Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola realiza missão de apoio ao Projeto Dom Távora, em Sergipe

Em parceria com Governo do Estado, projeto contribui com a mitigação da pobreza rural em 15 municípios

A Secretaria de Estado da Agricultura do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) recebeu, nesta semana, a primeira missão do ano realizada pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), em apoio ao Projeto de Negócios Rurais para Pequenos Produtores – Projeto Dom Távora. A comitiva esteve em Sergipe entre os dias 2 e 6 de fevereiro, auxiliando no planejamento das ações do acordo de empréstimo internacional, firmado com o Governo do Estado para 2020. 

Uma das principais atividades da visita foi o lançamento do Prêmio Semear Internacional de Jornalismo, realizado na quarta-feira (5), na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado – Sindijor. O concurso premiará as melhores reportagens sobre os projetos financiados pelo FIDA em 11 estados do Brasil. Em Sergipe, o FIDA financia o Projeto Dom Távora, executado pelo Estado, através da Seagri. O lançamento contou com a presença de representantes do Semear Internacional e profissionais da imprensa sergipana.

O secretário da Agricultura, André Bomfim, agradeceu a parceria com o FIDA e avaliou como importante a presença deste órgão das Nações Unidas e o papel de acompanhamento que realiza nos estados, para legitimar a aplicação dos investimentos públicos. “A presença proativa do FIDA, suas fiscalizações e recomendações validam nosso trabalho enquanto gestores públicos. Nos dá a segurança de que os investimentos estão sendo rigorosamente aplicados”, disse.

O oficial do FIDA para a Divisão da América Latina e Caribe, Leonardo Bichara, transmitiu o sentimento de entusiasmo com os avanços do projeto. “Nossa parceria com Sergipe tem sido bastante satisfatória no sentido de levar Planos de Negócios para as comunidades do Semiárido e do Baixo São Francisco. Ampliou-se o número de projetos financiados, aumentando o percentual de famílias atendidas pelo projeto com investimentos em negócios rurais, capacitação e assistência técnica. Além disso, fomos informados de que 70 planos de negócios (46%) já estavam encerrados com prestação de contas, o que constitui um avanço significativo com relação à missão anterior”.

A Missão do FIDA foi composta por Leonardo Bichara Rocha (Chefe de Missão), Frederico Lacerda (Especialista em Aquisições e Contratações), Adriana Martins (Especialista em Planejamento, Monitoramento e Avaliação) e Cintia Guzman (Especialista em Gestão do Conhecimento e Apoio a Monitoramento e Avaliação). O coordenador de programa do PNUD de Salvador Leonel Neto participou como convidado.

Projeto Dom Távora

Atualmente, o Dom Távora executa 154 planos de negócios, em 15 municípios do Estado, nos seguintes territórios: Centro Sul – Tobias Barreto, Poço Verde e Simão Dias; Território Agreste Central e Médio Sertão – Pinhão, Nossa Senhora Aparecida, Carira, Graccho Cardoso e Aquidabã; Território do Baixo São Francisco – Japoatã, Santana do São Francisco, Ilha das Flores, Pacatuba, Brejo Grande, Neópolis e Canhoba. Com investimento de R$ 46 milhões, o projeto beneficia 6.056 famílias, das quais 2.974 são mulheres, 2.841 homens, 1.545 jovens e 572 quilombolas.

FIDA, Semear Internacional e Seagri lançam Prêmio de Jornalismo em Sergipe

Inscrições de matérias de quatro categorias poderão ser feitas entre 01 de abril e 15 de julho

Profissionais da comunicação sergipana se reuniram na sede do Sindicato dos Jornalistas do Estado de Sergipe – Sindijor, na manhã desta quarta-feira (05), para prestigiar o lançamento do Prêmio Semear Internacional de Jornalismo. Com as categorias impresso, online, rádio e televisão, o objetivo é premiar as melhores reportagens que tenham como temática projetos financiados pelo Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola – FIDA na região Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo. Em Sergipe, o FIDA financia o projeto Dom Távora, executado pelo Governo de Sergipe através da Secretaria de Estado da Agricultura – Seagri. O lançamento contou com a presença de representantes do FIDA e do Semear Internacional.

