Investimentos do Banese abrem novo ciclo de fomento à agricultura em Sergipe

Linha de crédito anunciada fortalecerá desde o pequeno ao grande produtor

O setor agropecuário vai passar por um novo ciclo de fomento a iniciativas e projetos de desenvolvimento em Sergipe. O Banese anunciou a dotação de recursos no valor de R$ 100 milhões para operações de crédito por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e apresentou o Plano Safra 2022, durante evento festivo realizado no Museu da Gente Sergipana, na noite da última quinta-feira, 18.

A notícia foi comemorada pelo secretário Zeca da Silva, da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri). “A linha de crédito anunciada pelo Banese consolida um importante marco para a agricultura sergipana. Essa ação alavancará ainda mais a economia em nosso estado e fortalecerá desde o pequeno ao grande produtor”, destacou o secretário Zeca, enfatizando as ações como grandes conquistas para Sergipe, assim como a abertura de uma agência especializada para o setor do agronegócio.  “Devo parabenizar a sensibilidade e as medidas acertadas pelo Governo de Sergipe e pelo Banese”, afirmou.

Para o governador Belivaldo Chagas, o Banese reafirma sua força no estado. “Esse é um momento extremamente especial para Sergipe, para o Agro, e mais especial ainda para o Banese que completa 60 anos de existência, buscando cada vez mais incrementar o desenvolvimento do estado. São ações diversas, desde a agência voltada para os produtores até as  linhas de crédito com volume de recursos que pode chegar a R$ 100 milhões. É o Banese se tornando cada vez mais um banco de fomento, sendo cada vez mais o banco da gente sergipana”, destacou o governador.

O evento comemorativo em alusão aos 60 anos de existência da instituição bancária, que tem como acionista controlador o Governo do Estado, marcou também o lançamento do Banese +Agro. Outro anúncio feito foi a parceria do Banese com o AgTech Garage, um dos principais hubs (ambientes) de startups do mundo, especializado em inovação no agronegócio. “A iniciativa permitirá que os produtores rurais sergipanos possam ter acesso às soluções tecnológicas de ponta e recebam consultoria de alguma das cerca de 800 startups ligadas ao AgTech”, destacou José Augusto Tomé, um dos cofundadores da empresa de tecnologia.

De acordo com Helom Oliveira, presidente do Banese, o volume de lançamentos anunciados atende às demandas solicitadas pelo governador Belivaldo Chagas. “A gente tem visto a mudança das matrizes de produção no estado de Sergipe e a cadeia do agronegócio tem se destacado como uma vocação local. Nesse sentido, o governo do Estado, na figura de acionista controlador do Banese, demandou que nós déssemos uma atenção especial a esse setor e foi isso que viemos fazer hoje”, destacou, se referindo ao anúncio de R$ 100 milhões em recursos para o Plano Safra do próximo ano, à parceria com a AgTech e às novas linhas de crédito para a cadeia do agronegócio em Sergipe. 

O setor agropecuário vai passar por um novo ciclo de fomento a iniciativas e projetos de desenvolvimento em Sergipe. O Banese anunciou a dotação de recursos no valor de R$ 100 milhões para operações de crédito por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e apresentou o Plano Safra 2022, durante evento festivo realizado no Museu da Gente Sergipana, na noite da última quinta-feira, 18.

A notícia foi comemorada pelo secretário Zeca da Silva, da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri). “A linha de crédito anunciada pelo Banese consolida um importante marco para a agricultura sergipana. Essa ação alavancará ainda mais a economia em nosso estado e fortalecerá desde o pequeno ao grande produtor”, destacou o secretário Zeca, enfatizando as ações como grandes conquistas para Sergipe, assim como a abertura de uma agência especializada para o setor do agronegócio.  “Devo parabenizar a sensibilidade e as medidas acertadas pelo Governo de Sergipe e pelo Banese”, afirmou.

Para o governador Belivaldo Chagas, o Banese reafirma sua força no estado. “Esse é um momento extremamente especial para Sergipe, para o Agro, e mais especial ainda para o Banese que completa 60 anos de existência, buscando cada vez mais incrementar o desenvolvimento do estado. São ações diversas, desde a agência voltada para os produtores até as  linhas de crédito com volume de recursos que pode chegar a R$ 100 milhões. É o Banese se tornando cada vez mais um banco de fomento, sendo cada vez mais o banco da gente sergipana”, destacou o governador.

O evento comemorativo em alusão aos 60 anos de existência da instituição bancária, que tem como acionista controlador o Governo do Estado, marcou também o lançamento do Banese +Agro. Outro anúncio feito foi a parceria do Banese com o AgTech Garage, um dos principais hubs (ambientes) de startups do mundo, especializado em inovação no agronegócio. “A iniciativa permitirá que os produtores rurais sergipanos possam ter acesso às soluções tecnológicas de ponta e recebam consultoria de alguma das cerca de 800 startups ligadas ao AgTech”, destacou José Augusto Tomé, um dos cofundadores da empresa de tecnologia.

