Governo de Sergipe investe na recuperação de pomares cítricos

Com capacidade de produzir 500 mil borbulhas por ano, os viveiros instalados pelo governo vão atender os 14 municípios da região citrícola

Visando beneficiar a cadeia produtiva da citricultura, o Governo de Sergipe realizou a recuperação de viveiros para produção da borbulha de citros. A tecnologia aplicada utiliza pequenos brotos retirados de galhos de frutas cítricas isentas de doenças para produzir mudas de alta qualidade com certificação do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. A unidade produtiva fica no Centro de Treinamento da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), localizado no município de Boquim. A produção de mudas e posterior distribuição aos citricultores atenderá os 14 municípios que compõem a região citrícola estadual: Arauá, Boquim, Cristinápolis, Estância, Itaporanga, Indiaroba, Itabaianinha, Lagarto, Pedrinhas, Riachão do Dantas, Salgado, Santa Luzia, Tomar do Geru e Umbaúba.

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Zeca da Silva, a ação do governo estadual é importante para manter Sergipe entre os cinco maiores produtores nacionais de laranja. “A renovação dos pomares cítricos é um passo fundamental para aumentarmos a produtividade, produzindo frutas de qualidade com viabilidade econômica. Acredito que é uma ação importante para manter Sergipe entre os maiores Estados produtores nacionais. Nossos produtores têm expertise e o governo está ajudando na revitalização dos pomares. Estamos investindo R$ 150 mil agora em 2021 na recuperação de viveiros telados para produção de borbulhas visando atender os produtores dos municípios da região citrícola. Além disso, estes municípios estão incluídos no Programa de Avaliação de Análise de Solo, no qual o Governo do Estado também injetou R$ 126 mil, com o objetivo de identificar a capacidade que o solo tem de prover os nutrientes para plantas, garantindo a melhoria da produtividade das culturas”, destacou o secretário.

Material genético selecionado

Os viveiros telados instalados pelo governo medem 90 metros (m) de comprimento, 12 m de largura e 4 m de altura, com capacidade de fornecer 500 mil borbulhas por ano para viveiristas. Segundo o chefe da Unidade Regional da Emdagro de Boquim, engenheiro agrônomo Luiz Fernandes de Oliveira Silva, o principal benefício desta ação é garantir que os produtores tenham mudas produzidas com material genético de qualidade. Todas as borbulhas produzidas aqui são livres de pragas e fungos, com material genético pesquisado e selecionado pela Embrapa e que terá validação do Ministério da Agricultura”, diz o engenheiro.

O Engenheiro da Emdagro explica ainda que, com maior ciclo de períodos quentes, Sergipe leva vantagem em relação aos estados do sul do Brasil no processo de produção de mudas cítricas. “Enquanto eles passam por um ciclo de um ano e meio para produzir mudas, nós produzimos em 300 dias. Isso porque no período de enxertia da planta precisa de água e calor, então como aqui no Nordeste a incidência de calor é maior, levamos vantagem”. O técnico agrícola e coordenador local da Emdagro, Joetôneo Ferreira Neves, explica o processo de produção das mudas. “Nós fornecemos para o produtor tanto a semente de Limão Cravo Santa Cruz para produção do porta-enxerto como também agora com as borbulhas para produção das mudas, tudo com certificação do Ministério da Agricultura”.

O exemplo do viveirista

O produtor e viveirista, José Oliveira Fontes, conhecido como Zezé de Jairo, do povoado Colônia 13, município de Lagarto, trabalha há mais de 30 anos com a produção de mudas. Ele conta que já recebeu apoio e orientação do governo por meio da Emdagro. “Aqui no meu viveiro eu faço todo o processo, desde a semeadura com a semente do Limão Cravo nos tubetes para fazer o porta-enxerto, seleciono as melhores plantas que brotaram, passo para as bolsas apropriadas com substrato e adubo, até fazer a enxertia com o citro que desejar. Aqui a procura maior é pela muda de Laranja Pera, mas faço também a muda do Limão Taiti, Limão Galego e Tangerina. Agora, com essa ajuda do governo nas borbulhas vai ser melhor porque diminui a despesa de produção e temos uma planta sadia”, diz o produtor.

Sobre a citricultura em Sergipe

Sergipe é o menor Estado da federação em área, mas ainda ocupa uma posição importante como 5º lugar na produção nacional de laranja, atrás apenas dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Bahia. A estimativa de safra da laranja para 2021 é de 371.769 toneladas (3,3% maior que a safra 2020) numa área plantada equivalente a 32.255 hectares e produtividade de 11.939 toneladas por hectares, segundo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola publicado pelo IBGE no último dia 9 de setembro.

