Emdagro intensifica fiscalizações em comércios e propriedades rurais sobre venda e o uso de agrotóxicos

Fiscais agropecuários seguem orientando trabalhadores rurais sobre EPI´s e descarte de embalagens vazias

Visando coibir a venda e o uso indiscriminado de agrotóxicos, a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) segue intensificando as fiscalizações em comércios de agrotóxicos e propriedades rurais cujo produtores fazem uso desses produtos em suas lavouras. A atuação dos fiscais da Coordenadoria de Insumos Agropecuários da empresa se dá, sobretudo, no combate à venda clandestina, ao comércio do produto sem receita agronômica e de produtos fracionados, em pontos identificados.

Nos últimos três meses, numa ação de rotina, a equipe de fiscalização foi a campo e verificou que algumas casas agropecuárias ainda insistem em descumprir a legislação “Nos estabelecimentos comerciais encontramos  irregularidades que vão desde a comercialização de agrotóxicos sem notas fiscais e receituários agronômicos, o acondicionamento incorreto até a presença de produtos vencidos na área de comercialização.Nas propriedades rurais, verificamos que agricultores e trabalhadores também insistem em manipular e aplicar os agrotóxicos sem o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), ausência da receita agronômica dos produtos encontrados e descartar embalagens vazias sem os devidos cuidados”, contou a Coordenadora de Insumos Agrícolas da Emdagro, Aglênia Araújo.

“Essas condutas ferem diretamente à legislação vigente e atingem em cheio a saúde dos consumidores finais. Nessa situação, tanto as casas agropecuárias, quanto produtores e trabalhadores rurais são autuados e esses autos de infração são encaminhados à Comissão Técnica de Agrotóxicos, que tem a devida competência para julgá-los. Para se ter uma ideia, a comercialização de agrotóxicos sem o receituário agronômico, por exemplo, é considerada infração grave com multas que variam de 1.490,00 UFP´s a 30.000,00 UFP´s”, frisou.

Orientações

Reconhecendo a importância de um trabalho amplo de conscientização sobre o uso adequado dos agrotóxicos, a Emdagro vem dando continuidade ao Programa Saúde no Campo com a realização de capacitações voltadas para aplicadores de agrotóxicos. Foi o que aconteceu no Povoado Serra Comprida, município de Areia Branca, no final do mês de setembro, onde 30 trabalhadores rurais participaram do curso, que teve como objetivo a sensibilização e orientação sobre os riscos e os cuidados no uso desses produtos.

Técnicos da Emdagro participam de planejamento da segunda etapa da campanha de vacinação contra Aftosa

Mais de 400 mil bovinos e bubalinos, de mamando a caducando, deverão ser vacinados

O serviço de defesa animal da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe já se encontra mobilizada para garantir que os mais de 450 mil bovinos e bubalinos de idade entre 0 a 24 meses de vida sejam imunizados na segunda etapa da campanha de vacinação contra a Febre Aftosa, que terá início a partir do dia 1º de novembro, em todo território sergipano. As equipes da empresa vêm recebendo orientações, desde o último dia 19, sobre a harmonização de procedimentos para a declaração de vacinação, regularização de rebanho e emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA).

O treinamento tem como foco a portaria nº 160/2021 da Emdagro, que estabelece, dentre outras coisas, a obrigatoriedade da apresentação do documento de identificação do proprietário dos animais ou de seu representante, mediante procuração assinada em duas vias, no momento da declaração de vacinação, bem como o preenchimento completo do formulário de declaração que se encontra do site da empresa, através do endereço eletrônico: https://www.emdagro.se.gov.br/wp-content/uploads/2021/10/DECLARACAO-AFTOSA.pdf.

Da mesma forma, no tocante à regularização do rebanho, a portaria orienta que a mesma só poderá ser realizada de acordo com as informações prestadas pelo proprietário do estabelecimento ou por seu representante legal, através de compra e venda de animais por guia de trânsito animal (GTA) ou documento de transferência animal (DTA) ou , então, por declaração de nascimentos e de mortes através do formulário padrão de Declaração de Regularização de Rebanho Bovino/Bubalino.

“Pedimos a todos criadores que adquiram a vacina e de imediato faça sua declaração, evitando aglomeração no final da campanha. Nessa campanha, para atendermos às exigências do Mapa e agilizar o processo de retirada da vacina, precisamos que o produtor faça uma declaração mais detalhada informado todos os animais da sua propriedade”, frisou a Diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade.