De acordo com Helom Oliveira, presidente do Banese, o volume de lançamentos anunciados atende às demandas solicitadas pelo governador Belivaldo Chagas. “A gente tem visto a mudança das matrizes de produção no estado de Sergipe e a cadeia do agronegócio tem se destacado como uma vocação local. Nesse sentido, o governo do Estado, na figura de acionista controlador do Banese, demandou que nós déssemos uma atenção especial a esse setor e foi isso que viemos fazer hoje”, destacou, se referindo ao anúncio de R$ 100 milhões em recursos para o Plano Safra do próximo ano, à parceria com a AgTech e às novas linhas de crédito para a cadeia do agronegócio em Sergipe. 

Fotos: Vieira Neto


Garantia-Safra continua com cadastramento de novas inscrições

Seguro de renda mínima é destinado às famílias de agricultores de baixa renda

O governo do Estado, através da Secretaria da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), investiu R$1,3 milhão como contrapartida estadual para que os agricultores que aderiram ao programa Garantia-safra 2021 possam receber o benefício. O programa é um seguro de renda mínima do governo federal, destinado às famílias de agricultores de baixa renda que vivem em municípios do Nordeste e do semiárido brasileiro e conta com 15.685 agricultores inscritos em Sergipe. As inscrições para o biênio 2021/2022 continuam abertas e já atingiram 63% da cota do estado, que comporta até 25 mil cadastrados. O prazo para novas adesões se encerra em fevereiro de 2022.

Pago diretamente ao agricultor, através do cartão Bolsa-Família, mediante a comprovação da perda de mais de 50% da safra, em razão de estiagem ou excesso hídrico, o seguro pago pelo Garantia-Safra vem dos recursos das contribuições de agricultores, prefeituras municipais, governos estaduais e governo federal, que são depositados em um fundo financeiro solidário. O valor pago a cada beneficiado é de R$ 850, por safra, no caso de Sergipe a bolsa é paga uma vez ao ano.

De acordo com o agrônomo da Seagri, Sérgio Santana, coordenador do programa no Estado, os produtores que já foram inscritos em safras anteriores – 2019/2020 ou 2020/2021 – e que tenham a Declaração de Aptidão (DAP) ativa, tiveram as inscrições migradas para a safra 2021/2022. “Já aqueles que ainda não aderiram ao programa nas duas últimas safras devem inscrever-se de forma tradicional, dirigindo-se a qualquer escritório da Emdagro, de posse da DAP e documento de identificação com foto”, destacou. No caso dos agricultores da reforma agrária a orientação é que se dirijam ao Incra ou à Secretaria Municipal de Agricultura de sua cidade. Já os assentados do Programa Nacional de Crédito Fundiário devem procurar o escritório da Pronese.

Sérgio Santana, coordenador do Garantia-Safra

Podem participar do programa, agricultores que plantam entre 0,6 a cinco hectares de arroz, feijão, milho, algodão e mandioca, em área não irrigada e que tenham renda familiar mensal de até um salário mínimo. Para garantir que os agricultores sejam beneficiados, os municípios precisam estar em dia com o pagamento dos recursos junto ao Fundo Garantia-Safra.

Ação em Poço Redondo

A fim de garantir que os agricultores já cadastrados e que estavam com seu benefício bloqueado recebessem o seguro, técnicos da Seagri estiveram no final de setembro, em Poço Redondo, onde fizeram a correção de dados e prestaram os esclarecimentos necessários aos beneficiários. As famílias de 110 agricultores dos municípios de Poço Redondo, Porto da Folha e Itabi tiveram seus cadastros corrigidos e voltarão a receber seu benefício esse mês, mediante o fechamento da folha de novembro. “Inclusive conseguimos o desbloqueio de duas safras, de seis desses agricultores, e cada um vai receber o montante de R$ 1.700,00, já a partir do próximo dia 18”, observou o coordenador Sérgio Santana.

Emdagro capacita extensionistas em produção de pequenos animais

Ação é fruto do convênio entre a Emdagro e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)

Com o objetivo de atualizar técnicos e extensionistas sobre práticas de produção, bem-estar animal e comercialização para melhor atender os produtores de aves caipiras, porcos e ovelhas, a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) realizou, no período de 03 a 05 de novembro, em Aracaju, o curso “Produção de Pequenos Animais: Ovinocultura, Avicultura Caipira e Suinocultura”. A ação é fruto do convênio entre a Emdagro e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que visa, dentre outras coisas, a capacitação de 25 profissionais da área de extensão rural. 

