Produtores rurais de Capela aprovam ações da Agricultura durante 10ª edição do ‘Sergipe é aqui’

Foram realizados serviços de emissão de CAF, distribuição de mudas de plantes frutíferas e análises de solo

Ações ofertadas pela Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Pesca (Seagri) e suas vinculadas – Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) e Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse) – estiveram entre os 150 serviços prestados durante a realização da 10ª edição do programa de Governo Itinerante ‘Sergipe é aqui’, nesta quinta-feira, 24, em Capela, no leste sergipano.

Um dos contemplados foi o agricultor familiar Edvaldo Pereira, que ficou satisfeito ao receber seu Cadastro da Agricultura Familiar (CAF). Ele saiu do povoado Campo Redondo, acompanhado da família, para aproveitar a oferta dos serviços no município. Segundo o agricultor, o CAF facilitará a obtenção de crédito e empréstimo no banco, de forma que ele poderá continuar investindo nas plantações de milho, mandioca e cana e na criação de galinhas e gado leiteiro.

Em Sergipe, o CAF é emitido por meio da Emdagro. O documento confere ao agricultor o acesso às principais políticas do governo, permitindo-lhe investir na sua produção com a obtenção de crédito junto às instituições financeiras. Também é por meio do CAF que o produtor rural pode solicitar a sua aposentadoria. De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Pesca, Zeca Ramos da Silva, Sergipe tem despontado entre os estados do Nordeste na quantidade de CAFs emitidos. “Somente este ano, até o momento, já foram emitidos 13.300 CAFs em todo o estado”, comemorou o gestor.

O secretário acrescentou que a participação da Seagri nas ações de Governo Itinerante possibilita a aproximação entre a pasta e seu público-alvo, os agricultores. “Principalmente os agricultores familiares, que são atendidos nos escritórios regionais da Emdagro, por meio dos nossos grupos de trabalho e dos nossos técnicos, que fazem esse contato mais direto, prestando assistência técnica a quem precisar. Voltamos a Capela, onde já fizemos uma grande distribuição de sementes de milho, e hoje estamos com outras secretarias e órgãos estaduais, mostrando seus produtos, prestando serviços. Esse contato direto é muito importante para tirar dúvidas e esclarecer sobre os programas realizados pelo governo”, destacou Zeca da Silva.

Assim como nas edições anteriores, em Capela também foram distribuídas mudas de árvores frutíferas aos agricultores que visitaram o estande da Seagri. Esse foi o caso da merendeira Adriana Andrade Silva, que esperou pacientemente para levar para casa uma muda de amora. “Agora volto pra casa satisfeita, pois recebi essa planta da fruta que gosto muito”, contou.

Também foram entregues 30 amostras de solo, coletadas na comunidade Pirangi na semana que antecedeu o evento, que serão enviadas para análise técnica nos laboratórios do Instituto Tecnológico e de Pesquisas de Sergipe (ITPS).

Ater Mulheres

O diretor-presidente da Emdagro, Gilson dos Anjos, chamou atenção para a implementação do programa ‘Ater Mulheres’, que vai beneficiar mais de 600 mulheres da comunidade quilombola Pirangi. “Depois de mais de 18 anos de uma luta nacional das mulheres brasileiras por uma Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) específica para elas, vai acontecer aqui em Capela, já a partir de setembro, o ‘Ater Mulheres’, inédito no Brasil, e Sergipe está na cabeceira”, celebrou o gestor.

O programa vai atender 630 mulheres, que serão capacitadas e qualificadas, além de poderem conhecer seus direitos enquanto cidadãs, contra qualquer tipo de violência. “Serão 19 meses de trabalho e, ao final do treinamento, elas receberão um fomento de R$ 4.700 para começar a produzir. Elas vão entender como funciona a economia doméstica, seja na agricultura, no artesanato, ou em qualquer outra atividade. Sergipe será o plano piloto para o Brasil”, acrescentou Gilson.

Água Doce

Quem esteve no ‘Sergipe é aqui’ de Capela com demandas por perfuração, instalação ou manutenção de poços comunitários também pôde contar com o atendimento da Coderse. A Companhia apresentou a maquete detalhada do ‘Água Doce’, programa por meio do qual a Seagri e suas vinculadas mantêm o funcionamento de 29 unidades de potabilização de água salina na região de seminário do estado.

Na mesma semana em que a Coderse apresentou o ‘Água Doce’ à população, na 10ª edição do ‘Sergipe é aqui’, foram realizadas dez oficinas de sustentabilidade ambiental em povoados dos municípios de Poço Verde e Tobias Barreto. As comunidades beneficiadas pelos sistema de abastecimento de água com dessalinizador passaram por levantamento socioambiental e receberam, durante as oficinas, instruções sobre como manusear a água coletada nos sistemas de dessalinização sem oferecer riscos à saúde de quem a consome.