Secretário de Agricultura discute linhas de crédito com instituições bancárias

O secretário Zeca da Silva, da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) tem participado de reuniões com dirigentes de instituições bancárias que apoiam o desenvolvimento rural em Sergipe

O secretário Zeca da Silva, da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) tem participado de reuniões com dirigentes de instituições bancárias que apoiam o desenvolvimento rural, com o propósito de observar as alternativas de crédito voltadas aos produtores sergipanos e discutir sobre o Plano Safra 2022 que visa apoiar a produção agropecuária com investimentos destinados ao custeio e comercialização de produtos. Também está previsto no Plano Safra o financiamento para aquisição e construção de instalações para a implantação ou ampliação de unidades de produção de bioinsumos e biofertilizantes na propriedade rural.


Em visita recente ao Banese, Zeca foi recebido pelo diretor de crédito, Ademário Alves, pelo superintendente de agronegócios, Wesley Cabral e pelo superintendente de produtos de crédito, Bruno Santiago, quando conversaram sobre as aplicações da instituição em prol do homem do campo. Já no Banco do Nordeste (BNB), o secretário de Agricultura se reuniu com o superintendente César Santana, com o gerente executivo de Desenvolvimento Territorial, Lenin Falcão e com a gerente de Negócios e Governo, Fabricia Rosas.

“Tenho recebido em meu gabinete os produtores que naturalmente relatam dificuldades na hora de preparar a documentação necessária, a fim de procurar ajuda nas instituições financeiras. Precisamos discutir essas questões com os dirigentes bancários, a fim de dirimir dúvidas e buscar uma melhor forma de relacionamento entre as partes interessadas, bem como procurar novas alternativas de linhas de crédito para esses trabalhadores do campo”, ressaltou o secretário.

Assistência técnica e irrigação públicas auxiliam redução de custos na pecuária em Tobias Barreto

Estado criou bancos de sementes para popularizar variedade de palma e a gliricídia

Tocado pela alta nos preços das commodities milho e soja, o valor ração animal tem se elevado, dificultando a sustentabilidade nas pequenas propriedades da Agricultura Familiar. Em Tobias Barreto, no Perímetro Irrigado Jabiberi, pequenos pecuaristas estão buscando alternativas alimentares aos grãos, para manter as criações de gado de leite, corte e ovinos. Orientados pela assistência técnica e programas do Governo do Estado, eles apostam no cultivo de espécies diferentes do que a pecuária convencional pratica, dentre elas a palma orelha de elefante, a gliricídia e o BRS Capiaçu. A irrigação fornecida pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) na maior parte do ano, facilita o desenvolvimento destas plantas que são dadas aos animais em suplementação ao capim, também irrigado.

“No perímetro irrigado, hoje, quase 70% das plantações são voltadas à produção leiteira. Estamos incentivando a produção do máximo de alimento possível dentro do lote, para alimentação dos animais, tentando variar o máximo possível. Desde o plantio de gliricídia, que produz uma proteína de alta qualidade; até o plantio da palma, que é mais energética; do BRS Capiaçu, de alta produtividade e também com um teor, tanto de energia quanto de proteína, elevado. Estamos trabalhando com diversos tipos de alimentação para o gado, de volumosos, para reduzir a aquisição de insumos externos. Assim, você aumenta a capacidade do produtor ter mais rentabilidade, porque essa produção é muito mais barata do que a comprada fora”, justificou o técnico agrícola da Cohidro que presta assistência ao Jabiberi, José Coelho.

Diretor de Irrigação da Cohidro, João Fonseca conta que o Capiaçu chegou ao Jabiberi por indicação da Cohidro. “Já a introdução da palma orelha de elefante e a gliricídia, recebeu o incentivo do Projeto Sergipe de Combate à Desertificação, há cerca de um ano. É uma parceria entre o Governo de Sergipe, Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF)”, detalha.

A Cohidro é vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), que através da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro), outra vinculada, executa o programa no estado. “Para ter acesso às sementes da palma, os irrigantes do perímetro se comprometeram a doar o saldo da primeira colheita de ‘raquetes’ para beneficiar mais pessoas com acesso às sementes. Desta forma, as espécies forrageiras se multiplicaram para os lotes de outros produtores”, complementa João Fonseca.

