Técnicos participam de treinamento sobre Cadastro Ambiental

Técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) participaram de treinamento sobre Cadastro Ambiental Rural (CAR). As instruções foram ministradas, no último dia 17 de maio, por Valdelice Leite Barreto, bióloga da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Semarh), na sede da Seagri.

Segundo o engenheiro da Seagri, Cláudio Lima, o objetivo do treinamento é habilitar a equipe técnica para promover a identificação e integração das informações ambientais das propriedades e posses rurais, visando o planejamento ambiental, monitoramento, regularização ambiental e combate ao desmatamento.

O momento de instrução serviu também como troca de experiências sobre a melhor forma de orientar os agricultores e proprietários que fazem parte do público atendido pela secretaria de agricultura.

O que é o CAR:

O Cadastro Ambiental Rural – CAR é um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, que tem por finalidade integrar as informações ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente – APP, das áreas de Reserva Legal, das florestas e dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Uso Restrito e das áreas consolidadas das propriedades e posses rurais do país.

Criado pela Lei 12.651/2012 no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente – SINIMA, o CAR se constitui em base de dados estratégica para o controle, monitoramento e combate ao desmatamento das florestas e demais formas de vegetação nativa do Brasil, bem como para planejamento ambiental e econômico dos imóveis rurais.

Para mais informações sobre o CAR, acesse o site aqui.

Câmara reúne pequenos e grandes produtores de pescado em SE

O Governo do Estado de Sergipe criou nesta quarta-feira, 18 de maio, a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Pesca Extrativista e Aquicultura, formada por pequenos e grandes produtores. A Câmara funcionará no âmbito do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural coordenado pela Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri). O ato foi realizado no auditório da Adema e contou com palestras e debate sobre “A Pesca Extrativista”, pelo empresário Humberto Almeida e a “Produção de Camarão em Cativeiro”, pelo biólogo Péricles Guimarães.

Segundo dados da Seagri e dos palestrantes, essa é uma cadeia produtiva favorecida pela característica geográfica estadual com 13 municípios litorâneas e mais oito inseridos diretamente nas cinco bacias sergipanas, que tem importância significativa para a economia do Estado, pois mantém cerca de 3.500 empregos diretos e 8.000 indiretos, somados os setores extrativistas e criadores de pescado.

A resolução que cria a Câmara Setorial da Pesca, assinada pelo secretário da Agricultura, Esmeraldo Leal, traz como objetivo “propor, orientar e discutir políticas, estratégias e diretrizes relativas à produção, comercialização e industrialização de produtos da pesca artesanal e aquicultura, visando a competitividade e fortalecimento da cadeia produtiva, estabelecendo benefícios para pescadores produtores e população consumidora”.

Esmeraldo disse que “a Câmara já nasce forte porque tem o apoio, a sensibilidade e o acompanhamento do governador Jackson Barreto, e também porque é criado por uma provocação e participação dos próprios pescadores e produtores que, inclusive, ajudaram diretamente na formatação e estruturação da Câmara aqui na secretaria”.

Pesca Extrativista

Durante o evento, o representante da Associação Sergipana dos Armadores de Pesca Artesanal (Aseapa) e empresário, Humberto Luiz Eng de Almeida, falou da pesca extrativista em Sergipe. “Vivemos um momento feliz com a criação da Câmara da Pesca que coincide com a construção do Terminal Pesqueiro de Aracaju pelo Governo Estadual em parceria do Governo Federal. Na verdade, a pesca extrativista em Sergipe terá duas histórias: uma antes, outra depois do Terminal Pesqueiro, pela capacidade que promoverá na melhoria na logística de pesca, desembarque, beneficiamento e comercialização do pescado”, diz Humberto.

Ele explicou que a Associação é representativa do ramo pesqueiro voltada para a pesca artesanal em mar aberto. Conta hoje com 40 associados e dispões de uma frota de 70 barcos pesqueiros com capacidade de 2 toneladas por barco. A atividade envolve cerca de 500 pessoas trabalhando, dentre elas pescadores, marisqueiras que limpam e processam o camarão e o peixe, carregadores, ajudantes, geleiros e pesagem.

Camarão em Cativeiro

“A produção de camarão em cativeiro é muito significativa em Sergipe”, disse o biólogo e empresário Péricles Guimarães. Ele demonstrou que 90% da aquicultura no estado, em especial do cultivo de camarão, advém de pequenos agricultores que operam com mão de obra familiar.

Segundo a Associação dos Criadores de Camarão do Estado de Sergipe, existem atualmente 700 fazendas de camarão, produzindo 3.600 toneladas por ano, gerando 3 mil empregos diretos.