Secretaria da Agricultura estuda aplicação de citricultura sustentável

Foi feita uma reunião com a equipe técnica para tratar do assunto

A poucos dias da realização do primeiro Citros Show Nordeste, evento que reuniu pesquisadores, técnicos e grandes produtores, com exposição do que existe de melhor em tecnologia para a cultura dos citros, a Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) avança na proposição de uma citricultura sustentável. Nesta quarta-feira, 23, o secretário reuniu a equipe técnica para tratar do assunto. 

“Estamos cumprindo o compromisso feito com os produtores no sentido de fazer nossa citricultura desenvolver”, disse o Secretário de Estado da Agricultura, Zeca da Silva, durante encontro com diretores e técnicos da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) para propor uma política de revitalização sustentável para a citricultura sergipana.

A reunião foi o momento de apresentar o diagnóstico, realizado pela Emdagro, sobre a cultura do citros no estado com dados estatísticos oficiais, informações colhidas entre produtores e viveiristas.

Após o diagnóstico, o secretário da Agricultura, Zeca da Silva, comentou a importância do diálogo sobre o assunto.  “Neste encontro com a equipe técnica, estamos dando continuidade ao que foi discutido com os produtores no sentido de criarmos as condições para um citricultura sustentável”, disse o secretário 

O presidente da Emdagro, Gilson dos Anjos, falou sobre a proposta que o estado tem para o assunto. “A proposta inclui a capacitação permanente de técnicos e citricultores, compra de sementes para a produção de porta-enxertos para pequenos produtores e a continuidade do programa de borbulhas de citros”, afirmou.

Governo de Sergipe participa da primeira edição da Citros Show

Evento citrícola reúne produtores, empresários e pesquisadores de todo país para debater sobre histórico, produção e perspectivas para a área

A Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) participa da primeira edição do Citros Show Nordeste, evento citrícola que reúne produtores, empresários e pesquisadores de todo o país para debater sobre histórico, produção e perspectivas para a área. O evento teve início na quarta-feira, 16,  e segue até a quinta, 17, na sede da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Sergipe (Aease), no bairro Jardins, em Aracaju.

Durante a abertura do evento, o secretário de Estado da Agricultura, Zeca Ramos da Silva, abordou a importância da temática e reforçou o compromisso do Estado com os agricultores para a formulação de uma política de fortalecimento do setor citrícola. “É uma grande satisfação estar participando deste encontro com os maiores produtores de citros de Sergipe e do norte da Bahia, que por sinal também são sergipanos. Oportunidade em que podemos conhecer sobre as novidades, as novas tecnologias do setor citrícola e trocar experiências entre o setor público e o privado”, considerou o gestor.

“A secretaria da Agricultura e a Emdagro [Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe] estão de portas abertas para vocês, produtores, para dialogarmos, buscarmos experiência e enfrentarmos qualquer tipo de problema que venha a existir. Essa é uma determinação do governador Fábio Mitidieri, que é boquinhense e conhece a realidade da citricultura. A ideia é trabalharmos juntos, a assistência técnica do Estado e a iniciativa privada, para construir propostas que possam incrementar ainda mais o setor citrícola, tão importante para a economia, para a geração de emprego e para o desenvolvimento de Sergipe”, acrescentou Zeca da Silva.

O organizador do evento, o engenheiro agrônomo José Hugo Campos Lima, explica que a Citros Show tem como propósito o fortalecimento da citricultura por meio de novos conhecimentos e tecnologias de ponta. “Sergipe tem um potencial para a citricultura, com vantagens fitossanitárias e pluviométricas que favorecem o cultivo em toda a costa litorânea de Umbaúba a Propriá. Tanto que o estado é um polo migratório dos produtores paulistas, que procuram área aqui para implantação de pomares”, explicou.

Um dos palestrantes do evento foi o produtor de frutas Ulisses Brambini, do município de Teixeira de Freitas, na Bahia. Com 28 anos de experiência no ramo da fruticultura, ele dirige uma empresa do ramo, e apresentou a sua experiência comercial, estimulando os produtores à exportação. “Nossa produção é familiar, e já exportamos para boa parte dos países. Para o produtor que pretende exportar, é primordial que conheça e se adeque às normas de segurança alimentar de cada país. Veja que Sergipe reúne grandes vantagens, porque tem grande produção, boa qualidade nos pomares e também grandes empresas de beneficiamento do suco”, pontuou.