José Coelho já contabiliza que o incentivo vá chegar para todos os produtores através destes primeiros ‘bancos de sementes’ no perímetro. “Ao todo são 55 produtores de leite hoje no perímetro, produzindo leite, mas diretamente começamos com 15 pessoas e vamos ampliar até chegar a todos”, destacou o técnico. A intenção é de que o pequeno pecuarista atendido no perímetro consiga plantar a maior parte da alimentação destinada às suas criações. “Alguma coisa tem que comprar, não tem jeito, mas comprar cada vez menos insumos externos. Também tem a Associação dos Pequenos Criadores do Perímetro Irrigado Jabiberi (APEC). Nesse verão, vamos ter que adubar todos os lotes e fazer a aquisição de milho e soja. Se isso for feito de forma conjunta, reduz o custo de aquisição”, conclui, destacando o apoio dado pela empresa também ao associativismo.

Uilde de Jesus é presidente da APEC. Ele foi um dos beneficiados com sementes de palma, mudas de gliricídia e já ampliou sua gama de alimentos alternativos para o gado e os ovinos que cria. “Eu associei minha palma com o feijão guandu, que é fósforo, tanto para a alimentação animal quanto para a adubação para a palma. Eu quero baixar o mínimo de custo na minha propriedade, daí meus animais tiveram uma melhora, aumentando o estado corporal das vacas, porque aumentou também a quantidade de ração, já que saiu mais barato e com isso, só teve ganho no gado de engorda e no de leite, permaneceu ou foi até melhor que a ração convencional comprada. A Cohidro está dando o apoio essencial à gente porque, para a implantação do capiaçu, da gliricídia e da palma veio o projeto através dela, então estamos aproveitando a chance e estamos nos dando bem, graças a Deus”.

Assistência técnica e irrigação públicas auxiliam redução de custos na pecuária em Tobias Barreto

Estado criou bancos de sementes para popularizar variedade de palma e a gliricídia

Tocado pela alta nos preços das commodities milho e soja, o valor ração animal tem se elevado, dificultando a sustentabilidade nas pequenas propriedades da Agricultura Familiar. Em Tobias Barreto, no Perímetro Irrigado Jabiberi, pequenos pecuaristas estão buscando alternativas alimentares aos grãos, para manter as criações de gado de leite, corte e ovinos. Orientados pela assistência técnica e programas do Governo do Estado, eles apostam no cultivo de espécies diferentes do que a pecuária convencional pratica, dentre elas a palma orelha de elefante, a gliricídia e o BRS Capiaçu. A irrigação fornecida pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) na maior parte do ano, facilita o desenvolvimento destas plantas que são dadas aos animais em suplementação ao capim, também irrigado.

“No perímetro irrigado, hoje, quase 70% das plantações são voltadas à produção leiteira. Estamos incentivando a produção do máximo de alimento possível dentro do lote, para alimentação dos animais, tentando variar o máximo possível. Desde o plantio de gliricídia, que produz uma proteína de alta qualidade; até o plantio da palma, que é mais energética; do BRS Capiaçu, de alta produtividade e também com um teor, tanto de energia quanto de proteína, elevado. Estamos trabalhando com diversos tipos de alimentação para o gado, de volumosos, para reduzir a aquisição de insumos externos. Assim, você aumenta a capacidade do produtor ter mais rentabilidade, porque essa produção é muito mais barata do que a comprada fora”, justificou o técnico agrícola da Cohidro que presta assistência ao Jabiberi, José Coelho.

Diretor de Irrigação da Cohidro, João Fonseca conta que o Capiaçu chegou ao Jabiberi por indicação da Cohidro. “Já a introdução da palma orelha de elefante e a gliricídia, recebeu o incentivo do Projeto Sergipe de Combate à Desertificação, há cerca de um ano. É uma parceria entre o Governo de Sergipe, Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF)”, detalha.

A Cohidro é vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), que através da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro), outra vinculada, executa o programa no estado. “Para ter acesso às sementes da palma, os irrigantes do perímetro se comprometeram a doar o saldo da primeira colheita de ‘raquetes’ para beneficiar mais pessoas com acesso às sementes. Desta forma, as espécies forrageiras se multiplicaram para os lotes de outros produtores”, complementa João Fonseca.

