Vereadores de Estância pedem apoio da Seagri para evitar interdição do matadouro

A secretária Rose Rodrigues vai visitar o matadouro, acompanhada da diretoria de Saúde Animal da Emdagro. O pedido foi feito pelo legislativo e executivo municipal que procuram evitar encerramento do abate de gado local.

A secretária de estado da Agricultura, Rose Rodrigues, recebeu na manhã desta segunda-feira, 12, uma comissão de oito vereadores do município de Estância mais o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico para tratar de ações que evitem o fechamento do Matadouro Municipal “José Gravatá”.

O Matadouro municipal de Estância, localizado no Bairro Alecrim, é peça de uma ação na justiça por meio do MPF e MPE, o que compete ao Município adotar determinadas medidas exigidas pelos dois órgãos fiscalizadores, sob a pena de sofre ação de interdição.

A audiência com a secretária de Agricultura foi resultado de requerimento de autoria do vereador Alex Silva Porte (Leo), com objetivo de solicitar apoio do Estado quanto ao pedido de prorrogação do prazo para a tomada de medidas que evitem o fechamento do matadouro.

A solução encontrada em entendimento entre os vereadores e a prefeitura é passar a gestão do matadouro municipal para a iniciativa privada. A prefeitura de Estância já tem autorização da Câmara de Vereadores para os procedimentos legais visando abrir licitação de terceirização dos serviços.

“Nós estamos preocupados com o fechamento do matadouro, pois vai causar prejuízo social e econômico para o município. Tanto a prefeitura quanto os vereadores estamos empenhados em resolver o problema com a adequação dos serviços à iniciativa privada e atendimento de todas as medidas exigidas pelo Ministério Público,” disse o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Carlos Blinof.

A secretária de Estado da Agricultura agendou para próxima semana uma visita ao matadouro com a participação dos vereadores e a Diretora de Saúde Animal da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário do Estado de Sergipe (Emdagro), para verificar as condições e agilizar o parecem técnico.

Secretaria da Agricultura de Sergipe participa do encontro regional de Sindicatos Rurais

O Governo do Estado, através da Secretaria da Agricultura, reafirma o compromisso de continuarmos trabalhando juntos em favor da agricultura familiar

Sindicatos de agricultores de Alagoas, Bahia e Sergipe realizam encontro regional sobre “Parcerias e Cooperações para o Fortalecimento da Agricultura Familiar”. O evento inicou esta segunda-feira, 5, e vai até sexta-feira, 9, conta com a participação de mais de 50 sindicatos e está sendo realizado no Classic Hotel em Aracaju.

A secretária de Política Agrária da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultora Familiares do Estado de Sergipe (Festase), Sonia Cristina dos Santos, disse que o objetivo do encontro é discutir principalmente a superação dos desafios da organização da produção e mercado, por meio do fortalecimento das parcerias com instituições que trabalham para o fortalecimento da agricultura familiar com ênfase no cooperativismo e associativismo.

“No final do encontro estaremos com uma agenda de trabalho para discutir com os parceiros cada estado de acordo com cada realidade local e regional”, destacou Sônia.

A representante da FETASE disse ainda que a Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) é uma das principais parceiras. A secretaria participou da mesa de abertura representada pelo assessor de Planejamento da secretaria, André Luiz Bonfim Ferreira.

Durante saudação de abertura, o representante da Seagri, André Bonfim, disse que a parceria já existe com a implementação do Programa de Crédito Fundiário e Projeto Dom Távora. “O Governo do Estado, através da Secretaria da Agricultura, reafirma o compromisso de continuarmos trabalhando juntos em favor da agricultura familiar. Seja na continuidade da luta pelo acesso à terra com o Crédito Fundiário, seja Pelo Dom Távora e outras ações que possamos discutir”.

“Temos pautas em comum bastante significativas como a agroecologia e as ações para incentivar a permanência dos jovens no campo como política de Estado. Gostaria de parabenizar este evento por buscar incentivar parcerias internacionais e nacionais voltadas para a comercialização, assistência técnica e agroindustrialização”, acrescentou André Bonfim.

Crédito Fundiário possibilita acesso à terra para mais 43 famílias de agricultores em Lagarto

O município de Lagarto chega a 20 propriedades adquiridas pelo Programa de Crédito Fundiário, totalizando R$ 14.629.911,05 investidos.