Péricles explicou que não falta mercado para o camarão. “Grande parte da produção do Nordeste vai para a exportação, mas o cultivo em Sergipe tem atendido ao mercado interno que é bastante favorável”, pontuou.

Desafios

O encontro também contou com o momento de debate e participação de vários produtores, secretários municipais de agricultura e representantes de associações de pescadores. O desafio mais explorado entre eles foi o entrave ambiental, pela falta de orientação ou por rigor na legislação em vigência.

O secretário Esmeraldo Leal destacou como encaminhamentos que a Câmara promova mais dois momentos: um para debater questões especificas dos produtores de camarão em Pacatuba, lá mesmo no município, outro em Aracaju com todos os setores estaduais e federais que cuidam da legislação ambiental para aprofundar debate com os produtores.

Integram a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Pesca Extrativista e Aquicultura: Secretaria de Estado da Agricultura Desenvolvimento Agrário e da Pesca (coordenação), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), Superintendência Federal de Agricultura Pecuária e Abastecimento, Associação Sergipana de Armadores de Pesca Artesanal, Associação de Criadores de Camarão do Estado de Sergipe e Federação dos Pescadores do Estado de Sergipe.

Instituições celebram 18 anos de educação na reforma agrária em Sergipe

Um momento para comemorar conquistas, ouvir relatos dos beneficiários, reafirmar compromissos dos que lutam pela educação no campo e indicar sugestões para continuidade do Programa, assim foi o encontro que marcou a celebração estadual dos 18 anos do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera). O evento foi realizado esta quinta-feira, 5 de maio, no auditório da Superintendência em Sergipe do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e contou com a participação de alunos do programa, além de representantes das instituições parceiras e deputados.

Pronera é uma política pública de educação para assentados da reforma agrária que nasceu a partir da luta dos trabalhadores do campo organizados em movimentos, principalmente o Movimento Sem Terra (MST), reivindicando terra e direitos sociais, que surgiu na década de noventa em meio ao contexto de diversos conflitos pela terra e altos índices de analfabetismo no meio rural.

O secretário de estado da Agricultura, Esmeraldo Leal, que no ato representou o governador Jackson Barreto, recordou com emoção sua participação enquanto militante do MST nos momentos iniciais de construção de uma proposta de educação para os camponeses assentados de reforma agrária e acampados. “O estado de Sergipe tem um peso importante na história da criação do Pronera. Já na década de noventa, tínhamos um movimento forte de militância na educação do campo com a contribuição da UFS, e enviamos um número significativo de representantes para o I Encontro Nacional das Educadoras e Educadores da Reforma Agrária – Enera, que aconteceu em Brasília”, disse.

“Hoje não realizamos apenas um ato de comemoração, mas também um ato de resistência parque o Pronera nasceu da luta dos trabalhadores e terá vida longa. Um abraço e parabéns a todos os que ajudaram a construir essa história”, acrescentou Esmeraldo.

Avanços

Segundo dados do Incra, o Pronera tem possibilitado o acesso à educação formal aos assentados da Reforma Agrária, promovendo superação dos altos índices de analfabetismo e a elevação da escolaridade, utilizando metodologia de ensino contextualizado à realidade do campo e o desenvolvimento de Projetos de Assentamento.

Wesley Menezes, superintendente substituto do Incra em Sergipe disse que, no estado, o Pronera já beneficiou diretamente 909 agricultores assentados e seus filhos, oferecendo ensino de educação básica (alfabetização, ensino fundamental e médio), técnico profissionalizante e cursos superiores e de especialização.

“Para a formação superior, o programa já ofereceu, em parceria com a UFS, cursos de Pedagogia da Terra e Engenharia Agronômica, que somados, asseguraram a graduação de 97 jovens, além do curso de Residência Agrária, para profissionais já formados e que atuam nos assentamentos sergipanos. Hoje, o programa desenvolve, por meio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe (IFS), um curso tecnólogo em Agroecologia, com 50 alunos matriculados” relata Wesley.

Ele também conta que o Pronera possui um novo curso já aprovado para Sergipe. Destinado à formação de técnicos em Saúde Bucal, o curso, que deverá entrar em funcionamento nos próximos meses, será desenvolvido por meio de uma parceria com o IFS e Governo de Sergipe.

Representando a coordenação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Gislane Reis, destacou que o programa contribuiu para a qualificação profissional de assentados da reforma agrária e que o aniversário é a simbologia da continuidade da conquista da classe trabalhadora.