José Coelho já contabiliza que o incentivo vá chegar para todos os produtores através destes primeiros ‘bancos de sementes’ no perímetro. “Ao todo são 55 produtores de leite hoje no perímetro, produzindo leite, mas diretamente começamos com 15 pessoas e vamos ampliar até chegar a todos”, destacou o técnico. A intenção é de que o pequeno pecuarista atendido no perímetro consiga plantar a maior parte da alimentação destinada às suas criações. “Alguma coisa tem que comprar, não tem jeito, mas comprar cada vez menos insumos externos. Também tem a Associação dos Pequenos Criadores do Perímetro Irrigado Jabiberi (APEC). Nesse verão, vamos ter que adubar todos os lotes e fazer a aquisição de milho e soja. Se isso for feito de forma conjunta, reduz o custo de aquisição”, conclui, destacando o apoio dado pela empresa também ao associativismo.

Uilde de Jesus é presidente da APEC. Ele foi um dos beneficiados com sementes de palma, mudas de gliricídia e já ampliou sua gama de alimentos alternativos para o gado e os ovinos que cria. “Eu associei minha palma com o feijão guandu, que é fósforo, tanto para a alimentação animal quanto para a adubação para a palma. Eu quero baixar o mínimo de custo na minha propriedade, daí meus animais tiveram uma melhora, aumentando o estado corporal das vacas, porque aumentou também a quantidade de ração, já que saiu mais barato e com isso, só teve ganho no gado de engorda e no de leite, permaneceu ou foi até melhor que a ração convencional comprada. A Cohidro está dando o apoio essencial à gente porque, para a implantação do capiaçu, da gliricídia e da palma veio o projeto através dela, então estamos aproveitando a chance e estamos nos dando bem, graças a Deus”.

Governo implanta unidade de observação de variedades de banana

Além de contribuir para o desenvolvimento de variedades mais resistentes a pragas e mais produtivas, vai contribuir para a diversificação da fruticultura

A Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), por meio da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), implantou, em Boquim, uma unidade demonstrativa da cultura da banana. São cinco variedades em observação com objetivo de alcançar plantas mais produtivas e que sejam tolerantes a doenças.

A área experimental instalada equivale a 1,1 hectare e está localizada no povoado Punga, distante sete quilômetros da sede do município na propriedade do produtor Jéferson Júnior dos Santos. São 1.408 plantas distribuídas entre as variedades Banana Princesa, Banana da Terra Pacova, Banana Prata Pacoua, Banana Prata Gurutuba, Banana Prata Catarina.

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Zeca da Silva, essa ação do Governo de Sergipe também contribui para a diversificação da fruticultura na região sul e para aumentar a produção do fruto. “Além de contribuir para o desenvolvimento de variedades mais resistentes a pragas e mais produtivas, essa iniciativa importante, implementada pela Emdagro, vai contribuir para a diversificação da fruticultura, visto que com a redução da área cultivada com laranja na região sul, esta pode ser mais uma alternativa econômica para os produtores”, pontua o secretário.

A responsabilidade técnica de implementação da unidade experimental é da Emdagro, que fornece as mudas e faz orientação técnica desde o plantio, aplicação de adubos e outros insumos, passando pelo desenvolvimento da planta até a colheita. A área é acompanhada de perto pelo engenheiro agrônomo e chefe da unidade regional da Emdagro em Boquim, Luiz Fernando de Oliveira, e pelo técnico e chefe local da empresa, Joetôneo Ferreira Neves. “É importante destacar que as variedades de banana têm um bom material genético que foram fornecidos pela Biofábrica do Sergipetec. A implantação de uma unidade produtiva com mudas de boa qualidade é um passo importante para se obter resultados positivos”, disse o técnico.

“A grande expectativa da Emdagro é de que ao longo de 18 meses, período de observação até a colheita, a área deixe de ser uma unidade de observação e passe a ser uma área de demonstração, replicando a experiência para centenas de produtores em todo o estado. O objetivo é doar as mudas de melhor qualidade, aprovadas na resistência às pragas e com boa produtividade e levar a tecnologia para o maior número de produtores”, complementou Ferreira Neves.

O produtor de bananas, José Cardoso da Hora, com o plantio de três tarefas de bananeiras no povoado Olhos D’água, em Boquim, é um dos que querem receber as novas variedades de banana. Ele conta que foi beneficiado pelo governo Estadual com o Programa de Avaliação da Fertilidade de Solos, que visa elevar a capacidade da produção agropecuária de forma sustentável ao pequeno produtor. “Os técnicos da Emdagro estiveram aqui, levaram amostra do solo e já me orientaram como fazer a adubação correta e como corrigir a acidez do solo. Isso vai ajudar muito na minha produção e, mais ainda, quando receber as novas mudas de bananeira”, contou José Cardoso.