Arroz: Previsão de aumento da safra em 30,1% anima produtores beneficiados com entrega de sementes

Notícia anima produtores beneficiados com entrega de sementes

O produtor rural Cícero Carlos está satisfeito e confiante em uma boa colheita após receber a visita da comitiva do governo do Estado na comunidade Serrão, município de Ilha das Flores, onde ele atua na produção de arroz em casca. No último dia 03 de setembro o governador Belivaldo Chagas fez a entrega dos grãos juntamente com o secretário de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), Zeca da Silva, quando foram beneficiadas 1.020 famílias de agricultores da região do Baixo São Francisco com a entrega, em Brejo Grande, de 90 toneladas de sementes certificadas de arroz. Segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção agrícola do IBGE para esse ano, divulgado em agosto último, a produção de arroz em casca no estado de Sergipe no ano de 2020 foi de 31.084 toneladas, já para 2021 a previsão é de 40.454 toneladas, o que representa um crescimento de 30,1% em relação à safra do ano passado.

“Temos um rendimento médio de 8,5 toneladas por hectare plantado, somente no perímetro irrigado do Baixo São Francisco, e essas sementes têm uma importância fundamental nesse processo, visto que o sucesso da produção começa por uma semente de qualidade”, disse o produtor ao destacar que somente no perímetro irrigado do Betume, que além do município de Ilha das Flores, compreende também Neópolis e Pacatuba, o benefício vai atender 600 famílias em uma área produtiva de 653 lotes.

De acordo com Cícero Carlos, no perímetro de Betume a estimativa de produção é de 25 mil toneladas de grãos de arroz por safra. “Para nós, produtores, é muito importante o Governo do Estado retomar esse trabalho, após perdas que tivemos por causa da pandemia. A gente precisa desse apoio, inclusive para que possamos ter nosso próprio banco de sementes”, destacou o agricultor que é membro da Cooperativa Agropecuária de Ilha das Flores (Cooperflores), observando que 80% a 90% da produção é vendida para os estados do Ceará e Pernambuco.

Conforme o presidente da Associação dos Produtores de Arroz do perímetro irrigado do Betume, Valmir dos Santos, no local são produzidas cinco variedades de arroz em casca. “Não existe uma lavoura sem semente e se essa for de boa qualidade é ainda melhor”, afirmou o produtor ao explicar que o início do plantio se dá em junho e vai até o final de setembro. “Fazemos um plantio escalonado, subdividindo o perímetro em áreas e as sementes recebidas agora já foram distribuídas”, ressaltou. “As sementes melhoradas, com alto teor de vigor, vão proporcionar um aumento significativo da produção do Baixo São Francisco e quanto melhor a produção, mais lucro e maior rentabilidade para nós produtores rurais”, complementou o técnico agrícola e rizicultor José Francisco dos Santos.

O secretário Zeca da Silva destacou a importância de o governo do Estado realizar este tipo de ação nos perímetros. “A ideia é contribuir cada vez mais com a geração de emprego e renda, visando garantir que os rizicultores de pequeno porte não percam o período do início do plantio e garantir que eles estejam inseridos na produção do arroz em Sergipe”.

Além do Perímetro Betume, que compreende 678 agricultores, a entrega das sementes de arroz atendeu 216 produtores do Perímetro Cotinguiba, que abrange os municípios de Japoatã, Neópolis e Propriá, e 126 do Perímetro de Propriá, que engloba os municípios de Propriá, Telha e Cedro de São João.

Programa de Inseminação Artificial em Tempo Fixo entra em fase final

Exames de ultrassonografia serão realizados nas 885 vacas contempladas no projeto

A Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) deu início, nesta semana, à quarta etapa do Programa de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), com a realização de diagnósticos de gestação das mais de 885 vacas leiteiras. Os exames acontecem, inicialmente, em cinco municípios (Poço Redondo, Monte Alegre e N.S. da Glória, Feira Nova e Gararu) de um total de quinze contemplados com o programa, que é desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), para o fortalecimento da pecuária leiteira e melhoramento genético do rebanho sergipano.
 
O trabalho vem sendo realizado por técnicos contratados pela Emdagro no intuito de verificar o índice de prenhez das vacas que foram inseminadas no último dia 13 de setembro deste ano, quando do início do projeto nos respectivos municípios. As etapas consistem em diagnóstico ginecológico e protocolo hormonal, retirada das esponjas com hormônio, inseminação propriamente dita e diagnóstico de gestação, esta última representando a quarta etapa do processo. “Nesta quarta fase o exame é feito através de ultrassonografia, cujo diagnóstico efetuado nestes 5 municípios apontou um índice de gestação de 42,2 %, o que é considerado satisfatório por representar que as vacas responderam muito bem ao processo de inseminação dos sêmens dos touros selecionados geneticamente”, comentou a coordenadora de Pecuária da Emagro, Izildinha Aparecida de Carvalho Dantas.
 