Outro expositor foi o produtor sergipano Gustavo Medina, que levou ao evento sua experiência com o negócio da família, reconhecida pelo volume e qualidade na produção de citros. Segundo ele, tudo começou com seu bisavô, que foi pioneiro no plantio de laranja na fazenda Garangau, em Boquim, no sul sergipano. “São muitos os desafios, a mão de obra é uma deles, porque muito do trabalho é manual e precisamos melhorar. Uma das coisas importantes aqui é conhecer as tecnologias que venham contribuir na superação dos desafios, conhecer um pouco do que os produtores paulistas estão fazendo”, detalhou.

Governo disponibiliza inseminação artificial para pequenos produtores de bovinos

Tecnologia possibilita sincronizar a ovulação das fêmeas bovinas, de modo que a inseminação acontece ao mesmo tempo para todas as vacas

A biotecnologia reprodutiva oferecida gratuitamente pelo Governo do Estado faz parte do programa de melhoramento genético do rebanho. Produtores contemplando com o programa, ano passado, mostraram as primeiras bezerras nascidas de inseminação artificial por tempo fixo (IATF). O programa é fruto de uma parceria da Confederação da Agricultura Familiar (Conafer), com a Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), por meio da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro). Essa tecnologia possibilita sincronizar a ovulação das fêmeas bovinas de modo que a inseminação acontece ao mesmo tempo para todas as vacas.

O secretário de Estado da Agricultura, Zeca Ramos da Silva, disse que o programa é direcionado para pequenos produtores que precisam do apoio do governo para melhorar a qualidade do rebanho. “O uso dessa tecnologia traz vantagens para os produtores, ao reduzir o tempo de trabalho nas propriedades rurais. Além disso, garante qualidade para o animal. A prova genética é comprovada, sabemos de onde vem o animal. Temos animais mais produtivos, e qualidade na carne, e no leite”, destacou o secretário.

De acordo com a zootecnista da Emdagro, Diana Garcez, os produtores inscritos e selecionados recebem orientação de técnicos da Emdagro, que enviam a documentação para a Conafer. Após constatarem adimplência em termos de vacinação e outras responsabilidades com a sanidade dos animais, os técnicos entram em contato com os produtores para realizar o agendamento. “Para isso, 30 dias antes do procedimento, os produtores devem retirar o touro, e não podem fazer nada que gere estresse nos animais, e que interfira nos resultados de inseminação”, explica Garcez. 

Segundo ela, o processo engloba algumas etapas nomeadas D e número, que correspondem ao número de dias de todo o procedimento. “No dia D0, que corresponde ao primeiro dia do agendamento, o veterinário faz uma avaliação ginecológica nas fêmeas, e aplicação da esponja dos hormônios progesterona e estradiol”, explica a coordenadora. E continua, “No D8, o profissional retorna, retira a esponja e aplica outro hormônio”. 

No dia da inseminação, ou D10, os hormônios são aplicados para que as vacas entrem no cio de forma sincronizada. Após 45 dias, o diagnóstico gestacional é feito. “Nesse dia, já esperamos um resultado de que pelo menos metade das vacas estejam prenhas”.  No entanto, ela explica que o produtor que ficou com metade das vacas sem emprenhar, têm a oportunidade de fazer um novo protocolo e ressincronizar os animais. 

A médica veterinária e coordenadora de Pecuária da (Emdagro), Izildinha Dantas, explica que o programa é contínuo e pretende inseminar cerca de três mil matrizes por ano. “O programa, que começou em 2022, tem duração de quatro anos e é rotativo. E os primeiros bezerros já começaram a nascer, o que deixa os produtores satisfeitos”, comemora. 

Até o momento, 181 matrizes foram cadastradas, sendo que 64 delas já foram protocoladas. Alguns produtores de Glória já foram contemplados com o nascimento das bezerras, sendo sete machos e sete fêmeas; em Porto da Folha quatro machos e três fêmeas; já em Itabi nasceram dez fêmeas e 12 machos.

O produtor Agenilson dos Santos, da comunidade do Couro, em Monte Alegre, que já tinha sido beneficiado pelo em 2018, falou da importância de fazer parte do programa novamente e receber o apoio do governo. “Foi muito bom receber essa ajuda do governo, da Emdagro, dos veterinários, e ter essa parceria com eles. Das minhas dez vacas, oito emprenharam”. Até o momento, nasceram cinco bezerros, sendo três fêmeas e dois machos. “E na minha fazenda, até as gêmeas nasceram”, comemora.

Ricardo Oliveira dos Santos, produtor em Glória, entrou no programa a convite de um técnico da Emdagro do município. “Recebi as visitas dos técnicos, veterinários. Eles  inseminaram treze vacas. Dessas, cinco emprenharam, e nasceram três bezerros, duas fêmeas e um macho. Mas ainda tenho duas vacas que vão parir daqui a pouco”, explica. Segundo dos Santos, a participação é importante para garantir o melhoramento genético da sua criação. “Está sendo muito bom participar desse programa do Governo. É ótimo para o produtor, que ganha com a melhoria da qualidade genética dos seus animais, sem custos para a gente. Gostaria de ter sempre oportunidades do Governo como essas”, destaca o produtor.