“Um exemplo da qualificação profissional é a assistência técnica em Sergipe, onde a maioria de seus membros foi formada no curso de agronomia pelo Pronera. São alunos que vieram do campo e hoje estão fazendo assistência técnica de qualidade nos assentados de reforma agrária”, diz Gislane.

Ela relatou que, como assentada, filha e neta de assentados, graças ao Pronera teve a oportunidade de ingressar no curso de Licenciatura em História pela Universidade da Paraíba e, recentemente, fez especialização em Residência Agrária em Sergipe. “Agradeço também à luta do MST. Se o movimento não tivesse lutado por esta pauta, não teríamos formado tantos jovens de reforma agrária no campo”, acrescenta.

Aos 60 anos, o pedagogo Gilberto Aristides dos Santos relatou sua experiência durante o encontro. “Fui alfabetizado com quase 40 anos, depois fiz magistério pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Pedagogia da Terra, pela (Universidade) Federal de Sergipe (UFS) e pós graduação em Economia Política pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). O Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) mudou tudo na minha vida”, contou.

A Pedagogia

Maria do Carmo Oliveira da coordenação do Curso de Agroecologia do IFS do município de São Cristóvão falou do diferencial pedagógico do programa. Segundo ela, “o Pronera procura aliar a pedagogia da alternância com a pedagogia da terra, ou seja, é permitir que o educando estude um tempo específico fora de seu período de plantio e colheita, que chamamos de tempo escola, e volte para sua localidade, que chamamos de tempo comunidade para qualificar seu conhecimento. Isso aliado com a pedagogia da terra trazendo os elementos da luta da mística, da cultura, da solidariedade do trabalho”, disse Maria.

Participaram da mesa de abertura o superintendente do Incra, Wesley Menezes, o representante da diretoria nacional do Pronera, Fabrício Souza, o secretário de estado da Agricultura, Esmeraldo Leal, a deputada Ana Lúcia, o ex-superintendente do Incra Antônio Fontenele, que representou o deputado João Daniel, a representante do IFS, Maria Inêz, e a representante da direção nacional do MST, Gislene Reis.

Governo inicia campanha contra a Febre Aftosa

Segue até 31 de maio a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa em Sergipe. Dividida em duas etapas, maio e novembro, a campanha visa imunizar 1,220 milhão de animais entre bovinos (bois e vacas) e bubalinos (búfalos), independente da faixa etária do rebanho. Atualmente, em Sergipe, esse quantitativo de animais está distribuído entre os mais de 42 mil criadores.

Com a medida, o estado de Sergipe entra em seu 21º ano sem o registro da doença. A diretora de Defesa Vegetal da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Salete Dezen, atribui essa conquista ao trabalho que a empresa vem desenvolvendo para manter a média de vacinação. “Estamos acima do índice estipulado pelos órgãos internacionais. Nesses últimos anos, a Emdagro vem mantendo o índice de 96% de animais imunizados. Isso garante a Sergipe o status de área livre que, juntamente com os demais estados livres da aftosa, pode realizar comércio de animais vivos, produtos e subprodutos de origem animal com os demais estados da federação, bem como para outros países”.

Segundo a diretora, as vacinas já se encontram disponibilizadas nas principais casas agropecuárias do estado, as quais o próprio criador deverá adquirir a um preço que varia entre R$ 1,40 a R$ 1,60 cada.

A doença

A Febre aftosa é uma enfermidade altamente contagiosa que ataca a todos os animais de casco fendido, principalmente bovinos, suínos, ovinos e caprinos. Dá-se em todas as idades, independente de sexo, raça, clima, dentre outros.

O vírus se isola em grandes concentrações no líquido das vesículas que se formam na mucosa da língua e nos tecidos moles em torno das unhas. O sangue contém grandes quantidades de vírus durante as fases iniciais da enfermidade, quando o animal é muito contagioso.

Quando as vesículas arrebentam, o vírus passa à saliva e com a baba infecta os alojamentos, os pastos e as estradas onde passa o animal doente. Resiste durante meses em carcaças congeladas, principalmente na medula óssea. Dura muito tempo na erva dos pastos e na forragem ensilada. Persiste por tempo prolongado na farinha de ossos, nos couros e nos fardos de feno.

Outras vezes o contágio é indireto e, nesse caso, o vírus é transportado através de alimentos, água, ar e pássaros. Também as pessoas que cuidam dos animais doentes levam em suas mãos, na roupa ou nos calçados, o vírus, o qual é capaz de contaminar animais sadios. Nos animais infectados naturalmente, o período de incubação, varia de dezoito horas e três semanas.