Ele acrescentou que tem preferência pela variedade de Banana da Terra por ter melhor valor comercial. “Mesmo com essa variedade que já planto há muitos anos, consigo vender cerca de 400 bananas por semana, e tiro R$ 50,00 por um cento da Banana da Terra, já a Prata de R$ 8,00 a R$ 10,00 o cento. A banana-maçã também é bastante valorizada”, explica o produtor.

Produção de banana em Sergipe

Segundo dados do “Perfil da Agricultura em Sergipe 2019”, publicado pelo Observatório de Sergipe, a cultura da banana está entre os dez produtos agrícolas mais importantes do estado. Segundo esse documento, entre 2018 (22.859 toneladas) e 2019 (25.032 toneladas) houve um crescimento de 10% na produção. Com crescimento de 12% no valor de produção no comparativo de 2018 (R$ 27.952.000,00) e 2019 (R$ 31.205.000,00) dentre as culturas permanentes. Mesmo assim, a produção não atende à demanda estadual do fruto, necessitando comprar em outros estados do Nordeste.

Garantia-safra repara perdas de produtores rurais

Seguro de renda mínima é destinado às famílias de agricultores de baixa renda

Estão abertas as inscrições para o Garantia-Safra, biênio 2021/2022. O seguro de renda mínima coordenado em Sergipe pelo governo do Estado, através da Secretaria da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) e destinado às famílias de agricultores de baixa renda, que vivem em municípios do Nordeste e do semiárido, é pago em forma de poupança, quando a seca ou o excesso de chuvas provoque a perda de pelo menos metade da produção. A fim de garantir que os agricultores já cadastrados e que estão com seu benefício bloqueado recebam o seguro, técnicos da Seagri estiveram em Poço Redondo, nesta quarta-feira, 29, para fazer a correção dos dados e prestar os esclarecimentos necessários aos beneficiários. O município do alto sertão sergipano pontua em primeiro lugar no número de adesões ao programa, com mais de 3.400 agricultores inscritos, e seguido por Porto da Folha e Gararu.   

A agricultora Josilda Rodrigues Silva que planta milho, feijão e palma no assentamento Queimada Grande, em Poço Redondo, esteve na sede da Emdagro para atualizar seus dados e garantir o recebimento do seguro que estava bloqueado por inconsistência de dados. Mãe de cinco filhos, há dois anos ela é cadastrada no programa e só vê benefícios. “É uma ajuda muito boa que a gente recebe, serve pra pagar as contas de casa e pra comprar mais sementes”, disse se referindo ao valor de R$ 850, que é pago nas lotéricas ou agências da Caixa Econômica Federal.


Para o agricultor Manoel Cecílio de Lima, mais conhecido na região de Poço Redondo pelo apelido de Zé Cané, o Garantia-Safra tem ajudado bastante para a subsistência de sua família. “A gente que vive da terra tem o prazer de plantar e de colher, mas com a seca que temos nessa região, nem sempre é possível ter uma boa colheita, então essa ajuda é muito bem vinda”, destacou o produtor que vive com sua esposa e filhos no assentamento D. José Brandão. 


De acordo com o secretário de agricultura do município, Moisés de Enoque, o recebimento do benefício é sempre muito aguardado pelos agricultores da região. “O seguro chega em boa hora e movimenta a economia local fazendo com que o dinheiro circule no comércio, com a compra de produtos de subsistência e o pagamento de contas pessoais. Ganha o agricultor e ganha também o município”, afirmou.

Garantia-Safra
O seguro de renda mínima pago pelo Garantia-Safra vem dos recursos das contribuições de agricultores, prefeituras municipais, governos estaduais e governo federal, que são depositados em um fundo financeiro solidário. Podem participar do programa, agricultores que plantam entre 0,6 a cinco hectares de arroz, feijão, milho, algodão e mandioca, em área não irrigada e que tenham renda familiar mensal de até um salário mínimo. 