Acesso ao programa

O Programa de Melhoramento Genético por meio do IATF está disponível para pequenos criadores de bovinos de corte e de leite com até 50 vacas. O criador interessado deve fazer o cadastro nos escritórios municipais ou regionais da Emdagro, apresentar comprovante de vacinação e vermifugação dos animais, além da documentação do produtor. A Emdagro informa, também, sobre a importância de ter um curral adequado para a realização dos procedimentos.

Irrigação do Governo do Estado no alto sertão garante colheita da ‘Abóbora sergipana’

Além de ter mercado, o fruto serve de cultivo de rotação, para proteger o solo e controle de pragas e doenças

Com investimentos na segurança hídrica do perímetro público, a abóbora apresenta viabilidade econômica, ajuda a balança comercial interestadual e é útil na rotação de culturas. Não é à toa que tem uma variedade chamada de ‘abóbora sergipana’. Ela é a mais cultivada no Perímetro Irrigado Califórnia, onde o Governo do Estado fornece água de irrigação e assistência técnica agrícola para 333 irrigantes de Canindé de São Francisco, alto sertão sergipano. Esses dois insumos foram essenciais para que os agricultores daquele perímetro conseguissem produzir, de janeiro a junho deste ano, 512,5 toneladas do fruto, em 28,85 hectares irrigados.

Até o fim do inverno, quando a chuva dá uma ajuda à lavoura, as colheitas continuam e a tendência é a de aumentar a produção da variedade também conhecida como jerimum de leite ou ‘abóbora maranhão’. Safra que atende Sergipe, mas tem procura em outros estados. O saldo da venda dessa produção do primeiro semestre é de aproximadamente R$ 675 mil em renda aos irrigantes. Além de ter mercado, a abóbora serve de cultivo de rotação, para proteger o solo e controle de pragas e doenças.

“Essa abóbora está com 120 dias e a gente plantou para o mercado de Salvador. É uma excelente rotação de cultura para o perímetro, com o pessoal da Coderse [Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe] dando apoio. A gente está vendendo bem. Esse é o segundo ano que a gente planta”, destacou Uindson Aragão, quando mostrou a produção colhida,  já no final de junho, no lote que ele gerencia a produção e que recebe assistência da Coderse.

Técnico em Agropecuária da Coderse, Luiz Roberto Vieira conta que a cultura da abóbora é uma alternativa econômica viável para todo produtor do perímetro Califórnia “O ciclo é curto, onde existem três adubações: a básica, a de fundação e duas de cobertura. Com as pragas e doenças, não tem tantos problemas aqui no Califórnia, graças à assistência técnica do Governo do Estado e do apoio da gerência local, que tem contribuído efetivamente para melhoria dessa assistência no perímetro”, pontuou.

Investimento

“Com os investimentos que o Governo do Estado vem aplicando aqui no perímetro irrigado, os produtores estão adquirindo mais confiança para trazer variedades de plantio certo, uma delas é a abóbora. Por conta da água que está sendo fornecida pelo Coderse e pelo solo muito bom para esse tipo de plantio, está sendo uma colheita de abóbora de resultado muito bom, escoada tanto para Sergipe quanto para Pernambuco e Alagoas”, explicou o gerente do Califórnia, Jonathan da Mota.

Vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), a Coderse, por meio da gerência local, tem feito obras e serviços de limpeza e reforma de canais, conserto de adutoras; recuperação de equipamentos, limpeza e drenagem das estações de bombeamento (EBs) e dos lotes, onde ocorre também a recuperação de hidrantes e estradas.

O Governo do Estado também doou 110 kits de irrigação localizada cada um com 500 metros de mangueira para microaspersão ou gotejo. Isso torna a irrigação nos lotes mais eficiente, diminui o consumo individual e contribui com a distribuição mais igualitária e menos suscetível a falhas. “A água agora não está faltando mais como acontecia. A respeito do fornecimento, a gente não tem problema mais, como tinha antes”, completou Uindson Aragão.

Cooperativa de Campo do Brito vai exportar farinha para os Estados Unidos

A Coofama já comercializa cerca de 30 a 40 toneladas por mês para o mercado interno e agora exportará o produto para a Califórnia

De Campo do Brito para os Estados Unidos. A tradicional farinha de mandioca, presente no prato de quase todos os sergipanos diariamente, o alimento agora será, também, um dos produtos exportados de Sergipe. A entrada da Cooperativa de Produção, Economia Solidária de Agricultura de Campo do Brito (Coofama) no mercado internacional foi comemorada pelo secretário de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Rural e da Pesca (Seagri), Zeca da Silva. Durante visita realizada ao grupo do agreste do estado, o gestor dialogou sobre o projeto e reforçou o apoio do Governo do Estado à cooperativa, que esta semana fará a primeira exportação da farinha para a Califórnia, nos Estados Unidos.