Segundo ela, com o IATF, o Governo de Sergipe cumpre um papel de indutor de desenvolvimento da cadeia produtiva economicamente importante para o estado, que é a cadeia do leite.  “Os projetos visam dar mais sustentabilidade à cadeia do leite em Sergipe, com o aumento da produção de leite e da produtividade. Em consequência da participação de animais provados geneticamente, através do uso de uma tecnologia mais avançada para o pequeno produtor (IATF), assim como a oferta de palma forrageira para garantir o suporte forrageira ao rebanho, que é outro programa desenvolvido pelo Governo do Estado dentro dessa cadeia do leite”, comentou.
 
IATF

O projeto de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) está no seu terceiro ano e em 2021 tem contribuído com a inseminação de 885 matrizes leiteiras, beneficiando pequenos criadores em 15 municípios sergipanos. Ele dispõe para o pequeno produtor uma tecnologia que promove o aumento da produtividade do rebanho leiteiro e, consequente, aumento de renda para aqueles que não têm condições financeiras de usar esta ferramenta reprodutiva mais avançada. Para a implementação desse projeto neste ano, o Governo está investindo R$ 200.000,00 do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep), gerido pela Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (Seias).

Sergipe deve continuar como 4º maior produtor de milho do Nordeste em 2021

Levantamento do IBGE prevê que, mesmo com queda na safra estimada devido às condições climáticas, a área colhida será maior que no ano passado em 4,4% – 160.659 ha em 2021, superior aos 154.893 ha colhidos em 2020

Informações divulgadas no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), publicado pelo IBGE, no último dia 9 de setembro, indicam redução da safra de milho em 13,6%. A estimativa é de 732.123 toneladas de milho para a safra 2021 em Sergipe, ou seja, 17,3% menor que a estimativa de junho deste ano, quando o IBGE divulgou estimativa de 885.422 toneladas. O plantio fora da época ideal e o baixo índice pluviométrico, sobretudo a falta de chuvas durante as fases sensíveis do ciclo produtivo, foram os principais fatores que contribuíram para o decréscimo da produção. De acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), se a previsão se confirmar, mesmo assim teremos uma safra maior que o ano de 2018 (160.984 t) e maior que 2019 (655.897 t). O levantamento prevê ainda que mesmo com a queda de safra a área colhida será maior que o ano passado em 4,4% (160.659 ha em 2021, superior aos 154.893 ha colhidos em 2020).

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Zeca da Silva, mesmo com a previsão de queda, Sergipe continua como o 4º maior produtor de milho do Nordeste (depois de Bahia, Maranhão e Piauí); e o 2º em rendimento médio (produtividade) na região, depois apenas do Maranhão. “Infelizmente as chuvas neste ano não foram como o esperado. Mas veja que mesmo nesse período de pandemia da Covid-19, o setor mostra sua força. Na nossa avaliação, os investimentos por parte dos produtores em tecnologias dos tratos culturais que envolvem investimentos em sementes de qualidade, melhoria nas técnicas de plantio e novos maquinários agrícolas são fatores importantes que contribuíram para o crescimento na produção e na produtividade, colocando Sergipe como protagonista na produção de cereais no Nordeste, em especial do milho. Além disso, os preços atrativos no mercado nacional e internacional e os incentivos fiscais do Governo de Sergipe, que desde 2019 reduziu a alíquota do ICMS de 12% para 2%, são também fatores significativos”, avalia.

Baixo índice pluviométrico

No município de Carira, considerado o maior produtor do grão em Sergipe, a estimativa de perda terá variação negativa maior naquelas propriedades que fazem divisa com os municípios baianos de Coronel João Sá e Paripiranga, segundo informações do chefe do escritório local da Emdagro, José Ananias Rezende de Lima. “Os produtores de Carira começaram o plantio em abril, com índice pluviométrico muito bom no início do mês, mas houve uma escassez de chuva no período do desenvolvimento da palha e da formação do grão. Então, na nossa avaliação, o fator climático foi o principal causador da frustração de safra. Na região sul do município, por exemplo, as chuvas foram menos regulares, já na região norte na direção de Nossa Senhora da Glória, houve uma precipitação melhor ajudando no desenvolvimento da lavoura. A média anual de área colhida em Carira é de 30 mil hectares, mas nesta safra 2021 a previsão é colher 18 mil hectares, com impacto também na produtividade, que cai de 6 mil Kg/ha para 4 mil kg/ha”, explica Ananias.

O produtor Daniel Tavares da Silva, com propriedade na localidade Logradouro, explica como a falta de chuvas prejudicou a produção. “No período que eu plantei, no início de maio, as chuvas estavam boas, mas depois para o desenvolvimento da planta não foram suficientes. A planta não cresceu nem encheu a boneca. Quando a chuva vem de forma regular a planta se desenvolve rapidamente”. Já o produtor Adriano Vieira da Costa, da localidade Fortuna, teve uma oferta de chuvas regular. “Comparando com outras áreas próximas, a nossa terá uma perda aceitável em torno de 20%. Na minha área, graças a Deus, o resultado é satisfatório”, diz Adriano.

