoso, Itabi, Lagarto, Monte Alegre, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora de Lourdes, Pedra Mole, Pinhão, Poço Redondo, Porto da Folha, Ribeirópolis, São Miguel do Aleixo e Simão Dias.

Um dos beneficiados, o produtor José Dias, de Carira, contou que o tanque permite refrigerar adequadamente sua produção. “O leite já vem gelado para empresa, isso ajuda a gente. Se não fosse esse tanque, a gente não teria como armazenar, já que produzo 500 litros por dia para fornecer a Natville”, afirmou.

Para o produtor Gustavo Chagas, de Boquim, que também recebeu a doação, com o novo equipamento, a meta é ampliar a produção diária, que hoje é de 450 litros. “O novo tanque dará mais capacidade para a gente produzir, assim como mais garra e vontade para trabalhar mais. Queremos dobrar a produção de leite agora”, afirmou Gustavo, que atualmente já emprega sete pessoas na produção do leite.

Para a empresa aderir ao incentivo, ela precisa estar regular junto à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e ter seu projeto aprovado pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro).

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca, Zeca da Silva, a medida beneficia diretamente as indústrias de laticínios, mas indiretamente atinge todos os pequenos produtores de Sergipe. “Os trabalhadores das empresas, assim como os produtores, são a essência de todo esse empreendimento e trabalho que é realizado em conjunto pelo Estado com a iniciativa privada”, enfatizou.

Participaram da solenidade a secretária de Estado da Assistência Social e Cidadania, a primeira-dama Érica Mitidieri; o secretário da Casa Civil, Jorginho Araujo; o secretário Especial do Gabinete do Governador, Tiago Andrade; o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese), deputado estadual Jeferson Andrade; o ex-governador Belivaldo Chagas; a suplente de senadora Janier Mora; entre outras autoridades.

Agricultores familiares começam a colher milho das sementes doadas pelo Governo do Estado

As sementes têm se destacado pela qualidade do grão e produtividade na hora da colheita

O agricultor Joeliton Ferreira de Araújo, da comunidade Carro Quebrado, em Nossa Senhora de Lourdes, tem tido muito trabalho nos últimos dias. É que ele e sua família estão empenhados em colher três tarefas de milho, provenientes das sementes doadas gratuitamente pelo Governo do Estado. A doação aconteceu por meio do Programa Sementes do Futuro, realizado pela Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), por meio da sua vinculada, a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro).

Com a chegada das sementes de milho dentro da janela de plantio, que ocorre no período de abril a junho, os agricultores beneficiados estão começando a colher sua produção que, na sua grande maioria, é destinada à composição de silagem, como reserva estratégica na alimentação animal, no período de estiagem. “É a primeira vez que recebo as sementes da Emdagro e a experiência está sendo ótima. Plantei os 10 kg de sementes da variedade cruzeta que recebi e hoje estou colhendo pouco mais de três tarefas de milho. Com essa produção eu faço canjica, cuscuz, pamonha e a silagem para a alimentação do gado. As sementes são de boa qualidade. Ano que vem espero receber de novo”, comemorou o agricultor familiar Joeliton Ferreira Araújo.

O programa Sementes do Futuro tem o objetivo de apoiar a produção de grãos dos agricultores familiares sergipanos, mas não é só isso que o programa promove, ele é também responsável pela geração de emprego e renda de muitos trabalhadores rurais que aguardam o momento do plantio e da colheita para tirarem um trocado e ajudar nas despesas da casa, como é o caso do trabalhador rural José Wesley dos Santos “Está sendo uma coisa boa essa doação das sementes, porque está gerando um emprego para nós, além de formar uma ração para o gado, e assim gerar uma renda para a cidade, já que a gente precisa comprar comida para se manter”, contou ele.

O chefe do escritório local de Itabi, que atende os agricultores de Nossa Senhora de Lourdes, Sérgio Carlson, explicou que 400 agricultores foram beneficiados no município, com 10kg de sementes de milho certificadas. “Nós entregamos na hora certa quatro mil quilos de sementes aos agricultores de Lourdes. Eles plantaram bem na época do inverno e, graças a Deus, nós estamos tendo uma grande produção de milho aqui na região, para garantir a silagem, que é uma reserva estratégica para o próximo ano”, ressaltou o técnico.