O processo de exportação começou com o apoio do projeto-piloto desenvolvido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). De acordo com o analista e gerente da unidade de atendimento coletivo do Sebrae, Thiago Oliveira, o projeto selecionou três microempresas sergipanas, sendo uma delas a Coofama, com o objetivo de inseri-las no mercado internacional. “As pessoas passaram a consumir mais pela internet durante a pandemia. Com essa aceleração, percebemos que pequenas empresas poderiam se beneficiar dos ‘marketplaces’ ou plataformas de vendas on-line, como a Amazon, sem precisar exportar grandes volumes de produto para o mercado exterior”, explica.

Para a venda do produto, tiveram que criar uma loja virtual no site da Amazon americana. Foi preciso também ter o reconhecimento do selo da Federal Drug Administration (FDA), órgão governamental dos Estados Unidos, que faz o controle dos alimentos. “Já temos a loja virtual, e enviaremos um volume pequeno da mercadoria, que ficará no galpão da Amazon. Dessa forma, facilitamos a entrega rápida do produto para cada compra”, comenta Oliveira.

Apoio

Segundo o analista, o apoio do Governo do Estado nesse processo é relevante. “O papel do Estado como parceiro é muito importante para ajudar pequenos negócios com bons produtos, como este, mas que dependem de regulação”. Para o gerente da Coofama, Luiz Carlos Santos, esse apoio promove visibilidade e destaque às pequenas empresas e cooperativas. “No nosso caso, podemos levar e trazer nossa farinha com isenção do ICMS, sem preocupação”.

Cerca de 20 produtores participam no trabalho de produção artesanal da farinha, que é produzida semanalmente nas casas de farinha da região, suprindo a demanda de outros municípios. “A cooperativa coleta a farinha na casa de cada proprietário produtor. Toda semana buscamos e empacotamos a farinha fresca que sai para a venda nas regiões do agreste, sertão e baixo sertão, e Aracaju”, comenta Luiz. E não para aí. A farinha já conquistou alguns mercados nacionais, como Salvador e São Paulo, onde é vendida por saco. A cooperativa já comercializa cerca de 30 a 40 toneladas por mês para o mercado interno.

Qualidade reconhecida

A grande aposta no mercado internacional será ganhar, em terras estrangeiras, o reconhecimento da qualidade que o produto já tem em Sergipe. “A farinha já é testada e reconhecida aqui no estado, o selo FDA valida o produto, que é feito com muito carinho e tradição. Temos uma consultora na área de alimentação para garantir a produção e exportação do melhor produto”, destaca Thiago.

Fundada em 26 de setembro de 2006, por meio do Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável (DRS), desenvolvido pela Fundação Banco do Brasil, a cooperativa já tem tudo preparado, aguardando apenas a finalização de alguns documentos, para realizar o primeiro envio.

Apesar de estar voltado para o mercado internacional, o projeto que tem motivado os produtores deve impulsionar a economia local ao facilitar a venda para estados vizinhos e para a região Sul do país. “Esperamos que esse projeto se fortaleça, que gostem do nosso produto, que é genuinamente sergipano. Essa atividade, que gera tanta renda e mexe com a economia vai gerar ainda mais emprego e renda”, finaliza o secretário Zeca da Silva.

Governo do Estado restabelece abastecimento de água dessalinizada em comunidades de Glória e Carira

Unidades do PAD fornecem água potável à população, escola, posto de saúde e água bruta para uso doméstico e dessedentação animal

A intervenção técnica nas unidades de produção de água dessalinizada no povoado Lagoa dos Porcos, em Carira, e no Assentamento Fortaleza, em Nossa Senhora da Glória, feita pela Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), foi concluída na última quarta-feira, 12. A ação restabeleceu o abastecimento de água potável às comunidades, onde 170 famílias vivem e dependem dos sistemas de dessalinização do Programa Água Doce (PAD).

A manutenção dos sistemas, que pararam de funcionar na última semana, foi realizada pela Coderse. A empresa pública é vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) que, com suas subsidiárias, coordena e executa o programa no Estado. Em todo o estado, existem 29 unidades de dessalinização. Em maio, a Coderse realizou uma manutenção geral corrigindo falhas nos equipamentos que pudessem interromper o fornecimento de água para as comunidades. 