Na prática, o prêmio busca dar visibilidade às ações que tenham foco na agricultura e os pequenos produtores rurais como protagonistas, e prevê um total de R$ 70 mil em prêmios. “A intenção é evidenciar e divulgar as boas práticas que estão acontecendo no campo, no âmbito da agricultura familiar. Entendemos o trabalho dos jornalistas como fundamental para o que chamamos de Gestão do Conhecimento. Entendemos que as boas práticas são capazes de transformar a vida dos agricultores. Então, ao divulgar e evidenciar o que temos de melhor em nosso sertão e caatinga, somos capazes de transformar vidas”, disse a gerente de Cooperação Sul-Sul do Programa Semear Internacional, Ruth Pucheta.

Para o oficial da Divisão da América Latina e Caribe do FIDA, Leonardo Bichara, as matérias jornalísticas ajudam a dar transparência às ações desenvolvidas através do financiamento para a área rural. “O FIDA é a agência que tem hoje o maior volume de financiamento de projetos de desenvolvimento rural no Nordeste do Brasil, onde temos uma carteira de $ 500 milhões investidos. E o Semear Internacional é o nosso programa de disseminação dessas boas práticas. Nós atendemos cerca de 350 mil famílias no Nordeste, em Minas Gerais e Espírito Santo. A importância do prêmio é veicular os impactos do financiamento na vida dessas pessoas, para que os jovens permaneçam no campo, as comunidades quilombolas se sintam valorizadas e para que a gente modifique efetivamente o desenvolvimento do interior do nosso País”, destacou.

O secretário de Estado da Agricultura, André Bomfim, ressaltou a importância do investimento para a mitigação da pobreza rural em Sergipe. “O projeto Dom Távora é uma parceria entre Governo do Estado e FIDA, abrange 15 municípios sergipanos e é direcionando principalmente para as comunidades tradicionais, mulheres e jovens. O objetivo do projeto é o desenvolvimento de negócios em diversas atividades, desde corte e costura, artesanato, passando pela avicultura, ovinocaprinocultura, aquicultura e pesca artesanal, etc. Essa parceria com o FIDA tem mudado a realidade do interior de Sergipe e esperamos que surjam muitas reportagens, porque tem muita coisa boa acontecendo aqui no nosso Estado”, afirmou.

Para o presidente do Sindijor, Edmilson Brito, a iniciativa traz o diferencial de valorizar o trabalho dos profissionais de comunicação em âmbito rural. “Nós, do Sindicado dos Jornalistas, trabalhamos nessa perspectiva de fortalecer e valorizar cada vez mais a nossa profissão. Na região Nordeste, temos poucos prêmios nesta linha rural e esperamos que este seja um incentivo para que entidades da área da agricultura possam desenvolver prêmios, para que os jornalistas contribuam ainda mais nesta área tão importante para a economia do Estado e do Brasil”, disse.

Inscrições, premiação e pautas
As inscrições estarão disponíveis entre 01 de abril e 15 de julho de 2020 e deverão ser realizadas através do formulário disponível no portalsemear.org.br, com envio de material pelos Correios. As reportagens devem ter data de veiculação entre 15 de janeiro e 30 de junho de 2020. As premiações totalizam R$ 70 mil, contemplando primeiros e segundos colocados nas categorias: impresso, rádio, televisão e internet. O primeiro lugar de cada categoria recebe, além de troféu e certificado, um prêmio no valor de R$12.500. Já os segundos colocados receberão a quantia de R$ 5 mil.

Os interessados em sugestões de pauta relacionadas ao Projeto Dom Távora podem acessar o site https://www.seagri.se.gov.br ou enviar e-mail com dúvidas e solicitações para seagri.ascom@gmail.com.

Governo de Sergipe entrega Centro Social de Reforma Agrária em Estância

Com 160m², obra foi executada pela Seagri e Cehop, com recursos de emenda parlamentar do deputado João Daniel

Agricultores e agricultoras da região Sul de Sergipe agora possuem o Centro Social de Reforma Agrária José Alberto dos Santos. Inaugurado no final da última semana pelo governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), o Centro fica localizado no Assentamento Caio Prado, a 8 km da sede do município de Estância. A solenidade que demarcou sua abertura oficial foi marcada pela simplicidade e emoção, com homenagem ao ex-dirigente do MST [Movimento Sem Terra], José Alberto, conhecido como “Careca” – falecido há cinco meses. Também homenageado, o agricultor José Antero de Almeida emprestou o seu nome ao auditório do complexo.