Mais 43 famílias do município de Lagarto realizaram o sonho de adquirir terra para plantar e viver com a família. Elas compraram a propriedade Fazendinha, de 523,60 hectares, por meio de financiamento do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). O contrato para repasse dos recursos foi assinado esta semana na Agência do Banco do Nordeste do município. A unidade técnica deste Programa em Sergipe é coordenada pela Pronese, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca.

O ato contou com a presença da secretária de Estado da Agricultura, Rose Rodrigues, do gerente estadual do Pronaf Banco do Nordeste, Volnandy Brito, e dos gerentes locais do agente financeiro Júlio Silva Filho e Luciano Germano Máximo.

“Além dos recursos para compra da terra, os agricultores familiares estão recebendo recursos para contratação de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), para estruturação da área produtiva e no que mais for necessário para que o agricultor venha desenvolver suas atividades de forma independente e autônoma, totalizando investimentos da ordem de R$ 3.464.500,11. Valor este correspondente a pouco mais de R$ 80 mil por família”, ressaltou a secretária, Rose Rodrigues.

Rose Rodrigues disse que com mais essa aquisição, o município de Lagarto chega a 20 propriedades adquiridas pelo Programa de Crédito Fundiário, totalizando R$ 14.629.911,05 investidos. “São 3.814 hectares desconcentrados para 354 famílias. Terras que estavam nas mãos de poucos, agora estão nas mãos de muitos agricultores familiares que vão produzir e melhorar de vida”, acrescentou.

O presidente da Associação Comunitária do Assentamento Fazendinha, José Milton de Carvalho, disse que do total adquirido pelo PNCF, R$ 2.722.531,88 foi para compra da terra, despesas cartoriais e para Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). O restante será aplicado na infraestrutura produtiva e assistência técnica. Ele disse que a primeira providência é recuperar e acesso e cercamento dos lotes.

“Essa é uma conquista que tem quatro anos de luta que valeram a pena. Estamos satisfeitos porque a propriedade é muito valorizada, na beira da estrada e com ótima infraestrutura. Temos um chafariz de 25 mil litros hora, confinamento para mil cabeças de ovinos e para gado de leite, além de galpão e pasto. A ideia é trabalhar uma parte das pessoas com a pecuária e outra com agricultura no cultivo de macaxeira, milho, batata-doce, maracujá, acerola”, explicou José Milton.

A agricultura familiar é o eixo de desenvolvimento de qualquer estado. O que cada família investe e recebe de volta, movimenta o comércio, o setor de serviços, a assistência técnica. Todos os setores são beneficiados, à medida que o agricultor familiar se desenvolve e produz mais alimentos”, diz o gerente estadual do Pronaf do Banco do Nordeste, Volnandy Brito.

Secretária da Agricultura de SE pede prioridade na liberação de recursos para o Terminal Pesqueiro

“Há indicativo de investimento em torno de R$ 10 milhões, ainda este ano, para ações de agricultura e pesca em parceria com o Governo Federal”, destaca a secretária da Agricultura de Sergipe, Rose Rodrigues.

Na última terça-feira, 16, a secretária de estado da Agricultura, Rose Rodrigues, fez uma jornada de visitas aos órgãos federais. Ela solicitou prioridade na descentralização de recursos pendentes de convênios que visam otimizar as ações da agricultura e pesca em Sergipe. Entre os projetos defendidos pela Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca estão a conclusão do Terminal Pesqueiro, implantação de sistemas coletivos de abastecimento de água e construção de moradias em áreas de assentamento.

“É importante que os órgão parceiros entendam a importância do Terminal Pesqueiro para nosso estado, para as milhares de famílias que vivem da pesca e do comércio de peixes e mariscos. Por esse motivo, estive pessoalmente defendendo a liberação das parcelas pendentes junto à Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca (SEAP).” disse Rose Rodrigues.

Os representantes do governo federal deram notícias boas para Sergipe. Na secretaria de Aquicultura e Pesca, órgão vinculado à Secretaria-Geral da Presidência da República, Rose Rodrigues foi recebida pelo coordenador geral, Geová Prudente Farias, e sua equipe. O representante da SEAP assegurou a descentralização do montante aproximado de R$ 7 milhões ainda nesse exercício, depois de vencidos pequenos ajustes necessários.