Em Simão Dias, o produtor Márcio Paulo Santos conta que tem duas áreas de plantio sendo que em uma delas a perda foi total e a outra vai ter uma safra muito boa. “Na propriedade que fica na divisa Bahia-Sergipe plantei cedo, no início de abril, e tive 100% de perda, já na outra que fica no Pirajá, a 10 quilômetros da sede de Simão Dias, plantei no finalzinho do mês de maio e vou ter uma produtividade muito boa para um ano de pouca chuva. Espero colher nesta segunda propriedade cerca de 120 sacas por hectares”.

“O nosso maior problema foi no mês de junho, com a queda do volume pluviométrico. Com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) chegamos à conclusão de que a perda será de 15% a 20% na produção municipal. Lembrando que em algumas regiões dentro do município não haverá perda na colheita, argumenta o chefe da Emdagro em Simão Dias, Carlos César Valadares.

Preço e comércio do milho

Segundo o produtor do município de Simão Dias, Márcio Paulo Santos, o preço vai depender do desenvolvimento do grão e do grau de umidade em até 14%. “Atualmente a saca está custando R$ 92 aqui na região, mas nossa expectativa é que chegue a R$ 100 a saca na roça, até o final da colheita em novembro”. Os produtores explicam que grande parte do milho produzido em Sergipe vai para Pernambuco com objetivo de utilização do grão para o setor da avicultura, confinamento do gado leiteiro e para produção de massa de milho para consumo humano.

Garantia-Safra 2021/2022: agricultores familiares já podem aderir ao programa

A cota de Sergipe comporta a inscrição de até 25 mil agricultores familiares

A Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) informa que os agricultores familiares já podem se inscrever no programa Garantia-Safra 2021/2022. Podem fazer inscrição os agricultores com renda familiar mensal de um salário mínimo e meio, no máximo, que plantam entre 0,6 e 5 hectares. A coordenação estadual do programa chama a atenção, também, para a necessidade de adimplência dos municípios para que os agricultores que sofreram perda na safra 2020/2021 sejam beneficiados. Pelas regras do programa, os municípios que não estão em dias com as contrapartidas não terão as perdas analisadas e reconhecidas, ficando os agricultores prejudicados.

Segundo a Seagri, na safra anterior (safra 2020/2021) 12.854 agricultores fizeram adesão ao programa em 20 municípios do semiárido, mas a cota de Sergipe comporta a inscrição de até 25 mil agricultores.  O programa funciona como uma espécie de seguro agrícola para quem comprovar a perda de mais de 50% da safra em razão de estiagem ou excesso hídrico. Normalmente são realizados repasses de R$ 850,00 para cada agricultor que aderiu ao programa, divididos em cinco parcelas de R$ 170,00. Contudo, durante o período de pandemia, o repasse está sendo realizado em uma única parcela.

Inscrições para safra  2021/2022

A Seagri, responsável pela coordenação estadual do programa, diz que as inscrições estão abertas e vão até fevereiro de 2022. Para os produtores que já foram inscritos em safras anteriores, 2019/2020 ou 2020/2021, e que tenham a Declaração de Aptidão (DAP) ativa, tiveram as inscrições migradas para a safra 2021/2022. Já os agricultores que ainda não aderiram ao programa nas duas últimas safras devem inscrever-se de forma tradicional, dirigindo-se a qualquer escritório da Emdagro, de posse da DAP e documento de identificação com foto. Os agricultores da reforma agrária precisam dirigir-se ao INCRA ou à Secretaria Municipal de Agricultura. Já os assentados do Programa Nacional de Crédito Fundiário devem procurar a PRONESE.

Participação do Estado e municípios

Para o secretário de Estado da Agricultura, Zeca da Silva, a efetivação do aporte financeiro dos entes público é uma demonstração de compromisso com o agricultor. “Mesmo diante de um contexto de pandemia e de limitação de recursos financeiros, o governador Belivaldo Chagas, determinou o aporte de 1.311.108,00 garantindo o benefício a que o agricultor faz jus, como um reconhecimento da grande relevância do programa e da Agricultura em Sergipe”, pontuou. O secretário reitera o pedido para que os municípios também efetivem o pagamento da parte que lhes cabe. “Para que o programa funcione e o agricultor receba o benefício, é imprescindível que as prefeituras efetivem o pagamento de seus aportes”, reforça Zeca.

O seguro Garantia-Safra funciona com a contribuição financeira dos entes federativos e dos agricultores. Conforme estabelece a resolução do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento/Comitê Gestor do Garantia-Safra, o valor do benefício é R$ 850 e fixa contribuições dos próprios agricultores familiares e dos entes federativos para as safras de feijão, milho, arroz, mandioca e algodão. De acordo com a resolução federal, as contribuições estão distribuídas da seguinte forma: R$ 17,00 para agricultores familiares; R$ 51,00 para os municípios (por agricultor que aderir em sua jurisdição); R$ 102,00 para os Estados (também por agricultor que aderir em sua jurisdição); e R$ 340,00 para a União (por agricultor que aderir ao Garantia-Safra).