O Centro de Reforma Agrária tem 160m² de área construída, dispondo de auditório, recepção, sala administrativa e sanitários. A obra foi viabilizada pela Seagri, com execução direta da Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas de Sergipe (CEHOP), a partir de um investimento de R$ 216.089,77 advindos de emenda parlamentar destinada pelo deputado Federal João Daniel. “Esse centro social estará à disposição dos trabalhadores e trabalhadoras sergipanos para o cooperativismo, formação, educação e cultura. Enfim, para atividades voltadas para o desenvolvimento social e econômico da região”, afirmou o dirigente nacional do MST, José Roberto, que prestigiou o lançamento.

O secretário de Estado da Agricultura, André Bomfim, destacou que este é o primeiro centro entre os que serão inaugurados em 2020 no Estado. “Estamos entregando esse prédio e, dentro de 60 dias, entregaremos mobiliários e equipamentos que darão a estrutura de funcionamento, como cadeiras, freezer, ar-condicionado, armário de aço, bebedouro, birô, projetor multimídia com tela e computador, etc. Por coincidência, hoje também está acontecendo a licitação para a construção de mais dois Centros de Reforma Agrária, também frutos de emenda parlamentar do deputado João Daniel. Um será em Canindé de São Francisco e outro em Poço Redondo. Ainda em fevereiro, acontecerá também a licitação para as obras do Quissamã. São varias ações que marcam a gestão do governador Belivaldo Chagas pela valorização e desenvolvimento do setor agropecuário”, afirmou André.

Homenagem
Presente na inauguração, o deputado federal João Daniel destacou a homenagem realizada com a abertura do espaço. “Nós estamos aqui homenageando um grande companheiro do MST que nos deixou faz pouco tempo: José Alberto, o ‘Careca’. Esta é a casa da Reforma Agrária para apoiar os movimentos de toda região, em especial, o Assentamento Caio Prado e o MST. É emenda parlamentar nossa, em parceria com a Seagri, para melhorar a organização em reuniões, atividades educativas e culturais”, disse o deputado federal.

Em poucas palavras, a viúva do homenageado, Ana Silvia, lembrou a principal bandeira levantada pelo seu marido. “Ele era amante da luta, viveu em favor da reforma agrária”. Também o dirigente regional do MST, Gil Cláudio, ressaltou a importância da trajetória do homenageado. “Marcar esse centro social como o nome de José Alberto, nosso ‘Careca’, é um reconhecimento à sua história pela reforma agrária, pelo MST e pela organicidade dos trabalhadores na região Sul do Estado. Uma história realmente construída com muita dedicação, que merece nossa homenagem”, concluiu o dirigente.

Seagri e Emdagro realizam visita técnica ao frigorífico Nutrial, em Propriá

Secretário da Agricultura e equipes técnicas buscam aproximação com cadeia produtiva da carne

Entre 16 e 18 mil bovinos são abatidos por mês pelos frigoríficos industriais que funcionam com autorização dos serviços de inspeção, em Sergipe. Para conhecer de perto a atividade dos empreendimentos atuantes na cadeia produtiva da carne e avaliar de que forma o Governo de Sergipe pode continuar contribuindo para aprimorar essa oferta para o mercado consumidor, as equipes técnicas da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) e da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro) visitaram o frigorífico Nutrial Agroindústria, no município de Propriá, na última quarta-feira (19). Antes dele, no início do mês, o roteiro de visitas se iniciou pelo FrigoSerrano, localizado em Itabaiana.

Na avaliação do secretário de Estado da Agricultura, André Bomfim, reafirma a importância de acompanhar e verificar de perto a oferta de carne oriunda da pecuária bovina e suína, e da ovino-caprinocultura. “Os dois estabelecimentos que visitamos funcionam com um padrão de higiene e segurança alimentar que precisam ser conhecidos pela sociedade”, avaliou o gestor, que aproveitou as visitas para reforçar o convite ao empresariado, para que se aproximem do Fórum Permanente da Agricultura Sergipana, dialogando com os demais atores das diversas cadeias produtivas que o integram.

A agroindústria Nutrial funciona em Sergipe desde 1993 e se estabeleceu no ramo de frigorífico, abatendo ovinos, bovinos, caprinos e suínos, além do processamento de produtos industrializados, salgados, defumados e temperados. A empresa é comandada, atualmente, por José Augusto Dantas, que recebeu a equipe do governo de Sergipe e apresentou as instalações. Além de atender Sergipe, a agroindústria atua nos Estados de Alagoas, Bahia e Paraíba.