Abastecimento de Água

Outra ótima notícia foi obtida junto ao Ministério da Integração (MI). O Coordenador Geral de Gestão de Convênios e Contratos do Ministério da Integração, Rafael Rodrigues dos Santos, confirmou a disponibilidade um milhão de reais para continuidade da parceira junto à Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) para implantação de sistema coletivo de abastecimentos de água, por meio do Programa Água para Todos.

O representante do MI assegurou também repasse de recursos pendentes de outros convênios, logo que a Seagri concluir a prestação de contas parcial desses pactos. Os investimentos visam o fortalecimento da agricultura familiar em projetos de assentamentos e implementação de processos de produção agroecológica, num total de aproximadamente R$ 2 milhões.

Moradias para assentamentos

Já no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a secretária da Agricultura de Sergipe e sua equipe foram recebidos pelo representante da Diretoria de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento, Douglas Souza de Jesus. Eles discutiram a possibilidade de celebração de novos convênios. A equipe técnica de Sergipe solicitou atenção especial daquele Instituto para a construção de moradias em assentamentos do Estado e a garantia de novos recursos para continuidade dos convênios já celebrados.

“Considero positivo o resultado dos encontros com os órgãos parceiros porque há indicativo de investimento em torno de R$ 10 milhões ainda este ano. Investimento esse que serão transformados em benefícios diretos para o fortalecimento da agricultura e pesca no Estado” acrescentou Rose Rodrigues.

Participaram também dos encontros o assessor de Planejamento SEAGRI, André Luiz Bomfim Ferreira, e o representante do gabinete do deputado federal João Daniel, Claudinei Fernandes.

Secretaria de Estado da Agricultura abre novos processos de seleção de consultores para Projeto Dom Távora

A Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (SEAGRI) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) abriram editais para contratações de (6) consultores com habilidades em aquicultura para Assistência Técnica e Extensão Rural, (1) consultor em avicultura/galinha caipira para Assistência Técnica e Extensão Rural, (08) Agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural, (4) técnicos em contabilidade, (3) consultores técnicos na temática organização de comunidades quilombolas, (1) consultor técnico na temática de gênero, com foco em questões de raça e etnia, (1) consultor técnico na temática organização da juventude e (1) consultor em Agroecologia para Assistência Técnica e Extensão Rural, para atuarem no Projeto Dom Távora do Estado de Sergipe.

Estão abertos os novos editais dos processos seletivos para contratações de técnicos que vão compor a equipe do Projeto Dom Távora. O prazo máximo para entrega dos currículos é até próxima quarta-feira, dia 27 de junho. Desta vez, a Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (SEAGRI) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) abriram editais para contratações de de  (6) consultores com habilidades em aquicultura para Assistência Técnica e Extensão Rural, (1) consultor em avicultura /galinha caipira para Assistência Técnica e Extensão Rural, (08) Agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural, (4) técnicos em contabilidade,  (3) consultores técnicos na temática organização de comunidades quilombolas, (1) consultor técnico na temática de gênero, com foco em questões de raça e etnia, (1) consultor técnico na temática organização da juventude e (1) consultor em Agroecologia para Assistência Técnica e Extensão Rural, para atuarem no Projeto Dom Távora do Estado de Sergipe. Os profissionais serão contratados para apoiar a implementação dos Planos de Negócios agrícolas e não agrícolas de agricultores familiares, assentados, quilombolas e outros (conforme Lei n.º 11.326 de 24 de Julho de 2006), e demais populações rurais que se enquadrem nos critérios de famílias pobres, nos municípios de atuação do Projeto Dom Távora.
Os interessados devem ler os editais constante no site do Pnud e enviar seus currículos e comprovações de formação e experiência exigidas em cada Edital até 27/06/2018, para os e-mails: projetodomtavora@hotmail.com projetodomtavora@seagri.se.gov.br.