Semana do Pescado: Produção de camarão em Sergipe garante o produto na mesa e a qualidade do crustáceo

Município de Nossa Senhora do Socorro se destaca na Carcinicultura, seguido de Brejo Grande e de São Cristóvão

Nesses dias em que se promove nacionalmente a Semana do Pescado, com ações promocionais voltadas ao estímulo da produção e consumo de itens relacionados ao setor, Sergipe tem muito o que comemorar, principalmente na carcinicultura, a criação de camarão em cativeiro. Em sua 18ª edição, a Semana do Pescado acontece entre os dias 1º e 15 de setembro em todo o país e é organizada pelo próprio setor produtivo, depois de ter sido criada pelo extinto Ministério da Pesca. Considerada a “segunda quaresma”, a campanha busca estimular o consumo de pescado no cardápio do brasileiro durante o ano todo.

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), Zeca da Silva, o estado de Sergipe tem uma demanda forte e boas condições de produção do camarão, visto o crescimento da carcinicultura em vários municípios. “Nossa produção em viveiro escavado é de 3.232 toneladas/ano e cerca de 95% são pequenos e micro produtores, criadores que têm apenas um ou dois viveiros e caracterizados dessa forma por possuírem terrenos abaixo de 10 hectares”, explicou ao destacar que a produção está concentrada principalmente nos municípios de Nossa Senhora do Socorro (1.120 toneladas/ano); Brejo Grande (832); São Cristóvão (446); Santo Amaro (197) e Indiaroba (com 165 toneladas/ano), segundo dados de 2019, do Observatório de Sergipe.

Para o secretário de Agricultura de Nossa Senhora do Socorro, Davi Lopes, no ano passado, embora diante das dificuldades impostas pela pandemia do novo coronavírus, a produção se manteve ativa e crescente. “Em 2020, foram produzidas 1.150 toneladas de camarão em viveiros e a expectativa do setor é manter essa quantidade também neste ano”, disse ao destacar que atualmente os insumos estão mais caros. “Para se ter uma ideia, em maio o quilo estava saindo a R$ 14,00, mas já chegamos a vender por R$ 20,00 e até R$ 25,00. Agora com a procura aumentando, conseguimos manter a R$ 22,00”, afirmou.

Davi Lopes explicou, ainda, que com o final das chuvas e início do verão, a tendência é melhorar a produção cada vez mais. O município de Nossa Senhora do Socorro se destaca na carcinicultura, seguido de Brejo Grande e de São Cristóvão, este último estimou sua produção no ano passado entre 480 a 500 toneladas do crustáceo.

A fim de alavancar ainda mais o setor, o secretário Zeca da Silva pretende atuar junto ao governo federal para regular melhor a indústria pesqueira em Sergipe, inclusive já esteve com o coordenador da Câmara Empresarial de Pescados da Fecomércio, Humberto Eng, com o intuito de se inteirar melhor sobre o assunto. “Precisamos implementar políticas públicas na área da pesca e da aquicultura e a partir daí mensurar o que nós produzimos, pois somente conhecendo os números do setor, poderemos desenvolver políticas que promovam a melhoria de crédito para os produtores, melhorias no manejo e de assistência técnica, que consequentemente vão promover uma maior segurança alimentar do pescado e uma indústria pesqueira muito melhor para Sergipe” disse. Para o secretário, outra pauta prioritária é a discussão sobre o Terminal Pesqueiro, localizado na área do Mercado Albano Franco, no centro comercial de Aracaju. “Precisamos dar uma situação definitiva sobre aquela obra e todo o levantamento de dados será discutido com os setores ligados, a fim de obtermos informações mais precisas sobre as ações ali realizadas”, pontuou Zeca da Silva.

Semana do Pescado

A Semana do Pescado é um grande movimento para fomentar o consumo de pescado no país e surgiu da demanda do setor, que sentia a necessidade de ampliar o consumo dos brasileiros. Para Altemir Gregolin, ex-ministro da Pesca e Aquicultura e membro do comitê organizador da campanha, a iniciativa tem dois grandes objetivos: “Estimular o consumo do pescado, que tradicionalmente está concentrado no período da Semana Santa, e a meta de criar outro momento de vendas no varejo e no foodservice no segundo semestre”, enfatiza o ex-ministro.

Conforme dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o pescado representa 30% do consumo mundial anual de proteína animal, contra 23% dos suínos e também 23% dos frangos, 13% dos bovinos e 11% de outras proteínas. “O Brasil tem todas as condições de ser a principal fronteira para a expansão da aquicultura em nível global, visto sua capacidade de produção, de 20 milhões de toneladas de pescado. É uma cadeia em que temos que apostar e investir”, afirmou Altemir.