Segundo o proprietário, a Nutrial entrega carne beneficiada para uma cooperativa de caprinos em Campina Grande. “A dificuldade ainda é com o abate de pequenos animais, porque fica caro para o produtor, considerando o custo de transporte dos animais. Daí a demanda é pequena e este serviço é feito apenas um dia por semana (na terça-feira). A solução seria formar cooperativas de produtores, como é feito em outros estados”, informou José Augusto.

Após a visita, a diretora de Saúde Animal da Emdagro, Aparecida Andrade, destacou o pioneirismo e a experiência da Nutrial. “Trata-se de uma empresa com mais de 30 anos de atuação no estado; uma experiência que tem demonstrado qualidade nos produtos que chegam à mesa dos consumidores”, observou. Conforme planejamento da Seagri, o próximo passo é a realização de um grande debate com a participação dos dirigentes dos frigoríficos, no próximo encontro do Fórum Permanente da Agricultura Sergipana, previsto para acontecer em 20 de março. É esperada a presença de empresários do setor, pecuaristas, prefeitos e das equipes técnicas dos governos estadual e federal.

Prêmio Semear Internacional de Jornalismo será lançado em Sergipe nesta quarta-feira

Na sede do Sindijor, comunicadores poderão conhecer detalhes do concurso, que premiará reportagens sobre projetos financiados pelo FIDA no Estado

Nesta quarta-feira (05 de fevereiro), às 10h, Sergipe realiza o lançamento oficial do Prêmio Semear Internacional de Jornalismo, na sede do Sindicato dos Jornalistas do Estado de Sergipe – Sindijor. O concurso premiará as melhores reportagens sobre os projetos financiados pelo Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola – FIDA em 11 estados do Brasil [sendo, em Sergipe, o Projeto Dom Távora, executado em parceria com o Governo do Estado]. As inscrições de reportagens veiculadas entre 15 de janeiro e 30 de junho de 2020 deverão ser realizadas através do formulário disponível no portalsemear.org.br, entre 01 de abril e 15 de julho de 2020, com envio de material pelos Correios.

As premiações totalizam R$ 70 mil, contemplando primeiros e segundos colocados nas categorias: impresso, rádio, televisão e internet. O primeiro lugar de cada categoria recebe, além de troféu e certificado, um prêmio no valor de R$12.500. Já os segundos colocados receberão a quantia de R$ 5 mil. Participarão do lançamento do concurso em Sergipe, a gerente de Cooperação Sul-Sul do Programa Semear Internacional, Ruth Pucheta, e o oficial para a Divisão da América Latina e Caribe do FIDA, Leonardo Bichara. Através de parceria com o Governo de Sergipe, o FIDA financia o projeto Dom Távora, que promove o desenvolvimento econômico-social de comunidades rurais por meio da elaboração e execução de 154 planos de negócio.

Na prática, o projeto Dom Távora contribui com a mitigação da pobreza rural em Sergipe, possibilitando, a cerca de 6 mil famílias de pequenos produtores residentes em 15 municípios com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) muito baixo, a oportunidade de receber apoio financeiro e suporte técnico para desenvolver negócios em áreas como criação de animais, produção de artesanato e turismo rural. Executado pela Secretaria de Estado da Agricultura Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), o projeto Dom Távora conta com o investimento total de US$ 28,6 milhões, sendo US$ 16 financiados pelo FIDA, e US$ 12,6 alocados pelo Governo de Sergipe.

Para o secretário de Estado da Agricultura, André Bomfim, o prêmio estimula a divulgação das ações realizadas no projeto Dom Távora, prestando contas à sociedade sobre os resultados do investimento do FIDA em Sergipe. “Acredito que a imprensa cumpre o importante papel de dar transparência aos investimentos públicos. Esta, portanto, é uma oportunidade de levar a público os resultados alcançados nesse acordo Internacional feito pelo Estado, que está possibilitando o desenvolvimento socioeconômico de milhares de famílias do interior. Só em 2019, o governador Belivaldo Chegas autorizou a liberação de R$ 5 milhões para a realização de vinte novos investimentos comunitários”, destacou André Bomfim.

Pautas

Diversas pautas podem surgir a partir de cada projeto beneficiado pelo Dom Távora em Sergipe. As reportagens inscritas no concurso poderão abordar temas como: técnicas de beneficiamento de produtos, comercialização de produtos da agricultura familiar, mudanças e impactos positivos nas comunidades atendidas pelos projetos financiados pelo FIDA, protagonismo de jovens rurais, ações focadas em gênero e empoderamento feminino na zona rural, além de trabalhos voltados comunidades quilombolas e povos indígenas.