O Projeto Dom Távora

Projeto Dom Távora, cofinanciado pela FIDA, tem por objetivo promover o desenvolvimento de negócios agropecuários e não agropecuários, por meio de financiamento de planos de negócios para associações e cooperativas de agricultores familiares. Contratado em 2013, com investimento previsto de US$ 28 milhões, sendo contrapartida estadual de US$ 12,3 milhões, o Projeto Dom Távora está beneficiando 10 mil famílias de pequenos produtores rurais, o correspondente a 40 mil pessoas atendidas, através da implementação de 300 planos de negócios. O Projeto atua em 15 municípios dos territórios Agreste Central, Centro Sul, Baixo São Francisco e Médio Sertão Sergipano.

Entre os municípios beneficiados estão Nossa Senhora Aparecida, Carira e Pinhão (Agreste Central); Tobias Barreto, Poço Verde e Simão Dias (Centro Sul); Graccho Cardoso e Aquidabã (Médio Sertão); e Pacatuba, Brejo Grande, Ilha das Flores, Neópolis, Santana do São Francisco, Japoatã e Canhoba (Baixo São Francisco).

Decreto de Agroecologia Estadual é regulamentado pelo Governo do Estado de Sergipe

O Decreto de Agroecologia de nº 40.051 que regulamenta a Lei 7.270/11, acaba de ser sancionado pelo Governo Do Estado de Sergipe. É uma grande vitória para a população camponesa que entende a Agroecologia como um modo de vida adequado para o rural Brasileiro.

O Decreto de Agroecologia de nº 40.051 que regulamenta a Lei 7.270/11, que acaba de ser sancionado pelo Governo Do Estado de Sergipe é uma grande vitória para a população camponesa que entende a Agroecologia como um modo de vida adequado para o rural Brasileiro.


Esse regramento tem por objetivo integrar, articular e adequar políticas, programas e ações indutores da transição agroecológica, da produção orgânica e de base agroecológica, como contribuição para o desenvolvimento sustentável, possibilitando melhoria de qualidade de vida à população por meio da oferta e consumo de alimentos saudáveis e do uso sustentável dos recursos naturais. 


Construído de forma participativa, o decreto surgiu pela preocupação da sociedade civil e das organizações sociais do campo sobre a necessidade de se produzir alimento em quantidade e qualidade necessárias, com o menor impacto possível ao meio ambiente e à vida. A expectativa é valorizar o conhecimento camponês que maneja a sociobiodiversidade conservando sementes, que em Sergipe chamamos de “Sementes da Liberdade”, promover o protagonismo feminino no meio rural, avançar no processo de transição agroecológica para coibir o uso indiscriminado de venenos na zona rural e por fim, garantir o estabelecimento de territórios camponeses livres de veneno e transgênicos.

O horizonte é colocar um corpo técnico de servidores dos órgãos estaduais, federais e de representantes das organizações sociais do campo para desenhar um Plano Estadual de Agroecologia, um objetivo que atendam demandas agroecológicas de diversas naturezas, como: incentivo aos defensivos naturais, conservação de sementes crioulas, sistematização de conhecimento agroecológico, comercialização agroecológica e certificação participativa.

A Agricultura Camponesa é parte dessa construção!

Artesanato sergipano recebe investimento do Projeto Dom Távora

O projeto realizou oficina para bordadeiras de cinco municípios que trabalham com ponto cruz, richelieu e rendendê. Elas tiveram como inspiração estética o artista sergipano Artur Bispo do Rosário.

Bordadeiras de várias comunidades do interior sergipano estiveram reunidas no Museu da Gente Sergipana, esta terça-feira, dia 5, para apresentar o resultado da “Oficina da Prática Criativa e Integração do Artesanato apoiado pelo Projeto Dom Távora”. O resultado foi de encher os olhos de beleza e criatividade. Como produto final da oficina, as bordadeiras criaram uma bolsa em tecido que reúne ponto cruz, richelieu e rendendê em um só lugar.

A artista plástica e consultora do Projeto Dom Távora que assessora as artesãs, Marlette Menezes, disse que o objetivo foi alcançado. “Nosso propósito não era fazer uma bolsa reunindo as várias técnicas, mas contribuir para a construção do pensamento criativo, a integração social, reflexão crítica, prática criativa nos processos da produção e formação de redes do artesanato de referência cultural sergipana. O produto final demonstrou que é possível ir além, fazer mais”.