Segundo o coordenador estadual do Núcleo do PAD, Vandesson Carvalho, foram consertados os componentes que fazem parte do dessalinizador e feito o reparo na tubulação de alta pressão, na unidade de Carira. “Os dessalinizadores pararam na semana passada, mas já voltaram a funcionar. Isso mostra a rapidez e preocupação que o Governo do Estado, a Seagri e Coderse têm com o abastecimento dessas comunidades que tanto necessitam de água potável”, esclareceu Carvalho. 

Para Vanderson, essa preocupação vai além do funcionamento das unidades, ao promoverem oficinas e capacitação para toda a comunidade. “A partir do dia 24 deste mês, daremos continuidade às oficinas de sustentabilidade ambiental nos locais atendidos pelo PAD. E sempre que somos requisitados, fazemos novas capacitações de operadores”, completa. 

O operador e usuário do sistema de dessalinização no Assentamento Fortaleza, Miguel ‘do Flamengo’, conta que naquela comunidade, 90 famílias dependem do equipamento público para ter acesso à água potável. Segundo ele, a equipe do PAD visitou o local duas semanas antes de solicitarem a manutenção corretiva do dessalinizador. Durante a visita, os moradores receberam treinamento para operar o sistema de forma correta. “Na hora que a gente precisa, eles vêm.  Essa água é uma coisa muito importante para nós, porque todo mundo que usa ela, gosta demais e diz que não quer mais de outra água a não ser essa”, declarou Miguel. 

Equipes multidisciplinares

De acordo com o diretor de Infraestrutura Hídrica da Coderse, Ernan Sena, desde que a Seagri passou a coordenar o Água Doce, a empresa tem disponibilizado setores e equipes multidisciplinares para atender às demandas do programa.  A água chega até a população através de chafarizes, depois de passar por um complexo equipamento de dessalinização. Ela precisa ser bombeada de poços salinos, passar por reservatórios, para em seguida ser potabilizada, armazenada e distribuída.  

Todo esse processo requer um trabalho em equipe. “Além do pessoal técnico da Coderse, que compõe o núcleo do PAD e faz a manutenção direta do dessalinizador, temos o pessoal que lida diretamente com o poço, com a sua limpeza subterrânea e toda a estrutura de tubos, registros, conexões e reservatórios. Na retaguarda, os setores de Compras e de Licitação são necessários para a continuidade do programa”, explicou Sena. 

Carira

No povoado Lagoa Dos Porcos, em Carira, as 80 famílias atendidas pelo sistema de dessalinização relataram a falta de abastecimento na semana passada. Segundo Genivaldo Martins, professor de História na escola da comunidade, e operador do sistema, o procedimento realizado voltou a abastecer o seu povoado. “A equipe veio rápido e fizeram o serviço com perfeição”. 

O sistema que abastece toda a comunidade – da escola ao posto de saúde -, é de extrema importância para a região. “É uma água boa de qualidade que vem dando certo e não podemos ficar sem. Agradeço aos técnicos e a todos que fazem o Programa Água Doce”, disse Martins.

Irrigantes dos perímetros estaduais apresentam propostas ao programa ‘Compra com doação simultânea’

Se aceitas as propostas, alimentos atenderão mais de 20 mil pessoas; produção com irrigação da Coderse combate insegurança alimentar e nutricional

Agricultores de quatro perímetros irrigados estaduais apresentaram cinco propostas de fornecimento de alimentos à edição 2023 do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), promovido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Se as propostas forem aceitas, esses irrigantes vão entregar à “Compra com doação simultânea” 378,8 toneladas de alimentos, que serão remunerados em mais de R$ 2 milhões e atenderão 20,2 mil pessoas em situação de insegurança alimentar, pelo período médio de 12 meses.

Ao todo, 137 agricultores são atendidos com água de irrigação, assistência técnica agrícola e assessoria para a formalização e preenchimento dos formulários on-line para transmissão desses projetos ao Governo Federal. Os alimentos frutos da irrigação beneficiam famílias na melhora da qualidade nutricional e incentivo aos hábitos saudáveis de alimentação. 

O diretor de Irrigação da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), Júlio Leite, informou que fizeram propostas para o PAA irrigantes dos perímetros irrigados de Canindé de São Francisco (22), Itabaiana (30), Lagarto (48) e Malhador (37).  

“As mais de duas mil unidades produtivas dos perímetros recebem água de irrigação e assistência técnica para produzir durante todo ano. Por isso, podem fazer a entrega de alimentos com qualidade e em quantidade que atendam às demandas do PAA e de outros programas de compra institucional. Desde 2008 os perímetros do Governo do Estado participam do programa e nele já foram entregues mais de quatro mil toneladas de alimentos”, expôs Júlio Leite.