A gravidade da aftosa não decorre das mortes que ocasiona, mas principalmente dos prejuízos econômicos, atingindo todos os pecuaristas, desde os pequenos até os grandes produtores. Causa em consequência da febre e da perda de apetite, sob as formas de quebra da produção leiteira, perda de peso, crescimento retardado e menor eficiência reprodutiva. Pode levar à morte, principalmente os animais jovens. As propriedades que têm animais doentes são interditadas e os animais sacrificados, assim como das propriedades vizinhas e a exportação da carne e dos produtos derivados torna-se difícil, porque imediatamente as exportações do País são suspensas.

Governo implantará Programa de Incentivo à Produção de Palma Forrageira

Foi assinado nesta sexta-feira, 29, o Termo de Convênio de Cooperação Técnica entre a Secretaria de Estado da Mulher, Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh), a Secretaria da Agricultura do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) e a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), que tem como objetivo selecionar e implantar, em áreas de pequenos produtores rurais, o Programa de Incentivo à Produção de Palma Forrageira para reserva e multiplicação estratégica de alimento bovino leiteiro. O programa prevê o investimento de R$ 906.300 mil, recursos do Fundo de Combate a Pobreza.

A Seidh disponibilizará crédito do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecep) para a execução do projeto, que integra a finalidade de proteção aos direitos e assistência social. “Essa parceria é fundamental, pois faz parte do nosso trabalho realizado para a assistência dos pequenos agricultores, visto que necessitam desse auxílio, para o desenvolvimento. Além disso, iremos fiscalizar, supervisionar, acompanhar e administrar os procedimentos do projeto”, afirmou a secretária de Estado da Mulher, Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos, Marta Leão.

O secretário de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca, Esmeraldo Leal, destacou que além do experimento, a palma irá compor o banco de sementes e terá função educativa. “Esse convênio ajudará a região do Alto Sertão, que tem uma bacia leiteira extremamente forte e depende muito de água, que também em esforço conquistado junto à Seidh; e a alimentação forrageira para os animais, como o caso da palma, que tem dado uma resposta muito positiva”, pontuou.

De acordo com Jefferson de Carvalho, presidente da Emdagro, a parceria é imprescindível para o trabalho. A instituição será responsável por gerenciar e acompanhar os serviços de cultivo e prestar assistência técnica aos produtores atendidos pelo programa. “Isso é uma prova do compromisso que o Governo tem para que nós possamos fazer a distribuição de sementes, contratação dos serviços de tratores, demais máquinas e operadores. Sem esse recurso não teríamos condições de chegar a tanto, pois os pequenos agricultores têm pouco recurso”, ressaltou.

Frigorífico de Itabaiana atenderá feiras das regiões Sul e Centro-Sul do estado

Seguem bem adiantadas as obras do novo frigorífico que está sendo construído na localidade da Ribeira, município de Itabaiana, às margens da estrada que liga os municípios de Itabaiana a Itaporanga. O empreendimento é de iniciativa privada do Grupo Souza com incentivos do Governo Estadual. Quando estiver em funcionamento, vai atender a todos os mercados e pequenos feirantes dos municípios da região sul, centro sul e parte do agreste.

A expectativa da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), estatal responsável pelo serviço de inspeção animal e vegetal, é de que o novo frigorífico acabe com os abatedouros clandestinos e aqueles que funcionam irregularmente nos municípios. Segundo o órgão, o abate em Sergipe é de 40 mil bovinos por mês.

No último dia 20, o secretário de estado da Agricultura, Esmeraldo Leal, acompanhado do diretor-presidente da Emdagro, Jefferson Feitosa, e da diretora de defesa animal e vegetal da estatal, Salete Dezen, visitaram as obras de construção do novo frigorífico e demonstraram estar surpresos com o avanço na construção. Eles foram recebidos pelo empresário Manoel Moacir Souza e conheceram grande parte dos 82 mil m² da área destinada ao complexo do frigorífico.

“Já vínhamos lutando desde 2011 e estávamos praticamente desistindo devido a uma série de dificuldades, especialmente pelo problema de acesso a água. Foi quando o secretário Esmeraldo Leal nos procurou no início do ano passado e nos incentivou a retomar o projeto. O secretário nos acompanhou para resolver o problema da água através da Cohidro, que vai fornecer o abastecimento de água dentro do regime operacional do Perímetro de irrigação da Ribeira”, destacou Moacir.

Logística do frigorífico

Moacir Souza, sergipano de Campo do Brito, empreendedor e proprietário de outros quatro frigoríficos no estado da Bahia, disse que a unidade de processamento e abate de bovinos em Itabaiana vai atender ao mercado interno de carne. Segundo ele, prestará serviço para feirantes e mercados de carne dos municípios da região sul e centro-sul do estado que estiverem em um raio de 100 quilômetros.