Para o diretor de Assistência Técnica e Extensão da Emdagro, Antônio Oliveira Reis, as capacitações dos extensionistas tem o intuito de levar aos produtores rurais orientações e informações precisas sobre a produção de pequenos animais. “A Emdagro está retomando, após quase um ano e meio de isolamento social por conta da pandemia da Covid-19, sua agenda de cursos e treinamentos. E estamos iniciando as capacitações dos nossos técnicos com tema sobre criação de pequenos animais, já que essa é uma demanda crescente em nossos escritórios no interior” frisou.

A capacitação abordou questões importantes como raças, sanidades, manejo e alimentação dos animais, comercialização e instalações. A abordagem dos temas ficou a cargo de técnicos da empresa e parceiros, a exemplo da coordenadora de agricultura da Emdagro, Izildinha Dantas, que trabalhou o tema sobre sanidade de ovinos, e dos consultores Roberis Cordeiro e Reginaldo Souza, que trataram sobre comercialização e produção, respectivamente. Na área da Suinocultura, o zootecnista do Instituto Federal de Sergipe (IFS/S. Cristóvão), Wilians Gomes Santos, falou sobre o aspecto da produção, como manejo, nutrição e instalação e as médicas veterinárias da Emdagro, Isabelli Leal e Rita Selene, abordaram questões relativas à sanidade dos suínos. Por fim, sobre a avicultura caipira, o professor da Universidade Federal de Sergipe, Claudson Brito, abordou questões de produção e o médico veterinário da Emdagro, Emerson Sales, sobre sanidade avícola.

O chefe do escritório local da Emdagro em Poço Verde, Luis Alberto Souza afirmou que o curso é uma forma de manter a qualidade dos serviços prestados pela empresa. “Foi de suma importância por proporcionar conhecimentos técnicos que vão me possibilitar prestar um atendimento de melhor qualidade para o nosso público beneficiário, haja vista que os instrutores que ministraram o referido curso possuem amplos conhecimentos teóricos e práticos nos seus ramos de atividade”, destacou.

“A capacitação foi um marco para nós, extensionistas, melhorarmos e aprimorarmos a nossa assistência aos agricultores familiares e suas organizações, como grupos, associações e cooperativas. Ao mesmo tempo possibilita contribuir de forma decisiva na melhoria da vida e do bem-estar social dos agricultores familiares que é nosso foco principal”, finalizou Luiz Alberto.

Ação itinerante leva campanha contra febre aftosa aos povoados de Muribeca

Produtores têm até o dia 30 de novembro para vacinar, obrigatoriamente, todos os bovinos e bubalinos com até 2 anos de idade

Visando levar a campanha de vacinação contra a febre aftosa mais perto do produtor, a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), órgão ligado à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca, em parceria com a prefeitura municipal de Muribeca, levou equipe técnica aos povoados para orientações, preenchimento do formulário de declaração e emissão de declaração de vacinação da segunda dose da vacina contra a febre aftosa. Os produtores têm até o dia 30 de novembro, quando devem ser vacinados obrigatoriamente todos os bovinos e bubalinos (búfalos) com até 2 anos de idade.

Ação Itinerante no povoado Rodeador, Muribeca

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Zeca da Silva, a parceria entre Emdagro e Prefeitura de Muribeca serve de exemplo e inspiração para os demais municípios, numa união de forças para que seja alcançada a meta nesta etapa de novembro. “A vacinação é obrigatória e indispensável para manter o estado de Sergipe livre da doença com vacinação, o que já acontece há 26 anos, e o desafio é evoluir o status sanitário, num futuro próximo, para área livre da aftosa sem vacinação”, acrescentou o secretário.

O serviço itinerante foi acompanhado pela veterinária da Emagro, Gilmária de Oliveira Santos, que orientou os produtores para as novas recomendações do Ministério da Agricultura. Segundo ela, a nova portaria do Ministério estabelece a obrigatoriedade da apresentação do documento de identificação do proprietário dos animais ou de seu representante, neste último caso, mediante procuração assinada em duas vias e registrada em cartório, no momento da declaração de vacinação, bem como o preenchimento completo do formulário de declaração. “A atualização dos cuidados com a vacinação e atualização da ficha veterinária é importante para o produtor fazer toda movimentação de compra e venda de animais, bem como para possível financiamento junto aos agentes financeiros”. A veterinária acrescentou, também, que até mesmo para efeito de aposentadoria os produtores têm usado a ficha de movimentação veterinária para comprovar que é produtor rural.