No histórico, dos 14 anos de participação no PAA, promovido pela Conab, as entregas de alimentos gerados nos perímetros da Coderse promoveram mais de 150 mil beneficiários. Por um lado, pessoas em vulnerabilidade social receberam os alimentos pelo período médio de um ano e em quantidades que atendem uma dieta alimentar diária. Do outro, os agricultores irrigantes foram remunerados em cerca de R$ 13 milhões pelo cultivo desses produtos, na soma de todas as propostas aceitas e com entregas concretizadas.

O técnico da Diretoria de Irrigação da Coderse, Sandro Prata, informou que o prazo para a entrega das propostas à Conab terminou no dia 30 de junho. Para ele, a edição 2023 do PAA tem uma tabela de preços pagos pelos produtos bastante atrativa para o produtor. Sandro afirmou ainda que tem expectativa de que a Conab vá aceitar um número de propostas de associações maior do que já ocorreu em qualquer um dos anos anteriores.

“Estão sendo pesquisados os preços praticados na capital de cada estado. É uma remuneração com preços de mercado que melhora o escoamento dos produtores, garantindo preços justos, inibindo desta forma a ação dos atravessadores. Por ser uma comercialização periódica, geralmente quinzenal, e por um período fixo de meses, o agricultor pode planejar os plantios e colheitas, tendo ainda mais retorno ao investimento e trabalho na lavoura”, considerou Sandro Prata.

Canindé


Produtor irrigante do Perímetro Irrigado Califórnia, em Canindé, Ozeias Beserra participa da Associação dos Agricultores de Canindé de São Francisco (Assai). O grupo de 22 agricultores é autor de uma das propostas originadas nos perímetros e propôs a entrega de 78 toneladas de alimentos, a partir de remuneração total de R$ 555 mil. A ideia é fornecer alimentos pelo período de um ano e atender cinco mil pessoas assistidas pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social do município de Canindé. Segundo ele, a proposta contemplou alimentos que possam ser entregues do início ao fim do projeto.

“Colocamos justamente as culturas que a gente consegue produzir em qualquer época do ano, que é o quiabo, o milho, a alface, a berinjela. Daí também entram as frutas: acerola, goiaba, maracujá”, listou Ozeias Beserra. A preocupação do PAA é a oferta de produtos frescos, in natura, e com valor nutritivo agregado, possibilitando a adoção de hábitos alimentares saudáveis às famílias em situação de vulnerabilidade social atendidas. 

Além da irrigação e a assistência técnica para produzir, os lotes recebem apoio para participar do PAA. “A Coderse nos ajuda com o projeto. O técnico Sandro Prata é quem faz o projeto. Se não fosse ele, a gente não conseguiria entregar a proposta, porque para fazer um projeto desse é complicado. E a empresa também disponibiliza um técnico para acompanhar e nos ajudar nas entregas”, completou Ozeias Beserra.

Fiscalizações da Emdagro evitam entrada de doenças e pragas em Sergipe

Setor da citricultura representa 81% das exportações do estado

Atualmente, o setor da citricultura se destaca dentro da produção agropecuária em Sergipe. De acordo com dados do Centro Internacional de Negócios (CIN/SE), da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (Fies), o segmento representa 81% das exportações do estado. Além disso, produtos derivados do ramo citrícola, como o suco de laranja, também se consolidaram como um forte braço da economia sergipana. Segundo levantamento do Observatório de Sergipe, a mercadoria liderou as exportações no estado em 2022, correspondendo a 48% das saídas naquele ano e atingindo o valor de 56,8 milhões de dólares.

Para garantir a qualidade da produção citrícola em Sergipe, o Governo do Estado rotineiramente promove fiscalizações da circulação dos produtos que transitam e tentam entrar no território sergipano. As ações são realizadas por meio da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri). 

Segundo a coordenadora de fiscalização de circulação de produtos de origem vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade, o objetivo é garantir que as mudas não cheguem ao território sergipano sem as devidas certificações fitossanitárias do Ministério da Agricultura, a fim de evitar a entrada de doenças e pragas no estado e, consequentemente, impedir prejuízos a toda uma cadeia econômica. 

“O grande cuidado é para que os produtores de Sergipe adquiram mudas com a devida certificação, não só para garantir a qualidade genética e a boa produtividade, como também para evitar a chegada de pragas e doenças no  estado […] que podem impactar negativamente na economia […] Se de repente entra uma praga no estado, há um grande prejuízo econômico. Primeiro ao citricultor, ao produtor rural, causando danos incalculáveis, e depois vem o efeito cascata, atingindo pessoas que vivem do comércio desses produtos e as indústrias de citros que exportam derivados”, explica a coordenadora.