“O dono do boi, pecuaristas ou marchantes traz o animal, paga uma taxa, e aqui o animal será abatido corretamente, dentro dos padrões de higiene exigidos pelos órgãos competentes da vigilância sanitária e inspeção animal. Depois, vamos entregar o produto, ou seja, os cortes de carne e as vísceras, embalado adequadamente e transportados em caminhões frigoríficos até a banca de mercado do município ou onde o proprietários do animal desejar”, detalhou Moacir.

O frigorífico tem 6 mil m², mas toda área industrial tem 82 mil m². A capacidade de abate diário é de 600 bois por dia, que vai atender em torno de 30 municípios.
O secretário Esmeraldo Leal vislumbra que a unidade produtiva, além de incrementar a economia da região, vai beneficiar o estado resolvendo o problema do abate clandestino, que desqualifica a qualidade da carne, gerando problemas de saúde pública e ambiental.

“Em Sergipe, temos um problema sério com relação ao abate de animais. Os matadouros, sejam eles públicos ou privados, trabalham de forma precária, e outros são clandestinos. Apenas o frigorífico da Nutrial em Propriá é certificado. Então, com a construção de um frigorífico deste porte, dentro de todos os padrões legais, além de ser um empreendimento sergipano que tem experiência muito forte na Bahia, acaba resolvendo muitos problemas. Ele pretende gerar cerca de 120 empregos diretos e cumpre um fim social e ambiental extremamente importante”, destacou.

Esmeraldo disse estar surpreso como andamento da obra, porque o grupo há muitos anos tentava instalar-se em Sergipe e não conseguia. “A sensação era de que como se trata de uma obra muito grande, demoraria mais tempo. Imaginávamos que seria uma obra muito lenta, mas para minha surpresa e surpresa muito boa, percebi que está muito adiantada. O grupo é extremamente ágil, escalou um número grande de funcionários e está respondendo num tempo extraordinário, inclusive com previsão de data de inauguração. Isso nos deixou muito estimulados de que fecharemos o ano com mais um grande empreendimento funcionando no estado de Sergipe”.

O presidente da Emdagro, Jefferson Feitosa, explicou que os órgãos de fiscalização e o Ministério Público lutam há anos pela regularização do abate de carne nessa região.

“Num acordo com diversas Promotorias do estado, Emdagro, Secretaria de Agricultura e Vigilância Sanitária dos municípios ficou definido que os matadouros municipais irregulares continuariam funcionando até que existisse um matadouro regulamentado que fizesse o abate. A partir do momento que esse frigorífico de Itabaiana estiver funcionando, outros matadouros não regulamentados provavelmente serão fechados”, disse.

A diretora de defesa animal e vegetal da Emdagro, Salete Dezen, disse que as obras do frigorífico de Itabaiana estão dentro dos padrões legais do sistema estadual de inspeção animal. Segundo ela, a previsão de funcionamento do novo espaço é na segunda quinzena de outubro. “Com o funcionamento, continuaremos a inspeção e, aí sim, o estabelecimento passa a ter certificação de inspeção final. Por enquanto, ela é preventiva”, explicou Salete.

Governo e movimentos sociais debatem Assistência Técnica e Extensão Rural

A etapa estadual faz parte da 2ª Conferência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (2ª CNATER), prevista para ocorrer entre 31 de maio a 3 de junho de 2016, em Brasília, reunindo mil pessoas de todo Brasil.

O estado de Sergipe realiza a II Conferência Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (2ª CEATER). O evento teve inicio na manhã da quinta-feira, 14, na sede da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) tendo continuidade durante o período da tarde e toda a sexta-feira,15, no hotel Real Classic, tendo como temário”: Ater, Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável”.

O objetivo da Conferência, segundo os organizadores, é estabelecer estratégias e ações prioritárias para promover a universalização da assistência técnica e extensão rural pública e de qualidade aos agricultores familiares de Sergipe e, assim, ampliar a produção de alimentos saudáveis para todos.

O evento reúne mais de 200 participantes, envolvendo, entre eles diversos segmentos sociais e institucionais de representação dos agricultores familiares, organizações não governamentais, empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), universidades, além do poder público municipal, estadual e federal em Sergipe.

A etapa estadual faz parte da 2ª Conferência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (2ª CNATER), prevista para ocorrer entre 31 de maio a 3 de junho de 2016, em Brasília, reunindo mil pessoas de todo Brasil para discutir políticas rurais de assistência técnica. Em Sergipe já foram realizadas seis Conferências territoriais que envolveram a participação de 575 pessoas representantes de todos os municípios, onde foram eleitos 176 delegados que agora participam da etapa estadual.