Imunização do rebanho em Muribeca

Conforme informou o secretário municipal da Agricultura e Meio Ambiente de Muribeca, Carlos Cézar Pereira de Souza, a meta municipal é vacinar todo o rebanho municipal que tem em torno de sete mil animais, sendo 30% com idade até dois anos alvo desta segunda etapa. “Essa parceria com o Governo é importante para continuarmos assegurando a saúde do rebanho, não só em nosso município como também em todo o estado. A Emdagro com apoio da prefeitura montou escritório nos povoados Arrodeador, Saco das Varas e Visgueiro que são os mais populosos e com maior rebanho para facilitar os serviços e aproximar o produtor”, pontuou Carlos.

O produtor Antônio da Silva, ladeado pela veterinária da Emdagro, Gilmária Oliveira, e pelo secretário municipal da Agricultura Carlos César.

O produtor Antônio da Silva, 81 anos, é um dos que aproveitaram o escritório itinerante no povoado Arrodeador para atualizar o cadastro e pegar a declaração de vacinação. “Sempre vacinei meus animais. Para mim que ganho um dinheirinho com a venda de leite e também de gado para abate é importante ter a documentação em dia. Também gostei de poder pegar a documentação aqui no povoado porque já não preciso ir até a Emdagro de Aquidabã, onde fica o escritório mais próximo”, disse Antônio.

Acesso à vacina

A veterinária da Emdagro, recomenda que os criadores adquiram as vacinas em revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na propriedade. Disse ainda que cada animal, independente da idade, deve fazer a aplicação da dose de 2 ml no pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.

O comerciante de Aquidabã, Hebert Vinicius afirmou que muitos produtores de Muribeca e Graccho Cardoso preferem comprar no comércio aquidabãense que é mais próximo. Segundo ele, há disponibilidade de frascos de vacina com 100 ml (50 doses), no valor de R$ 112,00, e de 30 ml (15 doses) no valor de R$ 33,75, ou seja, cada dose sai a R$ 2,25. “Muitos produtores que têm até 10 animais têm se juntado para dividir o preço do frasco de vacina, essa é uma iniciativa que ajuda a não desperdiçar”, destacou o vendedor.

Emdagro capacita agricultores sobre uso correto de agrotóxico

Treinamento contou com aulas teórica e prática, e foi promovido como pena alternativa, após autuação pela Emdagro de algumas propriedades na região

Agricultores e trabalhadores nas lavouras de laranja da região de Santa Luzia do Itanhy e Umbaúba, no sul do estado, participaram de um curso sobre o uso correto de agrotóxicos, promovido pela Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), através da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro). Realizado nos dias 10 e 11 de novembro, na Fazenda Sapezinho, no povoado Progresso, em Santa Luzia do Itanhy, o treinamento contou com aulas teórica e prática, e foi promovido como pena alternativa, após autuação pela Emdagro de algumas propriedades na região.

De acordo com a engenheira agrônoma, Aglênia Araújo, coordenadora de insumos agropecuários da Emdagro, funcionários da empresa responsável pela venda dos agrotóxicos foram chamados para realizar a capacitação prática, a fim de ensinar as técnicas de aplicação do produto e esclarecer as dúvidas do público presente, formado por 34 pessoas, entre produtores e aplicadores de agrotóxicos. “Em nossas fiscalizações às propriedades rurais, realizamos um trabalho educativo e punitivo, e com essa capacitação esperamos que os produtores entendam o que está errado e aprendam a fazer de forma correta”, observou.

No primeiro dia do curso, com aulas teóricas realizadas pela equipe da Emdagro, os participantes puderam obter informações sobre legislação, de como adquirir o agrotóxico de forma correta, exigindo a nota fiscal, sobre o transporte e armazenamento correto do produto, de não reutilizar as embalagens vazias e como descartá-las adequadamente, bem como a utilização correta dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), entre outros assuntos.

Já no segundo dia foram observados aspectos práticos, através da apresentação de slides e simulação prática na lavoura, utilizando água. “Ao adquirir o produto é importante identificar o risco de classificação toxicológica e observar todos os cuidados de manuseio, desde a preparação do agrotóxico para uso na plantação, até as recomendações de quando será possível colher os frutos dessa lavoura”, ressaltou o agrônomo Vinícius Santos, assistente técnico da empresa que comercializa os agrotóxicos e palestrante do segundo dia.   

Conforme a engenheira agrônoma da Emdagro, Aldira Beatriz Barroso, esse é o terceiro curso que a empresa promove neste ano. Os dois primeiros foram realizados em propriedades rurais dos municípios de Areia Branca e Umbaúba. “Ainda este ano vamos fazer mais um em Lagarto, em data a ser programada”, observou ao destacar sobre a importância da participação de todos que utilizam o agrotóxico em suas lavouras e, principalmente, dos trabalhadores que manuseiam o produto. “É importante que todos estejam cientes sobre as consequências na saúde e também no meio ambiente, pelo uso incorreto dos agrotóxicos”, reforçou.