Marlette Menezes teve a oportunidade de apresentar a trajetória percorrida no assessoramento aos projetos de artesanato apoiados financeiramente pelo Projeto Dom Távora. “Fiz um diagnóstico de todo artesanato sergipano e me encantei. Fiquei surpresa com a riqueza e diversidade da produção cultural sergipana. O encanto maior foi de saber que o Artur Bispo do Rosário, que admiro tanto, que é artista daqui. Então buscamos inspiração nele.”

A consultora explicou que a primeira etapa aconteceu durante os dias 24 e 25 de maio no Povoado Nova Brasília, Tobias Barreto, e reuniu artesãs de cinco comunidades e técnicas de referência cultural do artesanato praticado em Sergipe envolvendo o rendendê da localidade Félix Cardoso de Sá – povoado Tapuio, município Aquidabã; ponto cruz da localidade Caraíbas em Canhoba; e o richelieu das localidades Nova Brasília, Samambaia e Capitoa em Tobias Barreto. Contou ainda com a participação de experiente artesã que trabalha com tear no povoado Amargos, em Poço Verde, e outra que trabalha com o trançado em palha do Projeto Formiguinha em Neópolis.

As 15 bordadeiras viveram a experiência da construção colaborativa recombinando matérias primas, técnicas e processos do fazer à mão. Elas cortaram o tecido, costuraram e bordaram 45 bolsas com o que tem de melhor na arte sergipana.  “Este encontro abriu espaço para experimentação, troca e novas construções. Tendo como inspiração Bispo do Rosário, como desafio estético para a produção de sacolas, contribuiu pra emendar histórias, trocar saberes, intensificar experiências e aprendizagem. Elas perceberam que podem ousar e inovar na estética, que seu bordado tem valor e que pode viver disso”, avaliou Marlette.

A secretária de Estado da Agricultura, Rose Rodrigues, que tem na sua pasta a coordenação do Projeto Dom Távora, fez a saudação às bordadeiras dizendo da felicidade de ver o resultado do trabalho que reuniu as várias técnicas de bordado e também porque coloca as comunidades no caminho do objetivo do Projeto de reduzir a pobreza rural fortalecendo iniciativas de geração de renda, conforme a proposta do Governo estadual em parceria com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA). “Fico feliz também porque é mais uma oportunidade de ver as mulheres do campo rompendo preconceitos, ultrapassando barreiras e mostrando suas capacidades”.

Testemunho

“Muitas de nós não acreditávamos que daria certo juntar o rendendê, rechelieu e ponto cruz em um só trabalho, mas aceitamos o desafio da professora Marlette e o resultado foi uma maravilha. Tivemos notícias hoje de que temos até uma encomenda das bolsas para um evento com pessoal de outro estado. Nós de Tobias Barreto, só temos a agradecer por esse Projeto Dom Távora que reuniu as mulheres num só propósito e está ajudando, com essas oficinas e com capital de giro, para melhorar a qualidade e a produção”, expressou a bordadeira Josefa Aparecida.

A presidente da Associação das Bordadeiras das Caraibas, Canhoba, Chifronese Santos, falou dos ganhos com o apoio do projeto e das oficinas. “O mais importante nessa oficina é a troca de conhecimento com as companheiras de outros municípios. Essa troca está enriquecendo nosso artesanato que passa a ganhar mais valor no mercado. Antes do projeto não estávamos organizadas, e uma peça do artesanato era vendida a preço muito baixo. Chegamos a vender a R$ 2,00 a peça para o atravessador. Hoje só vendemos com o preço justo”.

A bordadeira Rosivânia Menezes assegurou que o Projeto Dom Távora chegou para fortalecer o rechelieu. “Essa técnica do bordado já tem 100 anos que foi introduzido aqui em Tobias Barreto. Contam que chegou por meio de religiosas italianas, mas fizemos do nosso jeito e já é uma marca nossa”.

Investimento do Dom Távora

Durante a programação no Museu, o coordenador Geral do Dom Távora, Delmo Naziazeno apresentou alguns resultados e perspectiva para o artesanato: “Desde 2016, quando o Projeto Dom Távora entrou em efetividade até hoje, foram apresentados 15 planos de investimentos para desenvolvimento do bordado em nove municípios, 60% da área de atuação do Projeto. Destes cinco já receberam recursos para as comunidades Tapuio em Aquidabã, comunidade quilombola Caraíbas em Canhoba, Gavião em Graccho Cardoso, Passagem em Neópolis e Amargosa em Poço Verde. A perspectiva é de que até o fim deste ano finalizemos com investimento total em atividades de artesanato no valor de R$ 4.536.056,51 em todos os projetos apresentados”.