A 2ª CEATER indica novos delegados e encaminha propostas para a etapa nacional. Os participantes discutem a partir das 119 sugestões sistematizadas nas conferências territoriais.

As propostas surgem das discussões dos três eixos temáticos e três eixos transversais. Os eixos temáticos foram; Sistema Nacional de Ater – Fortalecimento institucional, Estruturação, Gestão, Financiamento e Participação Social; Ater, e políticas públicas para a agricultura familiar; e, Formação e construção de conhecimento na Ater. Já os eixos transversais são: Mulheres Rurais; Juventude Rural; Povos e comunidades tradicionais.

A Conferência é uma realização do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em Parceria com o Governo Estadual, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca. Para realizar o evento em Sergipe, formou-se uma comissão com representantes da delegacia do MDA no estado, dirigida por Cássio Murilo, e representantes do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável, coordenado pelo secretário da Agricultura Esmeraldo Leal.

Na fala de abertura o secretário destacou a importância da participação dos movimentos para o fortalecimento da assistência técnica. “Eu vibro com esse momento, com a construção desse espaço coletivo de debate, por que acredito que para termos uma Ater forte é precisamos ter camponeses organizados e movimentos atuantes e fortes.Trago aqui, também, o abraço do governador Jackson Barreto e do vice-governador Belivaldo Chagas, que não mediram esforços para criar as condições de realização deste evento”, disse Leal.

O delegado federal do MDA, Cássio Murilo chamou a atenção para se criar um estado de discussão permanente sobre o modelo de desenvolvimento no campo. “Penso que temos um desafio para essa 2ª Conferência que é de discutir permanentemente a necessidade de uma Ater que incorpore a agroecologia, que discuta o modelo de desenvolvimento”. Segundo Cássio, em 2015, Sergipe produziu 70 mil toneladas de alimentos com agrotóxico. Não podemos mudar essa realidade da noite para o dia, mas precisamos começar a mudar. Isso passa pelo modelo de desenvolvimento que queremos”, enfatizou.

A conferência conta também com momentos de congraçamento e manifestações culturais, como aconteceu na abertura da Conferência Estadual com a apresentação do grupo de teatro Raízes do Nordestinas com apresentação educativa alertando para o uso de agrotóxicos.

Energia solar garantirá sistema de irrigação de assentamento rural em Sergipe

O maior assentamento da reforma agrária de Sergipe, o Jacaré-Curituba, receberá projeto de geração de energia solar. O assentamento está localizado entre os municípios de Canindé do São Francisco e Poço Redondo e tem grande importância econômica para a região na produção de agricultura irrigada. São 686 famílias de agricultores com lotes irrigados que produzem diariamente toneladas de alimentos numa área de 3.600 hectares. Os principais produtos cultivados são o quiabo, mandioca, milho verde, feijão, banana, acerola, goiaba e coco.

O projeto de geração de energia solar está incluído nas ações do Plano de Desenvolvimento Integrado do São Francisco (PDI-São Francisco), implementado numa parceria entre o Governo do Estado e Governo Federal em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por meio do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), maior centro de ensino e pesquisa em engenharia da América Latina.

É um projeto de energia inédito em áreas de reforma agrária do país. Ele terá sua experiência inaugural realizada no Jacaré-Curituba e deverá ser replicado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em diversas outras áreas de reforma agrária do País. A proposta é construir uma subestação para geração de energia solar em uma área de 8 a 10 hectares do assentamento.

Na última quinta-feira (7), mais um passo importante foi dado para a consecução da obra com a visita do professor Dr. Walter Issamu Suemtsu que faz parte do Instituto Coppe (UFRJ) responsável pela elaboração do projeto. Ele visitou a area acompanhado de dirigentes do assentamento, do secretário de Estado da Agricultura, Esmeraldo Leal, do superintendente adjunto do Incra em Sergipe, Wesley Teixeira Rodrigues e do superintendente regional, Gustavo Souto de Noronha, além dos técnicos de ATER que dão assessoria ao assentamento. O objetivo foi colher as primeiras impressões para o projeto de viabilidade técnica.

O secretário de estado da Agricultura ressalta a importância da parceria entre o Incra e o Instituto de Tecnologia da UFRJ para elaboração do projeto e disse que Sergipe recebe esta iniciativa de braços abertos. “Todos nós sabemos que a grande dificuldade dos assentamentos é com o alto custo da energia, principalmente para a agricultura irrigada. Esse custo hoje no Jacaré-Curituba é dividido entre o Governo Federal, por meio da Codevasf e o Governo do Estado.