Para o proprietário da Fazenda Sapezinho, Ariel Oliveira de Menezes, foi importante participar do treinamento e aprender mais. “O conhecimento nunca é demais e quando esses cursos vêm até a gente é bom porque eles nos dão uma orientação melhor. O pessoal da Emdagro tem dado uma boa assistência pra gente do campo. Eles estiveram aqui em minha propriedade e sentiram falta de algumas coisas, como o uso correto dos equipamentos de proteção, então sugeriram a realização desse curso que não só atendeu a minha propriedade como a outros produtores da região. Tenho certeza que a partir de agora vamos utilizar melhor os agrotóxicos em nossa lavoura”, afirmou o produtor de laranja.

Ariel Oliveira de Menezes

O agricultor Manoel Francisco Barbosa, que há 20 anos planta laranja e milho no povoado Limoeiro, em Arauá, saiu satisfeito do treinamento. “Confesso que eu não conhecia bem como funcionava a aplicação do agrotóxico e sobre as consequências de armazenar embalagens vazias. A partir de agora, quando eu contratar alguém para aplicar o produto em minha lavoura, vou ficar ainda mais atento e cobrar que só faça o serviço se aceitar utilizar o kit de proteção completo”, disse. “Vou exigir tudo que foi orientado no curso, é melhor pra mim, pra não ser multado e importante pra quem trabalha comigo, para que não venha ter problemas de saúde no futuro”, afirmou.

Barragem subterrânea é inaugurada em Poço Redondo

Estrutura será mais uma alternativa de oferta de água para mais de 60 famílias do povoado São José

Foto: Sedubs

No Território do Semiárido sergipano, a inauguração de uma barragem subterrânea, localizada na comunidade São José, no município de Poço Redondo, foi motivo de comemoração para quase 300 pessoas devido à nova oferta de água para a população. A obra é fruto de um projeto realizado através da parceria entre o Governo de Sergipe e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), e irá beneficiar 60 famílias.

Essa é a primeira barragem subterrânea construída no estado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs), através da Superintendência Especial de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (Serhma), e é uma iniciativa pioneira de aproveitamento de barragem superficial assoreada que passa a ter duplo barramento. A barragem funciona como alternativa de segurança hídrica para a plantação e, também, aumenta a oferta hídrica nos leitos secos dos rios para suprir as demandas da população rural que vivencia o contínuo problema da falta de água.

Barragem

Devido à escassez hídrica e grandes estiagens na região semiárida de Sergipe, a busca de novas formas de armazenamento de água tem sido constante. Uma das alternativas é, justamente, a implantação de barragem subterrânea, para armazenar água nos vazios de solo aluvial. As barragens subterrâneas são estruturas que tem o objetivo de interceptar o fluxo de água subterrânea, ficando armazenada no perfil do solo.

A estrutura constitui um barramento verificado no depósito aluvial de um rio ou riacho, com a finalidade de deter o fluxo subterrâneo depois de cessado o escoamento superficial, proporcionando à montante do barramento um reservatório subterrâneo que pode ser explorado por uma obra de captação.

O local foi selecionado por consultor especializado e contratado pelo Pnud, em Sergipe. “Essa foi uma doação internacional para o manejo de uso sustentável de terras do semiárido nordestino. Essa barragem vai beneficiar 60 famílias da comunidade São José, no Semiárido sergipano”, destacou o analista técnico do Projeto Sergipe, pelo Pnud, Thiago Vieira.

A obra, de baixo custo e de rápida execução, visa aproveitar os depósitos aluviais nos leitos secos dos rios e, ainda, criar depósitos quando da sua inexistência. A água acumulada pode ter como principais usos: irrigação e sub-irrigação de culturas de subsistência, principalmente a horticultura e a fruticultura e dessedentação de animais, através do bombeamento dos poços-amazonas localizados no depósito aluvial à montante da barragem, a água é conduzida para bebedouros de animais.

Seagri, Mapa, Incra e Codevasf celebram parceria e discutem plano de ações para a agricultura em Sergipe

Na pauta, assuntos relacionados à agricultura e a união de esforços em prol das demandas do setor agrícola no estado

O secretário de Estado da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), Zeca da Silva, recebeu para uma reunião o engenheiro agrônomo Haroldo Araújo Filho, superintendente Federal da Agricultura do Estado de Sergipe – órgão ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) – e o advogado Victor Sande, superintendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária de Sergipe (Incra) em Sergipe. Na pauta, assuntos relacionados à agricultura e a união de esforços em prol das demandas do setor agrícola no estado.