Para a realização da campanha, a comissão organizadora elaborou uma agenda de trabalhos que consiste em envolver todos os setores ligados à cadeia produtiva pesqueira e aquícola; renovação da marca da Semana do Pescado; em movimentar as redes sociais oficiais da campanha e na promoção de reuniões e encontros; entre outras ações. Nesse contexto, o evento promocional espera também ressaltar a posição de destaque que o pescado tem nas exportações mundiais. São 49% de pescados, 20% de bovinos, 15% de suínos, 10% de frangos e 5% de outras proteínas, demonstrando a dimensão e a importância que o setor ocupa no mercado mundial.


Com informações do site www.semanadopescado.com.br

Rebanhos de criadores irrigantes de Tobias Barreto recebem Inseminação Artificial

Programa tem por objetivo o melhoramento genético do rebanho leiteiro sergipano

Cerca de 50 vacas de pequenos criadores irrigantes do Perímetro Irrigado Jabiberi, em Tobias Barreto, estão entre os animais beneficiados pelo Programa de Melhoramento Genético por Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF). Destinado à melhoria da produtividade de leite nos pequenos rebanhos da bacia leiteira sergipana, o Governo do Estado, através da Seagri, planeja inseminar, até o final de 2021, 885 animais de 186 pequenos criadores, investindo R$ 200 mil só através da parceria firmada entre as secretarias de Estado da Agricultura (Seagri) e Inclusão e Assistência Social (Seias). Outra cooperação, com o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra), prevê o investimento de mais R$ 150 mil em ações de inseminação e transferência de embrião.


Vinculada à Seagri, a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) administra o perímetro Jabiberi, fornecendo irrigação e assistência técnica rural em 75 lotes agrícolas, em que a principal atividade é a criação de gado de leite.  O Programa de Melhoramento Genético do Rebanho Leiteiro visa popularizar a adoção do IATF, aumentando os percentuais de vacas prenhes e o melhoramento genético de animais para reprodução, com a escolha de sêmen de raças leiteiras. Desde 2018, quando foi implantado, o Governo de Sergipe já investiu R$ 305 mil na inseminação de mais de 2 mil matrizes leiteiras.


Irrigante do perímetro Jabiberi, o criador Pedro Vidal possui 22 vacas leiteiras. Destas, 10 passaram pela inseminação do Projeto IATF. “Está melhorando o rebanho. Com a inseminação, a tendência é melhorar cada dia mais, para ver se aumenta a produção de leite. Eu já trabalhava com inseminação, mas agora ficou tudo mais fácil. Antes fazia sem veterinário e a chance era pequena de dar certo”, avalia Seu Pedro. Também do Jabieri, João Souza teve quatro animais inseminados. É a primeira vez que ele trabalha com inseminação artificial em seu rebanho. “Vai me ajudar muito a ter vacas melhores de leite. A Cohidro já ajuda com irrigação e dando suporte. E eu quero que venham mais benefícios, que a gente precisa”.


Segundo o técnico em agropecuária do Jabiberi, José Coelho, o IATF se soma ao trabalho que a empresa já desenvolve para aumentar a produção de leite nos lotes assistidos. “Nós escolhemos os sete melhores produtores do perímetro, que têm mais potencial para desenvolver atividade, e estamos iniciando um processo de melhoramento genético. Nós estamos trabalhando conjuntamente com a melhoria da pastagem, com adubação para melhor alimentação. O resultado de tudo isso será um acréscimo na produção de leite, com o mesmo número de animais”, disse José Coelho. O técnico acrescenta que existe uma parceria entre a Cohidro e o laticínio que recebe a produção do Jabiberi, para incentivar o associativismo e a redução dos custos na produção do leite. “A associação comprará o adubo para os lotes. Em maior quantidade, tem o preço reduzido”, afirma.


Médicos veterinários


Os processos de IATF são realizados por médicos veterinários. Foram usados sêmens das raças Holandesa e Gir, e diferentes graus do cruzamento entre as duas, o Girolando. “Primeiramente, é feita a ultrassom para diagnosticar os animais vazios. Depois, é colocado o implante (de progesterona) e introduzido um medicamento. Após oito dias, o implante é retirado das vacas, e são aplicados mais três hormônios para darem cio. Dois dias depois, elas são inseminadas. Em 30 dias, elas farão novamente a ultrassom para saber quem emprenhou”, explica o veterinário George Vasconcelos, do laboratório contratado pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro).


O laboratório atua até a etapa do diagnóstico das vacas que estão prenhas. Para acompanhar os animais da inseminação até o parto, a Cohidro disponibiliza, para o perímetro irrigado Jabiberi, a médica veterinária, Thaís Souza. “A empresa terceirizada faz o diagnóstico gestacional e a gente termina o acompanhamento dos animais, até o parto. Vamos dar o apoio aos produtores daqui, melhorando o manejo, a alimentação e a questão de estrutura também, para ajudar a melhorar a produtividade, aumentando a renda para os produtores”, informou.