Esmeraldo Leal disse que estão sendo feitos entendimentos para que as despesas com energia sejam compartilhadas entre Incra, Governo do Estado e agricultores. “Mesmo com os agricultores assumindo um terço do custo, ficaremos com dificuldades para pagar. Por este motivo, a geração de energia solar pode ajudar na diminuição dos custos praticados na irrigação e nas residências das 28 agrovilas que formam hoje o assentamento. Com sol o ano inteiro o sertão tem potencial para isso. Considero este projeto estratégico para o estado de Sergipe, para o Alto Sertão, e principalmente para os municípios de Canindé e Poço Redondo”, explicou.

Um dos dirigentes do assentamento, o agricultor João Neguinho, mostrou para o professor Walter Issamu a realidade local e quais as necessidades dentro do perímetro quanto à questão da energia. “Só aqui na agro-indústria de beneficiamento de macaxeira estamos pagando em torno de R$ 1.800 por mês de energia. Com a energia solar entrando, os custos cairiam entre 50 a 70%”, disse esperançoso o agricultor.

Ele detalhou que o assentamento tem dois sistemas elevatórios funcionando e estes são interligados com 134 casas de bomba pequenas que distribuem para os lotes. Este sistema de bombeamento consome em torno de R$ 120 a 130 mil por mês. E se contarmos com os custos das bombas maiores (EBS 100) que recebem água por gravidade da barragem de Xingó e bombeiam para o assentamento, este custo dobra.

João Neguinho acrescentou que a visita dos técnicos da Universidade é importante, porque se dialoga no sentido de construir um projeto que esteja adequado à realidade do assentamento. “Não queremos aqui um elefante branco, queremos um projeto que seja suficiente para nossa necessidade”.

PDI – São Francisco

Abrangendo um perímetro de 30km de distância para cada margem do baixo e do sub-médio São Francisco, o Projeto de Desenvolvimento Integrado estenderá suas ações por um território que ocupa áreas dos estados de Sergipe, Alagoas, Bahia e Pernambuco.

Nos 270 assentamentos previstos, vivem 13.267 famílias, além de milhares de agricultores familiares distribuídos em 87 municípios do Médio e Baixo São Francisco nos estados de Alagoas, Pernambuco, Sergipe e Bahia, desde o Lago do Reservatório de Sobradinho à foz. Na região vivem 2,3 milhões pessoas, das quais 760 mil estão na área rural. Na região existem ainda 14 áreas indígenas e 05 territórios quilombolas.
 
Em Sergipe, até 13 municípios dos territórios de desenvolvimento do Alto Sertão Sergipano e do Baixo São Francisco Sergipano serão objeto do PDI. Os municípios efetivamente beneficiados serão definidos ao longo da elaboração do Plano, cujo processo de elaboração será participativo, ouvindo os diversos parceiros e respeitando a cultura local.

Revista Exame aponta Sergipe como novo polo agrícola nacional

A Revista Exame, especializada em economia e negócios, em sua edição número 1110 de 30 de março de 2016 destaca o estado de Sergipe como novo polo agrícola brasileiro pelo aumento da eficiência produtiva de grãos, especialmente do milho.

A matéria assinada pelo jornalista Vladimir Brandão conta que houve aumento na produtividade de grãos “nos últimos anos, quando produtores da região perceberam uma oportunidade: em função do clima local. A colheita de milho ocorre de novembro a fevereiro, no período de entressafra de outras áreas produtoras. Com isso, podem abastecer na entressafra granjas de frangos e suínos localizadas principalmente em Pernambuco”.

A revista relata que “ha dois anos, o estado bateu seu recorde ao colher mais de 1 milhão de toneladas de milho numa safra, dez vezes o que produzia até a virada do século. O milho sergipano passou a ser conhecido como de ‘terceira safra’, por complementar as colheitas de verão e de inverno das principais regiões produtoras do país”.

O secretário de estado da Agricultura de Sergipe, Esmeraldo Leal, ao comentar a matéria acrescenta que outros fatores como “o programa de distribuição de sementes de qualidade e o programa de mecanização agrícola aliados à assistência técnica da Emdagro e Cohidro e a força e determinação do agricultor familiar são fundamentais para este resultado. Além , é claro, dos fatores favoráveis no estado, citados na reportagem, como solo fértil e chuvas regulares no inverno, além do importante trabalho da Embrapa que passou a divulgar os resultados de pesquisas demonstrando o potencial de Sergipe na produção de milho com a adoção de técnicas mais modernas, incluindo o uso de sementes melhoradas” .