“Temos um grupo informal, juntamente com o secretário Zeca, para tratarmos sobre todas as questões que envolvam a agricultura em Sergipe, visando firmar parcerias institucionais, relacionadas ao setor”, destacou Haroldo Araújo, reiterando também a participação do superintendente da Codevasf, Marcos Alves Filho.

De acordo com o superintendente do Incra, Victor Sande, essa foi a primeira de uma série de reuniões frequentes que o grupo pretende realizar. “Queremos estreitar os laços entre as instituições envolvidas com a agricultura em Sergipe, para tornar as ações mais céleres, em prol dos agricultores, assentados e de todos que são atendidos no estado”, observou.

“Convidamos os gestores para esse primeiro encontro, que já está programado para acontecer quinzenalmente, a fim de unirmos forças e avançarmos nas ações públicas em prol da agricultura”, destacou o secretário. Segundo ele, a ideia é trabalhar em conjunto com o Mapa, Incra e Codevasf, promovendo uma maior interação dessas instituições com a Seagri. “Inclusive já estamos com novidades, com ações positivas já programadas e que serão divulgadas em breve”, pontuou Zeca da Silva.

Alta do milho também impulsiona preço da abóbora irrigada produzida no Sertão Sergipano

Irrigante em Canindé negocia quilo do fruto a R$ 1,50, mas espera ultrapassar os R$ 2,50. Produção da abóbora aumentou 28% no primeiro semestre, chegando a 521 toneladas.

O preço atrativo na venda do milho, que é uma commodities, tem feito muito plantador tradicional de abóbora trocar sua lavoura para o plantio do cereal. De olho na demanda que se abre com a baixa na oferta do fruto, no Perímetro Irrigado Califórnia, em Canindé de São Francisco, aumenta o número de irrigantes plantando abóbora. Além da água para irrigação, a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) fornece a orientação técnica necessária para estes agricultores passarem a adotar novas culturas em seus lotes. 

Segundo a gerente do Califórnia, Eliane Moraes, a produção de abóbora no perímetro, que já era o polo irrigado do Governo do Estado que mais produzia o fruto, aumentou. No levantamento da Cohidro, empresa vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), o primeiro semestre deste ano já demonstrou uma alta de 11,5% na área colhida (29ha) e de 28% na produção (521ton.) com relação ao mesmo período de 2020. “Em anos anteriores, a gente já tinha abóbora aqui no perímetro, mas neste ano o investimento dos irrigantes foi maior. Aqui a abóbora aumentou, quando outros municípios deixaram de produzir, por condições climáticas ou outros motivos particulares”, destacou Eliane Moraes.

O agricultor irrigante do Califórnia, Marcos Mota, foi aconselhado por um amigo, que é irrigante experiente na produção de abóbora, a apostar pela primeira vez no plantio do fruto. “É um desafio para gente. Ele disse que esse ano vai ser a época da abóbora. Que lá fora, na Bahia, neste ano, eles plantaram milho e iria ser bom o preço da abóbora. Com fé em Deus, vai dar uma ótima colheita, vai dar cerca de 50 toneladas”, torce o produtor.

Marcos Mota já tem o destino certo para mandar a sua abóbora plantada em 3,5ha, a ser colhida ainda neste mês, e faz previsão do preço de venda que deverá alcançar. “Vai para Salvador e Recife. Já tem os pontos de entrega e já é um ótimo preço, agora em R$ 1,50 o quilo, e estamos torcendo para chegar a mais de R$ 2,00. Estou apostando nisso, acima de R$ 2,50”, avalia o irrigante. Depois de colher a abóbora, ele pretende plantar quiabo na mesma área, para fazer a rotação de cultura agrícola necessária.

Técnico agrícola na Cohidro, Flamarion Déda reforça a importância da rotação de culturas. “É praticada para que o solo não fique susceptível as pragas e as doenças que são inerentes à cultura da abóbora. Então, é uma rotação de forma econômica, porque o quiabo vai atingir um preço bom também no mercado, e essa é uma prática também recomendada pelos técnicos da Cohidro aqui. Os produtores estão satisfeitos, principalmente aqueles que aceitaram e receberam as tecnologias e fazem os tratos fitossanitários orientados pelos técnicos da Cohidro”. 

O técnico ainda recomendou o sistema utilizado pelo produtor Marcos Mota. “No verão aumenta a demanda por água, os lotes estão praticamente todos cultivados e neste caso aqui, a irrigação é microaspersão com micro rotor. Ele dá uma abrangência forte e também ajuda a economizar água em comparação aos aspersores, que dão a vazão bem maior e nos quais há um desperdício maior de água”, completa Flamarion Déda.