As mulheres e os jovens rurais são o público prioritário do Projeto Dom Távora, organizados em associações, comunidades quilombolas ou assentamentos rurais. As famílias que participam do projeto vivem nas áreas rurais de 15 municípios do Estado, nos seguintes territórios: Centro Sul – Tobias Barreto, Poço Verde e Simão Dias; Território Agreste Central e Médio Sertão – Pinhão, Nossa Senhora Aparecida, Carira, Graccho Cardoso e Aquidabã; Território do Baixo São Francisco – Japoatã, Santana do São Francisco, Ilha das Flores, Pacatuba, Brejo Grande, Neópolis e Canhoba.

Os interessados em acessar sugestões de pauta relacionadas ao Projeto Dom Távora podem acessar o site www.seagri.se.gov.br ou enviar e-mail com dúvidas e solicitações para seagri.ascom@gmail.com. O edital do Prêmio, onde conta todo o regulamento, está disponível no site do Semear Internacional http://portalsemear.org.br/wp-content/uploads/2020/01/edital_premio-jornalismo-PSI.pdf.

Artesãos do Projeto Dom Távora em Santana do São Francisco participam de oficina de Redes Social

“Nossa ideia é trazer, de maneira acessível, elementos que ajudem nas publicações dos produtos para as redes sociais”, disse a facilitadora.

Criar oportunidades para vender a produção artesanal pela internet. Este foi o propósito da primeira oficina de Redes Sociais e Fotografia para jovens artesãos beneficiados pelo Projeto Dom Távora. Realizada na terça-feira (28), o curso foi ministrado pela equipe de comunicação da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (SEAGRI) para jovens de 15 e 25 anos, representantes das famílias integrantes do Centro de Comercialização de Artesanato do município Santana do São Francisco.

Para o secretário de Estado da Agricultura, André Bomfim, a iniciativa tem o objetivo de promover e desenvolver a capacidade dos jovens para vendas do artesanato por meio das redes sociais, visando potencializar as atividades produtivas de suas comunidades. “As ações do Dom Távora, apoiadas pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), agora entram em uma nova fase. O foco agora é a busca de soluções criativas dentro da realidade local para a venda dos diversos produtos, que são resultados dos investimentos produtivos, como o artesanato, a ovino-carpinocultura, a piscicultura, entre outros”, disse André.

O curso foi ministrado pelas comunicólogas do Núcleo de Comunicação do Governo Estadual, a jornalista Díjna Torres e a fotógrafa Pritty Reis. “Nossa ideia é trazer, de maneira acessível, elementos que ajudem nas publicações dos produtos para as redes sociais, explicando sobre a diferença das linguagens, dando dicas sobre fotografia e textos, para que esses jovens consigam alcançar um público mais abrangente através de ferramentas gratuitas como esses aplicativos, por exemplo”, disseram as facilitadoras.

A estudante Suzane Lima de Santos participou da oficina e destacou o sentimento de ajudar a família numa atividade artesanal que vem de geração em geração. “Minha família tem uma cerâmica que era da época dos meus avós, e passou para os meus pais e para os meus tios. Quero criar uma página nas redes sociais para divulgar o trabalho deles, que fazem entregas em Maceió e Aracaju. A oficina foi muito importante, agora é só colocar em prática e divulgar o trabalho deles”, avalia Suzane. A jovem Lavínia Carvalho Souza também participou do curso e disse: “Essas dicas vão ajudar muito nas vendas, as pessoas vão querer saber mais sobre o trabalho dos nossos artesãos”.

A consultora do Dom Távora que acompanha o grupo de artesão no município, Nathalice Aparecida, disse que essa é uma iniciativa de grande relevância no município. “A fonte da região, do ponto de vista econômico e produtivo, é o artesanato. O projeto de oficina para redes sociais propicia a criação de um novo ponto de comercialização, onde eles podem divulgar seus produtos sem depender de atravessadores. Portanto, é uma forma de valorizar o ofício deles e, com isso, valorizar a região que tem como principal fonte de renda o artesanato”, destacou.

O Centro de Comercialização
O Centro de Comercialização do artesanato de Santana do São Francisco foi reformado e ampliado com investimentos do Governo de Sergipe, por meio do Projeto Dom Távora, no valor de R$ 279 mil, visando à geração de renda e o fortalecimento do Turismo no município. A reconstrução do Centro conta com espaço de exposição e comercialização, espaço de convivência e integração social, ateliê e espaço de tecnologia da cerâmica para eventos e cursos de capacitação para artesãos, sala de estudo, leitura e tecnologia digital.