Esmeraldo Leal diz que a produção de 2015 será recorde acompanhando a tendência nacional. “É importante destacar que mesmo neste período de dificuldade financeira, o Governo de Sergipe vem distribuindo as sementes antes do período das chuvas, como aconteceu em maio de 2015 num grande ato com a presença do governador Jackson Barreto e a ministra Tereza Campello, em Nossa Senhora da Glória, quando foram entregues 657 toneladas de sementes em parceria com a Conab para 40 mil agricultores familiares, com investimentos de R$ 4.073.588,00. As famílias foram beneficiadas com sementes de milho (365 toneladas), feijão (262 toneladas) e sorgo (30 toneladas)” detalhou o secretário.

Outro destaque feito por Esmeraldo é para a produtividade de arroz no estado. A matéria não cita dados do arroz, mas segundo o secretário a safra deste ano vai superar a anterior que foi de pouco mais de 20 mil toneladas. “Sem sombra de dúvidas, já estamos com uma perspectiva que bateremos recorde de produtividade alcançando uma safra que ultrapassa 25 mil toneladas este ano. No caso do arroz o governo também distribuiu sementes 400 toneladas de sementes com recursos próprios”.

Veja matéria completa da revista Exame no link abaixo:

http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1110/noticias/apesar-de-cenario-desfavoravel-agronegocio-segue-brilhando

Emdagro realiza a 2ª Expofeira de caprinos e ovinos em Itaporanga D´Ajuda

No período de 18 a 20 de março, a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), em parceria com o Grupo Extensivo de Caprinos e Ovinos (Gecoi), estará promovendo a 2º edição da ExpoFeira de Caprinos e Ovinos da cidade de Itaporanga D´Ajuda, que será realizada no Eco Parque do Araticum, naquele município. O evento visa reunir criadores, empresas e sociedade em geral em torno desse seguimento que mais cresce em Sergipe.

No período de 18 a 20 de março, a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), em parceria com o Grupo Extensivo de Caprinos e Ovinos (Gecoi), estará promovendo a 2º edição da ExpoFeira de Caprinos e Ovinos da cidade de Itaporanga D´Ajuda, que será realizada no Eco Parque do Araticum, naquele município. O evento visa reunir criadores, empresas e sociedade em geral em torno desse seguimento que mais cresce em Sergipe.

Além da excelente oportunidade realizar negócios, a Expofeira traz em sua programação o 2º Torneio Leiteiro, onde será demonstrado a qualidade genética do rebanho sergipano e que, ao seu final, serão premiados o 1º colocado com mil reais, o 2º com R$ 700,00 e o terceiro com R$ 500,00. Ainda na programação, criadores e público em geral poderão assistir a duas palestras técnicas, onde a primeira vai tratar do Controle da Vermionose em Caprinos e Ovinos, que será ministrada pela Drª Tânia Valesca Medeiros, da Embrapa Tabuleiros Costeiros, e segunda sobre Registro Genealógico de Caprinos e Ovinos, que será apresentado pelo Médico Veterinário da Emdagro, Felisbelo José de Almeida Neto; além de apresentação de dois grupos de folclores.

Segundo a organização do evento, 150 animais, onde 100 são ovinos e 50 caprinas, estarão no evento distribuídos em 15 produtores. Para ela a expectativa de comercialização é muito boa comparado com a exposição do ano passado, podendo aumentar as vendas diretas em mais de 10%.

Seguimento

O seguimento caprinoovinocultura em Sergipe vem ganhando destaque no panorama local. De 2008 a 2014, a produção de caprinos e ovinos deu um salto significativo saindo de 90.287 cabeças em 2008 para 216.456 em 2014. Desses totais, a produção de ovinos, que em 2008 era de 83.355, passou em 2014 para 192.809 cabeças, representando um crescimento de 230%. Já a produção de caprinos teve um crescimento ainda mais significativo, onde em 2008 era 6932 cabeças e em 2014 passou para 23.647, representando um percentual de 340% de crescimento.

Os municípios com maior expressão na produção de caprinos em 2014 foram Tobias Barreto, Lagarto e Canindé do São Francisco, com produção de 3.260, 3.750 e 2.240 cabeças, respectivamente. Já a produção de ovinos, os municípios produtores de maior relevância foram: Tobias Barreto, com produção de 28.150 cabeças, Lagarto com 25.120 e Poço Verde com produção de 17.180 cabeças.

Governo

Última atualização: 18 de março de 2016 15:35.

Ir para o conteúdo