Produtores celebram ações do governo em prol da agricultura em Sergipe

Foram entregues 25 tratores e implementos agrícolas para a agricultura familiar. Também foram autorizadas a implantação de 17 sistemas simplificados de abastecimento d’água em municípios sergipanos, aquisição de insumos para perfuração de poços, contratação de obras emergenciais na barragem de irrigação em Malhador e a reforma do prédio administrativo da Cohidro

Uma esperança a mais para o homem do campo. Foi esse o sentimento entre os agricultores presentes na sede da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), na manhã desta sexta-feira, 29, onde o governador Belivaldo Chagas fez a entrega solene de 25 tratores e implementos agrícolas. Durante o evento organizado pela Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), no qual estiveram presentes o secretário Zeca da Silva, o diretor-presidente da Cohidro, Paulo Sobral, e demais autoridades sergipanas, também foram assinadas Ordens de Serviço para implantação de 17 sistemas simplificados de abastecimento d’água em municípios sergipanos, aquisição de insumos para perfuração de poços, contratação de obras emergenciais na barragem de irrigação em Malhador e para a reforma do prédio administrativo da Cohidro.

Para Jorge de Oliveira, de Monte Alegre, que esteve na solenidade representando a Cooperativa de Produtores Rurais do Estado de Sergipe (Coopese), a iniciativa do governo do Estado foi muito importante. “Nós que estamos no campo necessitamos muito desses equipamentos, desses implementos, principalmente a gente, do Alto sertão, onde o período de inverno é curto. Se não tivermos de posse de equipamentos para agilizar o plantio, a gente perde o inverno e não consegue plantar no período correto, o que vai implicar numa safra ruim”, observou. De acordo com ele, os equipamentos recebidos servirão para utilização na plantação da palma e de outras culturas. “Não temos tratores e os que têm na região são utilizados mais para a plantação do milho, sendo que o pequeno produtor planta o feijão, planta abóbora. Agora, com o equipamento na mão, no momento que chover, a gente já começa a trabalhar”, comemorou.

Ranulfo Vieira dos Santos, da Associação dos Produtores Rurais de Borda da Mata, em Canhoba, também observou que os tratores e equipamentos serão muito úteis. “No nosso assentamento essas máquinas serão de grande importância para aumentarmos o volume do nosso plantio”, disse. “Para gente, que trabalha no campo e vive dele, facilita muito ter essas máquinas à disposição, fortalece a agricultura, facilita o trabalho, a mão de obra e, com isso, auxilia na melhoria da produção e no seu escoamento”, reforçou Petrônio da Silva, da Coopernordestina, de Poço Redondo.

De acordo com Reginaldo Almeida de Jesus, da Cooperativa Mista dos Agricultores Familiares do Município de Divina Pastora (Coopervale), os equipamentos vão ajudar muito, principalmente na região do Jacarecica II, na produção de tubérculos, como a batata doce, inhame, e os grãos. “Fomos contemplados e agradecemos muito ao governo e ao deputado João Daniel, com a chegada dessas máquinas que vão fomentar ainda mais a produtividade desses itens”, afirmou. “Agradecemos muito pelo empenho de nosso governador e dos deputados, pela dedicação que estão tendo com a agricultura do nosso estado”, ressaltou Washington Souza, vereador do município de São Domingos.

Benefícios para a agricultura

Durante a solenidade, o governador Belivaldo Chagas autorizou investimentos e entregou equipamentos num montante de R$ 6.149.618,52. Somente na aquisição dos tratores foram investidos R$ 4 milhões para beneficiar associações de agricultores em oito municípios, inicialmente, por meio de comodato. Também foram autorizados serviços para implantação de 15 sistemas simplificados de abastecimento de água, beneficiando 880 famílias nos municípios de Cristinápolis, Estância, Indiaroba, Lagarto, Riachuelo e Malhador. Aquidabã e Poço Verde também contarão com os sistemas simplificados, via recursos do projeto Dom Távora, onde serão investidos R$ 147.973,40 em benefício de 84 famílias.

Para o secretário Zeca da Silva foi um dia muito importante para a agricultura familiar de Sergipe. “O governador Belivaldo Chagas veio trazer várias ações, com a entrega de equipamentos e máquinas agrícolas que vão beneficiar aproximadamente 25 mil pessoas, autorizar a implantação de sistemas de abastecimento de água, distribuição de veículos que vão auxiliar no trabalho dos perímetros irrigados e para a perfuração de 20 poços artesianos. Enfim, um dia de muita alegria, inclusive para os servidores da Cohidro, que tanto se dedicam no trabalho diário e, agora, poderão contar a reforma do prédio administrativo, outra ação promovida pelo governo, nesse dia, com a assinatura da ordem de serviço”, elencou.