Gestoras da Agricultura e de Planejamento de Poço Verde reuniram-se com a secretária de estado Rose Rodrigues

Secretárias da Agricultura e do Planejamento de Poço Verde, Adriana Souza e Rita de Lula reuniram-se na Seagri para discutir com a secretária da agricultura do estado Rose Rodrigues, quanto às ações do Estado para o município de Poço Verde.

As secretárias da agricultura e do planejamento de Poço Verde, Adriana Souza e Rita de Lula estiveram ontem, dia 5 – dia mundial do meio ambiente, na Seagri para discutir com a secretária de estado da Agricultura Rose Rodrigues quanto às ações do Estado para o município de Poço Verde. 

Na ocasião, além de discutirem quanto à distribuição de sementes de milho e o fundo de aval de alguns agricultores, vieram solicitar apoio à secretaria para a construção de uma unidade de conservação da Fauna Caatinga na região que abrange os povoados de Cova da Índia, Malhada Grande e Lages, localizados no município de Poço verde, a ação envolverá os municípios de Simão Dias, Tobias Barreto e Poço Verde. 

Conforme documento enviado pelas representantes de Poço verde, na região existem conservadas em habitat natural diversas espécies em risco de extinção como: Veado da Caatinga, Gato Maracajá, Tatu Bola, Gato do Mato, Gambá, entre outros. A expansão agrícola nessa região tem sido motivo de grande preocupação, pois esse está sendo o principal ator do desmatamento, levando ao risco de extinção de varias espécies na região. 

“Estivemos aqui hoje para conversar com a Secretária Rose, onde solicitamos através das secretarias da Agricultura e de Planejamento do município, junto à Secretaria de Estado da Agricultura, que fosse reconhecida a área de preservação e proteção ambiental no município de Poço Verde.  Hoje, como dia do meio ambiente, reforçamos a importância da preservação e convidamos a secretaria a estar junto com a gente nessa luta de reconhecimento da unidade de conservação ambiental”, disse Rita de Lula, secretária de Planejamento de Poço Verde.

Também na ocasião, a Secretária Rose articulou uma audiência com o Presidente da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) Olivier Chagas, se colocando à disposição para prestar total apoio e iniciar as tentativas de construção da unidade. O presidente se comprometeu de juntamente com o corpo técnico da Seagri encontrar viabilidades de tornar concreto o espaço de preservação, unidade tão esperada pelo município e que proverá grandes ganhos a toda região. 

“A reunião foi de grande importância para a secretaria de Poço Verde, principalmente na questão do projeto Dom Távora. Cinco associações já abriram conta, a secretária Rose se comprometeu em assinar e liberar esses projetos. Ação de grande importância para os agricultores e sócios”, relata Adriana Souza, secretaria da Agricultura de Poço Verde. 

Como encaminhamento concreto ficou agendada uma visita no dia 18/06 às 8h, ao espaço em que se pretende criar a unidade de conservação, onde contará com a participação do presidente da Adema junto a seu corpo técnico e a secretária Rose Rodrigues. 

Sergipe participa de cooperação técnica interestadual para comunidades tradicionais

A iniciativa foi discutida e planejada no Fórum de Gestores Estaduais de Agricultura Familiar do Nordeste e Minas Gerais

Acordo de Cooperação Técnica (ACT) firmado, esta quinta-feira, dia 31 de maio, em Belo Horizonte entre os estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Piauí e Sergipe, vai permitir intercâmbio de políticas públicas que visem o bem viver dos povos e comunidades tradicionais, em especial no que se referem às ações de regularização fundiária coletiva dos seus territórios e a inclusão produtiva destes povos.

No acordo, o Estado de Sergipe está representado pela secretária Rose Rodrigues, da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (SEAGRI).

A solenidade de assinatura e apresentação do ACT aconteceu no Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (CENARAB), organizada pelo Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Agrário.

A iniciativa foi discutida e planejada no Fórum de Gestores Estaduais de Agricultura Familiar do Nordeste e Minas Gerais. A partir do fórum criou-se o Grupo de Trabalho que realizou um encontro na Bahia e outro em Sergipe para chegar a uma proposta comum aos estados.