Sergipe é indicado no zoneamento agrícola do feijão para safra 2021/2022

Segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, publicados pelo IBGE, a expectativa de safra de feijão para 2021 tem aumento de 15,2% em relação ao ano de 2020

Sergipe está entre os 16 estados brasileiros indicados no Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), ano-safra 2021/2022, para a cultura do feijão de segunda safra. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União do último dia primeiro de setembro. O zoneamento tem o objetivo de reduzir os riscos relacionados aos problemas climáticos e permite ao produtor identificar a melhor época para plantar, levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos.

Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e ainda poderão ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao prêmio do Seguro Rural (PSR). Muitos agentes financeiros só liberam o crédito rural para cultivos em áreas zoneadas.

Plantio do feijão em Sergipe

As condições das lavouras de feijão para 2021 são boas, segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola publicados pelo IBGE. A expectativa de safra para este ano é de 3. 775 toneladas. Isso significa aumento de 15,2% em relação ao ano de 2020, quando a safra sergipana foi de 3.277 toneladas. O estudo aponta também crescimento de mesma proporção na produtividade, com 780 kg/ha, em relação aos 687 kg/ha alcançados no ano passado.

Em Sergipe o plantio de feijão é feito principalmente nas regiões do Alto Sertão, Agreste e Sul sergipano, com destaque para o município de Poço Verde, maior produtor estadual. O plantio estadual é predominantemente de subsistência, o que dificulta a mensuração dessas áreas, bem como a produtividade esperada. A exceção é o município de Poço Verde, o qual possui expectativa de área plantada de 3.000 hectares (50%) da produção estadual.

Parâmetros climáticos

A temperatura do ar tem grande influência na produção e produtividade do feijoeiro. Temperaturas elevadas ou baixas, em especial no período de florescimento e frutificação, são prejudiciais à cultura. O rendimento do feijoeiro é também afetado pela condição hídrica do solo, sendo que a deficiência hídrica pode reduzir a produtividade em diferentes proporções, de acordo com as diferentes fases do ciclo da cultura, principalmente nos períodos de florescimento e início de formação das vagens. O excesso de chuvas durante o período de colheita é altamente prejudicial à cultura.

Com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)

Mapa publica zoneamento agrícola do feijão 2ª safra para 2021/2022

Governo entrega sementes de arroz a agricultores do Baixo São Francisco

As sementes doadas pelo governo vêm incrementar ainda mais a rizicultura sergipana que tem previsão de crescimento de 14,5% em relação à safra do ano passado, segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção agrícola do IBGE para 2021

O Governo do Estado de Sergipe realiza mais uma ação de fortalecimento do setor agrícola. Nesta sexta-feira (03), em Ilha das Flores, 90 toneladas de sementes certificadas de arroz foram entregues a 1.020 famílias de agricultores familiares dos Perímetros Irrigados Betume, Cotinguiba e Propriá, beneficiando rizicultores de Neópolis, Ilha das Flores, Pacatuba, Japoatã, Propriá, Telha e Cedro de São João, no Baixo São Francisco. O investimento total é de R$ 438.487,00. O ato de doação de sementes aconteceu depois da assinatura da Ordem de Serviço para reestruturação das Rodovias SE-204, no trecho entre Pacatuba a Ilha das Flores, e SE-200, trecho de Ilha das Flores a Brejo Grande.

O Estado de Sergipe tem na produção de grãos um dos segmentos mais significativos da agricultura familiar, por possibilitar o enfrentamento da problemática da segurança alimentar e nutricional e pela contribuição final na formação da renda. Com esta ação são atendidos 678 agricultores do Perímetro Betume (que evolve os municípios de Neópolis, Ilha das Flores e Pacatuba); 216 do Perímetro Cotinguiba (Japoatã, Neópolis e Propriá) e 126 do Perímetro de Propriá (que abrange os municípios de Propriá, Telha e Cedro de São João). Entre os objetivos estão: assegurar aos agricultores familiares a oferta de sementes certificadas em época oportuna e apropriadas para o plantio; assegurar a oferta de alimentos; melhorar a situação das famílias em situação de insegurança alimentar, promovendo a alimentação saudável e sustentável e melhorar a produção e produtividade da cultura, assegurando um melhor retorno financeiro aos agricultores familiares.

O governador ressaltou que o plantio do arroz é uma das atividades econômicas mais importantes do Baixo São Francisco e, por isso mesmo, merece a atenção e o esforço do Estado e dos municípios. “Não é fácil, mas graças a Deus com a organização das contas públicas do estado e o apoio das bancadas estadual e federal estamos conseguindo realizar ações como essas. Estamos trazendo benefícios para o Baixo São Francisco, de modo a atingir mais de mil famílias com sementes de qualidade, com assistência técnica da Emdagro e com a responsabilidade que tem que ser. Não poderíamos jamais deixar de atender os produtores, aqueles que colocam os alimentos em nossas mesas”, disse o governador Belivaldo Chagas.