Para o agricultor Djenal Melo dos Santos, do povoado Querereu, no município de Gararu, o benefício sempre chegou em boa hora. “Desde o início do programa, em 2003, e até o ano passado, quando eu ainda era cadastrado, sempre que precisei pude contar com o Garantia-Safra. Hoje tenho dois filhos inscritos no programa e falo por experiência própria que essa é uma ajuda muito boa para nós, pequenos produtores, que dependemos das condições climáticas favoráveis para termos uma boa colheita”, destacou.

“É um programa fantástico que apoia basicamente as pessoas mais necessitadas, aqueles pequenos agricultores familiares que não fazem uso de grandes máquinas e não têm acesso aos programas tecnológicos, que apostam na roça de risco e têm suas perdas compensadas com esse auxílio do governo”, observa o secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Gararu, Elísio Marinho. “Esse ano mesmo, o pagamento de R$ 850,00 feito em uma única parcela, por conta da pandemia, veio em boa hora e serviu para os produtores contratarem tratorista e comprarem novas sementes”, ressaltou ao destacar que foram beneficiados 1.754 agricultores no município. 

Inscrições para nova safra até fevereiro
De acordo com a coordenação estadual do programa, na safra anterior (2020/2021) 12.854 agricultores fizeram adesão ao Garantia-Safra em 20 municípios do semiárido, mas a cota de Sergipe comporta até 25 mil agricultores que podem se inscrever, na sede de seus municípios, até fevereiro de 2022. “O benefício é pago diretamente ao agricultor, através do cartão Bolsa-família, mediante a comprovação da perda de mais de 50% da safra, em razão de estiagem ou excesso hídrico”, explica o coordenador e agrônomo da Seagri, Sérgio Santana, que chama a atenção para a necessidade de adimplência dos municípios, a fim de que os agricultores possam ser beneficiados.

Os produtores que já foram inscritos em safras anteriores – 2019/2020 ou 2020/2021 – e que tenham a Declaração de Aptidão (DAP) ativa, tiveram as inscrições migradas para a safra 2021/2022. Já os agricultores que ainda não aderiram ao programa nas duas últimas safras devem inscrever-se de forma tradicional, dirigindo-se a qualquer escritório da Emdagro, de posse da DAP e documento de identificação com foto. Os agricultores da reforma agrária precisam dirigir-se ao INCRA ou à Secretaria Municipal de Agricultura. Já os assentados do Programa Nacional de Crédito Fundiário devem procurar a PRONESE.

Governo de Sergipe investe na recuperação de pomares cítricos

Com capacidade de produzir 500 mil borbulhas por ano, os viveiros instalados pelo governo vão atender os 14 municípios da região citrícola

Visando beneficiar a cadeia produtiva da citricultura, o Governo de Sergipe realizou a recuperação de viveiros para produção da borbulha de citros. A tecnologia aplicada utiliza pequenos brotos retirados de galhos de frutas cítricas isentas de doenças para produzir mudas de alta qualidade com certificação do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. A unidade produtiva fica no Centro de Treinamento da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), localizado no município de Boquim. A produção de mudas e posterior distribuição aos citricultores atenderá os 14 municípios que compõem a região citrícola estadual: Arauá, Boquim, Cristinápolis, Estância, Itaporanga, Indiaroba, Itabaianinha, Lagarto, Pedrinhas, Riachão do Dantas, Salgado, Santa Luzia, Tomar do Geru e Umbaúba.

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Zeca da Silva, a ação do governo estadual é importante para manter Sergipe entre os cinco maiores produtores nacionais de laranja. “A renovação dos pomares cítricos é um passo fundamental para aumentarmos a produtividade, produzindo frutas de qualidade com viabilidade econômica. Acredito que é uma ação importante para manter Sergipe entre os maiores Estados produtores nacionais. Nossos produtores têm expertise e o governo está ajudando na revitalização dos pomares. Estamos investindo R$ 150 mil agora em 2021 na recuperação de viveiros telados para produção de borbulhas visando atender os produtores dos municípios da região citrícola. Além disso, estes municípios estão incluídos no Programa de Avaliação de Análise de Solo, no qual o Governo do Estado também injetou R$ 126 mil, com o objetivo de identificar a capacidade que o solo tem de prover os nutrientes para plantas, garantindo a melhoria da produtividade das culturas”, destacou o secretário.