Segundo a chefe do Escritório Regional de Nossa Senhora da Glória, Rita Celene, o Governo do Estado distribuiu 115 toneladas de sementes de milho certificadas para 11,5 mil famílias de todo o estado, com um investimento total de R$ 1,5 milhão. “Só na região do alto sertão sergipano foram 80 mil quilos entregues, beneficiando a oito mil produtores. Foram sementes de qualidade e muito elogiadas pelos agricultores beneficiados”, frisou ela.

Agricultura

Governo conclui oficinas de sustentabilidade ambiental para usuários do ‘Água Doce’

Através da Coderse, Seagri mantém funcionamento de 29 sistemas de dessalinização

Completando o ciclo de oficinas de sustentabilidade ambiental oferecidas a todos os cinco mil usuários do ‘Programa Água Doce’ (PAD), em Sergipe, o Governo do Estado realizará mais dez dessas atividades em Poço Verde e Tobias Barreto, de 21 a 26 de agosto. A iniciativa leva boas práticas em higiene com a água dessalinizada a partir de poços e a conservação das unidades do PAD.

Em comunidades rurais distantes das redes de adutoras, em que os aquíferos são salinos, a população tem acesso à água potabilizada a partir de 29 dessalinizadores implantados e mantidos pelo PAD. O programa é coordenado em Sergipe pela Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), executado por suas empresas vinculadas, instituições parceiras e as próprias comunidades.

“As oficinas de sustentabilidade têm a preocupação de como as famílias vão coletar, transportar e armazenar a água sem pôr em risco a saúde dos usuários. Mas também reforça as noções de co-gestão do sistema, que deve contar com a cooperação de todos para a conservação e realização de pequenos reparos. Assim como foi proposto na instalação dos sistemas, há cerca de 8 anos”, considerou Paulo Sobral, diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), empresa vinculada à Seagri.

José Souza Júnior é operador e usuário da unidade do PAD, no povoado Macacos, no município de Carira, agreste sergipano. Lá, a oficina já aconteceu e, segundo ele, veio para cooperar com com seu trabalho. “Ajuda em como explicar ao pessoal qual a forma correta de pegar a água e como deve ser ‘Fundo Reserva’. Esse é um dinheiro para ajudar em algumas manutenções, com limpeza e outras coisas que a Coderse não pode ser responsável. Mas sempre que eu preciso, solicito ao pessoal da Coderse e eles resolvem o problema. Estão 100%”.

Próximas oficinas

O coordenador estadual do PAD, Vandesson Carvalho, divulga que nos três primeiros dias as oficinas de sustentabilidade serão em Poço Verde, centro-sul sergipano, e que os demais dias de oficinas ocorrem em Tobias Barreto, conforme programação pré-definida, também na região centro-sul “Antes das oficinas é feito um cadastramento socioambiental para identificarmos como o PAD está influindo no cotidiano das famílias. As oficinas são feitas com material audiovisual, cartazes e linguagem de fácil compreensão”, completou Vanderson Carvalho.

Usuária da unidade do PAD no povoado Macacos, em Carira, Elza de Jesus mora na comunidade há mais de 40 anos e conta que o sistema de abastecimento de água dessalinizada mudou a vida dos moradores. “A gente está fazendo uma oficina de sustentabilidade e é importante. Tem que ensinar isso às pessoas, guardar água no lugar limpo. Eu sempre gosto de guardar a minha naqueles potes de barro, de filtro e na geladeira. Quando não tinha essa água, era muito ruim para todo
mundo. Não tem nem onde pegar água para beber. Ou compra ou fica sem”, enfatizou.

Saúde da família

Agente de saúde municipal de Carira e usuária também no povoado Macacos, Hortência Alves explica que a água com o tratamento que recebe na unidade do ‘Água Doce’ faz bem à saúde. “É muito importante esse sistema no povoado. Foi a melhor coisa que teve. Água com qualidade! Existe um impacto na saúde das pessoas, por conta dessas bactérias, essas diarreias, que estão ocorrendo um surto. Daí é muito importante a água bem cuidada, bem tratada, higienizada para as crianças e para todos daqui da comunidade”, avaliou.