Para o secretário de estado da agricultura, Zeca da Silva, o conjunto de ações tanto para o setor agrícola como para a infraestrutura rodoviária significam muito para o desenvolvimento econômico da região. “Tanto a distribuição de sementes certificadas de arroz que chega para fortalecer da rizicultura e a geração de renda dos agricultores. Assim como a assinatura da ordem de serviço para recuperação das rodovias que chega para ajudar no escoamento da produção e alavancar o turismo. São ações que representam muito para o desenvolvimento da região”. O secretário pontuou ainda o importante trabalho da equipe técnica da Emdagro e anunciou a realização de sistemas de abastecimento de água por meio da Cohidro para vários municípios do Baixo São Francisco.

O presidente da cooperativa de rizicultores do Perímetro Betume, Kayro Castro, disse que com a pandemia do coronavírus o preço dos insumos subiu muito e o produtor não estava em condições de plantar. “Estas sementes então chegaram em boa hora. A gente agradece ao governo do estado porque com a semente doada, o produtor não precisa arrendar a terra, ele mesmo planta e fica com a renda e agrega valor ao seu produto”. Já o produtor Carlos ressaltou a qualidade da semente. “A semente doada pelo governo, ao longo dos últimos anos, fez com que a produtividade no cultivo do arroz sergipano chegasse a ser um dos melhores do Brasil, saindo de seis toneladas por hectare para oito e meio e até nove toneladas por hectare”, disse Carlos Alberto de Freitas, conhecido como Gararu.

De acordo com o presidente da Emdagro, Jefferson Feitoza, a escolha das sementes é feita pelos próprios produtores. “O tipo ou a variedade das sementes é escolhida pelos próprios produtores, que se reúnem na Emdagro para opinar sobre o processo. Não temos dúvidas de que a alta produtividade está, entre outros fatores, relacionada à excelente qualidade da semente que é distribuída”, explicou

Sergipe é o terceiro maior produtor de arroz do Nordeste, depois do Maranhão e Piauí, segundo o IBGE. Em 2020, foram produzidas 31.084 toneladas de arroz em uma área de 4.220 hectares, perfazendo uma média de 7.366 Kg/ha. A previsão do IBGE para 2021 é de uma safra de 35.582 toneladas, ou seja, 14,5% maior que o ano passado.

Governo prorroga decreto que beneficia produção de milho em Sergipe

São mais de seis mil produtores de milho no estado diretamente beneficiados. Medida beneficia, também, atacadistas e toda a cadeia produtora, que se mantém competitiva frente a outros estados

O produtor de milho em grãos em Sergipe vai continuar pagando menos imposto, graças à sensibilidade do Governo do Estado que, através de decreto, mantém a redução de 12% para 2% no valor do ICMS na produção.

A medida beneficia, também, atacadistas e toda a cadeia produtora, que se mantém competitiva frente à produção de outros estados. “A gente incentiva o produtor e o milho sergipano a serem mais competitivos, também fortalece a parceria com quem produz e passa a tirar a nota no estado, contribuindo com o aumento da arrecadação. Nos últimos meses, o Estado investiu R$ 20,5 milhões no fortalecimento de diversas cadeias produtivas, como a do milho, além de investimentos na plantação da palma forrageira, citricultura e no melhoramento genético do gado, dentre outras ações. Assim a gente estimula a economia em todo o estado e o desenvolvimento da nossa agropecuária, beneficiando homens e mulheres do campo, assim como o agronegócio, com foco na geração de renda e empregos para os sergipanos”, destacou o governador Belivaldo Chagas.

São mais de seis mil produtores de milho no estado diretamente beneficiados, especialmente nos municípios de Frei Paulo, Carira, Simão Dias, Poço Verde, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora Aparecida, Pinhão, Porto da Folha, Monte Alegre, Feira Nova, Tobias Barreto, Macambira, Pedra Mole e Lagarto.

A alíquota sergipana está equiparada à cobrada em outros estados, fazendo com que o grão produzido no estado chegue a mercados maiores, como Ceará e Pernambuco, num preço mais competitivo, refletindo no fortalecimento da agropecuária sergipana.

“Foi uma importante medida do governo e do governador, assim o agricultor pode investir mais em equipamentos e tecnologias para podermos aprimorar mais o cultivo e termos uma competitividade ainda maior do que Sergipe já tem com relação à produção de milho. Atende, também, a um pleito de todos os produtores, através da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe (Faese). Semana passada, nos reunimos com a Faese e essa era uma preocupação deles, essa nova edição e publicação do decreto sobre a redução do ICMS do milho”, afirmou o secretário de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca, Zeca da Silva.

Governo

Última atualização: 31 de agosto de 2021 08:30.

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