Material genético selecionado

Os viveiros telados instalados pelo governo medem 90 metros (m) de comprimento, 12 m de largura e 4 m de altura, com capacidade de fornecer 500 mil borbulhas por ano para viveiristas. Segundo o chefe da Unidade Regional da Emdagro de Boquim, engenheiro agrônomo Luiz Fernandes de Oliveira Silva, o principal benefício desta ação é garantir que os produtores tenham mudas produzidas com material genético de qualidade. Todas as borbulhas produzidas aqui são livres de pragas e fungos, com material genético pesquisado e selecionado pela Embrapa e que terá validação do Ministério da Agricultura”, diz o engenheiro.

O Engenheiro da Emdagro explica ainda que, com maior ciclo de períodos quentes, Sergipe leva vantagem em relação aos estados do sul do Brasil no processo de produção de mudas cítricas. “Enquanto eles passam por um ciclo de um ano e meio para produzir mudas, nós produzimos em 300 dias. Isso porque no período de enxertia da planta precisa de água e calor, então como aqui no Nordeste a incidência de calor é maior, levamos vantagem”. O técnico agrícola e coordenador local da Emdagro, Joetôneo Ferreira Neves, explica o processo de produção das mudas. “Nós fornecemos para o produtor tanto a semente de Limão Cravo Santa Cruz para produção do porta-enxerto como também agora com as borbulhas para produção das mudas, tudo com certificação do Ministério da Agricultura”.

O exemplo do viveirista

O produtor e viveirista, José Oliveira Fontes, conhecido como Zezé de Jairo, do povoado Colônia 13, município de Lagarto, trabalha há mais de 30 anos com a produção de mudas. Ele conta que já recebeu apoio e orientação do governo por meio da Emdagro. “Aqui no meu viveiro eu faço todo o processo, desde a semeadura com a semente do Limão Cravo nos tubetes para fazer o porta-enxerto, seleciono as melhores plantas que brotaram, passo para as bolsas apropriadas com substrato e adubo, até fazer a enxertia com o citro que desejar. Aqui a procura maior é pela muda de Laranja Pera, mas faço também a muda do Limão Taiti, Limão Galego e Tangerina. Agora, com essa ajuda do governo nas borbulhas vai ser melhor porque diminui a despesa de produção e temos uma planta sadia”, diz o produtor.

Sobre a citricultura em Sergipe

Sergipe é o menor Estado da federação em área, mas ainda ocupa uma posição importante como 5º lugar na produção nacional de laranja, atrás apenas dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Bahia. A estimativa de safra da laranja para 2021 é de 371.769 toneladas (3,3% maior que a safra 2020) numa área plantada equivalente a 32.255 hectares e produtividade de 11.939 toneladas por hectares, segundo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola publicado pelo IBGE no último dia 9 de setembro.

Arroz: Previsão de aumento da safra em 30,1% anima produtores beneficiados com entrega de sementes

Notícia anima produtores beneficiados com entrega de sementes

O produtor rural Cícero Carlos está satisfeito e confiante em uma boa colheita após receber a visita da comitiva do governo do Estado na comunidade Serrão, município de Ilha das Flores, onde ele atua na produção de arroz em casca. No último dia 03 de setembro o governador Belivaldo Chagas fez a entrega dos grãos juntamente com o secretário de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), Zeca da Silva, quando foram beneficiadas 1.020 famílias de agricultores da região do Baixo São Francisco com a entrega, em Brejo Grande, de 90 toneladas de sementes certificadas de arroz. Segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção agrícola do IBGE para esse ano, divulgado em agosto último, a produção de arroz em casca no estado de Sergipe no ano de 2020 foi de 31.084 toneladas, já para 2021 a previsão é de 40.454 toneladas, o que representa um crescimento de 30,1% em relação à safra do ano passado.

“Temos um rendimento médio de 8,5 toneladas por hectare plantado, somente no perímetro irrigado do Baixo São Francisco, e essas sementes têm uma importância fundamental nesse processo, visto que o sucesso da produção começa por uma semente de qualidade”, disse o produtor ao destacar que somente no perímetro irrigado do Betume, que além do município de Ilha das Flores, compreende também Neópolis e Pacatuba, o benefício vai atender 600 famílias em uma área produtiva de 653 lotes.

De acordo com Cícero Carlos, no perímetro de Betume a estimativa de produção é de 25 mil toneladas de grãos de arroz por safra. “Para nós, produtores, é muito importante o Governo do Estado retomar esse trabalho, após perdas que tivemos por causa da pandemia. A gente precisa desse apoio, inclusive para que possamos ter nosso próprio banco de sementes”, destacou o agricultor que é membro da Cooperativa Agropecuária de Ilha das Flores (Cooperflores), observando que 80% a 90% da produção é vendida para os estados do Ceará e Pernambuco.