Produtoras rurais do interior sergipano adotam o uso de cadernetas agroecológicas

Instrumento econômico-pedagógico foi inserido pela Seagri para mulheres beneficiadas pelo projeto Dom Távora

Pela primeira vez em Sergipe, grupos de mulheres apoiadas pelo projeto Dom Távora passam a ter acesso às “Cadernetas Agroecológicas”. Implantado em seis comunidades sergipanas, através da Secretaria de Estado da Agricultura Desenvolvimento Agrário e da Pesca – SEAGRI, o instrumento econômico-pedagógico vem sendo introduzido e aprimorado em diversos estados do Nordeste desde 2011. Realizada com recursos do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola – FIDA, a inserção das cadernetas tem o objetivo de organizar, conhecer e dar visibilidade à contribuição de mulheres rurais para a economia familiar, a ecologia e segurança alimentar da sociedade.

As cadernetas foram inseridas em seis comunidades apoiadas com recursos do Projeto Dom Távora, através do FIDA: Cacimba Nova (Poço Verde); Ladeirinhas A (Japoatã); povoado São José (Poço Verde); povoado Caraíbas e comunidade quilombola Caraíbas (Canhoba); assentamento Padre Nestor (Pacatuba); e comunidade Mocambo (Aquidabã). A equipe do projeto fez a entrega da ferramenta e sua instrução de uso, com o apoio técnico da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), por meio de seus escritórios regionais, e monitoramento do FIDA, da Semear Internacional e do Grupo de Trabalho de Mulheres da Articulação Nacional de Agroecologia – ANA.

O secretário de Estado da Agricultura, André Bomfim, afirma que a implantação das cadernetas complementa o trabalho de sucesso do Governo de Sergipe junto às comunidades atendidas pelo projeto. “Essa importante cartilha incentivada pelo FIDA vem a complementar e fortalecer o foco do Projeto Dom Távora no trabalho com mulheres, comunidades tradicionais e jovens, que vêm recebendo apoio financeiro para incrementar as atividades produtivas no interior”, destacou. Para a equipe técnica da Emdagro, orientar as populações do campo para o uso das cadernetas é mais que assistência técnica. “Trata-se de um trabalho de extensão rural (processo de aprendizagem) no qual as produtoras vão utilizando as anotações para aperfeiçoar a sua autonomia produtiva”, afirmou.

Um grupo de mulheres da comunidade quilombola Caraíbas, no município de Canhoba, participou da oficina para aprender sobre o preenchimento da caderneta. A produtora rural Lucicleide dos Santos disse que ficou surpresa após começar o seu registro: “Ao anotar tudo na caderneta, percebi o valor financeiro de coisas que nem eu mesma tinha ideia, como os produtos que deixamos de comprar porque produzimos em nossos quintais”, afirmou. A liderança local, Xifroneze Santos, 42 anos, destacou uma dificuldade: “O maior desafio começa dentro de casa, quando o marido resiste em reconhecer a contribuição da mulher para a renda familiar”, revelou.

Segundo o coordenador de Desenvolvimento de Capacidades do Projeto Dom Távora, Manoel Messias, a proposta metodológica das cadernetas foge ao padrão econômico convencional, que apenas considera como ‘Economia’ as atividades que geram recursos monetários. “Boa parte das atividades feitas pelas mulheres do campo é invisibilizada na perspectiva econômica tradicional. Já nesse novo entendimento, a partir das anotações das mulheres nas cadernetas, é possível valorar sua produção para o autoconsumo, a troca com vizinhas, doações para familiares e festas na comunidade, filhos que vivem na cidade e a produção para a venda”, detalhou Messias.

SEAGRI alerta produtores rurais para o prazo de adesão ao programa Garantia-Safra 2020

A coordenação estadual do Programa Garantia-Safra alerta os produtores rurais que o prazo final para adesão ao programa se encerra no dia 20 de fevereiro.

O programa funciona como uma espécie de seguro para quem comprovar a perda de mais de 50% da safra em razão de estiagem ou excesso hídrico. Podem se inscrever agricultores que possuem renda familiar mensal de, no máximo, um salário mínimo e meio e que plantem entre 0,6 e 5 hectares de feijão, milho, arroz, mandioca ou algodão.