“Ninguém faz nada sozinho e o nosso governo é feito por várias mãos, por isso preciso destacar o trabalho realizado por nossos deputados na Assembleia Legislativa e da bancada federal. Quando o assunto for defender os interesses do povo sergipano, irei atrás de quem for preciso”, destacou o governador Belivaldo Chagas, agradecendo o empenho dos deputados envolvidos na implantação dos sistemas simplificados de abastecimento e na aquisição de insumos para perfuração de poço. “Vamos continuar lutando pelo desenvolvimento do estado e para dar condições aos agricultores sergipanos de se desenvolverem cada vez mais. Se o produtor ganha, a agricultura cresce e o estado também”, concluiu Belivaldo.

Plantação comercial de maracujá na irrigação estadual dá frutos de alta qualidade

Cohidro incentiva adoção de cultivos diferentes, abrindo novos mercados, melhorando renda e capacidade de geração de empregos nos seus perímetros

O calor típico do Semiárido somado à disponibilidade de água do Rio São Francisco, que no Perímetro Irrigado Califórnia ocorre o ano todo, possibilitaram a implantação de uma plantação de maracujá a nível comercial em Canindé de São Francisco. São oito hectares (ha) plantados com a fruta e que está alcançando padrões de qualidade acima da média estadual e, tão logo os maracujazeiros atinjam a sua produção plena, vai abastecer uma indústria de sucos no município de Estância. Embora o lote empresarial no perímetro possua assistência técnica própria e tenha promovido um alto investimento neste maracujá, é o fornecimento de água feito pelo Governo do Estado, através do perímetro da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), que dá suporte à produção em pleno Alto Sertão.

Gerente do perímetro Califórnia, Eliane Moraes, ficou surpresa com o tamanho e o rendimento dos frutos do novo pomar. Comparando o peso delas inteiras com o da polpa sem sementes, o aproveitamento pode chegar a 35,7%. “O Califórnia fornece irrigação para este e outros 332 lotes e incentiva a adoção de culturas diferentes daquelas que têm excesso de oferta e baixo preço de venda no perímetro, a exemplo do quiabo, visando melhorar a geração de renda no campo. Agora que vemos que este maracujá de alto rendimento pode dar certo, vamos compartilhar esta boa nova e até organizar visitas guiadas ao pomar, para que outros produtores irrigantes fiquem animados em produzir. Criando um novo mercado de clientes, fornecedores de insumos e mão de obra qualificada para a produção”, defende.

O maracujá do lote empresarial de Lívia Sales, gerenciado por Humberto Ribeiro, segundo análise laboratorial feita pela indústria de beneficiamento, alcançou 13,9º de Brix, que determina a quantidade de açúcar no suco da fruta, superando a média regional que fica entre 12 e 13. O peso médio de 286g por fruto supera a média da região, que é de 200g. Acidez, porcentagem de polpa e semente, aspecto do fruto, cor e aroma também estão acima da média para Sergipe, qualificando a produção a oferecer um suco com potencial para ser exportado. A projeção é de que esta nova área plantada de 8ha, depois de todas as colheitas, vá alcançar as 320 toneladas de maracujá. A colheita está sendo feita há pouco mais de um mês e toda a produção está sendo somente comercializada no varejo local, abastecendo os três maiores estabelecimentos de Canindé.

“O resultado da produção está excelente e estamos trabalhando com dois distribuidores, para distribuir em cidades da região e em outros estados. Não estamos tendo dificuldade nem necessidade de mandar para fora. Essa não é a nossa capacidade total de produção, porque é a primeira colheita que começamos a fazer, então o fruto ele dá menos, porque as plantas ainda não fizeram aquela cortina, não enramaram para baixo formando uma cortina, fechando normalmente, então vamos produzir muito mais. A nossa previsão é de produzir por mais ou menos 1,5 ano, aí depois teremos que tirar essas plantas e replantar novamente. A estrutura vai ficar, então seria só replantar realmente”, apontou Humberto Ribeiro. A expectativa dos produtores é que entre dezembro e janeiro a plantação vá ter uma produção com porte para fornecer frutos também à indústria.

Já no começo da plantação, o senhor Humberto aperfeiçoou um instrumento de polinização das flores do maracujazeiro, usando uma escolha em forma de arco, copiando o trabalho que na natureza só consegue ser feito por alguns poucos tipos de insetos. “Aquela polinização deu muito certo. Dá um resultado melhor do que fazer com a mão”, reforçou o gerente do lote que explica que existiram outros cuidados para que a plantação tenha prosperado. “Temos um grupo, com o engenheiro agrônomo e técnico agrícola, que determina um programa mensal de pulverização. Mas a gente faz uma vistoria diária na área, e assim que detectamos qualquer problema na planta ou no fruto, a gente aplica outra pulverização com recomendações também do nosso engenheiro agrônomo, e assim a gente vai corrigindo”, finaliza o gerente do lote empresarial.

Governo

Última atualização: 27 de outubro de 2021 12:31.

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