Calendário

21/08 – segunda-feira – Poço Verde
• Povoado Cova da Índia, às 10h30 – na casa de Dona Terezinha (Assentamento
lreno Alves);
• Povoado Cacimba Nova, às 16h – na Cooperativa da Comunidade.


22/08 – terça-feira – Poço Verde
• Povoado Ponta da Serra, às 10h30, na Casa de Miguel;
• Povoado Recanto, às 16h – no Colégio vizinho à unidade do Programa Água Doce.


23/08 – quarta-feira – Poço Verde
• Povoado Lages, às 10h30 – na Associação da Comunidade;
• Povoado Cachorro Morto, às 16h – no Centro Comunitário da Comunidade.


24/08 – quinta-feira – Tobias Barreto
• Povoado Macacos, às 10h30 – na Escola Municipal Ensino Fundamental
Salustiano Ribeiro;


25/08 – sexta-feira – Tobias Barreto
• Povoado Borda da Mata, às 10h30 – no Bar do José;
• Povoado Saquinho, às 16h – local a definir.

26/08 – sábado – Tobias Barreto
• Povoado Candeias, às 10h30 – no Bar vizinho à unidade do Programa Água Doce.

Agricultura

Governo do Estado assina convênio com Anater para assistir 630 trabalhadoras rurais em Sergipe

Sergipe saiu na frente e assinou o primeiro contrato de assistência técnica no governo Lula, fruto da chamada pública ‘Ater Mulheres’

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), e sua vinculada Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), firmou na última terça-feira (15), em Brasília, contrato de parceria com a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). A iniciativa prevê investimentos de R$ 2 milhões para que a empresa estadual preste assistência técnica e extensão rural às trabalhadoras rurais dos municípios sergipanos, dentro do programa nacional Ater Mulheres. O contrato foi assinado pelo presidente da Emdagro, Gilson dos Anjos, e pelos presidente e diretora técnica da Agência, Jefferson Coriteac e Loroana Coutinho, respectivamente. O ato contou, também, com a participação do diretor de Ação Fundiária da Emdagro, Marcelo Silva dos Santos.

O secretário de Estado da Agricultura, Zeca Ramos da Silva, destaca que a chamada pública ‘Ater Mulheres’ recebeu propostas de 22 estados brasileiros, e Sergipe foi o primeiro a ter a proposta aprovada. “Sergipe sai na frente sendo o pioneiro nessa assistência técnica específica para mulheres. Nesse primeiro momento, serão beneficiadas 630 mulheres distribuídas nos municípios de Japaratuba, Capela, Pirambu, Barra dos Coqueiros, Aquidabã, Canhoba, Capela e Indiaroba”, comemorou o secretário Zeca da Silva. A assistência técnica específica para as mulheres é uma das pautas da Marcha das Margaridas, que já está sendo atendida.

De acordo com o presidente da Emdagro, Gilson dos Anjos, as ações previstas no ‘Ater Mulheres’ consistem na realização de visitas técnicas em propriedades rurais, oficinas, dias de campo, rodas de conversa, capacitação e orientações técnicas voltadas para as trabalhadoras rurais de Sergipe, que deverão ser implementadas pela empresa estadual no período de 19 meses. “A assistência técnica deverá apoiar também o desenvolvimento de atividades produtivas (agrícolas e não agrícolas) geradoras de renda para as mulheres, de forma a estimular a diversificação, a integração, o uso de insumos locais e a não dependência de insumos externos do grupo familiar”, detalhou o presidente.

Gilson explicou, ainda, que também deverão ser observados o desenvolvimento de sistemas produtivos agroecológicos e a adoção de práticas sustentáveis de uso e manejo dos recursos naturais, além do estímulo e apoio à organização de grupos produtivos de mulheres, à viabilização do acesso delas ao Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) e às políticas de crédito produtivo, em especial ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) Mulher, às políticas de fomento, e às políticas de comercialização, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

Agricultura

Governo

Última atualização: 17 de agosto de 2023 09:31.

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