A Seagri reforça a importância de todos aderirem ao Programa, considerando que, até o este início de janeiro, foram registrados os cadastros de apenas 5.403 agricultores nos 22 municípios do semiárido sergipano que, historicamente, participam do programa. “A cota do Estado de Sergipe para o programa é de 25 mil agricultores. Então, nós ressaltamos que é muito importante que quem ainda não fez a adesão, busque fazer, para que seja possível recompor os prejuízos, em caso de perda da safra”, disse o secretário de Estado da Agricultura André Bomfim.

O seguro Garantia-Safra funciona com a contribuição financeira dos entes federativos e dos agricultores. A Resolução 26/2019 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA estabelece o valor do benefício em R$ 850, e fixa contribuições dos próprios agricultores familiares e dos entes federativos. De acordo com o artigo 2º da resolução, as contribuições são de R$ 17 para agricultores familiares; R$ 51 para os municípios (por agricultor que aderir em sua jurisdição); R$ 102 para os Estados (também por agricultor que aderir em sua jurisdição); e R$ 340 para a União (por agricultor que aderir ao Garantia-Safra).

Para fazer ou renovar a adesão ao Garantia-safra, o produtor rural deve dirigir-se a qualquer escritório da Emdagro, de posse da sua Declaração de Aptidão (DAP) e de um documento de identificação pessoal com foto. Os agricultores de reforma agrária precisam dirigir-se ao Incra ou à secretaria de Agricultura do seu município. Já os assentados do Programa Nacional de Crédito Fundiário, devem procurar a Pronese, que está localizada no mesmo complexo onde se localiza a sede da Secretaria de Estado da Agricultura – SEAGRI [Rua Vila Cistina, 1051, bairro Treze de Julho, em Aracaju].

Sergipe supera percentual nacional de vacinação contra a Febre Aftosa em 2019

A meta é alcançar o índice máximo até 2021 para retirada da obrigatoriedade de vacinação

Sergipe atingiu 96,24% da vacinação dos rebanhos de zero a 24 meses de idade durante a 2ª etapa da Campanha Contra a Febre Aftosa. O resultado foi divulgado pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe – Emdagro nesta segunda-feira (23), após a realização das declarações dos criadores. O período de vacinação ocorreu de 1 a 30 de novembro e os dados revelam que o Estado superou o percentual de vacinação exigido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, que é de 95% de todo o rebanho, por município.

De acordo com a diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade, a meta é alcançar o índice máximo em 2020, para que não haja vacinação após 2021. “Há 24 anos, Sergipe vem livre da Febre Aftosa com a vacinação, mantendo o índice de 95% do seu plantel imunizado. Este resultado de 96,24% é bastante satisfatório,do ponto de vista das exigências do MAPA, mas não devemos esmorecer e achar que nosso trabalho foi cumprido. Pelo contrário, devemos redobrar nossas ações, pois teremos mais duas campanhas em 2020. Nosso objetivo é alcançar 100% do rebanho vacinado no próximo ano e manter o índice máximo de rebanho imunizado até 2021, que será o prazo final para a retirada da obrigatoriedade da vacinação”, disse a diretora.

Ainda segundo Aparecida, o sucesso da campanha foi fruto da soma de esforços entre o poder público, associações e criadores. “O êxito no índice de vacinação se deu pelo trabalho em conjunto entre Emdagro, Secretaria de Estado da Agricultura, MAPA, associações e os próprios criadores, que atuaram em ações maciças de divulgação, sobretudo no interior do Estado. A conscientização sobre a importância da vacinação foi levada pelos técnicos, guardas sanitários e médicos veterinários da Emdagro para os criadores através de contato pessoal, telefônico e participação em reuniões, fóruns, seminários e palestras, fazendo abordagens de sensibilização para o máximo de pessoas sobre a necessidade de vacinar o rebanho, para o cumprimento do Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa Sem Vacinação até 2021”.

Para o presidente da Emdagro, Jefferson Feitoza, o sentimento é de reconhecimento dos serviços realizados pelos técnicos da empresa e pelo compromisso dos criadores. “Parabenizo a todos pelo resultado alcançado, a começar pelas diretorias, coordenadorias estadual e regionais, e escritórios locais, por estarem todos imbuídos do propósito de melhorar a pecuária do nosso estado. Nosso reconhecimento também a todos os criadores que ouviram o chamamento da Emdagro, se conscientizaram do seu papel nesta campanha e nas próximas que virão, abraçando a causa de tornar o Estado de Sergipe área livre da Febre Aftosa sem vacinação após 2021”, destacou Jefferson.