Conforme o presidente da Associação dos Produtores de Arroz do perímetro irrigado do Betume, Valmir dos Santos, no local são produzidas cinco variedades de arroz em casca. “Não existe uma lavoura sem semente e se essa for de boa qualidade é ainda melhor”, afirmou o produtor ao explicar que o início do plantio se dá em junho e vai até o final de setembro. “Fazemos um plantio escalonado, subdividindo o perímetro em áreas e as sementes recebidas agora já foram distribuídas”, ressaltou. “As sementes melhoradas, com alto teor de vigor, vão proporcionar um aumento significativo da produção do Baixo São Francisco e quanto melhor a produção, mais lucro e maior rentabilidade para nós produtores rurais”, complementou o técnico agrícola e rizicultor José Francisco dos Santos.

O secretário Zeca da Silva destacou a importância de o governo do Estado realizar este tipo de ação nos perímetros. “A ideia é contribuir cada vez mais com a geração de emprego e renda, visando garantir que os rizicultores de pequeno porte não percam o período do início do plantio e garantir que eles estejam inseridos na produção do arroz em Sergipe”.

Além do Perímetro Betume, que compreende 678 agricultores, a entrega das sementes de arroz atendeu 216 produtores do Perímetro Cotinguiba, que abrange os municípios de Japoatã, Neópolis e Propriá, e 126 do Perímetro de Propriá, que engloba os municípios de Propriá, Telha e Cedro de São João.

Programa de Inseminação Artificial em Tempo Fixo entra em fase final

Exames de ultrassonografia serão realizados nas 885 vacas contempladas no projeto

A Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) deu início, nesta semana, à quarta etapa do Programa de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), com a realização de diagnósticos de gestação das mais de 885 vacas leiteiras. Os exames acontecem, inicialmente, em cinco municípios (Poço Redondo, Monte Alegre e N.S. da Glória, Feira Nova e Gararu) de um total de quinze contemplados com o programa, que é desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), para o fortalecimento da pecuária leiteira e melhoramento genético do rebanho sergipano.
 
O trabalho vem sendo realizado por técnicos contratados pela Emdagro no intuito de verificar o índice de prenhez das vacas que foram inseminadas no último dia 13 de setembro deste ano, quando do início do projeto nos respectivos municípios. As etapas consistem em diagnóstico ginecológico e protocolo hormonal, retirada das esponjas com hormônio, inseminação propriamente dita e diagnóstico de gestação, esta última representando a quarta etapa do processo. “Nesta quarta fase o exame é feito através de ultrassonografia, cujo diagnóstico efetuado nestes 5 municípios apontou um índice de gestação de 42,2 %, o que é considerado satisfatório por representar que as vacas responderam muito bem ao processo de inseminação dos sêmens dos touros selecionados geneticamente”, comentou a coordenadora de Pecuária da Emagro, Izildinha Aparecida de Carvalho Dantas.
 
Segundo ela, com o IATF, o Governo de Sergipe cumpre um papel de indutor de desenvolvimento da cadeia produtiva economicamente importante para o estado, que é a cadeia do leite.  “Os projetos visam dar mais sustentabilidade à cadeia do leite em Sergipe, com o aumento da produção de leite e da produtividade. Em consequência da participação de animais provados geneticamente, através do uso de uma tecnologia mais avançada para o pequeno produtor (IATF), assim como a oferta de palma forrageira para garantir o suporte forrageira ao rebanho, que é outro programa desenvolvido pelo Governo do Estado dentro dessa cadeia do leite”, comentou.
 
IATF

O projeto de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) está no seu terceiro ano e em 2021 tem contribuído com a inseminação de 885 matrizes leiteiras, beneficiando pequenos criadores em 15 municípios sergipanos. Ele dispõe para o pequeno produtor uma tecnologia que promove o aumento da produtividade do rebanho leiteiro e, consequente, aumento de renda para aqueles que não têm condições financeiras de usar esta ferramenta reprodutiva mais avançada. Para a implementação desse projeto neste ano, o Governo está investindo R$ 200.000,00 do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep), gerido pela Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (Seias).

Governo

Última atualização: 21 de setembro de 2021 12:10.

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