No encontro de preparação realizado em Sergipe, dia 11 de maio, o secretário do Fórum, Eugênio Peixoto,  explicou que esta é uma ação concreta e específica “para os povos e comunidades tradicionais, para os territórios tradicionalmente ocupados, a exemplo dos extrativistas, quilombolas e povos indígenas”. Segundo ele, “são seguimentos sociais com quem o Brasil tem uma dívida histórica, pois os índios já estavam aqui e os africanos vieram escravizados. O estado precisa atender essa demanda e não esconder”.

A secretária Rose Rodrigues estabeleceu como prioridade a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica. Ela reforçou que o “Governo do Estado de Sergipe tem o dever e o compromisso de construir e encontrar formas de destravar e atender as políticas públicas junto aos povos e comunidades tradicionais”. “Não podemos pensar em fazer ações de forma isolada, por este motivo é que estamos assinando esse termo de cooperação entre os estados no sentido de construirmos coletivamente uma política para estas comunidades”.

Parceria: gestão de biofábrica em Sergipe é discutida entre Seagri, Emdagro e SergipeTec

Redução do custo da produção agrícola e redução do uso de agrotóxico. Essas duas vertentes justificam todo esforço que estamos fazendo para colocar a biofábrica para funciona.

A secretária da Agricultura Rose Rodrigues e diretores da Emdagro, Jefferson Feitosa (presidente) e Gismário Nobre (diretor técnico) participaram na manhã desta terça-feira, 29, de reunião com o presidente do Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec), Manoel Hora, e equipe técnica das duas instituições. Eles trataram do funcionamento da Biofábrica – Unidade de Produção de Inimigos Naturais (UPIN) que passará a ser coordenada pela Emdagro a partir de um acordo de cooperação entre as instituições.

O diretor técnico da Emdagro, Gismário Nobre disse que a Biofábrica vai trabalhar com foco na prevenção e controle de pragas e doenças, a exemplo da praga da mosca negra que atinge os pomares sergipanos. “Aqui nós temos as condições de trabalhar com o que há de mais moderno em termos de produção de inimigos naturais contra pragas e doenças”.

As vantagens foram reforçadas pelo pesquisador da Emdagro e coordenador da UPIN, Marcelo Mendonça. Ele acrescentou que a estrutura física Biofábrica, quando estiver em pleno funcionamento, terá capacidade de produção de organismos para controle biológico em grande escala. “Inclusive a produção poderá ser utilizada não só por Sergipe, mas para outros Estados como a Bahia”, enfatizou o pesquisador.

Para a secretária Rose Rodrigues essa iniciativa é muito importante porque vai fomentar e fortalecer a agricultura familiar no estado e todos que estão envolvidos com a questão da produção sustentável. “É algo que vai contribuir com a defesa agroecológica, uma ação que pode inibir o uso de agrotóxico. Então vejo com muita alegria o fato de termos um empreendimento dessa monta pronto, faltando pouco para entrar em funcionamento. Estamos justamente discutindo uma saída para colocarmos em atividade o quanto antes, considerando o impacto que gerará na agricultura do estado de Sergipe de um modo geral”.

“Para nós do Parque Tecnológico Rosalvo Alexandre é uma satisfação muito grande contar com a visita da secretária da Agricultura, o presidente da Emdagro e sua equipe técnica, porque a área biotecnológica é um dos nossos pilares”, destacou o presidente do SergipeTec, Manoel Hora.

“Trabalhamos forte com biotecnologia e tecnologia de informação. Essas duas áreas compõem fortemente a estrutura do Parque. Nós precisamos dessa parceria com a Seagri e Emdagro para que as coisas possam acontecer. A estrutura está pronta, os equipamentos comprados, precisamos agora colocar para funcionar. Essa é, agora, nossa missão para o bem de Sergipe, possibilitando o fornecimento de produtos acessíveis aos agricultores em duas frentes: redução do custo da produção agrícola e redução do uso de agrotóxico. Essas duas vertentes justificam todo esforço que estamos fazendo para colocar a biofábrica para funciona”, argumentou Manoel.

Governo

Última atualização: 30 de maio de 2018 15:04.

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