PNEFA

Para dar o start no processo de erradicação da Aftosa sem vacinação em Sergipe até 2021, foi instituído, em agosto deste ano, o Grupo Gestor do Plano Estratégico do Programa Nacional de Prevenção e Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA), composto por representantes de entidades públicas, a exemplo da Emdagro (responsável pela condução do processo por ser o órgão que faz a Defesa Agropecuária em Sergipe); da Superintendência Federal de Agricultura em Sergipe; da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Rural e da Pesca (Seagri) e do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV/SE); além de entidades privadas, como a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe (Faese), a Associação de Criadores do Estado de Sergipe, e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). O grupo é responsável pelas definições de metas para a elaboração do Plano Estratégico Estadual para a Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, além de planejar, executar e avaliar o andamento das diferentes ações que deverão ser implementadas no Estado até 2021.

Governo reúne gestores municipais da Agricultura para recomendar adesão ao Garantia-Safra 2019\2020

Inscrições podem ser feitas nos escritórios da Emdagro, INCRA, PRONESE ou secretarias municipais da Agricultura até 20 de fevereiro de 2020

A secretaria de Estado da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (SEAGRI) reuniu secretários municipais da Agricultura na última quarta-feira (11), para repassar informações e sobre o seguro Garantia-Safra 2019\2020. Considerando o prazo final de 20 de fevereiro de 2020 e a baixa adesão de agricultores e municípios para a próxima safra, a Seagri tomou a iniciativa de reforçar a importância do Programa, considerando que, até agora, se cadastraram somente 5.403 agricultores dos 22 municípios do semiárido sergipano que historicamente participam, sendo que a cota do Estado de Sergipe para o programa é de 25 mil agricultores.

O secretário de estado da Agricultura, André Bomfim, chamou a atenção para a importância do seguro para agricultores familiares que sofrem com a escassez de chuvas. Segundo ele, mesmo 2019 sendo um ano de chuvas satisfatórias, que resultou numa safra de grãos acima da expectativa, municípios como Tobias Barreto, Canindé de São Francisco, Itabi, Poço Redondo e Porto da Folha comunicaram perda de safra por escassez de chuvas. “Para ter ideia da importância desse programa, o pagamento para os agricultores que tiveram perda de safra em 2018 fez circular R$ 11.475.000,00 no interior sergipano. Isso representa um aquecimento importante na economia dos municípios que enfrentam estiagem”, disse o secretário. O pagamento para compensar as perdas com a safra 2018 beneficiou 13.500 agricultores familiares em 19 municípios.

O representante da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (FETASE), Jocélio Oliveira Santos, confirmou a necessidade de continuidade do seguro. “Mesmo sendo um valor considerado baixo, essas parcelas do garantia-safra vêm contribuindo muito na compra de alimentação, insumos ou mesmo de suporte forrageiro para os animais. A Fetase tem feito esse debate e compreende que é necessário continuar o programa como uma política de fortalecimento da agricultura familiar”, pontuou.

O coordenador estadual do Garantia-Safra, Sérgio Santana de Menezes, explicou o funcionamento do programa para os novos secretários municipais. “O programa é dinâmico, pois ao mesmo tempo em que estamos concluindo o pagamento para quem teve perda na safra 2017\2018, estamos comunicando a perda da safra 2018\2019 para vistoria nos municípios e fazendo o cadastramento dos agricultores para a safra 2019\2020”. Sérgio explicou ainda que o calendário agrícola não segue o ano fiscal, ou seja, o ano agrícola se inicia em julho e termina em junho do ano seguinte.

O programa atende agricultores com renda familiar mensal de um salário mínimo e meio, no máximo, que plantam entre 0,6 e 5 hectares. O programa disponibiliza o benefício, quando o município comprova a perda de mais de 50% do conjunto de produções, por conta de estiagem ou excesso hídrico. A inscrição pode ser feita em qualquer uma destas instituições: escritórios municipais da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro), Instituto Nacional de Colonização (INCRA), Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (PRONESE), ou Secretarias Municipais da Agricultura. Os secretários assumiram o compromisso de intensificar a divulgação do programa junto aos agricultores para ampliar adesão.

Governo

Última atualização: 17 de dezembro de 2019 15:17.

Ir para o conteúdo