Para viabilizar o trabalho da Emdagro, há postos de fiscalização fixos em pontos estratégicos do estado, nos municípios de Cristinápolis, Propriá, Canindé de São Francisco e Porto da Folha. Além disso, também são realizadas fiscalizações com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). De acordo com o engenheiro agrônomo Marcos Paulo, fiscal agropecuário da Emdagro, somente entre janeiro e junho de 2023, foram fiscalizadas 1947 cargas de laranja, 109 de limão e 17 de tangerina. Ele detalha que, caso sejam identificadas irregularidades nas mercadorias, é determinado o retorno da carga ao seu local de origem ou, a depender do caso, a destruição do produto, além de autuação passível de multa.

O fiscal agropecuário também explica que, para circular no país, é necessário que veículos carregados com produtos vegetais tenham a Permissão de Trânsito Vegetal (PTV) – documento que permite o trânsito interestadual de plantas. Segundo ele, entre janeiro e junho de 2023 foram emitidas 2.310 certificações desse tipo em Sergipe, sendo 1.982 para carregamentos de laranja, 148 de lima ácida Tahiti (limão Tahiti), 50 de tangerina e 130 de banana.

Aparecida Andrade aponta que todo esse trabalho contribui para a imagem de Sergipe como uma fonte segura dos produtos cítricos, dando destaque nacional e internacional aos produtos do estado. “O fato de termos um status livre de uma praga viabiliza o comércio e dá legitimidade às cargas de Sergipe para comercializar no Brasil inteiro, e quem dá essa garantia é a Emdagro, por meio de todo esse monitoramento fitossanitário que fazemos. Todo estado quer receber a laranja de Sergipe. Isso garante ao produtor rural uma garantia de mercado lá fora e impulsiona nosso comércio e economia”, concluiu a coordenadora.

Governo de Sergipe participa do lançamento do Plano Safra 23/24 do Governo Federal

O programa oferece linhas de crédito, incentivos e políticas agrícolas para os produtores rurais

Na sexta-feira, 7 de julho, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado Da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), participou do lançamento do Plano Safra 23/24, do Governo Federal. O programa visa apoiar o setor agropecuário, oferecendo linhas de crédito, incentivos e políticas agrícolas para os produtores rurais, desde os agricultores familiares até os grandes produtores. 

O anúncio dos investimentos aconteceu na superintendência Estadual do Banco do Brasil, em Sergipe. Uma das novidades do novo plano é de que não haverá limite de crédito para os estados. O Banco do Brasil destinará 240 bilhões para financiamento da safra 2023/2024 para todo o Brasil. “A capacidade de captação dos recursos para Sergipe vai depender da quantidade de propostas de crédito apresentadas pelos produtores”, segundo a superintendente do Banco do Brasil, Aline Gomes.

O secretário da Agricultura de Sergipe, Zeca Ramos da Silva, que representou o governador Fábio Mitidieri no evento, colocou a Seagri à disposição dos produtores e parceiros e destacou a importância do investimento na agricultura familiar. “Pelo levantamento do Banco do Brasil, das 590 mil operações de crédito em todo o país realizadas na safra passada, 53% dos contratos foram com a agricultura familiar. Esse resultado é bastante significativo e reafirma o compromisso com os pequenos produtores que representam 70% do alimento que chega à mesa da população. É importante que esta prioridade seja intensificada”.

O produtor Sebastião Freire, que cultiva milho e trabalha com outras atividades agropecuárias na região agreste de Sergipe, fala da importância do crédito para o produtor. “Esse Plano Safra é uma coisa muito boa para o produtor porque dá garantia de recursos financeiros, com juros mais baixos que antes porque estava entre 17 a 18% e agora está entre 11 a 12%”.

 Outro produtor, Augusto Santos, que trabalha com cultivo de milho no município de Carira, fala da importância do crédito para manter a qualidade e quantidade da produção. “Sou cliente do Banco do Brasil há 10 anos trabalhando e produzindo milho e vejo nesse plano uma coisa boa para continuarmos produzindo muito e com mais qualidade para o consumo humano. Esse ano fiz minha primeira venda de milho para o mercado internacional e a exigência é bem maior, então precisamos de apoio para manter nesse rítimo”.

Durante o lançamento, a superintendente do Banco do Brasil explicou mais detalhes sobre os investimentos. “Este ano nós tivemos um incremento de 27% na liberação de recursos e não vai faltar recursos para Pronaf, custeio, investimento desde os produtores até os parceiros nos negócios agrícolas. Através do APP BB os produtores rurais podem apresentar sua necessidade de crédito de forma digital. Além disso, o BB conta com uma grande rede de agentes de crédito rural que estão aptos a receber as propostas dos produtores em vários municípios do estado de Sergipe”, pontuou Aline Gomes.

Governo

Última atualização: 13 de julho de 2023 08:52.

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